Cristalina
Estrutura Cristalina
Autores:
Professores:
Prof. Dr. Marcus Vinícius Lia Fook
Profª. Dra. Maria Roberta de Oliveira Pinto
Pesquisadores:
Dr. Rossemberg Cardoso Barbosa
Mestrandos:
Márcio José Batista Cardoso
Katilayne Vieira de Almeida
Wladymyr Jefferson Bacalhau de Sousa
UFCG/Dema/Certbio 2
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SUMÁRIO
SUMÁRIO .................................................................................................................................. 3
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES .................................................................................................... 6
ÍNDICE DE TABELAS ............................................................................................................. 9
CAPÍTULO 1
1 ESTRUTURA ATÔMICA .................................................................................................... 11
1.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS ..................................................................................... 11
1.2 NÚMEROS QUÂNTICOS ................................................................................................ 13
1.3 A LIGAÇÃO QUÍMICA .................................................................................................... 14
1.4 LIGAÇÕES INTERATÔMICAS PRIMÁRIAS ................................................................ 15
1.5 LIGAÇÃO SECUNDÁRIA ............................................................................................... 17
CAPÍTULO 2
2 TEORIA DAS LIGAÇÕES QUÍMICAS ........................................................................... 25
2.1 TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA ........................................................................ 25
2.2 TEORIA DOS ORBITAIS MOLECULARES .................................................................. 26
CAPÍTULO 3
3 AS PROPRIEDADES DOS SÓLIDOS ............................................................................... 29
3.1 SÓLIDOS IÔNICOS .......................................................................................................... 30
3.2 SÓLIDOS MOLECULARES ............................................................................................. 31
3.3 SÓLIDOS COVALENTES ................................................................................................ 31
3.4 SÓLIDOS METÁLICOS ................................................................................................... 31
CAPÍTULO 4
4 MATERIAIS CRISTALINOS E MATERIAIS NÃO-CRISTALINOS ............................... 33
4.1 MONOCRISTAIS .............................................................................................................. 33
4.2 POLICRISTALINOS ......................................................................................................... 33
4.3 ANISOTROPIA ................................................................................................................. 34
4.4 POLIMORFISMO E ALOTROPIA ................................................................................... 34
4.5 ESTRUTURAS CRISTALINAS ....................................................................................... 35
4.6 SISTEMAS CRISTALINOS .............................................................................................. 36
4.7 ESTRUTURAS CRISTALINAS COMPACTAS .............................................................. 37
4.8 ESTRUTURAS CRISTALINAS CÚBICAS ..................................................................... 40
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ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
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FIGURA 8.15 - CONTORNO DE MACLA QUE SEPARA DUAS REGIÕES CRISTALINAS, QUE SÃO,
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ÍNDICE DE TABELAS
TABELA 1.1 - VALORES PERMITIDOS DOS NÚMEROS QUÂNTICOS DOS ELÉTRONS ............... 14
TABELA 3.1 - CLASSIFICAÇÃO DOS CRISTAIS POR PARTÍCULAS UNITÁRIOS E FORÇAS
INTERPARTÍCULAS ........................................................................................................ 29
BRAVAIS ..................................................................................................................... 36
TABELA 4.2 - ESTRUTURA CRISTALINA E PROPRIEDADES DE ALGUNS ELEMENTOS ............ 38
TABELA 6.1 - TIPOS DE ARRANJOS ENTRE OS ÍONS ......................................................... 68
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CAPÍTULO 1
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1 ESTRUTURA ATÔMICA
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Fonte: Própria
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Ligação Iônica
A ligação Iônica é resultado da atração eletrostática entre íons de cargas
opostas: os íons positivos (cátions) e os íons negativos (anions). Ocorre pela
transferência de elétrons de um átomo para outro, sendo uma ligação não-direcional.
Quanto maior for à diferença de eletro-negatividade entre dois elementos, maior será
o caráter iônico da ligação. A Figura 1.2 ilustra o processo de formação da ligação
iônica para o cloreto de sódio (NaCl). A ligação iônica é encontrada na maioria dos
sais e nos óxidos e sulfetos metálicos mais comuns.
