Tipos de Escoamentos
Descrição Euleriana e Lagrangeana
Linhas de Corrente e de Trajetória
Aceleração
•Geométrica;
•Quanto à variação no tempo;
•Quanto à trajetória (direção e variação);
•Quanto ao movimento de rotação;
•Quanto à compressibilidade;
•Etc.
Classificação Geométrica
Escoamentos Tridimensionais
Escoamentos Bidimensionais
Escoamentos Unidimensionais
– Escoamento Laminar:
As partículas descrevem trajetórias paralelas e suaves. A
viscosidade amortece qualquer tendência de rotação
(swirl) ou de mistura.
– Escoamento turbulento:
As trajetórias são erráticas e sua previsão é “impossível”;
a mistura é eficiente; velocidade flutua no ponto.
– Transição:
Representa a passagem do escoamento laminar para o
turbulento ou vice-versa.
laminar
Oscilatório
transicional
Experimento de
Reynolds – transicional
escoamentos laminar, na
transição e turbulento
transicional
turbulento
Escoamento no interior de dutos
Laminar Turbulento
Parcialmente laminar,
i.e., se desenvolve em
camadas (lâminas) ao
redor do objeto.
O escoamento se torna
mais turbulento com o
aumento do ângulo de
ataque.
𝑢′ 𝑡 = 𝑢 𝑡 − 𝑢 No ponto A:
𝑢 𝑢 𝑡 = 𝑢 + 𝑢′ 𝑡
𝑣=0 𝑣 𝑡 = 𝑣 + 𝑣′ 𝑡
= média + flutuação turbulenta
Classificação quanto à variação no tempo
Regime Permanente ou Variável
Classificação de escoamentos quanto à compressibilidade
Translação
velocidade: taxa de translação
Rotação
velocidade angular: taxa de rotação
Deformação linear
taxa de deformação linear
Deformação angular
taxa de deformação por cisalhamento
Cinemática: a velocidade é a propriedade mais importante
na mecânica dos fluidos: se conhecer o campo de
velocidade se conhece tudo.
z
Partícula 2
no instante t
v2
Partícula 3
no instante t
Partícula 1 v1
no instante t
v3
y
X
Equação da Linha de Corrente - LC
𝒅𝒚 𝒗
=
𝒅𝒙 𝒖
Equações paramétricas 𝑥 = 𝑥0 𝑓 𝑡 𝑒 𝑦 = 𝑦0 𝑓 𝑡
z
Partícula a no instante t3
Partícula a no instante t2
Partícula a no instante t1
Ciclones e tornados
Galáxias
Katrina (agosto 2005)
Furacão Katrina
Grande mancha
vermelha de Jupiter
Anel de fumaça de evento vulcânico no Monte Etna
Muitos problemas na natureza são rotacionais, como:
Ciclones Tropicais
Tornados
Velocidade angular 𝜔 (ou vetor turbilhão)
𝑖 𝑗 𝑘
1 1 1 𝜕 𝜕 𝜕
𝜔= 𝑟𝑜𝑡𝑣 = 𝛻𝑥𝑣= =
2 2 2 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
𝑢 𝑣 𝑤
1 𝜕𝑤 𝜕𝑣 1 𝜕𝑢 𝜕𝑤 1 𝜕𝑣 𝜕𝑢
= − 𝑖+ − 𝑗+ − 𝑘
2 𝜕𝑦 𝜕𝑧 2 𝜕𝑧 𝜕𝑥 2 𝜕𝑥 𝜕𝑦
Se 𝜔 = 0 , o fluido é irrotacional.
Na figura A se tem 𝑢𝑟 = 0 e 𝑢𝜃 = 𝜔𝑟
1 𝜕 𝑟𝑢𝜃 𝜕𝑢𝑟 1 𝜕 𝜔𝑟 2
Ω= − 𝑒 = − 0 𝑒𝑧 = 2𝜔𝑒𝑧
𝑟 𝜕𝑟 𝜕𝜃 𝑧 𝑟 𝜕𝑟
𝑘
Na figura B , se tem 𝑢𝑟 = 0 e 𝑢𝜃 = 𝑟
1 𝜕 𝑟𝑢𝜃 𝜕𝑢𝑟 1 𝜕 𝑘
Ω= − 𝑒𝑧 = − 0 𝑒𝑧 = 0𝑒𝑧
𝑟 𝜕𝑟 𝜕𝜃 𝑟 𝜕𝑟
Deformação linear
𝜕𝑢 𝑑𝑥 𝜕𝑢 𝑑𝑥
𝑢+ − 𝑢− 𝜕𝑢
𝜕𝑥 2 𝜕𝑥 2
𝜀𝑥𝑥 = =
𝑑𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜕𝑤
deformação volumétrica 𝛻. 𝑣 = + +
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
1 𝜕𝑣 𝜕𝑢
𝜀𝑥𝑦 = + componente 𝜀𝑥𝑦 no plano 𝑥𝑦
2 𝜕𝑥 𝜕𝑦
1 𝜕𝑢 𝜕𝑤
𝜀𝑥𝑧 = +
2 𝜕𝑧 𝜕𝑥
1 𝜕𝑤 𝜕𝑣
𝜀𝑦𝑧 = +
2 𝜕𝑦 𝜕𝑧
Conceitos básicos de vazão
A vazão volumétrica e
mássica aqui... ...é igual à vazão volumétrica
e mássica aqui.
