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ASPECTOS CLÍNICOS, CIRÚRGICOS E RADIOGRÁFICOS DAS PRINCIPAIS

FRATURAS OCORRIDAS EM EQÜINOS PURO SANGUE INGLÊS – PARTE I

Prof. Max Gimenez Ribeiro


MV, MS, Doutor
Universidade Estadual de Maringá – UEM - PR
mgrvet@bol.com.br

RESUMO: Apesar dos importantes avanços tecnológicos na correção de fraturas em eqüinos,

algumas fraturas continuam um verdadeiro desafio ou mesmo sem solução. Os extremos em

termos terapêuticos continuam sendo de um lado as fraturas simples, fechadas e distais do

carpo com melhor prognóstico e o outro extremo, as fraturas proximais, cominutivas e/ ou

expostas que são praticamente fatais em eqüinos. O resultado positivo na correção de fraturas

em eqüinos esta condicionado a diversos fatores, que muitas vezes independem da habilidade

da equipe cirúrgica, somada ao elevado custo do material empregado, o risco de infecção e as

dificuldades em manter-se uma imobilização adequada por muito tempo, o tratamento torna-

se extremamente custoso tornando-se inviável a maioria das tentativas terapêuticas de

recuperação de algumas fraturas em eqüinos.

PALAVRAS-CHAVE: eqüino, fratura, cirurgia

Introdução
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O diagnóstico preciso e sobretudo o tratamento cirúrgico ou clínico de algumas

fraturas em eqüinos ,nem sempre são possíveis de se reparar e sua solução é sempre

diretamente proporcional ao interesse do proprietário, o valor econômico do animal, tipo e

localização da fratura, etc. Assim em alguns casos, e não poucos, somos obrigados a tomar

uma decisão que leve o animal a ter o mínimo de sofrimento em um menor tempo possível: a

eutanásia. Apesar de hoje nós estarmos com a cirurgia eqüina bem desenvolvida a cirurgia

ortopédica fica muita a dever comparativamente com a cirurgia abdominal.

A razão disto deve-se que o peso médio de um cavalo de esporte é 500 kg, e os

tendões, ligamentos e ossos dos membros suportam esta enorme carga durante a competição,

nitidamente quando todo peso do animal está sobre apenas uma extremidade. Nesta situação

as fraturas tendem a ser explosivas, produzido fraturas cominutivas e lesões de tecidos moles.

Assim muitas vezes fica tecnicamente impossível restaurar a integridade das estruturas ósseas.

Tratamento
Tratamento PERICULOSIDADE

Emergência

Critico AGIR

Agudo

Urgente
AGUARDAR
Não emergencial

Avaliação

TEMPO - M

Figura 1 - Variação do grau de emergência com o Tempo

Quando é possível reconstituir um osso o método escolhido para fixar a fratura deve

ser suficientemente forte para resistir as forças mecânicas no momento que o animal se
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recupera da anestesia, é a fase critica da fixação. Os esforços incordenados do animal podem

levar a perda da fixação quebrando a cabeça dos parafusos ou dobrando as placas. O método

de fixação tem que ser suficientemente estável para permitir que o animal apoie o membro

operado e possa suportar o peso sem sentir dor. Caso contrario a extremidade oposta será

sobrecarregada levando a laminite ou outro problema. Outro problema que ocorre são as

osteomelites , que são sempre complicações graves em cirurgias ósseas. O tamanho, o número

de parafusos e placas necessárias para correta fixação prolongam o tempo cirúrgico e

aumentam o risco .Em potros as fixações internas chegam a ser decepcionantes por causa das

infecções secundarias por Streptococus beta hemolitioco ou por Corunebacterium Equi

,procedentes do trato respiratório (PELHAM, 1993; WALMSLEY,1993).

Apesar de tudo algumas fraturas de eqüinos são tratadas rotineiramente e permitem ter

prognóstico razoável de que o animal volte a função atlética. Por exemplo: fraturas de

olécrano , fraturas em esquírolas ou em cunha do carpo , fraturas do côndilo lateral do terceiro

metacarpiano/metatarsiano ,algumas fraturas dos sesamoides proximais, fraturas em

esquírolas e sagitais da primeira falange e fraturas da terceira falange (DENNY, 1995).

Podemos observar a estatística de um estudo retrospectivo sobre 2611 exames

radiográficos realizados em eqüinos Puro Sangue Inglês ,atendidos no Serviço Veterinário do

Jockey Clube de São Paulo, no período entre 1993-1996 (LEGORRETA et al., 1996),

demonstrando que as fraturas estão em segundo lugar , apresentando 29,2 % das lesões mais

freqüentes (Tabela 1 ). Sendo o carpo radial o osso mais afetado por fraturas totalizando 17,8

% dos caso( Tabela 2).