Fonte: Própria
Ligação Covalente
A ligação Covalente resulta da interação de átomos que apresentam suas
órbitas de valência quase saturadas de elétrons, ocorrendo pelo compartilhamento
de elétrons de valência de átomos adjacentes. Nestas condições, seus elétrons de
valência passam a orbitar indiferentemente nos átomos envolvidos. Este tipo de
ligação é altamente direcional. A Figura 1.3 ilustra uma representação da ligação
covalente para a sílica (SiO2). A ligação covalente é a principal responsável pela
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Fonte: Própria
Ligação Metálica
A ligação Metálica resulta da interação entre átomos metálicos. Os átomos
dos metais possuem de um a três elétrons de valência e estes elétrons passam a se
comportar como elétrons livres, ou seja, apresentam a mesma probabilidade de se
associar a um grande número de átomos vizinhos formando uma nuvem eletrônica.
A ligação resultante é não-direcional, conforme ilustrado na Figura 1.4.
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Fonte: Própria
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Fonte: Própria
Dipolo Permanente
Dipolo Permanente ocorre em um átomo ou molécula que é assimétrico. A
Figura 1.6 apresenta a formação deste tipo de ligação.
Fonte: Própria
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Fonte: Própria
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Fonte: Própria
∆𝐸 = 𝐸1 + 𝐸2 − (𝐸3 + 𝐸4 + 𝐸5 + 𝐸6 )
Equação (2.1)
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+
Energia de Repulsão
Energia
Distância
- Energia de Atração
Fonte: Própria
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Distância
-5V
-10V
Fonte: Própria
μ1 2 .μ2 2
𝑉 = Equação (2.2)
3. 4.π.ϵ0 .k.T.r 2
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Onde:
V = Energia potencial (J)
μ1 + μ2 = Momento dipolo
ϵ0 = Constante de permissibilidade no vácuo
K = Constante de Boltzmann
T = Temperatura absoluta
r = Distância entre os átomos ou moléculas
Interação de Debye – Ocorre entre uma molécula polar e uma molécula neutra,
conforme representado na Equação 2.3.
α.μ 2
𝑉 =
4.π.ϵ0 2 .r 6
Equação (2.3)
3.α 2 .h.v
𝑉=
4. 4.π.ϵ0 2 .r 6
Equação (2.4)
h = Constante de Planck
v = Freqüência de flutuação
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CAPÍTULO 2
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CAPÍTULO 3
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Tabela 3.1 - Classificação dos cristais por partículas unitários e forças interpartículas
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CAPÍTULO 4
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4.1 MONOCRISTAIS
4.2 POLICRISTALINOS
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4.3 ANISOTROPIA
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Bravais propôs que o estudo das estruturas cristalinas poderia ser elaborado
com a utilização de sete sistemas cristalinos básicos. Partindo desses sete sistemas
cristalinos seria possível descrever 14 células unitárias, as quais englobariam qualquer
tipo de estrutura cristalina conhecida. Na Tabela 4.1 são mostradas as principais
características desses arranjos no tocante a parâmetros de rede e ângulos entre eixos.
Na Figura 4.4 são apresentadas as células unitárias de Bravais.
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Fonte: Própria
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A estrutura cúbica é uma das que ocorrem com maior frequência nas
substâncias cristalinas e é considerada a de maior importância. Dependendo da
posição que os átomos ocupam na estrutura cúbica, a mesma pode ser classificada
em cúbica simples (CS), cúbica de corpo centrado (CCC) e cúbica de face centrada
(CFC).
