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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS DE CAMPOS GERAIS

Disciplina: Fisiologia
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SISTEMA CARDIOVASCULAR

Aluna: Lidia Aparecida Marques

CAMPOS GERAIS-MG

2019
1 FUNÇOES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

A função de circulação nos vertebrados é realizada pelo sistema


cardiovascular, antigamente denominado sistema circulatório. Esse sistema é
formado por um órgão central, o coração e por uma rede de vasos nos quais
circulam o sangue e a linfa, líquidos importantes do coração relacionados com
uma série de funções:

 Transporte de gases: os pulmões, responsáveis pela obtenção de


oxigênio e pela eliminação de dióxido de carbono, comunicam-se com os
demais tecidos do corpo por meio do sangue.

 Transporte de nutrientes: no tubo digestório, os nutrientes resultantes


da digestão passam através de um fino epitélio e alcançam o sangue. Por essa
verdadeira "autoestrada", os nutrientes são levados aos tecidos do corpo, nos
quais se difundem para o líquido intersticial que banha as células.

 Transporte de resíduos metabólicos: a atividade metabólica das


células do corpo origina resíduos, mas apenas alguns órgãos podem eliminá-los
para o meio externo. O transporte dessas substâncias, de onde são formadas até
os órgãos de excreção é feito pelo sangue.

 Transporte de hormônios: hormônios são substâncias secretadas por


certos órgãos, distribuídas pelo sangue e capazes de modificar o funcionamento
de outros órgãos do corpo. A colecistocinina, por exemplo, é produzida pelo
duodeno, durante a passagem do alimento, e lançada no sangue. Um de seus
efeitos é estimular a contração da vesícula biliar e a liberação da bile no duodeno.

 Intercâmbio de materiais: algumas substâncias são produzidas ou


armazenadas em uma parte do corpo e utilizadas em outra parte. Células do
fígado, por exemplo, armazenam moléculas de glicogênio, que, ao serem
quebradas, liberam glicose, que o sangue leva para outras células do corpo.
 Transporte de calor: o sangue também é utilizado na distribuição
homogênea de calor pelas diversas partes do organismo, colaborando na
manutenção de uma temperatura adequada em todas as regiões; permite ainda
levar calor até a superfície corporal, onde pode ser dissipado.

 Distribuição de mecanismos de defesa: pelo sangue circulam


anticorpos e células fagocitárias, componentes da defesa contra agentes
infecciosos.

 Coagulação sanguínea: pelo sangue circulam as plaquetas, pedaços


de um tipo celular da medula óssea (megacariócito), com função na coagulação
sanguínea. O sangue contém ainda fatores de coagulação, capazes de bloquear
eventuais vazamentos em caso de rompimento de um vaso sanguíneo.

2 COMPONENTES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

O sistema cardiovascular é formado pelo coração, artérias, arteríolas,


capilares, vênulas e veias. Abaixo está a explicação mais detalhada de cada
um desses.

Coração: Uma espécie de bomba que impulsiona o sangue para que circule
por todo o organismo é um órgão muscular oco, em forma de cone e
relativamente pequeno: tem mais ou menos o tamanho de um punho fechado e
pesa entre 250 g e 300 g nos adultos.
Apoia-se sobre o diafragma e se situa sob o esterno (osso do tórax), no
interior do mediastino (linha média da cavidade torácica) e entre os
dois pulmões. Tem três camadas: o endocárdio, camada lisa que fica no
interior do órgão; o miocárdio, camada média do músculo cardíaco; e o
pericárdio, membrana que envolve o coração.
O sangue venoso e o arterial são separados por uma membrana vertical,
que divide o coração em dois lados: o direito, composto de um átrio e um
ventrículo, e o esquerdo, composto de outro átrio e outro ventrículo. Os dois
átrios são câmaras superiores que recebem o sangue venoso (desoxigenado);
os dois ventrículos bombeiam o sangue arterial (oxigenado). A divisão
horizontal é feita por válvulas atrioventriculares: a mitral, que divide o lado
esquerdo em dois, e a tricúspide, que divide o lado direito.
A saída de cada ventrículo possui duas válvulas: a aórtica, que liga o
órgão à aorta (principal artéria do sistema circulatório) e a do tronco pulmonar,
que permite que o fluxo de sangue siga até os pulmões. A veia cava superior,
que recebe o fluxo vindo da cabeça e membros superiores, e a veia cava
inferior, que traz o sangue do abdômen e dos membros inferiores funcionam
como portas de entrada do sangue no coração.

