Em uma terceira tentativa, seu mecânico disse que era hora de substituir o pacote
de bobina. Como você sabe, este é um componente muito caro e o cliente, confiando
mais uma vez em sua palavra, ordenou a compra. Ao instalá-lo, também não produziu
resultados.
O jovem tinha sido muito paciente porque ele tinha sido um cliente daquela oficina,
mas agora era demais. Ele decidiu levar o carro para outra oficina.
Ele me disse que depois de outra "revisão", descobriu-se que a bomba de gasolina
não estava funcionando e eles a substituíram, mas não houve mudanças. Neste caso, o
jovem não hesitou e levou-o para outra oficina. Esta seria a terceira vez que ele estava
rebocando.
Quando ele chegou na terceira oficina e eles fizeram seu "diagnóstico" com um
scanner, disseram-lhe que o sensor do virabrequim não funcionava, quando ele já havia
substituído o mesmo! Infeliz, o jovem exigiu que o verificassem bem, porque esse sensor
já o havia mudado.
uma bobina que sim funciona.
No entanto, na maioria dos casos não será tão singelo, pois não terá mais remédio
que desligar a linha de fornecimento e para isso, precisará um kit de chaves especiais
que por fortuna, são bastante econômicos. Os kits da companhia Lisle são muito
confiáveis e acessíveis.
Uma vez desconectada, só deverá eleger o adaptador do kit de medida que mais
apropriado resulte.
Em outros desenhos, como este Toyota, bastará com um par de chaves espanholas para os
desligar.
E nos casos mais difíceis, terá que cortar mangueira tão só para desligar linhas e
adaptar um “T”.
Mas sem importar o grau de dificuldade da conexão à linha de fornecimento de
combustível, a conexão deverá ser segura e confiável, sem nenhuma fuga. Utiliza um
lenço para evitar derrame de combustível
Na maioria dos sistemas MPI, MPFI, SFI, PFI, etc., as leituras de pressão de
gasolina sempre deverão estar entre 33 e 58 PSI. Em sistemas TBI e CFI a pressão
deverá estar ao redor de 12-14 PSI, Os sistemas CIS e CISE operam a 100 PSI. Tenha
muito cuidado com estes últimos. já que estes sistemas requerem de baixa pressão para
seu funcionamento.
Como a maioria dos circuitos estão relacionados por conexões em paralelo, já seja
em e lado de voltagem ou no de terra, às vezes resulta que quando resolve o problema
de um sistema simultaneamente resolveu o outro. Por exemplo: o switch da chave de
ignição fornece voltagem tanta à bomba de gasolina como ao primário de bobina. Muitas
vezes ocorreu-me que devido a um switch defeituoso, nem a bobina recebe corrente nem
a bomba de gasolina fornece pressão. Portanto, ambos sistema deixam de operar. Então
não é nenhuma surpresa que ao determinar que o problema jaz no switch, ambos
sistemas, tanto o de ignição como a bomba de gasolina funcionem de novo ao mesmo
tempo.
Esse é o tipo de coisas que deve procurar quando comece sua rotina de
diagnóstico nos sistemas básicos preliminares.
De modo que não assuma de imediato que é a bomba a que está defeituosa se é
que encontra que não há pressão.
Capítulo 4
Verificar Códigos Com Escáner
Quando Um Auto Não Acende
Hoje em dia, a rotina de diagnóstico de um veículo que não acende por falta de
faísca compreende também o uso de escáner.
Agora quero fazer você uma pergunta: ¿realmente acha que o escáner dirá você
exatamente o que o auto tem?
Dado Importante:
Como sabe, a nível mundial a partir de 1996 todos os fabricantes automotrices
lembraram utilizar um sozinho tipo de ligue para ligar os escaners. (Dantes desse ano
ligar um escáner era quase impossível.)
O conector J1962 deve prover circuitos de poder e conexão a terra para ligar os
escáners ao automóvel. A SAE também especificou que o DLC J1962 devia ser
localizado embaixo e no extremo do tabuleiro de instrumentos, do lado do motorista. A
maioria, mas não todos os fabricantes, cumprem com este requisito. Honda e Toyota
tendem a localizá-lo em consola-a central ou por trás do cenicero.
Por outro lado, a SAE também assinalou que de 1996 em adiante todas as PCM's
de todos os veículos que tivessem o conector J1962 deviam ser compatíveis com
qualquer escáner que se ligasse a elas; essa compatibilidade se realizaria mediante a
linguagem técnica denominado OBD II. Em outras palavras: as PCM's deveriam ser
capazes de comunicar-se com os escaners em linguagem OBD II e por sua vez, os
escaners também deviam ter a capacidade de que ao se ligar ao ligue J1962,
estabelecessem comunicação com as PCM's na mesma linguagem OBD II.
Quando as PCMs de todas as marcas de veículos estivessem configuradas na
mesma linguagem universal conhecido como OBD II, bastaria com ter um só scanner
para monitorear, escanear e obter os códigos DTC?s de qualquer veículo.
Agora que todos os veículos têm um conector regular, utilizam uma mesma
linguagem que agrupa universalmente a todos os DTCs, dados de operação em tempo
real e Freeze Frame Data para o diagnóstico de problemas e que em cima de tudo, é
suficiente com um mesmo scanner para se ligar à PCM de um veículo para estudar sua
operação, a rotina de diagnóstico se facilitou como nunca antes e além disso se abarató
muitíssimo.
Para esses casos a cada fabricante tinha seu próprio conector, que estava
localizado em diferentes sítios do auto, a linguagem se conhecia como OBD I, era
completamente irregular de uma marca a outro além de que não há compatibilidade, por
o que é necessário ter vários escáners, conectores e adaptadores para a cada
marca de auto, o qual complica tudo.
Mesmo assim, existem modos manuais de obtenção de códigos sem a
necessidade de usar scanner: usando clips, cabos ponte, passos da chave, etc.,
diversas rotinas rudimentarias que facilmente te permitem obter os códigos de falha sem
a necessidade de um scanner, mas estas formas só aplicam para veículos 1995 e
anteriores.
Existem alguns escáners que têm a capacidade de se ligar a veículos OBD II bem
como a alguns OBD I, já que contam com os adaptadores especiais e sua linguagem é
compatível com ambos, mas estas equipes são mais caras.
A maioria dos escáners têm uma janela principal que mostrará você um menu para
que selecione a opção de acesso e leitura de códigos, como o seguinte exemplo.
¿E já que acedo a esse menu, quais são os códigos relacionados com a falha de
não-acendido?
P0343 P0343 Problema no circuito do sensor da posição da árvore de cames, sinal alto
Então, quando ligue o escáner em um veículo que não tem faísca, você esperaria
que ao menos em teoria a PCM tivesse gerado algum destes códigos, e digo “em teoria”
porque muitas das vezes, não os gera.
¿E que mais pode ser feito com o escáner se não se produziu o código?
Ainda fica algo: se o escáner que está usando tem a capacidade de ler o fluxo
dados de operação dos sensores em tempo real, muitas vezes conhecida como “Engine
Data” ou “Datastream”, deverá procurá-la em algum de seus menus de diagnóstico para
aceder a essa função. Em quase todos os escáners essa janela se vê mais ou menos
assim:
Ainda que o motor não tenha faísca, se você lhe dá marcha ao motor enquanto seu
escáner está ligado à PCM, ao mesmo tempo que você está lendo dados de sensores em
tempo real e se dá conta de que sim está obtendo leitura de RPM's, isso significa que o
sensor de posição do cigueñal sim funciona. Claro que esta prova não é definitiva em
nenhuma forma, mas pelo menos já vai você dando uma ideia de que no mínimo, o
sensor de posição do cigüeñal não está danificado.
¿Mas e que passaria se quando estou lendo o escáner também não obtenho o
sinal de RPM's? ¿Significa que o sensor de posição do cigüeñal não serve?
Possivelmente, mas isso não é seguro. É mais: em muitas ocasiões ainda que o
sensor sim funcione, el escáner de todos modos no alcanza detectarlo. Esto es debido a
que la velocidad de giro del cigüeñal es tan “lenta”, que aunque la PCM sí lo detecte con
normalidad, no alcanza a reportárselo al escáner y por consiguiente tú leerías 0 RPM’s no
display.
Mas de qualquer forma devemos verificar o estado do sinal do sensor e para isso,
existem provas especiais às quais lhes dedicámos um capítulo especial que mostrará
você como determinar se é que efetivamente o sensor de posição do cigüeñal não
funciona.
Mas vou ser-se honesto: para verificar um auto que não tem faísca, o uso do
escáner em realidade não é determinante para o sucesso de seu reparo. De fato, me
atreveria a dizer você que no 90% dos casos não o precisa. Claro que seria bastante
cômodo obter um código o tempo todo para que nos orientasse na direção correta, mas a
realidade é outra.
Por isso sempre que me chega um auto sem faísca não me preocupo por nada se
não obtenho nenhum código ou se o escáner não atinge a ler as RRM's já que para esta
falha em particular, ao menos em minha opinião e experiência, o escáner não é de muita
ajuda. Agora quero voltar a fazer você a pergunta que fiz você ao início deste capítulo:
¿realmente acha que o escáner dirá você exatamente o que o auto tem?