Figura 17 - Representação de uma Célula Unitária CS: (a) Posições dos Átomos; (b)
Arranjo Atômico.
a b
Fonte: Própria
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𝑎 = 2. 𝑅 Equação (4.1)
Figura 4.6 - Representação de uma Célula Unitária CCC: (a) Posições dos Átomos;
(b) Arranjo Atômico
a b
Fonte: Própria
2
4. 𝑅 = 𝑎2 + 𝑎2 + 𝑎2
2
4. 𝑅 = 3. 𝑎2
𝑎 = 4. 𝑅 3 Equação (4.2)
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Figura 18 - Representação de uma Célula Unitária CFC: (a) Posições Atômicas; (b)
Arranjo Atômico
a b
Fonte: Própria
2
4. 𝑅 = 𝑎2 + 𝑎2
2
4. 𝑅 = 3. 𝑎2
𝑎 = 4. 𝑅 2 Equação (4.3)
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Figura 4.8 - Representação de uma Célula Unitária HS: (a) Posições Atômicas; (b)
Arranjo Atômico.
a b
Fonte: Própria
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Figura 199 - Representação de uma Célula Unitária HC: (a) Posições Atômicas; (b)
Arranjo Atômico.
a b
Fonte: Própria
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3
𝑉𝑎 = 1 . 4. 𝜋. 𝑅 3
𝐹. 𝐸. 𝐴 = 4. 𝜋. 𝑅 3 8. 𝑅 3 → 𝐹. 𝐸. 𝐴 = 0,52
3
ou seja, apenas 52% desta célula unitária são preenchidos por átomos.
3
𝑉𝑎 = 2 . 4. 𝜋. 𝑅 3
𝑉𝑐 = 𝑎3 → 𝑉𝑐 = 4. 𝑅 3 3
→ 𝑉𝑐 = 64. 𝑅 3
3 3. 3
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𝐹. 𝐸. 𝐴 = 8. 𝜋. 𝑅 3 64. 𝑅 3 → 𝐹. 𝐸. 𝐴 = 0,68
3 3. 3
ou seja,
apenas 68% desta célula unitária são efetivamente preenchidos por átomos.
𝑉𝑐 = 𝑎3 → 𝑉𝑐 = 4. 𝑅
3
→ 𝑉𝑐 = 64. 𝑅 3
2 2. 2
ou seja,
apenas 74% desta célula unitária são efetivamente preenchidos por átomos.
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3
𝑉𝑎 = 3 . 4. 𝜋. 𝑅 3
𝑦
sin 60 = 𝑎 →𝑦= 3 2.𝑎
1
𝐴𝑏 = . 𝑥. 𝑦 + 𝑎. 2. 𝑦
2
4 1 3 3 3 2
𝐴𝑏 = . . 𝑎. . 𝑎 + 𝑎. 2. .𝑎 → 𝐴𝑏 = .𝑎 + 3. 𝑎2
2 2 2 2 2
3 2 3. 3 3
𝑉= . 𝑎 + 3. 𝑎2 . 𝑎 →𝑉= .𝑎
2 2
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𝑎 = 2. 𝑟
𝐹. 𝐸. 𝐴 = 12. 𝜋. 𝑅 3 3. 3 3
3 2 . 2𝑅 → 𝐹. 𝐸. 𝐴 = 0,60
ou seja,
apenas 60% desta célula unitária são efetivamente preenchidos por átomos.
3
𝑉𝑎 = 6 . 4. 𝜋. 𝑅 3
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𝑦
sin 60 = 𝑎 →𝑦= 3 2.𝑎
1
𝐴𝑏 = . 𝑥. 𝑦 + 𝑎. 2. 𝑦
2
4 1 3 3 3 2
𝐴𝑏 = . . 𝑎. . 𝑎 + 𝑎. 2. .𝑎 → 𝐴𝑏 = .𝑎 + 3. 𝑎2
2 2 2 2 2
3 2 2. 2
𝑉= . 𝑎 + 3. 𝑎2 . . 𝑎 → 𝑉 = 3. 2. 𝑎3
2 3
Para a estrutura cristalina HC, tem-se que:
𝑎 = 2 .𝑟
𝐹. 𝐸. 𝐴 = 24. 𝜋. 𝑅 3 3. 2 . 2𝑅 3
→ 𝐹. 𝐸. 𝐴 = 0,74
3
ou seja,
apenas 74% desta célula unitária são efetivamente preenchidos por átomos.
