c
é o processo pelo qual os seres humanos trocam entre si informações.
Nesta breve definição temos já implicitamente presentes os elementos nucleares do ato
comunicativo: o @ x o @@ seres humanos e a @
@ informações . De
fatox em qualquer ato comunicativo encontramos alguém que procura transmitir a outrem
uma dada informação.
@
@
c @
c
@@
c
@
E o que é issox que pretendemos pôr em comum São ideiasx emoçõesx desejos... Isto éx são
sempre conteúdos mentaisx coisas imateriaisx que não podem ser apreendidas pelos sentidos e
quex por issox são em si mesmas intransferíveis. De fatox a ideia que eu pensox a dor que eu
sintox o desejo que eu tenhox não podem ser diretamente conhecidos por outros. Só eu tenho
acesso a eles.
Por outro ladox o ser humano só tem conhecimento direto daquilo que pode apreender pelos
sentidos: aquilo que pode verx ouvirx cheirarx saborearx tatear.
Portantox nem o emissor pode transferir para outrem os seus conteúdos mentaisx nem o
receptor pode apreender esses conteúdos mentaisx porque eles são imateriais. No entantox
todos sabemos que há efetivamente comunicação entre os seres humanos e quex noprocesso
comunicativox o emissor põe em comum com o receptor os seus conteúdos mentais.
Dado que os conteúdos mentais são em si mesmo intransferíveisx o que o emissor faz é
@
@ por exemplox uma ideia
@@
@
por exemplox uma sequência de sons ʹ [mesa]. O conteúdo mentalx como vimosx não pode
ser diretamente apreendido pelo receptorx mas o objeto físico criado pelo emissorx sim. E de
fato é isso que todos fazemosx sem esforço e de forma quase inconscientex quando
comunicamos.
Resumindo: o emissor associa os seus conteúdos mentais a um dado objeto físico que produz
para o efeito codifica a mensagem; o receptor apreende com os seus sentidos esse objeto
físico e associa-lhe um certo conteúdo mental descodifica a mensagem.
Esses sinais têm todos em comum o fato de possuírem uma face materialx passível de ser
apreendida pelos sentidos o
@ e uma face não-materialx estritamente mentalx
inapreensível pelos sentidos o
. A esses sinais constituídos por um significante e
um significado chamamos
x e podemos representá-los graficamente desta maneira:
@
! "
Do que fica ditox resulta evidente que não há nenhuma relação natural e necessária entre
significante e significado. Tal relação é convencionalx resulta de um acordo tácito entre
emissor e receptorx melhor dizendox entre os elementos de uma dada comunidade. Isso torna-
se mais evidente se pensarmos que um certo conteúdo mental significado pode ser associado
a uma infinidade de significantes: a ideia de janela x por exemplox é representada de forma
diversa nas várias línguas janelax windowx fenêtre....
Note-se que o que circula entre o emissor e o receptor é o significante. O significado conteúdo
mental que o emissor atribui a esse significante continua no interior do emissor. O significante
suscita no interior do receptor um outro significadox semelhantex mas nunca idêntico ao do
emissor.
Esta questão é importantex ainda que fique provisoriamente em abertox e permite perceber
melhor a diferença que há entre a linguagem técnico-científica e a linguagem literária.
É evidente que o critério de distinção utilizado é o caráter verbal ou não verbal de um códigox
e isso porquex consensualmentex consideramos os códigos verbais as línguas naturais como
os mais importantes.
Tendo em consideração aquilo que foi dito até agorax podemos então definir alguns conceitos
frequentemente utilizados na disciplina de Português.
#
@
Ͷ Capacidade que os seres humanos têm de transmitirem uns aos outros as
informaçõesx utilizando signos; naturalmente está implícita na noção de linguagemx não
apenas a utilização de signos pré-existentesx mas também a capacidade de criar novos signosx
o que de fato acontecex sem que disso nos apercebamos claramente.
A linguagem é uma capacidade inerente a todos os seres humanosx que os distingue dos
demais seres vivos. Mas essa capacidade só pode ser exercida pelo recurso a uma língua um
código. Para que um ser humano uma criançax por exemplo possa comunicar é necessário
que aprenda ou crie um código linguístico ou não. O exercício das atividades da linguagem
exige a presença de uma língua.