𝑸 = 𝑽𝑺 = 𝑚 𝑚3
𝜌 𝑠
Cinemática dos fluidos
Euler
Descreve um campo de propriedades (𝑚, 𝜌, 𝜇, 𝑥, 𝑉, 𝑃, 𝑇, 𝑒𝑡𝑐.) como
funções da posição (normalmente uma posição fixa) e do
tempo. Volume de controle VC
𝑉 = 𝑢 𝑥, 𝑦, 𝑧, 𝑡 𝑖 + 𝑣 𝑥, 𝑦, 𝑧, 𝑡 𝑗 + 𝑤 𝑥, 𝑦, 𝑧, 𝑡 𝑘
http://web.mit.edu/hml/ncfmf.html
PIV: Particle Image Velocimetry
Aceleração de partículas em coordenadas
cartesianas
Cinemática da partícula fluida – aceleração nos fluidos
Métodos:
Grandeza 𝐺 𝑎, 𝑡 = 𝐺 𝑎1 , 𝑎2 , 𝑎3 , 𝑡
𝑑𝐺 𝜕𝐺 𝐺 𝑃,𝑡 −𝐺 𝐴,𝑡0
= = lim
𝑑𝑡 𝜕𝑡 ξ 𝑡→𝑡0 𝑡−𝑡0
𝜕𝐺
= variação observada de G associada à partícula ξ , que
𝜕𝑡
ocupou 𝐴 em 𝑡0 e 𝑃 em 𝑡
𝑑𝐺 𝑑𝑥
Se 𝐺 = 𝑥 → = =𝑢
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Euler
Observa um campo (ou um ponto) fixo no
espaço e não acompanha a partícula →a
grandeza 𝐺 varia no tempo e no espaço.
𝐺 𝐴, 𝑡 = 𝐺 𝑃, 𝑡 𝑒𝑚 𝑡 𝑒
𝐺 𝐴, 𝑡 + ∆𝑡 = 𝐺 𝑃 + ∆𝑃, 𝑡 + ∆𝑡 , 𝑛𝑜 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑡 + ∆𝑡
𝐺 𝐴, 𝑡 = 𝐺 𝑃, 𝑡 𝑒𝑚 𝑡, 𝑒 𝐺 𝐴, 𝑡 + ∆𝑡 = 𝐺 𝑃 + ∆𝑃, 𝑡 + ∆𝑡 , 𝑛𝑜 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑡 + ∆𝑡
𝑑𝐺 𝜕𝐺 𝐺 𝐴, 𝑡 + ∆𝑡 − 𝐺 𝐴, 𝑡
= = lim
𝑑𝑡 𝜕𝑡 𝑝𝑎𝑟𝑡.𝐴
∆𝑡→0 ∆𝑡
𝐿𝑎𝑔𝑟𝑎𝑛𝑔𝑒
𝐺 𝑃 + ∆𝑃, 𝑡 + ∆𝑡 − 𝐺 𝑃, 𝑡
= lim , 𝑜𝑢:
∆𝑡→0 ∆𝑡
𝐸𝑢𝑙𝑒𝑟
𝜕𝐺
A segunda parcela é a derivada local: (no ponto P)
𝜕𝑡 𝑃
𝑑𝐺 𝑑𝑥 𝑑𝐺
=
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑥
𝑑𝑥 𝑑𝐺 𝜕 𝜕 𝜕
Como = 𝑣𝑖 e = 𝛻𝐺 (lembrando que 𝛻 = 𝑖+ 𝑗+ 𝑘):
𝑑𝑡 𝑑𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
𝑑𝐺 𝜕𝐺
= + 𝑣. 𝛻 𝐺
𝑑𝑡 𝜕𝑡
𝑑𝐺 𝜕𝐺
= + 𝑣. 𝛻 𝐺
𝑑𝑡 𝜕𝑡
𝑑 𝐷 𝜕 𝜕 𝜕 𝜕
= =𝑢 +𝑣 +𝑤 +
𝑑𝑡 𝐷𝑡 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧 𝜕𝑡
Derivada total=derivada local + derivada convectiva
𝑑𝑉 𝑑𝑢 𝑑𝑣 𝑑𝑤
𝑎= = 𝑖+ 𝑗+ 𝑘
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
Aceleração com Euler em Coordenadas Cartesianas
Este é provavelmente um dos conceitos mais fundamentais
do curso, mas não é muito intuitivo:
𝑉 = 𝑢𝑖 + 𝑣𝑗 + 𝑤𝑘 Regra da cadeia
𝑑𝑢 𝜕𝑢 𝑑𝑥 𝜕𝑢 𝑑𝑦 𝜕𝑢 𝑑𝑧 𝜕𝑢
𝑎𝑥 = = + + +
𝑑𝑡 𝜕𝑥 𝑑𝑡 𝜕𝑦 𝑑𝑡 𝜕𝑧 𝑑𝑡 𝜕𝑡
