Custo
Animação Actividades de interpretação Desporto de natureza
(euros)
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PESCAS giões para esta denominação de origem, bem como con-
E FLORESTAS cretizar as novas exigências contempladas no referido
decreto-lei.
Assim:
Portaria n.o 165/2005 Manda o Governo, nos termos do disposto no n.o 1
de 11 de Fevereiro
do artigo 6.o do Decreto-Lei n.o 212/2004, de 23 de
Agosto, pelo Ministro da Agricultura, Pescas e Florestas,
O Decreto-Lei n.o 442/99, de 2 de Novembro, reco- o seguinte:
nheceu a menção «Beira Interior» como denominação 1.o — 1 — É confirmada como denominação de ori-
de origem controlada e englobou as antigas zonas viti- gem (DO) a denominação Beira Interior para a pro-
vinícolas em sub-regiões deste vinho de qualidade pro- dução de vinhos a integrar na categoria do vinho de
duzido em região determinada, actualizando diversas qualidade produzido em região determinada (VQPRD),
disposições relativas à produção e ao comércio desta de que podem usufruir os vinhos tintos, brancos e rosa-
denominação de origem. dos e os vinhos espumantes de qualidade produzidos
Tendo em conta a experiência dos últimos anos, em região determinada (VEQPRD), produzidos na res-
entende-se que a denominação de origem Beira Interior pectiva área delimitada, que satisfaçam as disposições
(DO Beira Interior) pode corresponder a uma maior da presente portaria, para além de outros requisitos
variedade de vinhos de qualidade produzidos na região legais aplicáveis aos vinhos em geral e em particular
e reconhecidos pelo mercado. aos VQPRD e VEQPRD.
Nesse sentido, e dado que existem condições par- 2 — É protegida a denominação Beira Interior, bem
ticulares para alguns tipos de vinhos produzidos na como as seguintes sub-regiões:
região que importa ver devidamente clarificadas junto
dos consumidores, justifica-se a criação de uma menção a) Castelo Rodrigo;
para os vinhos Beira Interior que respeitem determi- b) Cova da Beira;
nados condicionalismos, desde a viticultura até à vini- c) Pinhel.
ficação, adoptando-se para tal efeito a menção «Selec-
ção», que pode ser atribuída pela entidade certificadora, 3 — As sub-regiões referidas no número anterior
em associação com a DO Beira Interior, desde que os podem ser utilizadas em complemento da DO Beira
vinhos a certificar satisfaçam as disposições definidas Interior quando os respectivos vinhos forem obtidos com
na presente portaria. a utilização exclusiva de uvas produzidas e vinificadas
Por outro lado, em aplicação da nova organização nas respectivas áreas geográficas, tal como delimitadas
comum do mercado vitivinícola, de 17 de Julho, foram nos termos do n.o 1 do n.o 2.o desta portaria e os referidos
fixadas as castas aptas à produção de vinho em Portugal vinhos sujeitos a registos específicos.
e a respectiva nomenclatura, através da Portaria 4 — A designação do produto com referência a uma
n.o 428/2000, de 17 de Julho. das três sub-regiões obriga à estrita observância dos
Tendo em consideração a alteração da Lei n.o 8/85, requisitos específicos para a mesma, estabelecidos em
de 4 de Junho, consubstanciada no Decreto-Lei conformidade com o disposto na presente portaria.
n.o 212/2004, de 23 de Agosto, que disciplina o reco- 5 — Para os VQPRD brancos e tintos pode ser uti-
nhecimento e a protecção das denominações de origem lizada em associação com a denominação Beira Interior
(DO) e indicações geográficas (IG) utilizadas nos pro- a menção «Selecção», desde que a sua produção satis-
dutos do sector vitivinícola e remete para portarias a faça, para além da demais legislação aplicável, os requi-
definição de certos aspectos organizativos de natureza sitos previstos na presente portaria, nomeadamente no
regulamentar, de modo a permitir uma resposta mais que respeita às castas utilizadas e ao título alcoométrico,
flexível às questões que se coloquem a cada momento devendo os mesmos constar de uma conta corrente espe-
no sector: cífica, a qual deve ser solicitada antes do início do
Nestas condições, importa alterar o Estatuto da período de estágio.
Região Vitivinícola da Beira Interior, nomeadamente 6 — Os vinhos com direito à denominação de origem
quanto aos encepamentos permitidos nas várias sub-re- Beira Interior podem ser engarrafados fora da sua área
952 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B N.o 30 — 11 de Fevereiro de 2005
geográfica delimitada mediante autorização prévia da sição aconselhável para a produção de vinhos de
entidade certificadora. qualidade:
7 — Não é permitida a utilização em outros produtos
a) Solos mediterrânicos pardos ou vermelhos de
do sector vitivinícola de nomes, marcas, termos, expres-
xistos metamorfizados e gneisses;
sões ou símbolos que pela sua similitude gráfica ou foné-
b) Solos mediterrânicos pardos de xistos ou grau-
tica com os protegidos na presente portaria sejam sus-
vaques do pré-câmbrico;
ceptíveis de induzir o consumidor em erro, mesmo que
c) Solos litólicos não húmicos de granitos e mig-
precedidos dos termos tipo, estilo ou outros análogos. matitos.