Artérias: são vasos de parede espessa que saem do coração levando sangue
para os órgãos e tecidos do corpo. Compõem-se de três camadas: a mais
interna, chamada endotélio, formada por uma única camada de células
achatadas; a mediana, constituída por tecido muscular liso; a mais externa,
formada por tecido conjuntivo, rico em fibras elásticas.
Quando o sangue é bombeado pelos ventrículos e penetra nas artérias,
elas se relaxam e se dilatam, o que diminui a pressão sanguínea, Caso as
artérias não se relaxem o suficiente, a pressão do sangue em seu interior sobe,
com risco de ruptura das paredes arteriais. Assim, a cada sístole ventricular é
gerada uma onda de relaxamento que se propaga pelas artérias, desde o
coração até as extremidades das arteríolas. Durante a diástole ventricular, a
pressão sanguínea diminui. Ocorre, então, contração das artérias, o que
mantém o sangue circulando até a próxima sístole.

Arteríolas: consistem em ramificações arteriais que apresentam diâmetro


inferior a 0,1mm, sendo que a constituição em parede tripla observada nas
artérias elásticas e musculares é altamente reduzida nas arteríolas. Estas
estruturas atuam regulando, em especial, a resistência ao fluxo sanguíneo e,
consequentemente, a pressão sanguínea periférica.
A túnica íntima continua a ser formada por uma lâmina endotelial,
encontrada revestindo o lúmen desta estrutura, bem como uma lâmina basal
por baixo, uma diminuta quantidade de colágeno e de fibras elásticas (camada
subendotelial), que somem ao passo que as arteríolas confluem com
os capilares, e uma lâmina elástica interna.
Capilares sanguíneos: são vasos de pequeno calibre que ligam as
extremidades das arteríolas às extremidades das vênulas. A parede dos
capilares possui uma única camada de células, correspondente ao endotélio
das artérias e veias.
Quando o sangue passa pelos capilares, parte do líquido que o constitui
atravessa a parede capilar e espalha-se entre as células próximas, nutrindo-as
e oxigenando-as. As células, por sua vez, eliminam gás carbônico e outras
excreções no líquido extravasado, denominado líquido tissular. A maior parte
do líquido tissular é reabsorvida pelos próprios capilares e reincorporada ao
sangue. Apenas 1% a 2% do líquido extravasado na porção arterial do capilar
não retorna à parte venosa, sendo coletado por um sistema paralelo ao
circulatório, o sistema linfático, quando passa a se chamar linfa e move-se
lentamente pelos vasos linfáticos, dotados de válvulas.

Vénula é um pequeno vaso sanguíneo que faz o sangue pobre em oxigênio


retornar dos capilares para as veias. Participam nos intercâmbios entre os
tecidos e o sangue e nos processos inflamatórios, e podem influenciar o fluxo
de sangue nas arteríolas através da produção e secreção de substâncias
vasoativas difusíveis.

Veias: são vasos que chegam ao coração, trazendo o sangue dos órgãos e
tecidos. A parede das veias, como a das artérias, também é formada por três
camadas. A diferença, porém, é que a camada muscular e a conjuntiva são
menos espessas que suas correspondentes arteriais. Além disso,
diferentemente das artérias, as veias de maior calibre apresentam válvulas em
seu interior, que impedem o refluxo de sangue e garante sua circulação em um
único sentido.
Depois de passar pelas arteríolas e capilares, a pressão sanguínea
diminui, atingindo valores muito baixos no interior das veias. O retorno do
sangue ao coração deve-se, em grande parte, às contrações dos músculos
esqueléticos, que comprimem as veias, fazendo com que o sangue desloque-
se em seu interior. Devido às válvulas, o sangue só pode seguir rumo ao
coração.

3. ELETROCARDIOGRAMA

O eletrocardiograma fornece informações sobre os impulsos do coração,


e estes impulsos coincidem com cada fase da estimulação cardíaca. Além de
oferecer informações sobre o funcionamento cardíaco, o eletrocardiograma. O
coração, durante sua atividade, age como um gerador de correntes elétricas e
estas correntes, quando se espalham no sistema condutor que é o coração,
geram potenciais elétricos cuja evolução no tempo e no espaço podem ser
aproximadamente previstas.
Assim funciona o eletrocardiograma que é o registro das variações do
potencial elétrico do meio extracelular decorrentes da atividade cardíaca. O
ECG consiste de ondas características (P, Q, R, S e T) as quais correspondem
a eventos elétricos e mecânicos da ativação do miocárdio mostra também as
fases de repouso e de recuperação.

 Onda P, Complexo QRS (Ondas Q, R e S), Onda T.


