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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

COLEGIADO DE ENGENHARIA MECÂNICA

MECN0052 – ENSAIOS MECÂNICOS

Relatório: Ensaio de Flexão

Alunos: - Caio Felipe


- Eduardo Araujo
- Filipe Barbosa
- Gustavo Lenin
- Gustavo Lins
- Jonny Kelvin
- Jose Lucca
Docente: Prof. Nelson Cárdenas Olivier

Juazeiro 2017
1. INTRODUÇÃO

Os ensaios de flexão consistem na aplicação de uma força perpendicular a o eixo de corpo de prova, essa
força tende a flexionar o material até a ruptura. Esses ensaios são importantes, pois fazem com que seja possível
analisar como um determinado material reage ao sofrer um esforço de flexão, e através desse processo podem-se
obter várias informações a respeito do material, tal como: tensão e a deformação máxima da viga no regime elástico,
flecha real e teórica para essa carga na região elástica, rigidez e flexibilidade da viga, energia de deformação
armazenada pela viga e os raios de curvaturas da viga (plano longitudinal e transversal) e momento fletor por
deflexão e momento fletor por deformação.
Os ensaios de flexão são classificamos como destrutivos (após executados provocam a inutilização parcial
ou total da peças) e estáticos (a carga é aplicada de maneira suficientemente lenta, induzindo a uma sucessão de
estados de equilíbrio, caracterizando um processo quase-estático.). A máquina utilizada é a Maquina de Ensaios
Universal do tipo mecânica e os corpos de prova possuem eixo retilíneo e seção circular (maciça ou tubular),
retangular ou quadrada.

2. EXECUÇÃO DO ENSAIO

O ensaio de flexão baseia-se em apoiar o corpo de prova de comprimento estabelecido, preferivelmente de


seção reta circular ou retangular, sobre suportes, aplicar uma carga inicialmente nula e aumentá-la lentamente no
sentido de arquear o corpo de prova até sua ruptura. O gráfico carga por deslocamento é o resultado do ensaio.
Existem basicamente três tipos de ensaio de flexão:

• Flexão em três pontos: Consiste em usar dois apoios separados uma distância L e aplicar a carga a uma
distância L/2 de cada apoio, tendo assim três pontos de carga, a aplicada e duas em resposta pelos
suportes. É medido a carga aplicada e o deslocamento do ponto central do corpo de prova.

• Flexão em quatro pontos: Semelhante ao anterior, porém nesse caso a carga é aplicada em dois pontos
equidistantes dos suportes, tendo assim quatro pontos de carga, as aplicadas em cada ponto e as de
resposta dos apoios.

• Método engastado: consiste em fixar uma das extremidades do corpo de prova e aplicar a carga na
extremidade oposta, nesse caso é medida a carga aplicada e o deslocamento da extremidade de aplicação.

O ensaio realizado no laboratório ao qual este relatório se refere foi do tipo flexão em três pontos.

3. EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E MATERIAIS UTILIZADOS

• 2 Corpo de prova de madeira com seção retangular;

• Máquina de ensaio universal.


4. RESULTADO DOS ENSAIOS

4.1 Corpo de prova na horizontal

Figura 1. Gráfico Carga à Flexão x Deformação.

Figura 2. Gráfico Momento Fletor x Deformação.


Figura 3. Gráfico Tensão Normal x Deformação.

4.2 Corpo de prova na vertical

Figura 4. Gráfico Carga à Flexão x Deformação.


Figura 5. Gráfico Momento Fletor x Deformação.

Figura 6. Gráfico Tensão Normal x Deformação.


5. PROPRIEDADES DO MATERIAL DETERMINADAS COM ESTE ENSAIO

5.1 Módulo de ruptura

É o valor máximo de tensão de tração ou compressão nas fibras extremas do corpo de prova durante o
ensaio de flexão. Matematicamente, o modulo de ruptura é dado por:

Corpo de prova na horizontal: σfu = 973.678.652,8 Pa

Corpo de prova na vertical: σfu = 78.976.227,77 Pa

5.2 Módulo de elasticidade

É um parâmetro mecânico que proporciona uma medida de rigidez de um material solido a flexão. Por
definição tem-se que o modulo de elasticidade é dado matematicamente por:

Corpo de prova na horizontal: E = 23.163.549,68 Pa

Corpo de prova na vertical: E = 916.659,066 Pa


5.3 Deflexão máxima

Deflexão máxima é o máximo deslocamento de qualquer ponto no eixo do corpo de prova.


Matematicamente, a deflexão máxima é dada por:

Corpo de prova na horizontal: y = 7,704 m

Corpo de prova na vertical: y = 9,9621 m

5.4 Módulo de Tenacidade

O módulo de tenacidade é definido como a quantidade de energia absorvida por unidade de volume pelo
material até a fratura. Esse valor corresponde à área total abaixo da curva de Tensão x Flecha. Por definição tem-
se que o modulo de tenacidade é dado matematicamente por:

Corpo de prova na horizontal: Utf = 3.786,6085 (N.m/m³)

Corpo de prova na vertical: Utf = 384,2465 (N.m/m³)


6. DIFERENÇA DE COMPORTAMENTO ENTRE OS CORPOS DE PROVA TESTADOS

Para o ensaio de flexão realizado em laboratório foram utilizados dois corpos de prova de mesmo material(madeira)
e de mesmo comprimento (L=160 mm) cuja secções transversais serão mostradas abaixo com as respectivas
dimensões:

Segue abaixo os momentos de inércia das secções transversais dos corpos de prova:

Como ambos os corpos possui secção retangular, por definição:

Corpo 1: b=36,37 mm; h=23,22 mm

J=3,794.10^-8 m^4

Corpo 2: b=25,10 mm;h=36,15 mm

J= 9,881 .10^-8 m^4

Por definição tem-se que a tensão de tração ou compressão ao longo da seção

Transversal do corpo de prova durante o Ensaio de Flexão e dada por:

Em que Mf: Momento fletor(N.m); c: distância inicial do eixo do corpo de prova à superfície que ficará em contato com
o cutelo. I=J: momento de inercia da secção transversal.

Seja

Assim, considerando os valores obtidos no ensaio para a força aplicada no corpo:

Corpo 1:

Pmaxcorpo1=9895.9 N

Mfmaxcorpo1=395,836 N.m
Corpo 2:

Pmaxcorpo2=8695,0 N

Mfmaxcorpo2=347.8 N.m

Portanto, a tensão máxima suportável por cada corpo será:

σ maxcorpo1=306,01 MPa

σ maxcorpo2=63,62 GPa

Conclui-se portanto que a tensão suportada pelo corpo 2 é bem maior que a suportada pelo corpo 1(cerca de 200
vezes maior), Precisou mudar praticamente apenas a posição do corpo de prova durante o ensaio para se ter essa
diferença de tensão. Foi mudado apenas o momento de inercia da secção transversal dos corpos sendo que o material
dos corpos é o mesmo e as dimensões são também muito próximas. Como a tensão é diretamente proporcional ao
momento de inercia conseguiu-se entre os corpos essa diferença de tensão suportável máxima durante um esforço de
flexão.

7. BIBLIOGRAFIA

GARCIA, Amauri. Ensaio dos materiais. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002

SOUZA, Sergio Augusto de. Ensaios mecânicos de materiais metálicos: fundamentos teóricos e práticos. São Paulo:
Edgar Blucher, 1982.

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