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Aula de Processo Penal I

Professor: Emanuel Rosa 04/04/2019

➢ DAS QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTES:

• Conceito: Tratando do processo penal precisamos estabelecer que seu objeto principal é a
realização da atividade jurisdicional, fornecendo, por intermédio do processo contraditório a
satisfação da pretensão punitiva estatal.

1. Questões prejudiciais: introdução e conceito

Conceito e delimitação do instituto: Podemos definir questão prejudicial como toda questão
jurídica de direito penal ou extra penal que verse elemento integrante do crime e cuja
solução, escapando à competência do juiz criminal e provocando a suspensão da ação
penal, deve preceder à decisão da questão principal. São as soluções dadas pela lei
processual para as variadas eventualidades que venham ocorrer no andamento do processo,
e que devem ser resolvidos pelo juiz antes da solução da causa principal. Trata-se de
questão de direito, cuja solução se apresenta como antecedente lógico e jurídico da de
direito penal objeto do processo e que versa sobre uma relação jurídica de natureza
particular e controvertida. De acordo com a Magalhães Noronha, questão prejudicial “é a
questão jurídica, que se apresenta no curso da ação penal, versando elemento integrante do
crime e cuja solução, escapando à competência do juiz criminal, provoca a suspensão
daquela ação”. (NORONHA, Edgard Magalhães. Curso de direito processual penal. São
Paulo: Saraiva, 2002, p. 57.)

Significa dizer que o objeto do processo penal é determinar a existência de um crime e a medida de
pena que lhe seja justa.
Apesar disso do exercício da jurisdição podem surgir questões ou circunstância de carácter principal
na lide e que ainda assim podem influenciar na prestação jurisdicional penal.
Implica dizer que tais questões merecem resolução antes da efetiva prestação jurisdicional, sob pena
desta se ver prejudicada.
Tais questões, conforme visto, podem ter carácter de direito material ou de direito processual essa
diferença de determinada apenas a forma de abordagem também o momento processual em que
devam ser discutidos .
✔ A questão prejudicial é uma infração penal ou uma relação jurídica civil, cuja existência ou
inexistência, condiciona a existência da infração penal que está sob julgamento do juiz.
São quatro os elementos essenciais da prejudicialidade. A anterioridade lógica, necessidade,
autonomia, e competência na apreciação.
O problema insere-se não só no poder, mas também na necessidade que tem o juiz de, para
julgar o fato punível sob sua jurisdição, apreciar ou examinar outro fato punível em uma
relação jurídica civil que não é objeto do processo, mas o condiciona.
As questões prejudiciais podem ser homogenias ou heterogenias.
Homogenias – é uma infração penal que é exigida como antecedente da existência da
infração em julgamento, como acontece com o furto e o roubo para que possa existir a
receptação, que exige a procedência criminosa da coisa adquirida. O juiz da receptação, para
julgá-la, depende da existência do furto ou roubo que são prejudiciais a ela.
Heterogenias – é uma relação jurídica civil que condiciona a existência de uma infração
penal. Divide-se em: relações jurídicas civis relativas ao estado civil das pessoas, o complexo
de suas qualidades, excluídas as referentes às suas ocupações, que para se ter relevância e
provoque, obrigatoriamente, a suspensão do processo penal é preciso que:

A existência da infração dependa da relação jurídica civil;

Sobre a relação jurídica civil exista controvérsia que o juiz repute séria e fundada;

A questão se refira ao estado civil da pessoa, ou seja, parentesco e casamento.

Reconhecida a prejudicial com essas características, o juiz determina a suspensão do


processo penal até que se decida a questão civil em sentença transitado em julgado.
O outro quesito é as relações jurídicas civis, que também poderá levara suspensão do processo
penal, porém facultativo, contudo para que isso aconteça é necessário que:

A relação civil seja elementar do crime;

Tenha sido proposta a respeito, ação em juízo civil;

A questão seja de difícil solução;

Seja uma ação de prova possível perante o juiz civil.


A suspensão na hipótese é facultativa, devendo no caso positivo, o juiz marca prazo razoável
para o deslinde da questão prejudicial na esfera civil (art. 94, CPP).
O Ministério Público poderá intervir na ação civil, porém, não terá legitimidade para propor a ação,
uma vez que é pressuposto da suspensão do processo que ela já tenha sido instaurada.
A decisão proferida no juízo civil que conclui pela inexistência da uma infração penal tem força
vinculante pra o juízo criminal.

✔ QUANTO AOS EFEITOS DA QUESTÃO PREJUDICIAL: Tal classificação se preocupa em


determinar a extensão dos efeitos da questão prejudicial sobre o processo principal. Falamos
em questão prejudicial com carácter obrigatório quando seu enfrentamento determina a
suspensão do processo.
Será do contrário facultativa a questão prejudicial quando não impuser suspensão no
processo principal.
✔ QUANTO A INFLUÊNCIA SOBRE O PROCESSO PRINCIPAL: Neste ponto a doutrina indica
questões prejudiciais com carácter total como sendo aquelas que influenciam todo o processo
já as questões parciais influenciam em certo ponto especifico.

➢ PRELIMINARES: Existe um desdobramento lógico de ideias, que deve ser observado na


instrução processual. Conforme já aprendido questões prejudiciais são aspectos materiais ou
processuais, cuja a resolução influência na atuação jurisdicional no processo penal.
Denominamos preliminares a exposição de todos as questões incidentais ou prejudiciais que
possam influenciar no mérito e , por consequência lógica devem ser abordadas antes deste.
O artigo 95º do CPP, apresenta as hipóteses de exceção que caracterizam circunstâncias
materiais ou processuais que podem influenciar no mérito, devendo ser tratados
preliminarmente:
A)No processo penal, a competência e determinada por regra pelo local do fato, devendo ser
analisado a matéria e a condição pessoal dos sujeitos que pode influenciar no juízo natural.
A exceção de incompetência, visa indicar ao juízo sua coerência para atuar no conhecimento
daquele mérito.

✔ B)EXCEÇÃO DE SUSPENSÃO: Está recai sobre a imparcialidade da prestação jurisdicional


podendo atingir ao juízo ao órgão acusador ou aos auxiliares da justiça. Importa em apontar a
circunstancia que retira da jurisdição seu carácter imparcial provocando nulidade de carácter
absoluto. É dever das partes, antes de qualquer outra arguição apresentar exceção de
suspensão.
Caracterizando a suspensão qualquer circunstancia que possa retirar da jurisdição seu
carácter imparcial exemplo disso seria, relação de amizade intima, ou, inimizade capital entre
as partes e o juiz.
A manifestação pretérita do juiz a respeito do fato também- lhe retira a imparcialidade.

✔ C) LITISPENDÊNCIA: Nesse caso a questão a ser apresentada é a existência de outro


processo tratando de aspectos que possam influenciar no julgamento da demanda.

✔ D) ILEGITIMIDADE DE PARTE: Outro aspecto a ser tratado em sede de exceção se


relaciona com a capacidade subjetiva das partes para atuar no processo. Este aspecto pode
se relacionar tanto a capacidade de fato quanto a capacidade processual.

✔ E) COISA JULGADA: Ocorre a indicação no processo de que o mérito naquela demanda já


foi objeto de atuação definitiva da jurisdição revestindo-se do carácter da imutabilidade.
(acabou).

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