 Onda P: despolarização atrial antes da contração atrial
 Complexo QRS: despolarização ventricular antes da contração
ventricular ( repolarização atrial – onda T atrial – não é visível)
 Onda P e Complexo QRS são ondas de despolarização.
 Onda T: Onda de repolarização ventrícula

CICLO CARDÍACO

O coração funciona impulsionando o sangue através de dois movimentos:

 Sístole: Movimento de contração, em que o sangue é bombeado para o


corpo;
 Diástole: Movimento de relaxamento, em que o coração se enche de
sangue.
Quando ficam cheios de sangue, os átrios se contraem (sístole), as
válvulas se abrem e o sangue é bombeado para os ventrículos que estão
relaxados (diástole). Em seguida, os ventrículos se contraem (sístole) e
pressionam o sangue para os vasos. Nesse momento, os átrios em diástole se
enchem de sangue. Esse conjunto de movimentos é denominado de ciclo
cardíaco. O barulho que ouvimos dos batimentos cardíacos corresponde ao
movimento das válvulas, que acontece de modo ritmado.

Sístole atrial

Durante a sístole atrial, as valvas atrioventriculares se abrem e permitem


que o sangue flua dos átrios para os ventrículos, enquanto as valvas
semilunares permanecem fechadas de forma a evitar a ejeção prematura para
o interior dos grandes vasos. Durante essa fase, os átrios se contraem
simultaneamente com a abertura da valva mitral e da valva tricúspide, forçando
o sangue para as câmaras cardíacas inferiores.
Os ventrículos já possuem uma pequena quantidade de sangue em seu
interior, que foi deixado após a última fase do ciclo anterior. Esse sangue
remanescente é acrescido de outros trinta por cento, de forma que o volume
ventricular final em repouso é atingido em cerca de 130 ml.

Contração isovolumétrica

Na segunda fase do ciclo cardíaco as valvas atrioventriculares e


semilunares permanecem fechadas. Nesse ponto os ventrículos começam a se
contrair e, apesar das fibras miocárdicas ventriculares se encurtarem somente
um pouco, a pressão intraventricular aumenta rapidamente. Deve-se notar
entretanto que durante esse estágio, apesar de várias mudanças cardíacas, o
volume ventricular de sangue permanece o mesmo.
Ejeção ventricular

Ao contrário da sístole atrial, durante a ejeção ventricular as valvas


semilunares são abertas, e as valvas atrioventriculares permanecem fechadas.
Isso ocorre porque a pressão nos ventrículos excede a pressão nos troncos
arteriais e as valvas são abertas forçadamente. A pressão no ventrículo
esquerdo supera a pressão aórtica em cerca de 80 mmHg, e a pressão no
ventrículo direito faz o mesmo com a pressão da artéria pulmonar em 10
mmHg.

Conforme a sístole progride, a ejeção do volume sanguíneo se torna


cada vez mais lenta, e eventualmente, quando um volume sanguíneo de 70 a
90 ml tiver sido ejetado do coração, a sístole termina e somente o sangue
remanescente permanece no interior dos ventrículos, conforme discutido
previamente. O volume de sangue remanescente é de cerca de 50 ml.

Relaxamento isovolumétrico

Durante o relaxamento isovolumétrico, que é a penúltima fase do ciclo


cardíaco, todas as valvas cardíacas se fecham. Isso significa que não há
sangue passando entre as câmaras cardíacas ou para fora do coração. A
pressão cai abaixo de 120 mmHg conforme os ventrículos se relaxam,
causando o fechamento das valvas semilunares. Conforme a pressão continua
caindo, a pressão atrial supera a dos ventrículos, e as valvas atrioventriculares
se abrem. Enquanto isso o sangue está sendo bombeado ao redor do corpo.

Enchimento ventricular

Finalmente, o enchimento ventricular é o estágio final do ciclo cardíaco.


Como o nome diz, essa fase é quando os ventrículos começam a se encher
com sangue vindo dos átrios, significando que as valvas semilunares estão
fechadas e as valvas mitral e tricúspide estão abertas. Os ventrículos estão
relaxados e são preenchidos em até aproximadamente setenta por cento de
sua capacidade máxima.
As valvas atrioventriculares começam a se fechar lentamente conforme
a pressão atrial se reduz e o volume ventricular aumenta. Nesse ponto os átrios
começam a se encher novamente.
REFERÊNCIAS

Débito Cardíaco, fluxo sanguíneo e Pressão arterial. In: Fisiologia Humana. S.I.
Fox. Editora Manole. 7ª. Edição, 2007, pp. 408-445.

O músculo cardíaco: o coração como uma bomba. Capítulo 9, pp. 92. In:
Tratado de Fisiologia Médica. A.C.Guyton & J.E. Hall, Ed. GuanabaraKoognan,
10ª edição, 2002.

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