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Finanças Corporativas e Gestão de

Custos

Prof. Dr. Carlos Magno Andrioli Bittencourt

15, 16, 22, 23, 29 e 30 de março


6ª - 19h00 às 22h30

Encontro 4

1
AULA 4
* Fluxo de caixa para orçamento de capital: tomada de
decisões no processo de orçamento de capital, fluxos de
caixa relevantes, determinação do investimento inicial,
determinação das entradas de caixa operacionais,
determinação das saídas de caixa operacionais,
determinação do capital de giro, determinação do fluxo de
caixa residual.

2
FLUXO DE CAIXA

Para Braga e Marques (2001), o fluxo de caixa possui


como uma de suas finalidades, servir de instrumento para
avaliação da liquidez da organização, ou seja, sua
capacidade e garantia de pagamento das dívidas nas datas
de vencimento, através das medidas de desempenho.

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FLUXO DE CAIXA

Estas medidas podem ser classificadas como avaliadoras


do grau de suficiência ou eficiência do negócio, ou ainda
medidoras da capacidade de pagamento e do nível de
retorno associado a um determinado elemento
patrimonial.

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OBJETIVOS DO FLUXO DE CAIXA

Matarazzo (2003), destaca como principais objetivos do


fluxo de caixa, avaliar alternativas de investimento, avaliar
e controlar ao longo do tempo as decisões importantes
que são tomadas na empresa, com reflexos monetários,
avaliar as situações presente e futura do caixa na
empresa, posicionando-a para que não chegue a situações
de liquidez, e certificar que os excessos momentâneos de
caixa estão sendo devidamente aplicados.
5
GESTÃO DO CAIXA

Segundo Lemes, Rigo e Cherobim (2002) a gestão do caixa


é a atividade da administração financeira que objetiva a
otimização dos recursos financeiros, integrada às demais
atividades da empresa.

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GESTÃO DO CAIXA

Uma boa administração do caixa depende da harmonia


entre as saídas e entradas, sendo que pode haver sobras e
faltas de dinheiro, que obrigará o administrador financeiro
a buscar soluções para resolver situações dessa natureza.

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CICLO DE CAIXA

O ciclo de caixa é o período em que os recursos da


empresa foram utilizados para o pagamento dos bens
e/ou matérias-primas até o recebimento pela venda do
produto acabado resultante (Lemes, Rigo e Cherobim,
2002).

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ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO

A administração do capital de giro é uma ferramenta que


preserva a empresa, pois envolve um processo contínuo
de tomada de decisões voltadas principalmente para a
preservação da liquidez da empresa, mas que também
afetam sua rentabilidade (Braga, 1989).

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O CAPITAL DE GIRO

O capital de giro é, segundo Braga (1989), os recursos


aplicados no ativo circulante, formado basicamente pelos
estoques, contas a receber e disponibilidades.

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O CAPITAL DE GIRO

Conforme Martins e Neto (1985) o capital de giro


corresponde ao ativo circulante de uma empresa, ou seja,
o ativo circulante são os recursos que irão financiar o ciclo
operacional que vai desde a compra das matérias-primas
até a venda e o recebimento desta.

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O CAPITAL DE GIRO

O capital de giro também é conhecido como capital


circulante líquido (CCL) e vem a cobrir o descompasso
entre os fluxos de pagamentos e recebimentos, sendo que
quanto maior for o CCL menor será o risco de insolvência
da empresa.

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O CAPITAL DE GIRO

Também não pode-se dizer que se o CCL for alto a liquidez


é boa, pois se este for constituído, por exemplo, por
estoques antigos e de difícil venda, a boa liquidez será
ilusória.

Da mesma forma, um CCL baixo nem sempre representa


uma situação difícil.

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O CAPITAL DE GIRO

O capital circulante líquido pode ser obtido através da


seguinte equação, conforme Martins e Neto (1985):

CGL (CCL) = Ativo Circulante - Passivo Circulante

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FLUXOS OPERACIONAIS

Os Fluxos Operacionais representam todos os gastos


relacionados com a produção e comercialização dos bens
e serviços da empresa.

15
FLUXOS OPERACIONAIS

Deve conter como entradas a cobrança das vendas dos


bens / serviços gerados e comercializados;

como saídas os elementos que estão ligados à geração,


administração e comercialização de tais produtos como:
pagamentos a fornecedores, gastos com serviços públicos
etc.

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FLUXOS DE INVESTIMENTOS

Os Fluxos de Investimentos envolvem a aquisição e venda


de ativos que serão utilizados na produção de bens ou
serviços, a concessão e o recebimento de empréstimos, as
movimentações relativas às aplicações financeiras e as
participações em outras empresas.