O
é o produto do ato de fala. De fatox a fala é uma açãox um processox que se esgota
no próprio momento em que se concluix mas que deixa um produto que perdurax ao menos
virtualmentex para além do ato. O ato de falar perante uma dada assembleia esgota-se no
próprio momento em que terminax mas o produto desse ato o D D
x do P. António Vieirax por exemplo pode ser registrado num suporte durável e
conservado para a posteridade.
c @
O estatuto socialx culturalx profissional dos interlocutores e a relação que existe entre eles
condicionam necessariamente a comunicação. É fácil perceber que a relação comunicativa
entre um chefe e o seu subordinado é diferente da que se estabelece entre dois colegas de
trabalho.
O saber que temos sobre o mundo em que vivemos determina igualmente a comunicação.
Uma conversa sobre um determinado assunto será necessariamente diferente se envolver
apenas especialistas ou se nela participaremx direta ou indiretamentex outras pessoas menos
informadas. Por outro ladox os jovens e adultos não falam com uma criança do mesmo modo
que falam entre si.
Outro elemento importante naquilo que designamos por contexto comunicativo é o próprio
contexto verbalx isto é os discursos que a pouco e pouco se vai vão construindo num ato
comunicativox isto porque numerosos elementos linguísticos os pronomesx por exemplo só
adquirem verdadeiramente sentido por referência a informações fornecidas anteriormente.
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x estáticax mais elaborada e menos econômicax não dispõe dos recursos
próprios da língua falada.
Isso não implica dizer que se deve admitir tudo na língua falada. A nenhum povo interessa a
multiplicação de línguas. A nenhuma nação convém o surgimento de dialetosx conseqüência
natural do enorme distanciamento entre uma modalidade e outra.
Importante perceber que o nível da linguagemx a norma lingüísticax deve variar de acordo com
a situação em que se desenvolve o discurso.
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a ser empregado. +
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Um padre não fala com uma criança como se estivesse dizendo missax assim como uma criança
não fala como um adulto. Um engenheiro não usará um mesmo discursox ou um mesmo nível
de falax para colegas e para pedreirosx assim como nenhum professor utiliza o mesmo nível de
fala no recesso do lar e na sala de aula.
:
Ao contrário do que muitos pensamx a gíria não constitui um flagelo da linguagem. Quemx um
diax já não usou bacanax dicax carax chatox cucax esculachox estrilar
O mal maior da gíria reside na sua adoção como forma permanente de comunicaçãox
desencadeando um processo não só de esquecimentox como de desprezo do vocabulário
oficial. Usada no momento certox porémx a gíria é um elemento de linguagem que denota
expressividade e revela grande criatividadex desde quex naturalmentex adequada à mensagemx
ao meio e ao receptor. Notex porémx que estamos falando em gíriax e não em calão.
Ainda que criativa e expressivax a gíria só é admitida na língua falada. A língua escrita não a
tolerax a não ser na reprodução da fala de determinado meio ou épocax com a visível intenção
de documentar o fatox ou em casos especiais de comunicação entre amigosx familiaresx
namoradosx etc.x caracterizada pela linguagem informal.
,- .#!!
A língua é um código de que se serve o homem para elaborar mensagensx para se comunicar.
:
A norma cultax forma lingüística que todo povo civilizado possuix é a que assegura a unidade da
língua nacional. E justamente em nome dessa unidadex tão importante do ponto de vista
político-culturalx que é ensinada nas escolas e difundida nas gramáticas.
Sendo mais espontânea e criativax a língua popular se afigura mais expressiva e dinâmica.
Temosx assimx à guisa de exemplificação:
Não basta conhecer apenas uma modalidade de língua; urge conhecer a língua popularx
captando-lhe a espontaneidadex expressividade e enorme criatividadex para viver; urge
conhecer a língua culta para conviver.
@
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:
Em rigorx ninguém comete erro em línguax exceto nos casos de ortografia. O que normalmente
se comete são transgressões da norma culta. De fatox aquele quex num momento íntimo do
discursox diz: Ninguém deixou ele falar x não comete propriamente erro; na verdadex
transgride a norma culta.