Passaremos à segunda parte deste livro para adentrarnos de cheio nas provas
específicas ao sistema de ignição eletrônica, que definitivamente sim mostrarão você o
que nem o escáner mais sofisticado pode conseguir.
Capítulo 5
Verificando o Diagrama de Ignição
Eletrônica Para Identificar ao Circuito
Primário
SEGUNDA PARTE
Capítulo 5 -Verificando o Diagrama de Ignição Eletrônica Para Identificar ao Circuito
Primário
De todas as tarefas de verificação em um motor que não apresenta faísca, esta é a que
em minha opinião pessoal considero a mas importante. ¿Por que? Porque as primeas quatro
tarefas convergem aqui e as seguintes cinco provem/provêm de aqui.
Verá, as primeiras 4 são provas preliminares e como tais, devem ser realizado a
qualquer veículo sem importar o sistema de ignição que tenham. Estas provas são fáceis de
realizar tendo os instrumentos apropriados e rapidamente dão você uma ideia do que pode
estar sucedendo; lamentavelmente como são de aplicativo universal não dizem você nada
sobe o desenho interno do sistema, obrigando você necessariamente a consultar o diagrama
de ignição eletrônica.
Assim é como chega ao passo Não. 5 porque de outro modo verificar faísca, pulso,
pressão de gasolina e DTC's deixarão você a médias sem resolver você nenhuma dúvida já
que por sua mesma natureza, não são provas concluyentes, sina de direccionamiento. Nada
mais.
Até que termine com as atividades relativas ao Passo Não.5 é quando está em
possibilidade de entrar de cheio à revisão do sistema de ignição eletrônico. Se pretende
brincarte os primeiros 5 passos, se meterá em problemas. Asseguro-o porque a meu ocorreu-
me.
Quando um veículo não acende como tem problemas com o sistema de ignição
eletrônica, é quando entramos no modo de análise “”. Devemos trabalhar com cautela e com
muito cuidado do que estamos fazendo. De fato, o verdadeiro trabalho de análise do sistema
de ignição eletrônica começa com o passo Não. 5: verificar o diagrama e revisar por onde e
como podemos começar o estudo de de o problema.
Muito bem, todas essas não são mais que generalidades mas nosso problema é
específico, porque o caso que nos ocupa é quando não há faísca e não terá nenhuma
“pruebita geral” que nos responda nossa dúvida.
Comecemos pela fácil: se é o circuito secundário o que está danificado, isso é sinônimo
de que a bobina está danificada. Basta com prová-la e substituí-la. (O qual veremos no
capitulo 6.)
Agora vamos com a difícil: se é o circuito primário o que está danificado, isso significa
que a bobina se funciona e então nos espera uma aventura de revisões específicas que nos
levarão à raiz do problema, o qual pode nos tomar 20 minutos ou todo um dia, mas não mais
que isso. Isso implica revisar terras, fontes de voltagem, sinais de sensores, estado do
módulo, sistema antirrobo, PCM e toda a bateria de provas que terá que ir identificando
conforme avança.
Só existem esses dois caminhos. Agora que já tem isso conceituado, ¿como responde a
pergunta?...
Este tipo de exercícios explicam-se melhor com exemplos, de modo que comecemos
por um singelo. Falemos de um Honda Civic 1.6L, modelo 1995. Vejamos seu diagrama.
Honda Civic 1.6L – 1 de 2
Honda Civic 1.6L – 2 de 2
Agora bem, para revisar o circuito primário, devemos o localizar dentro do diagrama.
Estes motores usam revendedor. Isso implica que só contam com um sozinho Circuito
Primário de Bobina. ¿Que faz agora?
Como se pode dar conta, a representação elétrica do revendedor é uma caixa: vem a
figura circular do revendedor, a bobina (ignition coil), módulo de controle de ignición (ignition
controle module) e três captadores magnéticos (sensores de posição) CYP, TDC e CKP.
Ao todo temos 9 cabos externos que estão conectados à montagem deste revendedor,
os conte. No entanto, não nos interessa nenhum desses cabos porque o que estamos
tratando de identificar neste passo Não. 5 são os cabos que conforma o circuito primário de
bobina.
Para este exemplo em particular há dois cabos internos dentro da caixa que
conformam o primário: WHT/BLU (alvo/azul) e BLK/YEL (negro/amarelo). Estes são os que
andamos procurando.
Como seu bem sabe, um Circuito Primário de Bobina está conformado por um cabo de
corrente de bateria que se liga ao “positivo de de bobina”, ou borne “ ” e um cabo de controle
de pulsos que se liga ao “negativo de bobina” ou borne“-“. A cada fabricante põe-lhe uma cor
diferente de cabo mas quando você identifica o “positivo do primário de bobina”,
automaticamente já identificou o “negativo de bobina”.
Se dá-se conta, à bobina tem-lhe que chegar voltagem de bateria desde o switch de
ignición mediante um cabo BLK/YEL (negro/amarelo). Quando está realizando a prova de
integridade do primário de bobina, o primeiro que tem que fazer é comprovar que à bobina lhe
chegue voltagem de bateria. Essa é a primeira metade do passo Não. 5. Neste exemplo, dos
nove cabos, o que interessa você para comprovar que o primário de bobina está alimentado
com corrente é o cabo BLK/YEL e ali no mínimo deve ler 12 volts constantes e esta medida
deve ser no terminal que vai dentro do revendedor ligada diretamente no positivo de bobina.
Agora bem, se se fixa com mais detalhe, já dentro do revendedor o cabo BLK/YEL
além de se ligar ao positivo de bobina também se liga com o terminal PWR (power) do mádulo
de ignição (ignition controle module). Ali também deve ler 12 volts com seu multímetro e
devem ser constantes.
Até aqui só temos comprovado a primeira metade do circuito primário de bobina, isto é,
a voltagem que deve chegar ao “positivo de bobina”.
¿Mas que passa com o “negativo de bobina?
Este cabo está conectado entra a bobina e o módulo de ignição. Como o cabo
BLK/YEL é o positivo de bobina, pois é o que alimenta de corrente elétrica à bobina mesma,
então necessariamente o cabo WHT/BLU tem que ser o negativo de bobina (porque as
bobinas não transistorizadas como esta, só funcionam com dois cabos: positivo de bobina e
negativo de bobina.)
Se confunde você um pouco ver tanto cabo junto, tiremos o que não precisamos e
realcemos o que nos interessa:
Neste exemplo o que deveria fazer é desligar o cabo negativo de bobina WHT/BLU
(alvo/azul) no extremo que vai ligado com o módulo de ignição e com o switch de ignición em
ON ou também em RUN,. também deveria de ter 12 volts constantes medidos com seu
multímetro.
Se não chegam 12 volts que alimentem a estes pontos no primário, existe uma
abertura, um curto ou uma alta resistência neste circuito. É só questão de rastrearlo.
Com isso tem terminado a avaliação do Circuito Primário de Bobina, tanto seu lado
positivo como negativo. Quando tenho o diagrama na mão e meus instrumentos de medida,
realizar este passo de revisão não me leva mais de 3 minutos.
Recorda que o mazo de cabos não deve intimidar você, já que para cumprir com
sucesso o Passo Não. 5 só deve identificar aquele cabo que alimente de voltagem ao primário
de bobina, tanto em sua entrada pelo positivo como em sua saída pelo negativo. Esta prova
só disso se trata.
Como pode dar você conta, novamente este auto emprega um revendedor que aqui
vem representado por uma caixa que tem conectados 9 cabos mas neste momento só nos
interessa um. Ademais, inclui um transistor que cumpre a função de módulo.
¿Já localizou o circuito primário de bobina, tanto positivo como negativo? Tiremos o
que não precisamos e vejamos somente onde está o circuito primário positivo neste caso.
Como pode ver, o positivo de bobina o pode identificar facilmente com o cabo cor
BLK/WHT (negro/branco), que nesta imagem o realcei em laranja. Depois pode ver que vem
ligado a um condensador (ou capacitor, melhor dito). Este condensador está ligado
diretamente ao switch da chave de ignición.
Agora só nos falta verificar a outra metade do circuito primário: o negativo de bobina.
Realcemos o cabo que nos interessa e tiremos o que não precisamos.
O que estamos apreciando aqui em cor verde é o circuito do borne negativo da bobina,
que como pode ver, está controlado por um transistor do tipo NPN. Este transistor cumpre a
mesma função de um interruptor de platinos: o que faz é abrir e fechar o passo de terra.
Somente que como é de “estado sólido”, isto é, está composto de componentes eletrônicos já
não sofre desgaste.
Mas o que aqui você deve entender é que a forma em que o circuito primário neste tipo
de desenhos transistorizados controla à bobina é com um interruptor que agora se chama
transistor. De todas formas a corrente elétrica tem que fluir desde a chave de ignição, para o
positivo de bobina, transitar pela bobina mesma, sair pelo negativo de bobina, chegar ao
transistor,
Mas o que aqui você deve entender é que a forma em que o circuito primário neste tipo
de desenhos transistorizados controla à bobina é com um interruptor que agora se chama
transistor. De todas formas a corrente elétrica tem que fluir desde a chave de ignição, para o
positivo de bobina, transitar pela bobina mesma, sair pelo negativo de bobina, chegar ao
transistor, esperar a que o transistor se feche pára que a corrente chegue a terra. Quando o
transistor se abra, se produzirá a faísca. Quando se fechamento, não há faísca. Quando se
abre de novo, tem que ter faísca e assim sucessivamente. Mas essa dinâmica a
analisaremos a detalhe mais diante em um capítulo especial.