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Fonte: Própria
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Fonte: Própria
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Fonte: Própria
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4.13 DENSIDADE
Densidade Volumétrica
O conhecimento da estrutura cristalina de um sólido permite o cálculo da sua
densidade verdadeira. Essa densidade é representada pela Equação 4.5.
𝜌 = 𝑛. 𝐴 𝑁𝐴 . 𝑉𝑐
Equação (4.5)
Sendo:
n = número de átomos associados a cada célula unitária;
A = peso atômico;
Vc = volume da célula unitária;
NA = número de Avogadro (6,023x1023 átomos/mol).
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Exemplo 4.6: O cobre têm raio atômico de 0,128nm (1,28 Å), uma estrutura CFC,
peso atômico de 63,5 g/mol. Calcule a sua densidade.
á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠
𝑁𝐴 = 6,023. 1023
𝑚𝑜𝑙
4.63,5
𝜌= → 𝜌 = 8,89𝑔/𝑐𝑚3
6,023. 1023 . 4,74. 10−23
Equação (4.6)
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2. 𝑅. 2
100
Parâmetro de rede:
𝑎 = 2. 𝑅
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2. 𝑅
Logo a densidade atômica linear é:
2. 𝑅 1
𝐷𝐴𝐿 = = = 0,707
2. 𝑅 2
100
Parâmetro de rede:
𝑎 = 4. 𝑅
3
2. 𝑅
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4. 𝑅 2. 𝑅. 3
𝐷𝐴𝐿 = 2. 𝑅 = = 𝐷𝐴𝐿 = 0,86602
3 4. 𝑅
100
Parâmetro de rede
4. 𝑅
𝑎=
2
4. 𝑅 2. 𝑅. 2
𝐷𝐴𝐿 = 2. 𝑅 = = 𝐷𝐴𝐿 = 0,70711
2 4. 𝑅
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1
O plano formado possui um número total de átomos expresso por: 4 1 2
4
Área dos átomos:
2. 𝜋. 𝑅 2
Área do plano:
𝑎2 → 𝑎 = 2. 𝑅. 2 → 𝑎2 = 8. 𝑅 2
Assim:
𝐷𝐴𝑃 = 2. 𝜋. 𝑅 2 𝜋
8. 𝑅 2 = 8 = 0,785
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1
O plano formado possui um número total de átomos expresso por: 4 1 2
4
Área dos átomos:
2. 𝜋. 𝑅 2
Área do plano:
𝑑𝑓 . 𝑎 → 𝑒 𝑑𝑓 = 𝑎. 2, 𝑙𝑜𝑔𝑜: 𝑎2 . 2
2. 𝜋. 𝑅 2
𝐷𝐴𝑃 = = 2. 𝜋. 3 = 0,833
16. 𝑅 2 . 2 16. 2
3
100
UFCG/Dema/Certbio 59
Estrutura Cristalina
Parâmetro de rede:
𝑎 = 2. 𝑅
𝐴𝑐 = 𝜋. 𝑅 2
𝐷𝐴𝑃 = 0,78540
100
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Parâmetro de rede:
𝑎 = 4. 𝑅
3
𝐴𝑐 = 𝜋. 𝑅 2
𝜋. 𝑅 2 𝜋. 𝑅 2
𝐷𝐴𝑃 = → 𝐷𝐴𝑃 = →
4. 𝑅 . 4. 𝑅
3 3 16. 𝑅 2
3
UFCG/Dema/Certbio 61
Estrutura Cristalina
100
Parâmetro de rede:
𝑎 = 4. 𝑅
2
O número efetivo de átomos intersectados pelo plano (100), em termos da
área interior à célula unitária CFC, é 1átomo no centro e 4 x ¼ átomos nos quatro
vértices do plano totalizando 2 átomos.