2.o — 1 — A área geográfica de produção da DO
Beira Interior a que se refere o presente diploma cor-
4.o — 1 — As castas a utilizar na elaboração dos
responde à área de todas as sub-regiões e abrange os vinhos com direito à DO Beira Interior são as constantes
seguintes concelhos, conforme representação cartográ- do anexo II à presente portaria, da qual faz parte
fica, que constitui o anexo I a esta portaria e que dela integrante.
faz parte integrante: 2 — As castas a utilizar na elaboração de vinhos bran-
a) Castelo Rodrigo: cos e tintos com direito à menção «Selecção» são as
que constam, devidamente assinaladas, no anexo refe-
Do concelho de Almeida, as freguesias de rido no número anterior.
Almeida, Castelo Bom, Junça, Malpartida 5.o — 1 — As práticas culturais devem ser as tradi-
e Naves; cionais na região ou as recomendadas pela entidade
O concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, certificadora, tendo em vista a obtenção de produtos
exceptuando a freguesia de Escalhão, da de qualidade.
Região Demarcada do Douro; 2 — As vinhas destinadas à elaboração dos vinhos
com direito à DO Beira Interior devem ser estremes
b) Cova da Beira: e conduzidas em forma baixa, em taça ou cordão.
3 — A rega da vinha só pode ser efectuada em con-
Os concelhos de Belmonte, Castelo Branco, dições excepcionais, reconhecidas pelo Instituto da
Covilhã, Fundão, Manteigas e Penamacor; Vinha e do Vinho (IVV), e mediante autorização prévia,
Do concelho da Guarda, as freguesias de caso a caso, da entidade certificadora, à qual incumbe
Benespera, Famalicão, Gonçalo, Valhelhas zelar pelo cumprimento das normas que para o efeito
e Vela; vierem a ser definidas.
Do concelho de Idanha-a-Nova, as freguesias 6.o — 1 — As parcelas das vinhas destinadas à pro-
de Aldeia de Santa Margarida, Idanha-a- dução dos vinhos abrangidos por esta portaria devem,
-Velha, Medelim, Monsanto, Oledo e São a pedido dos interessados, ser inscritas na entidade cer-
Miguel de Acha; tificadora, que deve verificar se satisfazem os necessários
Do concelho do Sabugal, as freguesias de requisitos e proceder ao respectivo cadastro, efectuando
Bendada, Casteleiro e Santo Estêvão; para o efeito as verificações que entender necessárias.
Do concelho de Vila Velha de Ródão, a fre- 2 — Sempre que se verificar qualquer alteração na
guesia com o mesmo nome; titularidade ou na constituição das parcelas das vinhas
cadastradas e aprovadas, este facto tem de ser comu-
c) Pinhel: nicado à entidade certificadora pelos respectivos viti-
cultores, sem o que as uvas daquelas vinhas não podem
O concelho de Pinhel; ser utilizadas na elaboração dos vinhos com direito à
Do concelho de Celorico da Beira, as fre- DO Beira Interior.
guesias de Açores, Baraçal, Celorico (Santa 7.o — 1 — Os vinhos protegidos por esta portaria
Maria), Celorico (São Pedro), Forno devem provir de vinhas com pelo menos três anos de
Telheiro, Lajeosa do Mondego, Maçal do enxertia e a sua elaboração deve decorrer dentro da
Chão, Minhocal, Ratoeira e Velosa; região de produção, em adegas inscritas e aprovadas
Do concelho da Guarda, as freguesias de Ave- para o efeito, que ficam sujeitas ao controlo da entidade
lãs da Ribeira, Codesseiro, Porto da Carne, certificadora.
Sobral da Serra e Vila Cortês do Mondego; 2 — Os mostos destinados aos vinhos DO Beira Inte-
Do concelho de Meda, as freguesias de Bar- rior devem possuir um título alcoométrico volúmico
reira, Carvalhal, Coriscada, Marialva, natural mínimo de:
Rabaçal e Vale Flor; a) Vinho tinto — 12 % vol.;
Do concelho de Trancoso, as freguesias de b) Vinho tinto com o designativo palhete ou
Carnicães, Cogula, Cótimos, Feital, Fre- palheto — 11,5 % vol.;
ches, Granja, Moimentinha, Póvoa do Con- c) Vinho tinto com o designativo clarete — 11 % vol.;
celho, Souto Maior, Tamanhos, Torres, d) Vinho branco e rosado — 11 % vol.;
Trancoso (São Pedro), Valdujo, Vale do e) Vinho tinto com direito à menção «Selecção» —
Seixo, Vila Franca das Naves, Vila Garcia 13 % vol.;
e Vilares. f) Vinho branco com direito à menção «Selec-
ção» — 12 % vol.;
2 — O limite natural que separa as sub-regiões de g) Vinho base para VEQPRD — 11 % vol.