Um repórterx ao cometer uma transgressão em sua falax transgride tanto quanto um indivíduo
que comparece a um banquete trajando short ou quanto um banhistax numapraiax vestido de
fraque e cartola.
Releva considerarx assimx o momento do discursox que pode ser íntimox neutro ou solene.
O momento íntimo é o das liberdades da fala. No recesso do larx na fala entre amigosx
parentesx namoradosx etc.x portantox são consideradas perfeitamente normais construções do
tipo:
Nesse momentox a informalidade prevalece sobre a norma cultax deixando mais livres os
interlocutores.
Eu não a vi hoje.
Vale lembrarx finalmentex que a língua é um costume. Como talx qualquer transgressãox ou
chamado errox deixa de sê-lo no exato instante em que a maioria absoluta o cometex
passandox assimx a constituir fato lingüístico registro de linguagem definitivamente consagrado
pelo usox ainda que não tenha amparo gramatical.
@
% :
Não vamos nos dispersar. Substituiu: Não nos vamos dispersar e Não vamos dispersar-nos.
Tenho que sair daqui depressinha. Substituiu: Tenho de sair daqui bem depressa.
Têxtilx que significa rigorosamente que se pode tecerx em virtude do seu significadox não
poderia ser adjetivo associado a indústriax já que não existe indústria que se pode tecer. Hojex
porémx temos não só como também o operário têxtilx em vez da indústria de fibra têxtil e do
operário da indústria de fibra têxtil.
Tanto bastou para se arcaizarem as formas então legítimas impidox despido e desimpidox que
hoje nenhuma pessoa bem-escolarizada tem coragem de usar.
Em vista do expostox será útil eliminar do vocabulário escolar palavras como corrigir e corretox
quando nos referimos a frases. Corrija estas frases é uma expressão que deve dar lugar a
estax por exemplo: Converta estas frases da língua popular para a língua culta .
Uma frase correta não é aquela que se contrapõe a uma frase errada ; éx na verdadex uma
frase elaborada conforme as normas gramaticais; em sumax conforme a norma culta.
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No primeiro textox o destinador usa alguns procedimentos que não aparecem no texto Bx tais
comox emprego de 1ª pessoa: x x x eux destaque para qualidades subjetivas
por meio de adjetivos satisfação x críticas
x
x advérbios me
decepcionamx uso de recursos gráficos que indicam ênfasex como o ponto de exclamação
fantástico!.
O efeito que resulta é o destaque para a subjetividade do emissorx sua adesão ao conteúdo
que informa. Não é o fatox mas o ponto de vista do emissor que está em destaquex sua
percepção dos acontecimentos. Nesse exemplox temos o enfoque no emissor e a função
predominante nesse texto é a
ou
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Você nunca viu cinema assim.
Não perca a retrospectiva especial de inauguraçãox com 50% de
descontox apresentando cinco filmes que foram sucesso de
público. Ex clarox de crítica também.
Nesse textox o destaque está no destinatário. Para isso o emissor se valeu de procedimentos
como o uso da 2ª pessoa tux oux no caso do português brasileirox vocêx o uso do imperativo
Não perca. O resultado é a interação com o destinatário procurando convencê-lo a realizar
uma ação: ir ao espaço cultural. Espera-se como resposta que o destinatário realiza a ação.
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Já outros textos que têm como objetivo falar da própria linguagemx como em
... ou em que o emissor quer precisarx esclarecerx o que está dizendox como em
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João Cabral de Melo Neto
Os atos comunicativos têm sempre uma determinada intencionalidadex que pode ser mais ou
menos consciente. São essas diferentes intenções que temos em mentex quando falamos em
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Resumo
$
ou referencial
O objetivo primeiro do ato de fala a intenção do emissor é transmitir informação sobre algum aspecto
da realidadex exterior ou interior. Éx de certo modox a função primária da linguagemx aquela em que
pensamos imediatamentex quando falamos em comunicação. O ato comunicativo centra-se
predominantemente sobre o contexto. Utiliza frases de tipo declarativo.
O ato de fala é utilizado para exprimir o estado de espíritox as emoçõesx as opiniões do emissor. Ao
contrário do que acontece na função informativa marcadamente objetivax encontramos aqui uma clara
subjetividade. A comunicação centra-se no emissor. Recorre a frases de tipo exclamativo.