𝐴𝑐 = 𝜋. 𝑅 2
A área planar para estrutura CFC:
𝐴𝑝 = 𝑎. 𝑎
2. 𝜋. 𝑅 2 2. 𝜋. 𝑅 2
𝐷𝐴𝑃 = → 𝐷𝐴𝑃 = →
4. 𝑅 . 4. 𝑅
2 2 16. 𝑅 2
2
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CAPÍTULO 5
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CAPÍTULO 6
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Estrutura Cristalina
<0,155 2
Trigonal Planar
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0,155 – 0,225 3
Tetraédrica
0,225 – 0,414 4
Octaédrica
0,414 – 0,732 6
0,732 – 0,999 8
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Figura 6.1 - Estrutura do: (a) Cloreto de Césio (CsCl), (b) Arseneto de Níquel (NiAr) e
(c) Sulfeto de Zinco (ZnS).
a b c
a b
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São estruturas compostas por três elementos distintos, sendo dois deles
cátions de tamanhos e/ou cargas diferentes. Neste tipo de notação, o X representa o
ânion, o A e B representa o cátion e os índices entre colchetes “m”, “n” e “p”
representam o número de coordenação de cada íon. Os índices “z”, “w” e “y”
representam o número de íons da fórmula básica do composto. Existem muitas
estruturas ternárias de grande importância tecnológica. A Figura 6.3 ilustra dois tipos
desta estrutura: a Calcita e a Perovskita, respectivamente.
Figura 6.21 - Estrutura da: (a) Calcita (CaCO3) e (b) Perovskita (CaTiO3)
a b
6.6 DENSIDADE
UFCG/Dema/Certbio 71
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Densidade Volumétrica
É possível calcular a densidade teórica de um material cerâmico cristalino a
partir dos dados de uma célula unitária numa maneira similar àquela descrita para
metais. Neste caso, a densidade pode ser determinada usando a Equação 6.1,
como se segue:
𝜌 = 𝑛′ ( 𝐴𝑐 + 𝐴𝐴 ) (𝑉𝐶 . 𝑁𝐴 )
Equação (6.1)
Onde:
n' = o número de átomos por célula unitária
𝐴𝑐 = a soma dos pesos atômicos de todos os cátions da unidade de fórmula
𝐴𝐴 = a soma dos pesos atômicos de todos os ânions da unidade de fórmula
VC = o volume da célula unitária
NA = o número de Avogadro, 6,023 x 1023 unidades de fórmula/mol.
UFCG/Dema/Certbio 72
Estrutura Cristalina
2. 𝑅𝐶𝑙 + 2. 𝑅𝐶𝑠
Parâmetro de rede: 𝑎=
3
4. 𝜋𝑅𝐶𝑠 3 4. 𝜋𝑅𝐶𝑙 3
𝑉𝑎 = 3 + 3
4. 𝜋𝑅𝐶𝑠 3 4. 𝜋𝑅𝐶𝑙 3
3 + 3 4. 𝜋 3 3
𝐹. 𝐸. 𝐴 = → 𝐹. 𝐸. 𝐴 = 3 . 𝑅𝐶𝑠 + 𝑅𝐶𝑙 →
3 3
2. 𝑅𝐶𝑙 + 2. 𝑅𝐶𝑠 2. 𝑅𝐶𝑙 + 2. 𝑅𝐶𝑠
3 3
0,04542
𝐹. 𝐸. 𝐴 = → 𝐹. 𝐸. 𝐴 = 0,6822
0,06658
ou seja,
apenas 68,22% desta célula unitária são efetivamente preenchidos por átomos.
UFCG/Dema/Certbio 73
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Densidade Volumétrica
Dados:
Massa atômica do cloro e césio são respectivamente:
MCl = 35,45g/mol; MCs = 132,91g/mol
n' = 1 (CsCl), pois só tem um átomo por célula unitária;
𝑛′ 𝐴𝑐 + 𝐴𝐴 1. 132,91 + 35,45
𝜌= 𝑉𝑐 . 𝑁𝐴 = 6,023. 1023 . 6,658. 10−23 →
168,36
𝜌 = Densidade
→ 𝜌Atômica
= 4,200 Linear
𝑔 𝑐𝑚3
40,10
[1 0 0]
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Parâmetro de rede
2. 𝑅𝐶𝑙 + 2. 𝑅𝐶𝑠
𝑎=
3
2. 𝑅𝐶𝑙 0,362
𝐷𝐴𝐿 = → 𝐷𝐴𝐿 = → 𝐷𝐴𝐿 = 0,8938
2. 𝑅𝐶𝑙 + 2. 𝑅𝐶𝑠 0,702
3 3
100
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𝜋. 𝑅𝐶𝑙 2
𝐷𝐴𝑃 = →
2. 𝑅𝐶𝑙 + 2. 𝑅𝐶𝑠 2. 𝑅𝐶𝑙 + 2. 𝑅𝐶𝑠
.