ou 𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑢
𝑎𝑥 = 𝑢 +𝑣 +𝑤 +
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧 𝜕𝑡
𝜕𝑣 𝜕𝑣 𝜕𝑣 𝜕𝑢
𝑎𝑦 = 𝑢 +𝑣 +𝑤 +
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧 𝜕𝑡
𝜕𝑤 𝜕𝑤 𝜕𝑤 𝜕𝑤
𝑎𝑧 = 𝑢 +𝑣 +𝑤 +
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧 𝜕𝑡
Explorando um pouco mais:
𝑑𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑢
𝑎𝑥 = =𝑢 +𝑣 +𝑤 +
𝑑𝑡 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧 𝜕𝑡
𝒅𝑽 𝝏𝑽
𝒂= = + 𝑽. 𝜵 𝑽
𝒅𝒕 𝝏𝒕
𝒅 𝑫
= é chamada Derivada Total; Material ou Substantiva
𝒅𝒕 𝑫𝒕
𝑑 𝐷 𝜕 𝜕 𝜕 𝜕
= =𝑢 +𝑣 +𝑤 +
𝑑𝑡 𝐷𝑡 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧 𝜕𝑡
D( )
• O operador Dt é chamado de derivada
material, or substantiva; pois estamos seguindo
uma matéria ou substância
V V V
• Os termos u , v , w
x y z são chamados
acelerações convectivas; representam o fato de
que a velocidade do fluido pode variar devido ao
movimento de uma partícula de um ponto a outro
do espaço; pode ocorrer tanto para escoamento
transiente quanto em regime permanente.
𝑑𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑢
𝑎𝑥 = =𝑢 +𝑣 +𝑤 +
𝑑𝑡 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧 𝜕𝑡
𝒅𝑽 𝝏𝑽
𝒂= = + 𝑽. 𝜵 𝑽
𝒅𝒕 𝝏𝒕
𝜕𝑉
• O termo é chamado aceleração local; representa a
𝜕𝑡
“instabilidade” da velocidade e é zero para Reg. Perm.
𝜕𝑉 𝜕𝑉 𝜕𝑉
• Os termos 𝑢 ;𝑣 ;𝑤 são as acelerações convectivas;
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
representam o fato de que a velocidade do fluido pode variar
devido ao movimento de uma partícula de um ponto a outro
do espaço; pode ocorrer tanto para escoamento transiente
quanto em regime permanente.
.
Aceleração no referencial de Euler, em coordenadas
cilíndrico – polares
𝑑𝑉
𝑎= = 𝑎𝑠 𝑠 + 𝑎𝑛 𝑛 e pode-se mostrar que
𝑑𝑡
𝜕𝑉 𝑉2 𝜕𝑉 𝑉2
𝑎= 𝑉 𝑠 + 𝑛 𝑜𝑢 𝑠𝑒𝑗𝑎: 𝑎𝑠 = 𝑉 𝑒 𝑎𝑛 =
𝜕𝑠 𝑅 𝜕𝑠 𝑅
𝜕𝑉 𝑉2
𝑉 𝑠 é a aceleração convectiva ao longo da LC e éa 𝑛
𝜕𝑠 𝑅
aceleração centrífuga normal ao movimento do fluido.