Mas o que aqui você deve entender é que a forma em que o circuito primário neste tipo
de desenhos transistorizados controla à bobina é com um interruptor que agora se chama
transistor. De todas formas a corrente elétrica tem que fluir desde a chave de ignição, para o
positivo de bobina, transitar pela bobina mesma, sair pelo negativo de bobina, chegar ao
transistor, esperar a que o transistor se feche pára que a corrente chegue a terra. Quando o
transistor se abra, se produzirá a faísca. Quando se feche, não há faísca. Quando se abre de
novo, tem que ter faísca e assim sucessivamente. Mas essa dinâmica a analisaremos
a detalhe mais diante em um capítulo especial.
Pelo agora o que você precisa saber para avaliar a integridade do negativo de bobina
em um caso como este é que exista continuidade Pelo agora o que você precisa saber para
avaliar a integridade do negativo de bobina em um caso como este é que exista continuidade
entre o borne negativo da bobina e a entrada ao transistor, bem como também deve existir
terra constante entre a saída do transistor e chassis. Se detecta conexões flojas ou
corrosão terá problemas no circuito e não terá faísca. Por isso é muito importante primeiro
verificar o estado do circuito primário de bobina, tanto o positivo como o negativo.
Como pode te dar conta, sempre deverá avaliar o circuito primário e isso implica que te
pode encontrar com diferentes arranjos, mas não deve te preocupar porque de todos modos
os fabricantes precisam um circuito primário com um lado positivo de corrente constante e um
lado negativo para cortar a corrente. A única variante que pode representar um possível repto
está na forma na que o fabricante ligou o lado negativo e as cores que utilizou, porque
como já vimos, a natureza do positivo exige que a corrente sempre esteja presente.
Até aqui, vimos dois exemplos do arranjo de uma só bobina para todos os cilindros.
Desta vez trata-se de uma Mitsubishi Montero, motor V6 de 3.5L, modelo 2000. O
arranjo do circuito primário de ignição desta caminhonete é de três bobinas, uma pela cada
dois cilindros, todas elas alimentadas em paralelo pelo switch da chave de ignição. A cada
bobina é de dois terminais.
Até aqui, a cada bobina recebe sua voltagem necessária de alimentação desde o switch de
ignição. Se todo está em ordem dentro da cada uma delas, a corrente elétrica que flui deveria chegar até
a cada uma dos terminais do módulo de ignição (ignition power transistor), como se vê na seguinte
figura em cores azul, verde e amarelo.
O positivo de bobina está representado em cor vermelho. Os três negativos de bobina estão
ressaltados nas cores azul, verde e amarelo, um para a cada bobina. Se efetivamente a chave fornece
voltagem às três bobinas e estas não têm nenhum problema, se desligasse a ploga no módulo de ignição,
ali também deveria ler 12 volts na cada terminal. Essa leitura por se só diz-te que o circuito primário do
lado de positivo, bem como os três circuitos do negativo de bobina da cada uma das três bobinas, estão
em completa ordem.
O último que te ficaria por corroborar é a terra do módulo de ignição. Já a localizou? Na seguinte
figura está ressaltada em cor cinza.
Como pois observar, o negativo de bobina da cada uma das três bobinas está ligado a seu
respectivo transistor. O transistor interrompe e controla a aterrissagem da corrente; os três transistores
conduzem a corrente para uma mesma terra (cor cinza). Enquanto no Nissan Sentra que revisamos antes
se controla a uma só bobina com um só transistor, aqui também a cada transistor controla a uma só
bobina. A diferença é que em veículos como o Sentra que usam revendedor, a bobina fornece faísca a
quatro vela de ignição e aqui, uma só bobina fornece faísca a duas.
De qualquer maneira, sem importar a quantas vela de ignição uma mesma bobina forneça-lhes
faísca, a cada bobina tem um circuito primário. Este circuito primário tem um lado positivo e um
negativo. O positivo fornece corrente desde o switch da chave e o lado negativo de bobina será sempre o
que esteja ligado a um transistor. O transistor é o que interrompe, isto é, abre e fecha o passo da corrente
para terra. Como dissemos, mais adiante revisaremos a dinâmica do transistor mas ahorita o que nos
concierne neste Passo Não. 5 é revisar que efetivamente a corrente elétrica flua através de todo o
primário de bobina, desde a chave até o positivo de bobina, passando pelo corpo da bobina mesma e
transitando pelo negativo de bobina até onde o circuito indique que tenha que chegar, neste último
exemplo, até os terminais 11, 12 e 13 do módulo de ignição ressaltados em azul, verde e amarelo,
respetivamente.
De novo, quando temos o diagrama na mão em conjunto com o MMD (multímetro digital) ou o
Power Probe III, a revisão do primário de bobina em uma Mitsubishi Montero deste tipo não pode me
levar mais de 2 minutos. (Particularmente gosto muito fazer minhas medições com o Power Probe DE
III porque é uma ferramenta muito versátil que me permite determinar voltagens, terras e
ativar e desativar componentes em um instante sem ter que puentear ou ingeniármelas. Recomendo-ta
muito.)
Já viu a lógica desta prova? Simplesmente tem que localizar um só circuito e suas partes que o
compõem: o primário. Na cada auto e caminhonete o primário de bobina tomará diferentes formas, terá
diferentes cores de cabo e irá ligado a diferentes terminais, já seja a um transistor de três terminais, a um
módulo um pouco mais complexo ou à mesma PCM, mas de modo geral o primário de bobina sempre
tem a mesma configuração: fornecer corrente elétrica à bobina e dirigir-se até um transistor antes de
chegar a terra.
Vejamos um último exemplo.
Desta vez trata-se de um auto mais exótico: um Audi A4 3.0L, 2005 com tecnologia da Robert
Bosch. Do mejorcito que existe. Como já é rotina para nós, vamos vendo o diagrama completo da PCM.
Este motor é de 6 cilindros e a cada um tem uma bobina individual. Revisa-o detidamente e te
dará conta de que na parte inferior do diagrama 3 de 4 vem o esquema de as seis bobinas e
suas conexões.
Audi A4 3.0L, modelo 2005, 1 de 4
Audi A4 3.0L, modelo 2005, 2 de 4
Audi A4 3.0L, modelo 2005, 3 de 4
Audi A4 3.0L, modelo 2005, 4 de 4
Naturalmente, a cada bobina tem um circuito primário próprio, o qual ao ativar a chave do
switch energizará a todas as bobinas desde o mesmo fusible. Na seguinte figura está representado
em vermelho o positivo do primário da cada uma das seis bobinas. Obviamente, quando ativas a
chave as seis bobinas se energizan ao mesmo tempo em seu borne positivo. Com teu multímetro
digital deveria ler 12 volts. Se mede-o com o Power Probe III o LED do instrumento se alumiaria
em cor vermelho brilhante.
Por outro lado, o negativo de bobina da cada uma das seis bobinas tem que te mostrar terra
constante quando o identifica com o Power Probe III e nesse caso o LED deste instrumento se
alumia em um verde brilhante. Na seguinte figura os cabos da terra pode-os ver ressaltados em cor
verde; a linha punteada representa o cabo de terra para todas as bobinas.
Dessa forma já concluímos a revisão dos seis circuitos primários para as seis bobinas; não te
pode levar mais 6 minutos, um minuto por bobina.
A cada uma destas bobinas é do tipo transistorizada. A caixa que vê dentro da cada bobina é
o transistor, que também é do tipo NPN. A cada transistor a sua vez está ligado à PCM e é a mesma
PCM a que controla à cada transistor.
O controle e função da cada transistor se explicará mais adiante no capítulo 8, mas por
agora você pode ver que neste caso a cada transistor se controla individualmente em seu terminal
específico, que neste caso para a cada um é a Não. 3 e como pode observar, a cada uma tem uma
cor diferente porque se ativam em o tempo de ignição que lhe corresponde; em um
osciloscopio as veria em tela mediante um sinal digital quadrada, mas me estou adiantando. Por
agora só deve identificar qual é o cabo que corresponde ao sinal de controle do transistor dentro da
bobina e na seguinte figura o pode ver
Por último, as bobinas transistorizadas de quatro terminais como as deste Audi A4, levam
um quarto terminal que vai ligada diretamente a terra para a manipulação de voltagens excedentes.
Ao desligar a ploga na bobina você mediria terra de chassis no quarto terminal. A seguir essa terra
representa-se em cor cinza.
Agora te toca a ti definir qual é e para que é a cada cabo e que função
desempenha quando deva avaliar o circuito primário de bobina.
Mas isso é tudo. A avaliação do circuito primário não é mais complicada que isso.
Uma revisão integral do primário, por mais bobinas que tenha, não te pode levar mais de
10 minutos.
Capítulo 6 Verificando Bobinas
em dia todo se controla com componentes de estado sólido, te posso garantir que
o transistor estará presente a todos os circuitos primários de todos os autos de controle
eletrônico que te toque revisar. A forma na que está ligado o circuito primário é justo
como to acabo de descrever.
