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A arquitetura a o longo do tempo – Carlos Lemos

as definições de arquitetura surgiram há muito tempo e se alteraram no decorrer dele.

a Arquitetura não foi criada intencionalmente, e sim para atender as necessidades do homem.
Necessidade primordial = abrigo

A primeira ideia de arquitetura é a de Platão - a arquitetura era uma ciência que compreendia
um todo, baseado na proposta de criar algo que não possuía existência anterior.

O segundo pensamento é o Vitruviano. Vitruvio é considerado o fundador da estética da


arquitetura e os Dez livros “de arquitetura” de Vitrúvio são considerados a “Bíblia” da arquitetura.
Ele percebeu três aspectos na arquitetura, sendo estes: a solidez (firmitas), a utilidade (utilitas), e
a beleza (venustras). Em seguida, as seis divisões propostas por Vitrúvio a respeito da
arquitetura: ordenação, disposição, eurritmia (harmonia), simetria, conveniência e distribuição. E é
claro que todos esses conceitos passam por alterações e são disseminados em um leque de
tópicos de acordo com o tempo por diversas pessoas.

Na Idade Média, não havia diferença


entre o papel do arquiteto e do mestre-
de-obras.
A arquitetura gótica - excessivos
detalhamentos e exorbitância de
valores e materiais seriam justificados
pelos construtores ao fato de um
“embelezamento para o divino”, um ato
de fé, de religiosidade que tinha por
objetivo demonstrar “amor à beleza da
casa de Deus” (p.25). Foi um momento
de integração entre a ciência e a arte.
No Renascimento são retomados antigos princípios de composição.
No Neoclássico (Revolução Industrial) se dá a separação definitiva entre arquitetos e
engenheiros.
Arquiteto Eugênio Emmanuel Viollet- Le-Duc (1814 – 1880) e sua “teoria do triângulo”, que visava
à objetividade.
Importantes arquitetos do início do século XX: Ludwing Mies Van Der Rohe e Le Cobusier
O que é arquitetura- Carlos Lemos
para a maioria das pessoas, a arquitetura não se relaciona somente com uma construção, mas
com uma construção que seja bela.
O que seria uma construção bela? tudo é válido e tudo flui, pois não existe diferença entre o feio e
o belo
PARA SER BELO SÓ PRECISA DA INTENÇÃO
divide as construções em três grupos:
1º as levantadas
- Tem intenção de fazer arte
-Feitas por arquitetos
2º As construções erguidas
- Sem intenção de ser belo, mas com o tempo se tornaram
- Obras da Engenharia
- Arquitetura Vernacular (apresentada por determinado povo antes deste sofrer influência de
outros povos, sendo que estas construções tinham em vista a resolução de problemas práticos, e
hoje são vistas com valor estético.)
- “Arquitetura sem arquitetos”
3º construções provenientes do a caso,
- Sem qualquer senso estético
- Sem intenção de ser belo

Lemos diferencia a arquitetura das demais construções


Saber ver arquitetura – Bruno ZEVI
Arquitetura é tudo aquilo que tem interior, cujo o homem penetra e caminha.
O espaço distingue a arquitetura das outras artes.
A arquitetura provém do vazio, espaço delimitado.

URBANISMO X ARQUITETURA
Urbanismo = falta de interior
Arquitetura = possui interior, podendo ser belo (atrai) ou feio (repele)

Má arquitetura= - espaço + decoração


Boa arquitetura, mas não satisfatória= + espaço – decoração
Obras arquitetônicas= + espaço + decoração

É impossível representar o espaço arquitetônico de forma plena.


Século xv – Invenção da perspectiva – 3 dimensões - não é suficiente pois é preciso estabelecer
um ponto de vista
Século xx – Revolução cubista – 4 dimensões- tempo, movimento e pontos de vista – dimensões
infinitas

REPRESENTAÇÕES DA ARQUITETURA
Plantas, fachadas e secções – não representa o espaço (vazio), apenas o invólucro. Realidade
que ninguém vê
Maquetes- não estão em escala real
Fotografia – apenas um ponto de vista
Cinematografia- quase perfeito, presença da quarta dimensão, porém apena um ponto de vista.

Zevi diferencia a arquitetura das demais artes .


“Ela possui o monopólio do espaço. Apenas a arquitetura, entre todas as artes, é capaz de dar ao
espaço seu pleno valor. Ela pode nos rodear de um vazio de três dimensões e o prazer que dela
se consegue extrair é um dom que só a arquitetura pode nos dar. “ Zevi, Bruno.
Construções que falam – A linguagem da arquitetura - Alain botton
A arquitetura comunica – transmite mensagem
Subjetividade no conceito (abstrato)
Linguagem dissociativa – Que não está associada a uma linguagem objetiva
Sentimentos podem ser transmitidos com materiais, cores...
Primeira metade do século 20 - modernismo – abstração
Edifícios podem transmitir: O interesse (busca simbolizar aquilo que quer transmitir, ex: Hospital-
branco, plástico...- transmitir limpeza)
O contexto histórico
Por meio de observação e senso crítico entendemos a linguagem (repertório)

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