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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

Campus de Tangará da Serra


Engenharia Civil

LEI DE HOOKE

Aldrey Carol Folle Paradelo - polo de Tangará da Serra - MT


João Pedro Alves - polo de Tangará da Serra - MT
Karine Henrique Silva - polo de Tangará da Serra - MT

Laboratório Física II, Elias Antunes dos Santos

26 de março de 2018

Resumo: A lei de hooke verifica que materiais elásticos apresentam deformação proporcional a uma força
elástica. Neste experimento realizado em laboratório, foi dividido em duas partes, a primeira realizou a
comparação de diferença de comprimento da mola (deformação) conforme era aplicado uma força
gradativamente. A segunda parte consistiu em cronometrar 5 oscilações constantes da mola a partir de uma
força elástica com um leve impulso feito pela mão. O experimento confirma que a lei de Hooke se aplica a
mola e que a cada força acrescentada a constante elástica aumentava gradativamente.

INTRODUÇÃO

O Físico R. Hooke descobriu que quanto maior fosse o peso de um corpo suspenso a uma das
extremidades de uma mola maior era a deformação sofrida pela mola. (PRASS, 2015). Logo, analisando outros
sistemas elásticos, Hooke verificou que existia sempre proporcionalidade entre força deformante e deformação
elástica produzida. Pôde então enunciar o resultado das suas observações sob forma de uma lei geral. Tal lei, que
é conhecida atualmente como lei de Hooke, e que foi publicada por Hooke em 1676, e a seguinte: As forças
deformantes são proporcionais às deformações elásticas produzidas por exemplo: no caso inicialmente considerado
por Hooke - deformação elástica sofrida por uma mola - a deformação era caracterizada pela variação ∆L do
comprimento da mola, sob a ação de uma força ∆F. Definindo assim a lei de Hooke pela equação 1
(CAVALCANTI, 2012):

F = K.x (1)

Onde, tem-se uma constante de proporcionalidade k e a variável independente x. A partir da equação


pode se concluir que a força é negativa, ou seja, oposta a força aplicada. Segue que, quanto maior a elongação,
maior é a intensidade desta força, oposta a força aplicada.
Todo movimento que se repete em intervalo de tempos iguais é chamado de periódico. Os movimentos
oscilatórios que conhecemos não apresentam característica de periodicidade devido ao atrito. As oscilações que
são comuns são chamadas de movimentos oscilatórios amortecidos, portanto para estudar este tipo de movimento
deve-se desconsiderar o atrito. Esse movimento se classifica em movimento harmônico simples. Para realizar uma
análise quantitativa de uma oscilação, analisa-se a velocidade aceleração e força atuante em distintos pontos.
(PRASS, 2015). Para tanto, considera-se um corpo apoiado em um plano vertical, preso a extremidade de uma
mola, desprezando o atrito (Figura 1).

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Figura 1: Demonstração de oscilação de uma mola

MÍNIMOS QUADRADOS

O método de mínimos quadrados é utilizado quando têm-se uma distribuição de pontos e queremos
ajustar a melhor curva ao conjunto de determinados dados. A única exigência do método é que os erros que afetam
as medidas sejam aleatórios. Em casos simples, a curva de ajuste é uma função linear:

Y= ax + b

Para que a reta seja ajustada aos dados, deve-se minimizar a soma das diferenças entre os valores de
F(x) tabelados y e os valores da curva de ajuste ax + b em cada ponto. A diferença pode ser positiva ou negativa,
o que pode ocasionar uma soma nula das diferenças mesmo com valores muito distantes da reta. Assim, chega-se
a um sistema com duas equações e duas incógnitas A e B. Sendo:

𝑁 ∑ 𝑥. 𝑦 − ∑ 𝑥 . ∑ 𝑦
𝐴=
𝑁 ∑ 𝑥² − (∑ 𝑥)²

∑𝑦 − 𝐴∑𝑥
𝐵=
𝑁

PROCEDIMENTO / RESULTADOS

Seguindo o esquema proposto no roteiro experimental, pelo Método Estático, na primeira parte do
experimento foi feito a montagem do experimento que consistiu de uma mola fixa em um suporte e na outra
extremidade foram colocadas massas de 50 em 50 gramas e com o auxílio de uma régua, tomamos nota da
deformação sofrida pela mola (ΔL).
Os materiais/equipamentos utilizados para a realização do experimento, foram:
 1 haste;
 1 tripé;
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 1 mufa de entrada lateral, braço horizontal, com extremidade alongada;