Agora te toca a ti definir qual é e para que é a cada cabo e que função
desempenha quando deva avaliar o circuito primário de bobina.
Mas isso é tudo. A avaliação do circuito primário não é mais complicada que isso.
Uma revisão integral do primário, por mais bobinas que tenha, não te pode levar mais de
10 minutos.
Capítulo -6 Verificando Bobinas
Então para que precisamos um capítulo especial para a verificação das bobinas e
seus circuitos?
Algumas vezes convém revisar à bobina de forma individual porque quando nos
encontramos que existem problemas com o circuito primário que não nos permitam
produzir a faísca, isso nos obriga a diferenciar entre a bobina e o circuito ativando com
um instrumento sem usar o circuito primário. Para isso existem provas especiais
unicamente para as bobinas.
Em outras palavras, para minha a verificação da bobina significa fazer com que
esta produza faísca, embora o veículo não possa o fazer por se mesmo.
Existem vários tipos no mercado e são muito efetivos. Aqui apresento-te um deles.
Como esse probador é caro, decidi te poupar algo de dinheiro e te mostrar como o
construir com peças simples que já tem em tua oficina.
Precisará:
Que ocorre com os sensores? Por que dão tanto de que falar? Desde que
apareceram os sistemas de controle eletrônico do motor, os sensores foram causa de
muitos debates, confusões e grandes negócios. Inauguraram-se escolas, deram-se
inumeráveis seminários de capacitação e escreveram-se infinidades de livros sobre a
temática dos sensores do motor. Todo isso está muito bem mas mesmo assim, segue
tendo confusão. As dúvidas em torno dos sensores do motor seguem sem esclarecer-se.
Naturalmente, o mundo automotriz não pode ser a exceção e como existem vários
fenômenos físicos ocorrendo simultaneamente quando um motor de combustão interna
está operando, estes têm que se medir e a forma do fazer é mediante sensores.
Agora bem, como já sabemos, em nossa disciplina a cada sensor está desenhado
especificamente para detectar dados de uma área particular do motor, para convertê-lo
em sinais elétricas. Essa é a função de um sensor: converter um fenômeno físico em um
sinal elétrico. Algo ocorre dentro do corpo do sensor, uma mudança de alguma espécie
que provoca que o acontecimento físico que ocorreu dentro dele se transforme em
informação.
Quais dados?
Só existem dois:
1) Análogas e
2) Digitais
Sabemos que a eletricidade esta aí e que é real porque vemos seus efeitos, suas
manifestações e até podemos a sentir e em alguns casos a escutar quando
apresenta zumbidos, mas não podemos a ver. Você pode ver um cabo exposto sem
isolante e que sabe que está conduzindo corrente elétrica mas à energia elétrica como
tal, não podemos a ver porque esta é invisível. (Exceto no caso de faíscas, mas isso é
outra história).
Então como podemos lhe fazer para ver a os sinais que os sensores
produzem, se os sinais elétricos são invisíveis por natureza?
Dá-te conta agora por que os sensores em si mesmos não são o importante?
Quando diagnostique um motor que não tem faísca, pois, então deve concentrar
no tipo de informação que estes devem produzir e não tanto na estrutura física de seu
desenho. O segredo da comprovação de seu funcionamento reside aí. Sei que soa
contra-intuitivo, mas assim é
Para nossa fortuna, resulta que é muito fácil detectar se um sensor funciona com
normalidade ou se está decomposto, já que somente unicamente devem produzir dois
tipos de sinais: análogas ou digitais.
Correto.
Mas a nós neste capítulo somente nos interessa saber que ocorre
exatamente com os sinais dos sensores do cigüeñal (CKP) e da árvore de cames (CMP),
porque quando um motor não tem faísca, antes de que se te ocorra condenar a qualquer
destes dois sensores como os responsáveis, primeiro tem que monitorear seus sinais,
sem importar se são análogas ou digitais.
Por outro lado, só existem três grandes categorias de sensores CKP e CMP para
aplicação automotriz:
Não vamos entrar no estudo de como estão construídos estes sensores e como é
que funcionam. O propósito deste capitulo, como já dissemos, é verificar as SENALES
ELECTRICAS que produzem estes sensores.
E que aspecto têm os sinais análogos e digitais que estes sensores produzem
quando as leio em um osciloscopio?
Não te preocupe.
Os osciloscopios medem tanto sinais digitais como análogas, mas não o fazem por
si sós; segundo as caraterísticas de tua equipe, terá que apertar um botão, girar um
perilla ou ativar alguma função para passar de medições digitais a análogas e vice-versa.
Quando segue as instruções de tua osciloscopio, o prepara para medir sinais
análogas ou digitais segundo seja o sensor que vais diagnosticar e a sonda de medição a
liga em paralelo ao cabo de sinal para a ECU que já identificou, segundo to especifique o
diagrama, basta então com dar marcha uns 5 segundos ao motor para que o sinal se
exibição na display.
Com os sensores CKP e CMP está muito fácil: se não há faísca e o sinal do sensor
está ausente, primeiro devemos verificar a integridade dos circuitos relacionados com o
sensor, isto é, antes de assumir que o sensor está defeituoso sempre devemos tomar
a precaução de verificar que os cabos conectados a ele e até a ECU estejam intatos,
sem aberturas, nem rompimentos, nem resistências ou seu circuito em curto. Isso
significa desligar a ECU, identificar os terminais que correspondem aos sensores CKP ou
CMP segundo seja o caso, desligar os sensores e medir continuidade. Tem que ter
continuidade. Se não há continuidade nos cabos que ligam entre a ECU e o sensor, faz o
reparo elétrica correspondente. Essa é a rotina.
Por exemplo: se antes de fazer a medição configura teu instrumento para medir
sinais digitais porque você pensa que o sensor que diagnosticará produz sinais digitais e
liga a sonda ao cabo de sinal do sensor, mas resulta que este te produzirá um sinal
análogo porque em realidade se trata de um captador magnético, corre o risco de arruinar
teu aparelho. É o mesmo para o caso contrário. Tenha cuidado.
Então agora surge uma pergunta importante:
Isso nos deixa com os sensores CKP tipo captadores magnéticos e de Efeito Hall
em aplicações diretas para o movimento do cigüeñal, já seja diretamente sobre o bloco
de cilindros ou próximos à polia frontal do cigüeñal. Alguns sensores CKP, em mudança,
vão montados cerca do volante cremalheira, entre motor e transmissão.
O verdadeiro é que sua localização só nos diz a médias o tipo de sensor que são e
isto NÃO é suficiente.
Por exemplo, eu te poderia dizer que em uma Toyota 4Runner 2000 com motor
3.4L, tanto seu sensor CKP como o CMP são captadores magnéticos. Todos os
captadores magnéticos somente usam dois cabos para enviar seu sinal.
Se fixa-te, tanto o sensor CKP como o CMP, abaixo à direita, estão unidos por um cabo
verde que se liga ao terminal 24 da ECM. Ressaltei-o.
O cabo restante, o de cor vermelho é do sinal. O sensor CKP tem seu cabo vermelho.
O sensor CMP tem seu cabo vermelho de sinal, respetivamente. Se eu quereria verificar o
sinal do sensor CKP desta caminhonete, de antemão agora se que é um sensor captador
magnético, porque estes sensores operam só com dois cabos e acabo de corroborar isto no
diagrama. Dessa forma deduze-se que o sinal que obterei desse cabo deverá ser análoga,
portanto, para esta medição minha osciloscopio o ponho no modo de sinais análogas, em
seguida se liga a sonda em paralelo em qualquer parte do cabo vermelho entre o sensor e o
terminal para a ECU, dou marcha ao motor, leio o display e busco a sinal análogo.
Isso é tudo.
Se quero verificar o sinal do sensor CMP, procedo da mesma maneira. Como este
também é captador magnético pelas caraterísticas que exibe o diagrama, só se liga a sonda
em paralelo, dou marcha ao motor e tomo minha leitura.
Se em ambos casos obtive o sinal análogo esperada, significa que o sensor funciona
normalmente; caso contrário, reviso o estado de seus cabos até a ECU. Se os cabos não têm
nenhum problema e mesmo assim não há sinal, então o sensor está defeituoso e deverá ser
substituído.
Muitos fabricantes utilizam um terceiro cabo de terra que não está em contato de
nenhuma forma com o sensor nem com suas conexões. O que verá é que esse terceiro cabo
serve como precaução para captar todas aquelas ondas que possam interferir com o sinal
análogo dos captadores. Isto acontece assim porque os sinais deste tipo de sensores, ao ser
análogas, costumam se ver afetadas por interferências elétricas no ar circundante ao cabo.
Sei que isto soa raro, mas é verdadeiro. Os sinais análogos reagem, por assim o dizer, com
as ondas elétricas circundantes. Verá? às vezes acontece que quando esse cabo isolante não
está bem aterrissado para proteger o sinal análogo do sensor CKP e chega uma interferência
de rádio, digamos, de um telefone celular, um cautín, um radiolocalizador ou uma bobina que
com a força de seu campo magnético emite radiofrequências análogas capazes de interferir
com o que seja que se encontre perto, já que também emitem sinais de rádio análogas de
baixa frequência?, podem interromper o fluxo natural da corrente desde o sensor CKP ou
CMP para a ECU. Para que essa interferência não ocorra, é que se utiliza esse cabo de terra
neste tipo de sensores que capturam esses sinais flutuantes para evitar que se misturem?
com o sinal do sensor CKP.