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Tabela 1. Lesões mais freqüentes encontradas em eqüinos PSI ,atendidos no Serviço


Veterinário do Jockey Clube de São Paulo, no período entre 1993-1996

Lesão Número De Casos Freqüência ( % )


Artrodese 925 35,5
Fratura 782 29,2
Exostose 696 26,6
Fragmentação 655 25,1
Rarefação 576 22,1
Osteite 480 18,4
Fissura 418 16,0
Periostite 281 10,8
OCD 233 8,94
Necrose navicular 152 5,8
Calcificação 94 3,6
Anquilose 52 2,0
Rotação de 3ª falange 11 0,4
Legorreta et al., 1996

Tabela 2. Relações dos ossos mais afetados por fraturas em eqüinos PSI ,atendidos no Serviço
Veterinário do Jockey Clube de São Paulo, no período entre 1993-1996

Osso fraturado Número de casos Freqüência %


carpo radial 138 17,8
terceiro carpiano 119 15,4
sesamoides prox. 116 15,0
radio 81 10,5
carpo (múltipla) 76 9,8
intermédio 55 7,0
primeira falange 45 5,8
tercceira falange 22 2,85
tíbia 13 1,6
metacarpo 9 1,17
segunda falange 6 0,7
olécrano 5 0,65
tarso ()múltipla) 4 0,52
metatarso 2 0,24
escápula 2 0,24
ísquio 1 0,12
mandíbula 1 0,12
navicular 1 0,12
Legorreta et al., 1996

Primeiros Cuidados e Imobilização Externa


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O tratamento inicial de uma fratura consiste em proporcionar um suporte adequado

para o local lesionado com finalidade de estabilizar a fratura e impedir que ocorra maior lesão

de tecidos moles. O método usado deve imobilizar a articulação proximal e distal da fratura e

deve ser bastante reforçado para permitir forte compressão sem comprometer a

vascularização. Pode-se usar uma Bandagem de Robert-Jones ,gesso ,talas de PVC , materiais

a base de fibra de vidro, etc (PELHAM, 1993; WALMSLEY,1993).

Para o controle da dor, podemos usar antiflamatórios não esteróides (NSAIDs) ou

Butorfanol. O importante é não eliminar a dor por completo, pois o animal poderia agravar a

lesão ao colocar um peso excessivo sobre o membro fraturado. Deve-se evitar sedar o animal

devido a incordenação ,podendo levar a maiores problemas. Mas se for realmente necessário

deve ser usado a Detomidina ou Xilazina (PELHAM, 1993) .

A extremidade contralateral do membro fraturado deve estar com uma bandagem para

impedir que os tendões e ligamentos suportem uma excessiva tensão.

Fraturas no membro anterior (Figura 2)

Para uso de imobilizações podemos dividir o membro anterior em 4 regiões:

Região 1 ,que inclui fraturas de estruturas distais da terceira falange até a parte distal do

terceiro metacarpiano. Esta imobilização deve ser iniciada no casco e aplicada até o carpo.

Região 2 ,que envolve estruturas entre o terço médio do metacarpiano até a região distal do

rádio. Neste caso pode ser feita uma bandagem de Robert-Jones do casco até o terço superior

do rádio.

Região 3, que inclui fraturas do terço médio e proximal do rádio .Esta imobilização deve ser

feita com uma Bandagem de Robert-Jones com tala na região lateral do rádio, estendendo até

a metade da escapula.

Região 4 ,que são as fraturas da ulna ,úmero e escápula, são realizadas imobilizações com

talas e bandagens ,quando for possível.


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Fraturas no membro posterior ( Figura 2)

O membro posterior pode ser dividido em 3 regiões:

Região 1 ,que inclui fraturas da parte distal do casco até a região distal do metatarso. São

tratadas como as fraturas do membro anterior.

Região 2,que inclui fraturas do terço médio e proximal do metatarso. A imobilização é

iniciada na tuberosidade do calcaneo até o casco.

Região 3,que inclui fraturas da tíbia e tarso. Neste tipo de fratura devemos imobilizar do

casco até a articulação femoro-tibio-rotuliana com uma bandagem de Robert-Jones com um

suporte de metal ou PVC da maneira que ele inicie no casco até a parte superior da coxa

,voltando sempre paralelo a anatomia óssea (WALMSLEY, 1993).

Região 4

Região 3
Região 3

Região 2 Região 2

Região 1 Região 1

Nixon, 1996
Figura 2 – Regiões de imobilização no eqüino

O mais importante destas medidas consiste da correta imobilização da fratura, com a

finalidade de transportar o animal até uma clinica sem perigo de agravamento do problema,

onde será realizado um exame detalhado e se tomará uma decisão sobre o tratamento.

Considerações a Respeito de Reparação de Fraturas


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Ainda há um desafio em relação as fraturas eqüinas ,entretanto com as técnicas

cirúrgicas atuais que utilizam fixação interna e enxerto ósseo, junto com o desenvolvimento

das técnicas anestésicas e a obtenção de melhores materiais de imobilização externa é possível

aumentar a casuística de êxitos em eqüinos fraturados. Muitos dos recentes avanços se devem

a melhor compreensão do processo de reparação de fraturas e ao desenvolvimento de técnicas

de fixação interna como a sistema AO/ASIF (Arbeilsgemeinschoft fur Osteosynthesefragen /

Association for the Study of Internal Fixation).