 1 mola helicoidal;
 1 conjunto de 5 massas de 50g;
 1 gancho;
 1 régua;
Após montar todo o equipamento (Figura 2), posicionou a régua ao lado e determinou o comprimento
inicial da mola (X=0). Depois foi colocado as massas de 50g e verificou o quanto que a mola sofreu de deformação
através da régua. Com os dados coletados, foi realizado uma tabela (Tabela 1) para melhor visualização dos dados.
Além disso, foi calculado a força em Newton pela fórmula F=m.g, constante da mola k e os dados necessários para
realizar o ajuste de curva. Foi considerado a aceleração de gravidade de 9,81m/s².

Figura 2: Equipamentos utilizados para o experimento devidamente montados e régua utilizada

Massa (g) Força (N) Δx (cm) K (N/cm) y² x² x.y


0 0 0 0 0 0 0
50g 0,4905 2,5 0,1962 0,2405 6,25 1,22625
100g 0,981 5 0,1962 0,9623 25 4,905
150g 1,4715 7,7 0,1911 2,1653 59,29 11,3305
200g 1,962 10,4 0,1886 3,8494 108,16 20,4048
250g 2,4525 13 0,1886 6,0147 169 31,8825
Somatório 7,3575 38,6 13,2322 367,7 69,749
Tabela 1: Dados obtidos a partir do experimento 1

A=0,1857
B=0,0378
Y=0,1857x + 0,0378

A partir dos dados acima, é possível construir o gráfico (gráfico 1), demonstrando a função y pela reta
que melhor aproxima os pontos.

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2.5
y = 0.1878x + 0.0182
2
R² = 0.9997
1.5

Força (N)
1

0.5

0
0 2 4 6 8 10 12
Deslocamento (cm)
Gráfico 1: Gráfico Deslocamento x força

Na segunda parte do experimento, foi verificado o movimento harmônico simples, utilizando uma mola,
5 massas de 25g cada e um cronômetro. Foi posicionado o equipamento na bancada da mesma forma que na
primeira parte do experimento, e em seguida, foi colocado todas as massas de 25g dando um total de 150g e feito
um leve impulso com a mão, e assim cronometrou-se o tempo que a mola oscilou 5 vezes constantes. Feito isso,
foi realizado o mesmo procedimento retirando uma massa de 25g, sucessivamente até chegar em 50g. Assim,
coletou-se os dados e colocado na tabela 2.

T (s) M (g) T²
7,42 150 55,0564
6,35 125 40,3235
6,03 100 36,3609
5,18 75 26,8324
4,44 50 19,7136
Tabela 2: Dados obtidos na segunda parte do experimento

Utilizando o método de linearização, foi possível construir o gráfico 2, onde obtém-se a constante
elástica da mola e a função y que melhor se aproxima dos pontos e R² sendo o erro percentual dessa aproximação.

60
50 y = 0.3367x + 1.9867
R² = 0.9698
40
30
T² (s²)

20
10
40 60 80 100 120 140 160

Massa (g)
Gráfico 2: Gráfico massa x tempo ao quadrado. Constante elástica da mola

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ANÁLISE DOS RESULTADOS

A partir do experimento, foi possível determinar a constante elástica da mola (K)

CONCLUSÃO

Baseado no objetivo do Procedimento Experimental, concluir sobre o sucesso ou insucesso do


experimento, resumindo o resultado em poucas linhas.

BIBLIOGRAFIA

BIEZUNER, R. J. Ajustes de curvas por quadrados mínimos lineares. UFMG, 2016. Disponível em:
<http://www.mat.ufmg.br/gaal/aplicacoes/quadrados_minimos.pdf>. Acesso em: 31 mar. 2018.

CAVALCANTI, E. Lei de hooke. Blog da engenharia, 2012. Disponível em: <https://blogdaengenharia.com/lei-de-hooke/>.


Acesso em: 24 jan. 2018.

PRASS, A. R. A lei de hooke. FISICA NET, 2015. Disponível em:


<http://www.fisica.net/mecanicaclassica/a_lei_de_hooke.pdf >. Acesso em 24 jan. 2018.

_____. Movimento harmonico simples. FISICA NET, 2015. Disponível em:


<http://www.fisica.net/mecanicaclassica/a_lei_de_hooke.pdf >. Acesso em 29 mar. 2018.

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