Acha-me que é uma verdadeira dor de cabeça não saber que está passando com o
sinal análogo de um sensor CKP ou CMP quando estas interferências ocorrem
como o cabo isolante não está bem aterrissado. Quando trabalhe com captadores magnéticos
cerciórate de que se o diagrama indica que devem levar o isolante, efetivamente se
encontre ali. Aqui está ressaltado em café. Fixa-te como envolve aos cabos de ambos
sensores com a linha negra e depois segue sua trajetória a terra. Essa linha negra é um
isolante anti-frequências.
O cabo de terra do sensor Hall quase no 99% dos casos estará ligado a terra dirigida
para a ECU. É muito raro que esteja ligado diretamente a chassis, mas não descarte a
possibilidade de te encontrar algum conectado em sua terra diretamente a chasís.
Desta forma, o diagnostico de sensores CKP e CMP do tipo Efeito Hall é muito simples.
Como pode ver, ao ser de três cabos e pela simbologia interna de imediato deduzimos
que se trata de um sensor de Efeito Hall. Além disso, a lenda no diagrama indica que este
sensor se encontra dentro do revendedor. Se você localiza o revendedor nestes motores verá
que esses três cabos estarão ligados diretamente ao sensor Hall. Agora só é questão do
desligar e fazer as três revisões.
Agora bem, isto é no caso de que não exista nenhum problema com os três circuitos
que o alimentam, mas nada é perfeito. Que acontecerá se encontra que um dos três requisitos
elétricos não se cumpre ao desligar o sensor e faça estas três medições? Segue a cada um
dos cabos e novamente, cerciórate de que não tenham nenhum defeito elétrico: rompimentos,
resistências, corrosão, curto, etc.
Isso significa que se por exemplo, o sensor Hall compartilha a mesma fonte de
alimentação de voltagem de um sensor TPS, e resulta que o sensor TPS ou seu circuito
ficaram em curto, consequentemente o circuito de alimentação do sensor Hall também ficará
em curto porque ao estar conectados em paralelo o que lhe aconteça a um lhe acontecerá ao
outro, e vice-versa.
No pessoal, para meu resulta irrelevante todo o que eu saiba do funcionamento dos
sensores CKP e CMP bem como suas variedades se não tenho a informação técnica que me
diga como e com quem estão ligados em um motor.
Os sensores Double Hall Effect continuam sendo como qualquer sensor Hall, só que
com a única diferença de que em local de empregar três cabos, usam quatro.
Pára que serve esse quarto cabo em um sensor Hall duplo?
Ao igual que o cabo de sinal de um sensor Hall de três cabos, o quarto cabo continua
sendo também de sinal digital quadrada. Então temos que quando diagnostique um sensor
Hall de quatro cabos achará que um deles lhe fornecesse voltagem ao sensor e o outro será
de terra constante; os dois cabos restantes são de sinal digital quadrada.
Como pode ver, ao ser de três cabos e pela simbologia interna de imediato deduzimos
que se trata de um sensor de Efeito Hall. Além disso, a lenda no diagrama indica que este
sensor se encontra dentro do revendedor. Se você localiza o revendedor nestes motores verá
que esses três cabos estarão ligados diretamente ao sensor Hall. Agora só é questão do
desligar e fazer as três revisões.
Agora bem, quando abra a chave do switch e desligue a ploga do sensor, as medições
de voltagem que obterá devem ser uma voltagem de alimentação (5V ou 12 Volts, segundo o
fabricante), uma terra constante e duas voltagens contantes provenientes desde a ECU (ou
desde o modulo de ignição se fosse o caso de que o sensor este ligado ali, como acontece
com muitos fabricantes). Estes dois últimos voltagens sempre deverão estar presentes em
qualquer sensor Hall duplo.
Por questões de desenho, muitos sensores Hall vão montados diretamente na tampa
frontal de distribuição, justo entre dita tampa e a polia do cigüeñal. Estas polias têm dentes ou
janelas em forma de castelo e ao girar, passam por um pequeno canal ou pasadizo do sensor
Hall.
Por trás das ?janelas de forma de castelo? estão também umas semi- paredes
circulares, que também passam por um segundo ?canal? no corpo do sensor.
Temos então que um sensor Hall Duplo tem dois canais: um canal é para detectar o
giro das janelas tipo castelo e o outro canal é para as semi-paredes. De esta forma as
janelas tipo castelo geram um sinal digital mas curta e as semi-paredes geram outro sinal
digital mas longa. Por algum motivo, GM precisa que suas polias de cigüeñal produzam dois
sinais, por isso utiliza sensores Hall Dobros, ou de dois canais, que a sua vez a cada canal por
separado detecta o giro das semi-paredes e as janelas, e a cada canal envia seu sinal por seu
respectivo cabo: um canal detecta o giro das semi-paredes e envia seu sinal digital por um
cabo e o outro canal detecta o giro das janelas e envia seu sinal por seu respectivo
cabo. Por isso em muitos autos GM verá que existem dois sinais, igualmente digitais, desde
este mesmo sensor.
(Como pode ver, neste caso ambos sensores em local de se ligar diretamente para a
PCM, estão conectados ao módulo de ignição. Devo dizer-te que embora fisicamente seja
diferente, tecnicamente, resulta o mesmo. No capítulo seguinte veremos mais sobre o módulo
de ignição.)
Para monitorear ao sensor CKP, a sonda de tua osciloscopio deve-a ligar no cabo do
terminal A e ali leria um sinal digital quadrada; em seguida liga-a ao terminal B e também
leria outro sinal digital quadrada.
Se estes sensores Hall com estas mesmas caraterísticas estivessem ligados a uma
PCM, funcionariam do mesmo modo.
Repito: se por algum motivo um motor não tem faísca, não lhe jogue a culpa ao sensor
Hall de imediato. Primeiro deve verificar seu número de cabos é, que a cada um se encontre
intato e que a cada um lhe forneça suas necessidades elétricas para funcionar. Se após que te
tenha cerciorado de que se contam com voltagem de alimentação, terra e a voltagem do cabo
de sinal e chegam até a ponta que liga com o sensor e mesmo assim o sensor não emite seu
sinal digital quadrada, substitui esse sensor Hall. Para que os sensores Hall duplo funcionem
corretamente, devem gerar seu sinal em ambas terminais de sinal. Se uma dos dois sinais
chegasse a faltar, o motor não vai poder acender.
Obviamente em tua inspeção física fixa-te bem que os dentes e semi- paredes da polia
não tenham nenhum contato com o sensor e que este também não tenha marcas.
Sobre sensores de Efeito Hall isso é todo o que há que saber para os diagnosticar.
Com os sensores ópticos não acontece assim. Como seu nome o indica, um sensor
óptico funciona com luz. De alguma maneira, o fenômeno óptico que ocorre no corpo do
sensor produz um sinal suscetível de ser transmitida via cabo para a PCM.
Como sabe, os sensores ópticos funções com LED?s, (Light Emiting Diodes) que em
portugues é Diodos Emissores de Luz e duas Fotodiodos. Um LED é um simples foco que
emite luz e portanto, para funcionar precisa fornecimento de voltagem e terra. Os sensores
ópticos nos revendedores sempre usam dois LED?s emissores e dois Fotodiodos receptores
em todos os casos: o LED envia a luz e o Fotodiodo capta-a. Então temos que em todos os
sensores ópticos um de seus cabos sempre será de fornecimento de voltagem ao abrir a
chave do switch, outro cabo será de terra constante e duas emitem sinais. Os dois cabos
conductor dos sinais estão ligados aos fotodiodos.
A dinâmica é muito singela: o LED alumia-se ao receber a voltagem do switch e terra.
Agora alumiado, o LED emite sua luz para o fotodiodo, já que a função de um fotodiodo é
captar a luz proveniente de um LED. Quando o fotodiodo recebe essa luz, a converte em um
sinal elétrico e lha envia à PCM. Como são dois LED?s e dois fotodiodos, então têm que ser
dois cabos de sinais separadas para a PCM.
Quando o prato rotor gira e passa entre o espaço entre o LED e o fotodiodo, as rendijas
no prato rotor cortam a luz que viajam do LED ao fotodiodo. Isto causa um sinal pulsante do
tipo ON-OFF-ON-OFF e é o que a PCM precisa para saber que o motor está operando.
E cuales são os cabos dos sinais?
Todos os sensores ópticos utilizam dois cabos de sinal. Um dos cabos reporta
quando o pistão Não. 1 alcança o PMS (Ponto Morto Superior) na carreira de compressão, só
uma vez a cada 360° de giro do revendedor. Como sabe, quando o revendedor gira uma
vez, o cigüeñal já giro dois. Isto significa que quando o distribuído gire uma volta completa, o
sensor óptico enviará só um pulso de sinal digital à PCM.
O outro cabo de sinal, por sua vez, reporta o movimento giratório do revendedor com a
cada grau de giro, e fá-lo 360 vezes com a cada volta do revendedor. Isto significa que quando
o revendedor gire uma volta completa, o sensor óptico enviará 360 pulsos de sinal digital à
PCM.