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A linguagem é utilizada para agir sobre o receptorx para tentar modificar a sua atitude ou
comportamento. Assume geralmente a forma de ordensx pedidos ou conselhos. Centra-se no receptor e
implica o recurso a formas verbais do imperativo ou conjuntivo com valor imperativox ao vocativo e a
frases de tipo imperativo.
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@
A linguagem é utilizada para precisar algum aspecto do código utilizadox geralmente uma língua natural.
Exemplo clássico de discursos onde predomina a função metalinguística são as definições dos
dicionários e as explicações gramaticais. A comunicação está centrada no código.
$ +
Neste caso a linguagem é utilizada para testar o funcionamento do canal e manter o contato entre o
emissor e o receptor. Esta função é mais evidente nas conversas telefônicas e naturalmente preocupa-
se sobretudo com o canal.
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Por vezes a linguagem é utilizada fundamentalmente para produzir prazer estético. Os recursos
linguísticos são dispostos de forma a construir um objeto artísticox capaz dex pela sua configuraçãox
gerarx quer no emissorx quer no receptorx uma sensação de prazer semelhante ao que se obtém com a
música ou a pintura. É mais evidente na poesiax mas está também presente na prosa literária e até no
discurso oral. Encontramo-la igualmente no discurso publicitário Há mar e mar... Há ir e volta r... .
Em certos casos a forma do discurso aponta explicitamente para uma dada funçãox embora
implicitamente a intenção comunicativa seja outra.
@@5
Todas as atividades humanas têm uma dimensão econômicax na medida em que visam obter o
máximo resultado com o mínimo de recursos. O mesmo acontece com a atividade linguística.
Para atingir o máximo de eficáciax num ato de falax todo o elemento novo deveria introduzir
uma nova informação. Masx na verdadex não é isso que acontece. Na maioria das frases é
possível encontrar um ou mais elementos que se limitam a repetir informação anterior. Por
exemplox na frase ¦ ¦x a noção de plural é introduzida no
sujeito os bons alunos e repetida na forma verbal estudam . Chama-se a isso
@5
.
@
% @ sãox por exemplox uma voz excessivamente baixax uma articulação
deficientex o barulho ambiental... Manchas de tinta cobrindo algumas palavrasx erros
ortográficos ou uma caligrafia pouco legível são também ruídos. O ruído pode Ter origem em
qualquer dos elementos da comunicação: emissorx receptorx canal...
Uma mensagem isenta de redundâncias seria muito econômicax mas teria o inconveniente de
se poder tornar ininteligível com a perda de algum ou alguns dos seus elementos. É isso que
explica o recurso à redundância.
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Redação boa não é aquela em que o aluno apenas escreveu sobre determinado temax
nem aquela em que ele mostrou conhecimento da modalidade culta da língua. Redação
boa é aquela cujo autor demonstra vasta cultura geralx prova por meio de raciocínio
concludente que sabe argumentar com coerência e apresenta deduções que denotam a
verdade de sua conclusão por se apoiar em premissas admitidas como verdadeiras.
87 Na dissertaçãox não use expressões como eu acho x eu penso ou quem sabe x que mostram
dúvidas em seus argumentos.
97 Uma redação brilhante mas que fuja totalmente ao tema proposto será anulada.
:7 É importante quex em uma dissertaçãox sejam apresentados e discutidos fatosx dados e pontos
de vista acerca da questão proposta.
;7 A postura mais adequada para se dissertar é escrever impessoalmentex ou sejax deve-se evitar
a utilização da primeira pessoa do singular.
<7 Na narraçãox uma boa caracterização de personagens não pode levar em consideração apenas
aspectos físicos. Elas têm de ser pensadas como representações de pessoasx e por isso sua
caracterização é bem mais complexax devendo levar em conta também aspectos psicológicos de
tipos humanos.
>7 O que se solicita dos alunos é muito mais uma reflexão sobre um determinado temax
apresentada sob forma escritax do que uma simples redação vista como um episódio
circunstancial de escrita.
®7 A letra de forma deve ser evitadax pois dificulta a distinção entre maiúsculas e minúsculas. Uma
boa grafia e limpeza são fundamentais.
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Subject: Fwd: Apostila e slids para estudo
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