Questão
b) sua origem
R: Sua origem mais remota vem do Direito Romano (no qual se aplicava o brocardo
minimus non curat praetor), mas passou a ser difundido a partir da abordagem feita
por Claus ROXIN, na década de 60 do Século passado. No Brasil, foi popularizado
sobretudo por Francisco de ASSIS TOLEDO.
Questão
Apresente as principais características do Direito Penal do inimigo e
relacione com a Lei 13.260/2016 (Antiterrorismo).
A Lei 13.260/2016 - Lei Antiterrorismo no Brasil - deve ser analisada sob à ótica
prospectiva dentro de um Direito Penal de terceira velocidade, que visa a
supressão de direitos e garantias constitucionais e processuais de forma a uma
resposta do Estado mais rápida e intensa com a prisão do cidadão. Há de ser
observado que o Brasil é signatário de tratados internacionais, nos quais
comprometeu-se a proibir as práticas terroristas.
Questão
Tendo por base os estudos apontados em aula aponte qual o
principal reflexo do sistema finalista no Direito Penal e apresente
quais contribuições o sistema funcionalista tem acrescentado.
Questão
Quais são os critérios de imputação (ou níveis de imputação)
adotados na aplicação da teoria da imputação objetiva proposta por
Claus Roxin?
R: Roxin inova ao adotar mais uma dimensão: a normativa (material), que se resume
em analisar a criação ou incremento de um risco não permitido (risco que a sociedade
não tolera) e analisar se houve a realização do risco no resultado (se resultado está na
linha de desdobramento causal normal da conduta).
Essa teoria, portanto, surgiu como um progresso das teorias causais, porquanto tinha
como finalidade de restringir a tipificação penal infinita permitida pela teoria da
adequação social e causalidade adequada e também em solucionar os problemas em
especial aos delitos culposos.
No que pertine à teoria da imputação objetiva, afirma-se que ela se traduz no estudo
do risco, sendo este risco determinante para se limitar a interferência do Estado na
liberdade de cada indivíduo. É classificada como objetiva em razão de se pautar no
conhecimento de um homem médio e não do agente no caso em concreto.
Assim, pela teoria da imputação, “o resultado causado pelo autor só deve ser
imputado ao tipo objetivo se o comportamento do autor criar um perigo para o objeto
da ação, não compreendido no risco permitido, e este perigo se realizar no resultado
concreto”