Em poucas palavras: um sensor óptico envia dois sinais ON-OFF-ON-OFF desde a
cada um dos dois fotodiodos.
Nota: uma falha muito comum com este tipo de sensores é que como vão instalados
dentro do revendedor, muitas vezes o reten de azeite que vai na base do revendedor se
desgasta, o azeite então ingressa à câmera do prato rotor inundando de azeite aos LEDs e
fotodiodos, impedindo então o passo da luz entre eles. Isto termina traduzindo em uma
condição de não acender. Como o azeite escurece aos LEDs, então estes são incapazes de
produzir seu sinal. O reparo fácil é substituir o conjunto. A mais laboriosa mas econômica, é
fazer o reparo completa e a limpeza dos componentes utilizando limpiadores químicos não
agressivos, porque os LED?s e seus circuitos são delicados.
É verdadeiro que um sistema de ignição tem sua ciência e seu entendimento requer
nosso tempo e concentração, mas se avançamos pouco a pouco, parte por parte, nos
paramos a pensar e analisamos a cada um dos pontos não decorrerá muito tempo antes de
que encontremos a lógica por trás da cada componente que o conforma.
Como você bem sabe, os contatos por platinos não são outra coisa mais que um
simples interruptor. Já o vimos. Quando estão fechados, a bobina carrega-se, um instante
depois o giro da came abre aos platinos e eletricamente isto provoca que a bobina se
descarregue: o produto é uma faísca. Um instante depois com o giro da seguinte came do
revendedor os platinos voltam a fechar-se, permitindo que a bobina se carregue de novo, o
revendedor não deixa de girar e em seguida abre de nova conta aos platinos, provocando
outra vez que a bobina se descarregue, gerando uma nova faísca. Repete este processo
900 vezes por minuto e terá 900 RPMs no tacómetro do tabuleiro
Isso é o único que fazem. Abrir e fechar o negativo de bobina. Abrir e fechar o negativo
de bobina. Abrir e fechar o negativo de bobina. Novamente, 900 aberturas e fechamentos a
cada minuto dão-te 900 RPM séc.
Pois se, isso está muito bem, entendemos o propósito do que devem fazer, mas aqui a
questão é:
Desta forma, temos que a bobina somente pode estar em dois modos:
A bobina nada mais pode estar apagada ou acendida, isto é, sem faísca ou com faísca,
respetivamente. Também agora já sabe que é o que está fazendo a bobina quando está
apagada e acendida.
Ok.
E além disso?
2) Quando a bobina está presa, em que posição está o transistor? Vamos definir isso.
1º) Se a bobina está apagada, o transistor está apagado.
E também?
Suponhamos que tudo está apagado, a chave do switch está em OFF. Assim não terá
fluxo de corrente. Nesta imagem não está representado o fluxo de corrente.
Agora vamos supor que tudo funciona normalmente e que abrimos a chave do switch;
representaremos o fluxo de corrente para o positivo de bobina em cor vermelho, que é no
terminal 2 da bobina. Observa-o na seguinte figura.
Como em nosso exemplo a bobina não tem nenhum problema, então o que em
realidade acontece é que quando abrimos a chave no switch a corrente não fica no positivo de
bobina, senão que circula por todo o embobinado primário dentro da bobina e sai pelo
negativo, saindo pelo terminal 1 desta bobina e chegando até o terminal 3, que é o emissor do
Transistor. Esse é o percurso completo. Lembra: a chave do switch esta em ON, neste
momento não há giro do motor. Eletricamente isso significa que a corrente chega até o
transistor e aí fica. Observa.
Até aqui, o que fisicamente ocorreu no veículo foi abrir a chave do switch sem arrancar.
Nada mais. Se todo está em ordem, quando abre a chave a voltagem deve viajar até o
terminal 3 do transistor. Aí deve ter 12 volts.
Agora bem, como viu no curso de Transistores do Motor, um terminal do transistor deve
receber a voltagem. Já o estamos vendo. Por outro lado, existe outro terminal que deve
receber a terra de forma constante. Em nosso exemplo, o terminal de nosso transistor que
recebe a terra constante de chassis é o número 2, conectada ao cabo BLK (negro). Esse
terminal em qualquer módulo de ignição que conste de um transistor de três terminais, sempre
deve mostrar terra.
Então, quando abrimos a chave do switch, nosso transistor terá voltagem no terminal 3
e no terminal 2 sempre há terra.
Requer-se que em sua base este receba um pulso de corrente. Neste Nissan Altima
para que o transistor se acenda e em consequência, a voltagem e a terra se juntem para
carregar eletricamente à bobina, a ECU tem que lhe enviar esse pulso de corrente através do
terminal restante, que neste caso, é o terminal 1 com o cabo WHT (alvo).
Mas se o cigüeñal não está girando, a ECU não produzirá esse pulso de corrente. Tem
que ter movimento.
Agora vamos supor que no seguinte instante já lhe damos marcha ao motor. Isto
obrigará que o sensor de CKP do cigüeñal e o CMP da árvore de cames gerem seus
respectivos sinais para a ECU ou PCM. A ECU a sua vez quando as detecte, produzirá um
sinal especial para o sistema de ignição.
Porque este motor só usa uma bobina; se nada mais temos uma bobina, então
só se precisa um só circuito primário, portanto só se ocupa um só transistor.
Por que?
Por que a ECU ainda não lhe envia o sinal. O transistor tem que esperar. Em nosso
exemplo, esse sinal de corrente elétrica em pulsos provirá desde a ECU para a base do
transistor mediante o cabo branco no terminal 1, quando a ECU assim o determine.
Esse sinal elétrico como dissemos, é em pulsos, igual como acontece com os injetores
(só que não se mede com uma luz noid). Você já sabe que os sinais por pulsos são do tipo
apagado, ignição, apagado, ignição, ON, OFF, ON, OFF.
Como pode ver, a ECU enviou o primeiro pulso de corrente à base do transistor (sinal
STE) . Ao fazê-lo, o transistor reagiu a esta mudança e cumpriu seu trabalho: ligou aos
terminais 2 e 3.
Quando isto acontece, a terra chega até a bobina e a voltagem se cai a 0 volts,
enquanto o pulso siga presente à base do transistor. O pulso estará ali durante tantos
milisegundos como a ECU o permita. Esta duração é para que a bobina se carregue
eletricamente, e casualmente, só lhe toma esses poucos milisegundos. A faísca ainda
não se gera, porque o pulso ainda está presente à base do transistor.
Na seguinte figura a faísca sai pelo terminal do borne NCA e está colorida em amarelo.
Dá-te conta também como a terra está presente e disponível no terminal 2 do módulo?
Se fixa-te também como a bobina o tempo todo está ligada a voltagem de bateria?
Pode ver como neste último movimento NÃO há pulso no terminal 1 do módulo?
Dá-te conta que quando a ECU tirou o pulso do cabo branco, é quando a faísca se
produziu?
Efetivamente: a faísca não se produz quando a ECU envia seu pulso à base do
transistor. A faísca produz-se justo quando a ECU apaga esse pulso de corrente, isto é, a
faísca se gera quando a ECU remove o pulso.
Se tivesse um Nissan de revendedor que não acende, com essa simples manobra
comprova bobina, circuito primário, circuito secundário, módulo de ignição e harnés de fiação
entre módulo e ECU todos esses componentes só com desligar a ECU e lhe dar piquetitos de
corrente no terminal apropriado.
Você o pode fazer manualmente. A próxima vez que te encontre qualquer Nissan
noventa e tantos operado com revendedor, só deverá localizar o módulo de ignição,
que Nissan o chama Transistor de Potência ou Power Transistor. Desliga-o, abre a chave
do switch, um terminal deve ter 12 volts, outra deve ter terra e a outra não deve ter nada.
Fixa na cor dos cabos. Agora reconecta o módulo e fecha a chave. Em seguida,
localiza a ECU e desliga-a. Já desligada, conta os terminais e localiza o terminal que
corresponda ao cabo que liga com a base do Transistor de Potência. Abre a chave do switch
novamente. Ao terminal da ECU que está ligada à base do transistor, (que já a localizou no
conector da ECU porque já contou), lhe dá piquetitos de corrente com um cabo-fusible, como
se você fosse as ECU. O que deverá ver é que a bobina produz sua faísca com a cada
piquetito. Mas se observa bem, te percatarás de que a faísca se produz só quando retira o
cabo-fusible. Se deixa-o fazendo contato um segundo, não se produz faísca, mas assim que o
retira verá que esta se produz. Assim funciona o circuito de controle de qualquer ignição
eletrônica.
Claro que não todos são Nissan, senão que esta mesma dinâmica de piquetear onde
deve ser me poupa muitíssimo tempo me indica que é o que sim funciona e o que não.
Se por exemplo, chega-me este auto porque não tem faísca, a rotina que te acabo de
descrever é o primeiro que faço. Se gero a faísca, de antemão já sei que de a ploga até
a bobina, não há nenhum problema. Então devo mover-me entre a ECU, suas fontes de
voltagem e terra e os sensores CKP e CMP. O problema por aí estaria.