3 3
Exemplo 6.2: Calculo do F.E.A da estrutura cerâmica do tipo Az[m] Xw[n] , massa
especifica, para o Sulfeto de Zinco (ZnS).
4. 𝜋𝑅𝑍𝑛 3 4. 𝜋𝑅𝑆 3
𝑉𝑎 = 3 + 4. 3
4. 𝜋𝑅𝑍𝑛 3 4. 𝜋𝑅𝑆 3
3 + 4. 3
𝐹. 𝐸. 𝐴 = 3 →
4. 𝑅𝑍𝑛 + 𝑅𝑆
3
4. 𝜋 3 3
𝐹. 𝐸. 𝐴 = 3 . 𝑅𝑍𝑛 + 4. 𝑅𝑆 → 𝐹. 𝐸. 𝐴 =
0,08322
→ 𝐹. 𝐸. 𝐴 = 0,5552
3 0,14990
4. 𝑅𝑍𝑛 + 𝑅𝑆
3
𝐹. 𝐸. 𝐴 = 07077
ou seja,
apenas 55,52% desta célula unitária são efetivamente preenchidos por átomos.
Densidade Volumétrica
Dados:
Massa atômica do Zinco, Enxofre são respectivamente:
MZn = 65,38g/mol; MS = 32,065g/mol
n' = 1 (ZnS), pois só tem um átomo por célula unitária.
UFCG/Dema/Certbio 77
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3
3
4. 𝑅𝑍𝑛 + 𝑅𝑆
3
𝑉𝑐 = 𝑎 → 𝑉𝑐 = = 4. 0,06 + 0,17 = 0,1499𝑛𝑚3
3 3
𝑛′ 𝐴𝑐 + 𝐴𝐴 1. 261,52 + 128,26
𝜌= 𝑉𝑐 . 𝑁𝐴 = 6,023. 1023 . 1,499. 10−22 →
389,78
𝜌= → 𝜌 = 4,32 𝑔 𝑐𝑚3
90,285
Nesossilicatos ou Ortossilicatos
São tetraedros individuais ligados por cátions não compartilhando oxigênio
como a forsterita - Mg2SiO4. Os grupos isolados [SiO4]4- são ilustrados na Figura 6.4.
UFCG/Dema/Certbio 78
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Sorossilicatos
São unidades tetraédricas ligadas aos pares por um oxigênio comum levando
a formação do grupo Si2O7 como a hemimorfita – Zn4Si2O7(OH).H2O. Os grupos
isolados [Si2O7]6- estão ilustrados na Figura 6.5.
Ciclossilicatos
Apresenta mais de dois tetraedros ligados compartilhando um oxigênio e
gerando uma estrutura em anel (Figura 6.6), como o berilo – Be3Al2Si6O18, fórmula
genérica [SixO3x]2x.
UFCG/Dema/Certbio 79
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Inossilicatos
Tetraedros ligados compartilhando dois ou três oxigênios e formando cadeias
“infinitas”. As cadeias são ligadas umas às outras por cátions. Os inossilicatos são
classificados em inossilicatos de cadeias simples ou duplas.
Inossilictaos de cadeias simples: cada tetraedro compartilha dois oxigênios
formando uma cadeia (Figura 6.7), como exemplo, a enstatita – MgSiO3. A unidade
básica é [SiO3]2- e as cadeias são ligadas umas as outras por cátions. Devido à essa
cadeia, os inossilicatos tendem a formar cristais de forma alongada como no caso do
espodumênio.
