GUIA DE ESTUDO
1. PARTE GERAL
PESSOAS NATURAIS
Conceito de personalidade jurídica - A personalidade jurídica é um atributo essencial para ser
sujeito de direito (art. 1º do CC). Para a teoria geral do direito civil a personalidade é uma
aptidão genérica para titularizar direitos e contrair obrigações.
Início da personalidade jurídica da pessoa natural - O início da personalidade é marcado pelo
nascimento com vida, conforme dicção do art. 2º do CC. Clinicamente o nascimento é aferível
pelo exame de docimasia hidrostática de Galeno.
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Defeitos do negócio jurídico: Trata-se dos defeitos dos negócios jurídicos, que se classificam em
vícios de consentimento – aqueles em que a vontade não é expressada de maneira absolutamente livre
– e vícios sociais – em que a vontade manifestada não tem, na realidade, a intenção pura e de boa fé
que enuncia.
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É vício social:
Fraude contra credores: Consiste no ato de alienação ou oneração de bens, assim como de
remissão de dívidas, praticado pelo devedor insolvente, ou à beira da insolvência, com o
propósito de prejudicar credor preexistente, em virtude da diminuição experimentada pelo seu
patrimônio. Dois elementos compõem a fraude, o primeiro de natureza subjetiva e o segundo
objetiva. São eles, respectivamente, o consilium fraudis (o conluio fraudulento) e o eventus
damni (o prejuízo causado ao credor). A anulação do ato praticado em fraude contra credores
dá-se por meio de uma ação revocatório, denominada ação pauliana.
Importante:
A simulação não é mais tratda pelo Código Civil como vício, mas sim como causa invalidante do negócio
jurídico, já que ela acarreta a nulidade do ato (art. 167 do CC), consequencia essa diferente dos vícios,
que acarretam anulabilidade.
Simulação: É uma declaração enganosa de vontade, visando produzir efeito do ostensivamente
indicado. É um defeito que não vicia a vontade do declarante, uma vez que este se mancomuna
de livre vontade para atingir fins espúrios, em detrimento da lei ou da própria sociedade.
Importante observar que a simulação deixou de ser uma causa de anulabilidade e passou a
figurar entre as hipóteses de nulidade do ato jurídico.
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