Agora suponhamos que tudo funciona normalmente, tudo está ligado em seu local. Se
quisesse levar tua análise de sinais um pouco para além e estrear teu osciloscopio para
monitorear o sinal do módulo de ignição, o pode fazer. Como sabe, os sinais elétricos em
pulsos diz-se que são digitais.
Por que se lhe chamam assim Já tínhamos visto que as posições elétricas
apagado-ignição-apagado-ignição ou se prefere ON- OFF-ON-OFF os computadores
automotrices entendem-nas como zeros e uns. Como as PCMs só sabem falar em termos
destes dois dígitos, diz-se então que seus sinais são digitais.
Desta forma, enquanto para ti um componente se chame sensor, injetor, módulo, etc.,
encontre-se uma posição elétrica acendida, a ECU a entenderá como 0.
Por isso, quando nós lemos os sinais ignição e apagado em um osciloscopio, sempre
as veremos como sinais quadrados, sinónimo de sinais digitais.
Desta forma, se queremos analisar a detalhe os sinais eletrônicos de um módulo de
ignição em qualquer de seus terminais utilizando um osciloscopio, então em resumo deve ter
presente que:
Se liga a sonda de teu osciloscopio no cabo que opera como a base do transistor de
qualquer módulo de ignição, no display verá algo muito similar ao seguinte:
Se o motor está operando e o sinal vê-a assim, ou muito similar, tudo está perfeito. Se
não o vê e o motor funciona, algo está fazendo mau.
Volta a ler todo o anterior até que te fique claro. Tem que ser capaz de te o imaginar,
mas a verdadeira aprendizagem virá quando o ponha a prova.
E agora me vai dizer: Pois se Beto, todo isso está muito bem, mas me pôs como
exemplo o módulo de ignição mais fácil que existe de modo que chiste.
Bom… vamos por partes, tinha que começar por algo fácil para ir entendendo. Agora
lhe vamos subir de nível.
Sobre sistemas de ignição eletrônico, acha-me que não existe nenhum livro mais fácil
de entender que este. Se já captou que todos os módulos de ignição operam baixo a
lógica do transistor NPN (Negativo-Positivo-Negativo), podemos avançar. Se te atoraste,
tem que repasarlo e visualizar em tua mente até que se te acenda o foco.
Continuamos.
Aqui pode apreciar como as três bobinas estão ligadas com suas três transistores
respectivos através do negativo de bobina.
Lembrete: Já tínhamos dito que uma bobina tem um borne positivo de bobina e um
borne negativo de bobina. O borne negativo de bobina, (e refiro-me a qualquer bobina de
qualquer veículo) sempre estará ligado a seu respectivo transistor. Se é só uma bobina, terá
sua transistor. Se são duas bobinas, serão duas transistores, se são três bobinas, três
transistores e assim sucessivamente.
No exemplo desta "Mitsubishi Montero" são três bobinas e como pode observar
em o diagrama, a cada negativo de bobina está ligado a seu respectivo transistor
dentro do módulo.
Os três transistores estão dentro do módulo. Na seguinte imagem pode ver os três
negativos de bobina ligados a seus respectivos transistores ressaltados em cores amarelo,
morado e azul.
Se fixa-te, também há um quarto transistor do lado direito dentro do módulo. Esse
transistor não está ligado a nenhuma bobina já que cumpre outra função: reportar os Rpms
a a ECU. Mas essa é outra história.
Por que?
Regressando.
Para que o transistor realize seu trabalho (que é abrir e fechar o primário) tem
que receber pulsos de corrente em sua base. A cada vez que receba um pulso de corrente se
tem que gerar uma faísca na bobina se todo esta bem conectado. É assim de singelo.
Vamos então a analisar a dinâmica entre só uma bobina desta Mitsubishi Montero e seu
respectivo transistor.
Em cor vermelho está ressaltado o primário de bobina que vem desde a chave do
switch. A corrente circula por dentro da bobina e sai pelo negativo de bobina, que neste
exemplo ficou ressaltado em amarelo até chegar a o terminal 11 do módulo de ignição.
Dentro de o módulo esse terminal liga-se a seu transistor. (Se fixa-te, existe uma conexão em
paralelo entre o terminal 11 e o transistor para um sub- módulo interno. Não há nenhum
problema com o já que só é para medir RPMs e não influi na operação do circuito primário.)
Por outro lado, no terminal 4 do módulo está ressaltado em cor cinza a conexão a terra.
Você pode ver aí que dita conexão de terra ao entrar pelo terminal 4 segue seu trajeto até
chegar à cada um dos três transistores da cada bobina (já dissemos que o quarto transistor é
para medir RPMs e não interfere na ignição).
Desta forma você pode ler no diagrama que o transistor que estamos estudando,
efetivamente, está conectado ao negativo da bobina que lhe corresponde e também está
ligado a terra constante.
Segundo o diagrama, o pulso de nosso transistor tem que provir do terminal Não. 1
através do cabo REDE/BLU (vermelho/azul). Esse pulso chegará quando a ECU assim o
estime, segundo a ordem de ignição. Digamos que a ECU lhe enviou o pulso ao transistor. Na
imagem tenho-to ressaltado em cor azul. Observa
Que temos?
Em tempo real, isto é sinónimo dos milisegundos que decorrem para que ocorra a carga
dentro da bobina. Os três fatores acima assinalados têm que estar presentes para que a
bobina se carregue e acumule seu campo magnético dentro dela. É justo quando a ECU envia
o pulso à base do transistor que o circuito primário se fecha e a corrente elétrica flui pelo
negativo de bobina, através do transistor mesmo, para finalmente chegar a terra. Nesse
instante o transistor realizou a função de um interruptor qualquer.
Quando a ECU remova o pulso ao seguinte milisegundo, o transistor abrirá o circuito
primário e o campo magnético que se produziu e se acumulou dentro da bobina, se converterá
finalmente na faísca. Se seguimos a ordem de ignição, a ECU enviará o pulso à base da cada
transistor segundo o turno que lhe corresponda, ativando em consequência à seguinte bobina.
Observa as duas figuras a seguir, compara-as com a anterior e observa suas diferenças.
Já te deu conta?
Dessa forma, a cada bobina vai gerando sua faísca conforme seu respectivo transistor dentro
do módulo de ignição vá recebendo o pulso em sua base desde a ECU.
Isso é tudo.
Uma bobina "Um primário", "Um transistor", " Um Pulso", "Uma faísca"
"Duas bobinas", "Dois Primários", "Dois transistores", "Dois pulsos", "Duas
faíscas"
De modo que não importa quantas bobinas, quantos circuitos primários, quantos
transistores e quantos cabos de pulso tenha um sistema de ignição eletrônico, todos trabalham
igual.
Existem muitos veículos que não usam módulos de ignição, dado que estes vão dentro
das mesmas ECUs. Essa configuração é bem mais fácil de revisar porque o negativo de
bobina simplesmente vai ligado à ECU, e você já sabe que é o que deve acontecer: o primário
de bobina deve chegar a terra e nestes casos, é a mesma ECU a que se encarrega disso, mas
a dinâmica é a mesma.
Volta a ler este capítulo. Quero que a dinâmica que te expus te fique muito clara.
Quando termine, examina o caderno de diagramas para que identifique a função dos módulos
na cada diagrama, identifica e rastreia os primários da cada bobina que detecte bem como os
cabos de pulso provenientes de la ECU, quando aplique.
É muito trabalho de estudo e te levará como uma semana o terminar, mas me acha que
quando termine, dominará esta parte fundamental da ignição eletrônica. Não há outra forma.
Capítulo 9
Verificando a PCM e seus Circuitos
Controle Computarizado do Motor
Capítulo 9 -Verificando a PCM e seus Circuitos Controle Computarizado do Motor
MÉD
EPROM E EEPROM
Atualmente tomou-se grande cuidado com os frágeis chips MÉD, não obstante, em
modelos mais recentes utiliza-se um MÉD borrable denominada EPROM. Nas EPROM, a área
da memória do computador elimina-se ao expo-la a luz ultravioleta e em seguida volta-se a
reprogramar. Em modelos ainda mais recentes se inclui uma memória eletricamente borrable
(EEPROM), permitindo ao concessionário atualizar ou modificar a memória de uma
PCM até a especificação mais atualizada que tenha disponível, se é que o reparo assim o
requer.
Memória Adaptável
Os computadores mais recentes têm uma função de cor adaptável que se ajusta a
variáveis tais como desgaste de componentes, qualidade do combustível e
inconsistencias de produção. Esta função de cor adaptável permite-lhe ao computador do
motor realizar ajustes menores de operação para compensar e manter a
manejabilidad quando certos valores de operação se encontrem fosse das categorias
programadas.
A memória adaptável está sujeita a mudanças constantes com o passo do tempo; estas
mudanças armazenam-se em a memória RAM (Random Acces Memory), ou Memória
de Acesso Aleatório e esta se perde quando se desliga a bateria. Se isto ocorre, simplesmente
deverá conduzir o veículo normalmente por uns 30 quilômetros até que o computador re-
aprenda por se só as mudanças da memória adaptável.
Os computadores têm delicados circuitos internos que facilmente podem ser danado
quando se submetem a voltagens excessivas, eletricidade estática ou magnetismo. Quando
diagnostique problemas elétricos em um circuito conectado ao computador do motor,
lembra que a maioria dos computadores operam em uma categoria de voltagem
relativamente baixo, ao redor de 5 volts).