UFCG/Dema/Certbio 80
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Filossilicatos
Neste caso, os tetraedros compartilham três oxigênios entre os tetraedros
vizinhos formando estruturas planares “infinitas” (Figura 6.9), tais como as micas e
os argilominerais. O argilo mineral caulinita – Al2Si2O5(OH)4 é um exemplo de
filossilicato. A composição unitária é [Si2O5]2-. Na maioria dos filossilicatos a
formação e união de camadas são viabilizadas por cátions e grupos OH.
Tectossilicatos
Cada tetraedro compartilha os quatro oxigênios gerando estruturas
tridimensionais de composição unitária [SiO2]0 (Figura 6.10), tal como no quartzo e
nos feldspatos. Um exemplo de tectossilicato é a albita – NaAlSi3O8.
Figura 26 - Tectoccilicatos
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Estrutura Cristalina
CAPÍTULO 7
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Estrutura Cristalina
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Estrutura Cristalina
Homopolímeros
São os polímeros constituídos por apenas um tipo de unidade estrutural
repetida. Ex. Polietileno, poliestireno e poliacrilonitrila.
Se considerarmos A como mero presente em um homopolímero, sua estrutura será:
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Copolímeros
São polímeros formados por dois ou mais tipos de meros. Supondo que A e
B sejam os meros de um copolímero, podem-se subdividir os copolímeros em:
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Estrutura Cristalina
Com relação à estrutura química dos meros que constituem o polímero, este
pode ser dividido em dois grupos principais: polímeros de cadeia carbônica e
polímeros de cadeia heterogênea.
Polímeros de cadeia carbônica: Poliolefinas, polímeros de dienos, polímeros
estirênicos, polímeros clorados, polímeros fluorados, polímeros acrílicos, polivinil
ésteres e poli(fenol-formaldeído).
Polímeros de cadeias heterogêneas: Poliéteres, poliésteres, policarbonatos,
poliamidas, poliuretanos, aminoplásticos, derivados da celulose e silicones.
Com relação à forma da cadeia polimérica podem assumir três formas que
são:
Cadeias lineares
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Cadeias ramificadas
Polímeros isotáticos
São aqueles em que as ramificações estão todas voltadas para um mesmo
lado do plano (Figura 7.3). Alguns polímeros comerciais, tais como o polipropileno
isotático que tem uma estrutura regular, são denominadas cristalinos, embora eles
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Polímeros sindiotáticos
São aqueles em que há alternância de orientação em relação ao plano da
cadeia (Figura 7.4).
Polímeros atáticos
Quando não há qualquer regularidade de orientação (Figura 7.5).
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Mistura
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Figura 7.7 - Arranjo Molecular mostrando Fases Cristalinas (A) e Amorfa (B)
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CAPÍTULO 8
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Estrutura Cristalina
8 IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS
Defeitos pontuais
Defeitos lineares ou discordâncias
Defeitos interfaciais
Defeitos volumétricos
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a) b)
𝑛𝑣 = 𝑛. exp
(−𝑄𝑣 𝑅. 𝑇)
Equação (8.1)
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8.2 IMPUREZAS
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a) b)
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Estrutura Cristalina
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Estrutura Cristalina
Figura 8.11 - Representação da propagação das discordâncias (a) aresta, (b) espiral
e (c) mista
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Superfícies Externas
Átomos da superfície apresentam ligações químicas insatisfeitas, não se
ligando ao número máximo de vizinhos mais próximos, e em virtude disto, estão em
um estado de energia mais elevado que os átomos do núcleo (com menor n° de
coordenação) como ilustra a Figura 8.12. As ligações insatisfeitas dos átomos da
superfície dão origem a uma energia de superfície ou energia interfacial (J/m2). A
redução desta energia adicional (tudo tende a menor energia) é obtida pela redução
da área superficial. No caso de gotas de líquido, estas tendem a assumir a forma
esférica (maior volume com a menor área exposta).
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Contornos de Grão
São superfícies que separam dois grãos ou cristais com diferentes
orientações cristalográficas em materiais policristalinos. Como são possíveis
diferentes orientações entre cristais adjacentes existem contornos de grão “mais” ou
“menos” ajustados. Há dois tipos gerais de contornos de grão: inclinado e torcido.