Castelo Rodrigo e Pinhel é o rio Côa.
3.o As vinhas destinadas à produção dos vinhos DO 3 — A vinificação em separado de uma única casta,
Beira Interior devem estar, ou ser instaladas, em solos ou de duas castas em proporção determinada, deve ser
com as características a seguir indicadas e com a expo- previamente comunicada à entidade certificadora, que
N.o 30 — 11 de Fevereiro de 2005 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B 953
desenvolve as diligências necessárias ao seu acompa- 9.o Os períodos mínimos de estágio para os vinhos
nhamento e ao registo dos depósitos onde ficam contidos com direito à denominação de origem Beira Interior
os respectivos mostos, permitindo a abertura de contas são os seguintes:
correntes específicas, onde se efectuam todos os lan-
çamentos, incluindo as meras transferências de depó- a) Vinho branco, tinto, rosado, palhete ou palheto
sitos e todas as perdas verificadas. e clarete — não carecem de qualquer período
4 — Na elaboração dos vinhos protegidos por esta de estágio, podendo ser engarrafados e comer-
portaria são seguidos os métodos de vinificação tradi- cializados logo que sejam certificados pela enti-
cionais e as práticas e tratamentos enológicos legalmente dade certificadora;
autorizados, sendo que: b) Vinho branco com direito à menção «Selec-
ção» — carece de um período mínimo de seis
a) Os vinhos tintos devem ser obtidos exclusiva- meses;
mente a partir de uvas tintas, por curtimenta c) Vinho tinto com direito à menção «Selec-
e sua maceração intensa; ção» — carece de um período mínimo de
b) Os vinhos palhetes ou palhetos podem resultar 12 meses;
de uma curtimenta parcial de uvas tintas ou de
curtimenta conjunta de uvas tintas e brancas, d) Vinho espumante — carece de um período mínimo
não podendo as uvas brancas ultrapassar 15 % de nove meses de permanência nas instalações do
do total; preparador após a data do engarrafamento para
c) Os vinhos claretes são elaborados segundo o poder ser comercializado.
processo estabelecido na alínea anterior, não
podendo, neste caso, as uvas brancas ultrapas- 10.o — 1 — Os vinhos DO Beira Interior, com excep-
sar 45 % do total; ção do clarete, devem apresentar um título alcoométrico
d) Os vinhos brancos devem ser obtidos exclusi- volúmico adquirido mínimo de:
vamente a partir de uvas brancas pelo processo
de «bica aberta» ou ainda por um processo de a) Vinho tinto — 12 % vol.;
maceração muito leve das uvas; b) Vinho tinto com o designativo palhete ou
e) Os vinhos rosados são elaborados segundo os palheto — 11,5 % vol.;
processos estabelecidos na alínea anterior para c) Vinho branco e rosado — 11 % vol.;
os vinhos brancos, mas devem resultar apenas d) Vinho tinto com direito à menção «Selec-
da vinificação de uvas tintas ou de uma mistura ção» — 13 % vol.;
de uvas brancas e tintas em que aquelas não e) Vinho branco com direito à menção «Selec-
excedam 30 % do total. ção» — 12 % vol.;
f) Vinho espumante — 11 % vol.
5 — Os vinhos espumantes com direito à DO Beira
Interior são obtidos através do método clássico de fer- 2 — O vinho DO Beira Interior tinto com o desig-
mentação em garrafa, com observação do disposto na nativo clarete deve apresentar um título alcoométrico
legislação em vigor. volúmico adquirido máximo de 11,5 % vol.
6 — No caso de na mesma adega serem também ela- 3 — Em relação aos restantes elementos, os vinhos
borados vinhos sem direito à DO Beira Interior, a enti- devem apresentar as características definidas para os
dade certificadora estabelece as condições em que deve vinhos de mesa em geral.
decorrer a sua elaboração, devendo os vinhos protegidos
4 — O exame organoléptico dos vinhos objecto da
por esta portaria ser conservados em áreas separadas,
em recipientes devidamente identificados, nos quais presente portaria é efectuado pela câmara de provadores
constem, nomeadamente, as indicações relativas ao e junta de recurso, que funcionam de acordo com o
volume do recipiente, ao tipo de vinho contido e ao regulamento interno a aprovar pelo conselho geral da
ano de colheita. entidade certificadora.