2. Não utilize instrumentos de prova (tais como o ohmmímetro) queestão energizados com
baterias de 6 Volts ou mais. O excesso de voltagem pode ocasionar que um componente
eletrônico dentro do computador se queime ou faça curto. Se talvez, somente deverá
utilizar um multímetro de 10 mega ohmios de impedancia quando trabalhe com circuitos
de controle do motor.
3. Não remova nem diagnostique o computador sem as ferramentas e a informação
apropriada, porque qualquer erro por mínimo que seja pode invalidar a garantia ou danar o
componente.
4. Todos os cabos de vela de ignição deverão estar pelo menos 10 centímetros longe de
qualquer sensor, circuito ou cablado de controle. Um problema inesperado nos circuitos do
computador é a presença dos campos magnéticos que enviam sinais falsas ao computador do
motor, resultando com frequência em problemas e falhas difíceis de diagnosticar. Como sabe,
os cabos que conduzem eletricidade se convertem em ímanes magnéticos e isto tem
repercussões nos circuitos circundantes. Embora existem casos de linhas de alta voltagem ou
transformadores interferindo com o computador, a causa mais comum deste problema nos
circuitos dos sensores é a posição dos cabos das vela de ignição quando estão bem perto da
fiação da ECU.
5. Tenha especial cuidado quando manipule e trabalhe cerca do computador. Lembra que a
eletricidade estática pode lhe ocasionar danos ao computador ao se criar uma alta carga
elétrica em teu corpo.
A eletricidade estática pode ocasionar dois tipos de danos. O primeiro e o mais óbvio é
a falha completa do dispositivo. O outro tipo de dano é bem mais sutil e difícil de detectar como
a falha de um componente elétrico. Nesta situação, o circuito integrado foi degradado e pode
ser debilitado em um período de tempo. Pode ter um desempenho errático ou aparecer falhas
de intermitencia de outro componente.
Uma ECU ou PCM inoperante provocará que não tenha faísca e que o motor não
acenda. Isso é óbvio. Mas quais são as causas que impedem que a ECU cumpra sua
função?
Tenho-as categorizado em dois tipos:
1) Causas Internas e
2) Causas Externas
As causas internas são todos aqueles defeitos que ocorrem dentro do corpo de uma
ECU e os dois principais que apresentam um reparo relativamente singelo serian estes dois:
Causas Internas
1) circuitos queimados e
2) memórias desconfiguradas
Quando a causa de uma ECU que não funciona é devido a um circuito queimado,
podendo este ter sido provocado por um descarregar de eletricidade estática, algum
descarregar de excesso de voltagem em algum de seus circuitos devido a um curto ou a uma
prova mau executada, conexão de um ohmmímetro de baixa impedancia, etc., qualquer
condição externa que gere na ECU uma circulação de excesso de voltagem para seu
circuito internos, fundirão um de seus circuitos, provocando que a ECU já não funcione.
Se este fosse o caso, só deverá destapar a ECU e inspecionar visualmente onde baixo
o flamazo na tabela de circuito impresso. Quando o detecte, só deverá soldar com um cautín
milimétrico no ponto do dano e se esse era o problema, o motor acenderá. Este problema é
bastante comum já que a causa sempre é humana: alguém interveio o sistema de
controle eletrônico e por acidente, queimou o computador ao gerar-lhe um download que os
circuitos internos não puderam suportar.
Quando esse é o caso, a maioria dos fabricantes têm uma rotina de reprogramación
para lhe devolver à ECU os dados fixos que lhe permitem funcionar e isso implica em 95%
dos casos ligar o scanner original do fabricante, seguir a rotina que ali se indica, lhe
descarregar à ECU o novo software e pronto. Em se, qualquer rotina de reprogramación é fácil
de fazer, o único inconveniente é que se precisa o scanner do concessionário.
A cada fabricante tem seu scanner que te permitem realizar estas tarefas. A seguir
apresento-te alguns:
Ford-Lincoln-Mercury-Mazda: New Generation Star (NGS)
Isso é sobre causas internas, mas agora bem, que acontece quando se trata de uma
causa externa?
Causa Externa
Estas são as mais fáceis e das que me chegam várias vezes por semana. Só existem
dois tipos de causas externas pelas que uma ECU não funciona que são do mais singelo e
rápido de diagnosticar:
1) Falta de voltagem
2) Falta de terra
Como sabe, todas as ECUs e PCMs têm muitos circuitos integrados dentro de suas
tabelas de circuito impresso, que são de cor verde. Pois bem, muitos destes circuitos,
eletricamente, são completamente independentes uns de outros. Dessa forma, precisam
fontes de voltagem e de terra por separado.
Que acha que acontece quando só uma fonte de voltagem ou de terra não lhe chega à ECU?
O mesmo. Quando realize tua rotina de diagnostico eletrônico em um veículo que não
tem faísca, também tem que te assegurar que todas as fontes de voltagem e de terra estejam
disponíveis e em perfeito estado.
Quando eu recém começava aprendi que por um só terminal de alimentação deste tipo
que não tivesse voltagem ou terra, segundo o requeira a ECU, esta não cumprirá suas
funções. E assim deve ser: se a ECU está desenhada para cumprir todas suas funções, então
devemos nos assegurar que se satisfaçam todas suas necessidades elétricas. Tradução: que
tenha todas suas voltagens e terras.
Como se lhe faz para comprovar quantas e cuales são os terminais de voltagem e as de
terra de uma ECU?
Por isso te digo que quando há problemas com a ECU, as causas externas
são as mais fáceis e menos óbvias de todas as causas que impedem que um motor acenda.
Também é a mais lucrativa porque se já revisei todo o anterior e saiu bem, agora só devo me
concentrar em revisar todas as voltagens e terras, um por um. É só questão de tempo antes de
que apareça a que ando buscando.
Exercício:
Revisa o seguinte diagrama. É de um Toyota Camry 2.2L modelo 1999. Encontra todas as
fontes de voltagem e terminais de terra da ECU.
Toyota Camry, 2.2L, 1999, 1 de 3
Toyota Camry, 2.2L, 1999, 2 de 3
Toyota Camry, 2.2L, 1999, 3 de 3
Á os localizou? Não é fácil, verdadeiro?
E as fontes de voltagem?
Em resumo
Lembra que não deve te apressar a substituir a PCM até que não esteja
completamente seguro de todos os passos anteriores.
Estes sistemas passivos são tão discretos que quem não estão
familiarizados com eles desconhecem de sua existência, e ao lhe dar marcha ao
motor e o sistema está ativo suprimindo em consequência ao sistema de
ignição eletrônico, muitos mecânicos não se percatan disso e começam a
substituir sensores, bobinas, módulos de ignição, PCMs, bombas de
gasolina e não se quantas coisas mais (todos eles em bom estado, por
verdadeiro) quando o único problema que o veículo apresenta é uma
condição particular na que o sistema antirrobo está armado, isto é, em modo de
proteção para evitar o roubo do veículo, daí que o motor não acenda.
Diz-se que estes sistemas são passivos no sentido de que para funcionar
não requerem nenhuma atividade por parte do usuário. Um sistema passivo
antirrobo ou Passive Anti-Theft System usa tecnologia de identificação por
radiofrequência para verificar se está-se utilizando a chave apropriada para
acender o veículo.
OPERAÇÃO DE COMPONENTES
Reprogramando a chave.
Por se tudo isto não fosse suficiente, bem como a PCM do motor ativa à luz
Check Engine, gera seus códigos de falha e os obtemos com o scanner segundo a
linguagem OBD II, de igual forma resulta que os módulos eletrônicos de
segurança destes sistemas também ativam a seu próprio foco, também geram
seus próprios códigos e além disso, se precisa um scanner que tenha a habilidade
especial de comunicar com o módulo antirrobo para reprogramar a a chave,
coisa que um scanner comum OBD II não pode fazer.
Como te pode dar conta, neste capitulo estamos falando de uma disciplina
que se sai fora do alcance deste livro, porque a cada marca de automóveis tem
seu próprio protocolo e seu procedimento de diagnóstico e reparo quando se trata
de problemas relacionados com o sistema antirrobo.
De modo que a próxima vez que te chegue um veículo que não acende,
todo o que vimos neste ultimo capitulo é de fato o primeiro passo que deve
considerar, antes de sequer abrir o capou.
COMENTÁRIOS FINAIS
Espero que o que acaba de aprender o aplique em teu trabalho. Para meu
foi muito difícil e tomou-me muitos anos resumir neste livro o que tantas pessoas
não puderam explicar. Trata de seguir o sistema de trabalho que te proponho e
verá que obterás resultados no mesmo dia. Claro que precisará ferramentas
especiais e como mecânico você sabe que nunca deixará de comprar
ferramenta e por isso mesmo, nunca deixará de ter muito trabalho.
Por outro lado só me resta te dizer que calculei alguns números e poderia te
dizer que a maioria dos problemas eletrônicos que encontro que estão
relacionados com a ECU têm que ver com cabos importantes em mau estado, de
modo que minha gente e eu passamos quase todo o dia rastreando cabos e
achando defeitos de conexões defeituosas, curtos ou resistências no 70% dos
casos.