O contorno de grão inclinado é formado por um conjunto de discordâncias
aresta (Figura 8.13). O ângulo de desorientação, θ, caracteriza o contorno de grão
inclinado e é definido como o ângulo entre as mesmas direções em cristais
adjacentes. O ângulo de desorientação pode ser calculado a partir da relação entre
o vetor de Burgers, b, e a separação vertical entre as discordâncias aresta, h, de
acordo com a Equação 8.2.
tan 𝜃 = 𝑏
Equação (8.2)
Figura 8.13 - Representação de um contorno de grão inclinado
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O contorno de grão de alto ângulo é formado quando θ > 15º. Para θ < 10º,
forma-se um contorno de grão de baixo ângulo (Figura 8.14), e a Equação (16) pode
ser simplificada para tan θ~ θ = b/h. Da mesma maneira, um contorno de grão
torcido é um conjunto de discordâncias espiral.
Ângulo de desorientação
Contorno
de grão
de alto
ângulo
Contorn
o de
grão
de
baixo
ângulo
Ângulo de desorientação
Contornos de Macla
Podemos considerar as maclas como um tipo especial de contorno de grão no
qual existe uma simetria especular, ou seja, os átomos de um lado do contorno
estão localizados em uma posição que é a posição refletida do outro lado
(Figura 8.15). A região de material entre esses contornos é chamada de macla. As
maclas são resultantes de deslocamentos atômicos produzidos por tensões de
cisalhamento (maclas de deformação) ou durante tratamento térmico (maclas de
recozimento). A formação de maclas ocorre em planos cristalográficos definidos e
direções cristalográficas específicas, que são dependes da estrutura cristalina.
Maclas de recozimento ocorrem em metais com estrutura CFC e as Maclas de
deformação ou mecânicas são observáveis em metais CCC e HC.
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Figura 8.15 - Contorno de macla que separa duas regiões cristalinas, que são,
estruturalmente, imagem especular uma da outra
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Estrutura Cristalina
Quais são as estruturas cristalinas metálicas mais comuns? Liste alguns metais que
apresentam estas estruturas?
A maioria dos elementos metálicos se cristaliza ao solidificar nas estruturas CFC (cúbica de
corpo centrado), CCC (cúbica de corpo centrado) e HC (hexagonal compacta). Como por
exemplo, o zinco (HC), níquel (CCC).
x2 a2 a2 x a 2
Pela figura notamos calculamos a relação:
4R 2 (a 2 ) 2 a 2 4R a 3 (relação )
R=0,147nm
a=?
Usaremos a relação da CFC para achar a
4 R a 3 4(0,147nm) a 3 a 0,339nm
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m Mg 3,9 1028 Mg
v 8,9 3 v 4,3 1029 m3
v m v
4R 4R
a 3,5 10 10 m R 4,9 10 10 m _ ou _ R 0,490nm
2 2
64 R 3
Vccc 12,314 R 3
3 3
VCCC 12,314 R 3
94,98%
VHC 24011R 3
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07) O Al é CFC e tem parâmetro de rede “a” igual a 0,3158nm. Calcule a densidade
planar de átomos nos planos (100) e (111).
Para o plano (100)
nde _ átomos _ efetivos _ cujos _ centros _ são _ int er sec tados _ pela _ área _ selecionad a
planar
área _ da _ sec ção _ selecionad a
1
1 4 ( )
4 átomos
planar 9 2
2,0 1019
(0,3158 10 ) m2
Para o plano (111)
1 1
3( ) 3( )
planar 2 2 6 1,58 1019 atomo / m 2
a 3
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EXERCÍCIOS
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Estrutura Cristalina
REFERENCIAS DE LITERATURA
WARREN, B.E. "X-ray Diffraction", Dover Publications, INC., New York (1990)
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Estrutura Cristalina
BISH, D. L.; REYNOLDS, R. C. Sample preparation for X-ray diffraction. In: Modern
Powder Diffraction. Mineralogical Society of America, Washington, D.C., 1989,
Cap.4, p.73-97.(Reviews in Mineralogy, V.20.).
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