8.o — 1 — O rendimento máximo por hectare das 11.o Sem prejuízo de outras exigências legais, todas
vinhas destinadas aos vinhos com direito à DO Beira as pessoas, singulares ou colectivas, que se dediquem
Interior é fixado em 55 hl. à produção e comercialização dos vinhos abrangidos por
2 — De acordo com as condições climatéricas e a qua- esta portaria, com excepção dos retalhistas ou outros
lidade dos mostos, o IVV, sob proposta da entidade agentes económicos que só comercializam produtos
certificadora, pode proceder a ajustamentos anuais do embalados, são obrigadas a fazer a sua inscrição, bem
limite máximo do rendimento por hectare, o qual não como das respectivas instalações, na entidade certifi-
pode exceder, em caso algum, 25 % do rendimento pre- cadora, em registo apropriado.
visto no número anterior. 12.o Todos os mostos e vinhos devem ser lançados
3 — Quando forem excedidos os rendimentos por em contas correntes de acordo com a legislação vigente
hectare mencionados nos números anteriores, o vinho aplicável.
não pode utilizar a menção «Selecção», mantendo no 13.o Os vinhos objecto da presente portaria só podem
entanto o direito de utilizar a denominação Beira Inte- ser postos em circulação e comercializados desde que:
rior, nos termos do n.o 4 do presente artigo.
4 — Quando forem excedidos os rendimentos por a) Nos respectivos recipientes, à saída das insta-
hectare mencionados nos números anteriores, não há lações de elaboração, figure a denominação do
lugar à interdição de utilizar a DO Beira Interior para produto;
as quantidades produzidas até aos limites estabelecidos, b) Sejam acompanhados da necessária documen-
podendo o excedente ser destinado à comercialização tação oficial, da qual conste a sua denominação
de vinhos sem direito à DO Beira Interior, desde que de origem;
apresentem as características definidas para o vinho em c) Sejam cumpridas as restantes exigências esta-
questão. belecidas pela legislação em vigor.
954 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B N.o 30 — 11 de Fevereiro de 2005
tificadora.
2 — Os rótulos a utilizar têm de respeitar as normas Freixeda do Torrão . . . . . . 13
legais aplicáveis e as definidas pela entidade certifica- Mata de Lobos . . . . . . . . . . 14
dora, a quem são previamente apresentados para Penha de Águia . . . . . . . . . 15
Quintã de Pêro Martins . . . 16
aprovação. Reigada . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3 — Na rotulagem do VEQPRD com direito à Vale de Afonsinho . . . . . . 18
DO Beira Interior é obrigatória a indicação da cor do Vermiosa . . . . . . . . . . . . . . . 19
Vilar de Amargo . . . . . . . . . 20
vinho base utilizado, a seguir à designação do produto, Vilar Torpim . . . . . . . . . . . . 21
quando não se trate de vinho espumante branco.
15.o Competem à Comissão Vitivinícola Regional da
Cova da Beira
Beira Interior as funções de controlo da produção e
comércio e de certificação dos vinhos com direito à DO
Beira Interior, nos termos do n.o 1 do artigo 20.o do Concelho Freguesia Referência
Decreto-Lei n.o 212/2004, de 23 de Agosto.
Pelo Ministro da Agricultura, Pescas e Florestas, Car- Belmonte . . . . . . . . . . . . . . . . (*) –
los Manuel Duarte de Oliveira, Secretário de Estado Castelo Branco . . . . . . . . . . . (*) –
Covilhã . . . . . . . . . . . . . . . . . (*) –
Adjunto do Ministro da Agricultura, Pescas e Florestas, Fundão . . . . . . . . . . . . . . . . . (*) –
em 19 de Janeiro de 2005. Guarda . . . . . . . . . . . . . . . . . Benespera . . . . . . . . . . . . . . 22
Famalicão . . . . . . . . . . . . . . 23
ANEXO I Gonçalo . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Valhelhas . . . . . . . . . . . . . . 25
(a que se refere o n.o 2.o) Vela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Idanha-a-Nova . . . . . . . . . . . Aldeia de Santa Margarida 27
Idanha-a-Velha . . . . . . . . . 28
Medelim . . . . . . . . . . . . . . . 29
Monsanto . . . . . . . . . . . . . . 30
Oledo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
São Miguel de Acha . . . . . . 32
Manteigas . . . . . . . . . . . . . . . (*) –
Penamacor . . . . . . . . . . . . . . (*) –
Sabugal . . . . . . . . . . . . . . . . . Bendada . . . . . . . . . . . . . . . 33
Casteleiro . . . . . . . . . . . . . . 34
Santo Estêvão . . . . . . . . . . . 35
Vila Velha de Ródão . . . . . . Vila Velha de Ródão . . . . . 36
Pinhel