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ENTRADAS DE ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

São consideradas entradas de Atividades de


Investimentos: recebimento de empréstimos concedidos,
recebimentos por resgate de aplicações financeiras,
recebimento por vendas de participações acionárias em
outras empresas etc.

São exemplos de saídas: desembolso por concessão de


empréstimos ...
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ENTRADAS DE ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

... pagamento para aquisição de títulos financeiros,


pagamentos para aquisição de participação acionária em
outras empresas.

Os Fluxos de Financiamento equalizam o somatório dos


demais fluxos: no caso de sobras dos recursos, existe saída
para aplicação; no caso de falta de caixa, existe resgate de
investimento ou mesmo captação de recursos.

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• Determinação das entradas de caixa operacionais

• As entradas de caixa operacionais são as entradas de


caixa que ocorrer no decorrer da execução de projeto,
sendo o valor descontado do imposto de renda.

• Neste caso não é considerado o fluxo de caixa residual,


que são as entradas de caixa que ocorrem após o
encerramento do projeto.

•Apenas o que é recebido durante a execução do Projeto.

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• Determinação das saídas de caixa operacionais

• As saídas de caixa operacionais são os valores que são


gastos com despesas durante o projeto, como pagamentos
de fornecedor, despesa com pessoal, despesas
operacionais.

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CAPITAL DE GIRO
Capítulo 19

• O capital de giro inclui os ativos circulantes de uma


empresa, ou seja, caixa e títulos negociáveis de curto
prazo, além de contas a receber e estoques.

• Também compreende passivos circulantes, incluindo


contas a pagar (fornecedores), instituições financeiras a
pagar (empréstimos bancários) e despesas a pagar.
CAPITAL DE GIRO
Capítulo 19

“Rentabilidade” versus “liquidez”

• É indispensável observar que “rentabilidade” e “liquidez” (ou


fluxo de caixa) não são necessariamente a mesma coisa.

• Uma empresa pode ser rentável e ainda assim passar por


sérios problemas de fluxos de caixa.

• A chave está na duração do ciclo de capital de giro, ou seja,


quanto tempo é necessário para converter caixa novamente
em caixa.
• Lucro
É o resultado positivo após deduzir das vendas todos
os custos e despesas. É um número absoluto.

• Lucratividade
É a relação entre o valor do lucro líquido e o valor das
vendas. É um número percentual.

• Rentabilidade
É a relação entre o valor do lucro líquido e o
investimento realizado.

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ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL

Aplicações Fontes

ATIVO PASSIVO+PL

g Circulante (AC) Circulante (PC) g


i • Disponibilidades • Instituições financeiras i
• Recebíveis de clientes • Fornecedores
r • Estoques
r
• Outros
o • Outros o

Passivo não circulante (PNC)


Ativo não circulante (ANC) * Financiamentos
• Realizável a longo prazo
• Investimentos
• Imobilizado Patrimônio Líquido(PL)
• Intangível Capital
Reservas

ATIVO TOTAL PASSIVO TOTAL (+PL)


Aplicação de Fontes de
recursos recursos

ATIV O PASSIVO + PL
* Disponibilidades 2.600 * Fornecedores 10.000
* Contas a receber de clientes 21.800 * Instituições de crédito 15.000
* Estoques 8.400 * Salários e encargos a pagar 8.600
* Outros 1.100
Ativo circulante (AC) 33.900 Passivo circulante (PC) 33.600
* Realizável a longo prazo (RLP) 100 * Dívidas de longo prazo 1.300
* Ativo imobilizado líquido (AI) 24.000 Passivo não circulante (PNC) 1.300
Ativo não circulante (ANC) 24.100 Patrimônio líquido (PL) 23.100
Ativo total 58.000 Passivo total + PL 58.000

ATIVO CIRCULANTE (AC) e


CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (CCL)

AC = 33.900

CCL = AC – PC  33.900 - 33.600 = 300

• O CCL é uma folga financeira?