O objetivo principal do cirurgião é uma recuperação completa do membro afetado, o

mais rápido possível .Isto quer dizer que o animal deverá retornar rapidamente a suportar o

peso sem dor no membro traumatizado, sem uma imobilização prolongada. A rigidez

articular, atrofia muscular e aderência de tecidos moles são complicações que resultam da

longa imobilização. Para reorganizar o alinhamento das relações normais do osso fraturado é

necessário realizar uma redução correta e proceder uma fixação interna rígida, o que favorece

a utilização mais rápida dos tecidos lesionados. O uso do membro afetado significa que

grande parte da tensão deve ser transmitida através do tecido ósseo lesionado, mais do que

pelos parafusos ou placas que transferem as cargas através da fratura. Isto ocorre com a

compressão interfragmentaria dos fragmentos ósseos e a estabilização firme. Caso não ocorra

isto, resultará em uma torção ou ruptura dos implantes metálicos (AUER, 1992; AUER, et

al., 1996, AUER & STICK, 1999).

Outro ponto importante é o material a ser colocado no membro fraturado. Este

material deve resistir ao estresse mecânico ,ser refratário à corrosão por líquidos orgânicos,

não ser magnético e não produzir reações orgânicas ao longo do tempo. A corrosão é um

processo eletroquimico que requer uma solução de eletrólitos, cátodo e ânodo. O corpo do

animal contem eletrólitos e as peças metálicas podem ser o cátodo e/ou ânodo na mesma peça

ou em peças diferentes. Ocorrendo isto haverá uma oxidação e processo de eletrolise levando
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a uma reação tissular e aparecimento de excessiva proliferação celular e de tecido fibroso. As

peças metálicas devem receber um banho de ácido nítrico quente para adquirir um filme de

oxidação e condição de passividade elétrica. O outro fator é manusear adequadamente as

peças metálicas prevenindo danos à sua superfície ,alem de não usar composições metálicas

diferentes na mesma cirurgia, pois as ligas diversas têm diferença de potencial que contribui

para corrosão. A rejeição completa do implante manifesta-se por falta de cicatrização óssea

,dor ,edema, sinais de necrose, fistulação e expulsão da peça ,este processo somente será

controlado quando for removido o implante (AUER, 1992; CARLO, & MATOS, 1995

;AUER, et al., 1996, AUER & STICK, 1999).

Princípios de Fixação Interna

Uma fixação rígida de uma fratura pode ser feita por meio de parafusos com ou sem

placas e cerclagens com fio metálico. Em qualquer dos casos a técnica deve produzir

compressão intrafragmentária e provocar uma força de fricção entre os fragmentos, com

objetivo de diminuir os micros movimentos a nível da linha de fratura. A compressão

intrafragmentaria pode ser realizada por meio de forças estáticas ,que são as peças metálicas

colocadas na fratura ,e por forças mecânicas que são produzidas pelos músculos e que

auxiliam na coaptação fragmentária e podem aumentar a tensão na peça metálica. A peça

metálica deve ser colocada no lado do osso sob a ação da força dispersora ou de tensão e não

sob o lado de ação da força compressora ,caso isto ocorra a peça irá sofrer envergamento e

fratura por fadiga. (AUER, 1992; AUER, et al., 1996; AUER & STICK, 1999).

A fixação com parafusos consiste em colocar um parafuso que gira na parte mais

externa da cortical até a linha de fratura e inicie o ajuste na parte posterior da fratura, fazendo

compressão. Quando a linha da fratura é maior que duas vezes o diâmetro do osso o parafuso
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deve ser colocado perpendicularmente ao osso. Se a linha da fratura for menor que duas vezes

o diâmetro do osso, deve-se colocar o parafuso em uma linha média formada pela divisão em

partes iguais do angulo formado por uma linha que cruza o osso perpendicularmente e uma

linha que cruza a fratura perpendicularmente. As placas podem ser em dois tipos: placas de

compressão dinâmica standard com orifícios redondos ou ovais que são retas e placas de

compressão especial que são anguladas em L ou T (AUER, 1992; AUER, et al., 1996;

NIXON, 1996; AUER & STICK, 1999).

Exame Radiográfico

O exame radigráfico de animais fraturados é essencial para determinar ,não somente o

diagnóstico correto mas também para observar o estado da fratura com a finalidade de

escolher o tipo de tratamento ,traçar um plano pré-operatorio, se for caso cirúrgico. O método

de fixação, peças metálicas e instrumentos cirúrgicos deverão ser escolhidos durante o

planejamento cirúrgico com a análise das radiografias.

O exame radiográfico também é importante durante o ato cirúrgico com a finalidade

de observar se estamos posicionando corretamente as peças metálicas e se a fratura está sendo

reduzida com sucesso.

Após a cirurgia ainda usaremos o exame radiográfico para observar se está ocorrendo

cicatrização óssea se a fratura foi bem reduzida e se não há problema de osteomielite.

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