• Correlacione o CCL com a liquidez corrente
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (CCL)
Aplicação de Fontes de
recursos
CAPITAL PERMANENTE LÍQUIDO (CPL) recursos

ATIV O PASSIVO + PL
* Disponibilidades 2.600 * Fornecedores 10.000
* Contas a receber de clientes 21.800 * Instituições de crédito 15.000
* Estoques 8.400 * Salários e encargos a pagar 8.600
* Outros 1.100
Ativo circulante (AC) 33.900 Passivo circulante (PC) 33.600
* Realizável a longo prazo (RLP) 100 * Dívidas de longo prazo 1.300
* Ativo imobilizado líquido (AI) 24.000 Passivo não circulante (PNC) 1.300
Ativo não circulante (ANC) 24.100 Patrimônio líquido (PL) 23.100
Ativo total 58.000 Passivo total + PL 58.000

AC + ANC = PC + PNC + PL

AC – PC = PNC + PL - ANC

CCL (APLICAÇÃO) = CPL (FONTE)

CPL = 1.300 + 23.100 – 24.100 = 300


Aplicação de CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO (CGP)
Fontes de
recursos recursos

ATIV O PASSIVO + PL
* Disponibilidades 2.600 * Fornecedores 10.000
* Contas a receber de clientes 21.800 * Instituições de crédito 15.000
* Estoques 8.400 * Salários e encargos a pagar 8.600
* Outros 1.100
Ativo circulante (AC) 33.900 Passivo circulante (PC) 33.600
* Realizável a longo prazo (RLP) 100 * Dívidas de longo prazo 1.300
* Ativo imobilizado líquido (AI) 24.000 Passivo não circulante (PNC) 1.300
Ativo não circulante (ANC) 24.100 Patrimônio líquido (PL) 23.100
Ativo total 58.000 Passivo total + PL 58.000

CGP = PL - ANC

CGP = 23.100 – 24.100  CGP = - 1.000

O CGP negativo é necessariamente ruim?


INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO (IOG)
Aplicação de (Aprofundado no Capítulo 20) Fontes de
recursos recursos
Cia. Briquedos A
ATIVO PASSIVO + PL
* Disponibilidades 30,0 * Instituições de crédito 471,2
* Aplicações financeiras 105,4 * Fornecedores 98,0
* Contas a receber de clientes 772,6 * Salários e encargos a pagar 29,8 PCC
ACC * Estoques 169,4 * Outros obrigações de CP 84,1
* Outros 17,9 Passivo circulante (PC) 683,1
Ativo circulante (AC) 1.095,3
* Realizável a longo prazo (RLP) 0,8 * Dívidas de longo prazo 0,0
* Ativo imobilizado líquido (AI) 198,2 Passivo não circulante (PNC) 0,0
Ativo não circulante (ANC) 199,0 Patrimônio líquido (PL) 611,2
Ativo total 1.294,3 Passivo total + PL 1.294,3

IOG = ACC - PCC

IOG = 959,9 – 211,9 = 748

Itens de natureza cíclica

ACC = Ativo circulante cíclico


PCO = Passivo circulante cíclico
• Determinação do capital de giro

•O capital de giro é o dinheiro / ativo circulante


necessário para bancar a continuidade do
funcionamento da empresa e para arcar com os
custos e despesas fixos e variáveis.

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• Determinação do capital de giro

• São exemplos de Capital de Giro: valores em


contas bancárias; recursos financeiros que se
encontram em estoque; contas a receber;
investimentos líquidos (como ações ou títulos do
tesouro), entre outros.

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• Determinação do capital de giro

• Pode-se equacionar Capital de Giro como sendo a


diferença entre todos os recursos líquidos em caixa
e as contas a pagar somados às despesas.

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• Determinação do capital de giro

• O capital de giro garante a saúde financeira da


empresa proporcionando recursos de
financiamento aos clientes (nas vendas a prazo),
mantendo os estoques, assegurando o pagamento
aos fornecedores (compras de matéria-prima ou
mercadorias de revenda) e o pagamento de
impostos, salários e demais custos e despesas
operacionais.

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• Determinação do fluxo de caixa residual

• Concluída a execução ou liquidação do projeto, o


que for apurado com a venda do ativo do projeto,
deduzido o valor de venda do ativo velho, será o
fluxo de caixa residual.

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• Determinação do fluxo de caixa residual

Isto é, após o encerramento do Projeto, as


entradas de caixa não operacionais reduzido o
imposto de renda, é o caixa residual, e ele não
representa recebimento pela operação do projeto,
mas somente a liquidação (venda) de ativos.

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Referências

BRAGA, R. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo:


Atlas, 1989.

BRAGA, Roberto, MARQUES, José Augusto Veiga da Costa. Avaliação da


Liquidez das empresas através da Análise da Demonstração de Fluxos de Caixa.
Revista Contabilidade & Finanças FIPECAFI. n. 25, 2001.

LEMES JÚNIOR, A. B. & RIGO, C. M. e CHEROBIM, A. P. M. S. Administração


Financeira: princípios fundamentos e práticas brasileiras. 5º ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2002.

MARTINS, Eliseu; NETO, Alexandre Assaf. Administração financeira. 1.ed. São


Paulo: Atlas, 1985.

MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços: abordagem básica e


gerencial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

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