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uma iia aaa, ‘omparativa, classificatdria e punitiva. O atual Ct avait erapol os ites da aprendizagem 2 Ease comping, apresentndo wm aia fle, comtraivoe humarzador. Est texto tala oe fens da aaa da seal, eafoando sus rica que poem orienar um proto avaiativo de cariter transformador. ohne Aaradeg, de corag ma ABM, de org, «todos agus que de wma mans ode our ona pre omar ta ii Roni: ae aor ~ Soi, Vie, sine, Cli, Esta ~ que aceiaram o dso de scalar ssa posto gra um pico mas ample ao Water Gata uo een «pops dene an fgem Axon, ma psi de ss resident, Rina Cass asim como as cea do Com Eitri faram em nosso trabalho Finalment , inalmente registro 0 2reiinsiconl fred pla Cares, qe ptoinos Po live” para a neaizapio desta empreitad. Fortaleza, 6 de junho de 2002 Soffa Lerche Vieira Refletindo sobre a funcao social da escola Sonia T Sousa Peni’ Soffa Lerche Vieira” ‘A fungio social da escola é um dos temas mais freqientes no debate contemporineo sobre educaca0. Vive- se um periodo de transformagdes sem precedentes ns histria da humanidade, Este tem recebido muitas denominagBes — Era do conhecimento, sociedade do conhecimento, sociedade em rede, sociedade da comunicaedo, para citar apenas algumas. O elemento ‘comum entre esses diferentes modos de nomear 0 cendnio atual refere-se ao papel central do conhecimento na “organizaglosocial ¢econdmica tual, oquetende a redefiniz acentralidade da instituigao escolar, Sempre que a sociedade defronta-se com mudancas significativas em suas bases sociais € tecnoligicas, novas atribuigbes passam a ser ‘exigidas & escola, Conseqientemente, também sua furncdo social tende a ser revista; seus limites e possibilidades, ‘questionados. Este ensaio pretende aprofundar elementos do debate atual sobre a escola, trazendo & tons questoes relativas ao seu papel na sociedade do conhecimento na relagio com outras dimensbes importantes como & democracia, a comunidade ¢ a cultura. T-Domoa am Binet, rafeera ir a Facade de Bacto ds US, oe dea ange « mens do Cosel Exadual de Esvenao S80 Pls Email penne com >. ca ea sad Educa pela PUCSF, tee a deean rte ce Unerinde Beal eo Cah posgsnara 40 CNP ‘nai Saosin com b> 1. Muda o tempo... muda a escola? Comeceimos por lembrar que a escola representa a ‘nstiwigio que a humanidade crow para sociaizar 0 saber stemarizado(Po & Views, 2001, p. 17), Sua fang social, pporém, tem variado a0 longo do tempo, lacionando-se nos diferentes momentos da histria sculuras de paises, egies poves. sto porque cada sociedade cultura cia sua proprias formas de educagio e de escolarizacdo. Guardando uma especificidade com os diferentes contextos de origem, ao ‘mesmo tempo, mantém-se elementos comuns ao processo de transmissio de conhecimentos, valores ¢ formes de onivénca social que consttuemaesséncia da tarefaeseolan Assim € que a educaedo une 0 passado com 0 futuro, Conunica a heranca cultural das geraptes precedentes & uz das exigéncias do mundo de amanka. O conhecimento transmitido pela escola expressa também este duplo ‘movimento: resume um legado e antecipa possibiliaes Brox, 2001), Em determinados momentos histricos, ‘as mudangas nas elagdes que os homens estabelecem com 2 natureza ¢ os objetos sto de tal ordem que A escola praticamente impossivel antecipar possibilidades. Isto Porque, o sistema educativo ¢, nele, a escola nao companham as mudangas no ritmo em que ocorrem, A historia tem mostrado que a preocupasio com a ‘edueasito das camadas privlepiadas da populagao esteve Presente nas primeiras formas de escolarizagao, tanto em Roma, como na Grécia antiga, Foi com a criagdo das universidades, na Idade Média, que o ensino passou a organizar-se em instituicdes especificas. Como na Antighidade, a educagdo atingia apenas uma minoria a populagio. Gestao da Escola commas aM Bae ee Com os movimentos da Revolugio Francesa e da Independéneia dos Estados Unidos, hi cerca de 200 anos, passa a se perseguir o ideal de uma escola a qual tivessem wesso no apenas 0s filhos das elites, como também das ‘massas trabalhadoras. Esses movimentos configuram-se ‘como rupturas em relacio as formas de organizagio social anteriores, marcando importantes avancos na Tuta pela slemocracia, Talvez tenha sido a partir de entio que se passou a perseguir o ideal de uma educagio para todos, ‘0 que, em pleno século XXI, ainda nfo € uma realidade para gigantescas parcelas da populagio no mundo inteito. ORelatério Mundial de Educa¢io da Unesco (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization ou, em portugues, Organizacto das Nagoes Unidas para a Educagao, a Ciéncia e a Cultura) para 0 ano 2000, registra que ainda ha 875 milhdes de pessoas analfabetas com idade igual ou superior a 15 anos. ‘A que contingente populacional estes assustadores zniimeros corresponderiam no Brasil? Segundo a mesma fonte, em 1997, estimava-se que havia cerca de 18 milhdes de adultos analfabetos em nosso pais (UNESCO, 2000, p. 17 € 133). Com isto, pode-se ver que, a despeito dos esforgos empreendidos no sentido de democratizar @ educarao, historicamente, a escola cumpriu uma fungio social excludente, Algumas das explicagdes para cesta situago podem ser encontradas no proprio proceso escolar, outras devem ser atribuidas a fatores extra- escolares, determinantes das formas da escola existir. Brasil teve um desenvolvimento tardio em matéria de educagio. A heranea colonial, o legado jesuitico, ‘odescaso para com a escolarizacao das massas, entre outros & ‘motives, responderam por uma trajet6ria de escassas luzes ‘neste campo. Nos primeiros séculos de nossa historia, a educacio era restrita a poucos, privilégio de minorias ‘econdmicas. E somente a partir do século XX que a escola vvivencia um periodo de expansio, mais especificamente or volta dos anos 20 ¢ 30, quando muitas mudangas econdmicas, politica, culturais e sociais ocorrem. Com © crescimento do proceso de urbanizacio e de industrializagdo, a escola passa a representar uma condigio de modernizagao do pais, Este periodo coincide com grande efervescencia fem termos educacionais. Reformas ocorrem em muitos estados, a exemplo de Sao Paulo, Rio de Janciro, Minas Gerais, Bahia e Ceard, Educadores que marcam a historia das idgias educacionais em nosso pais, esto & frente dos ‘movimentos reformistas, dentre eles: Anisio Teixeira, Femando de Azevedo, Lourengo Filho, para citar alguns dos nomes mais conhecidos. E também desta fase um dos ‘mais importantes movimentos da educacao’brasileira, que se expressa na divulgagio de um documento: 0 Manifesto dos Pioneiros da Educagio Nova (1932). Neste texto, os ‘educadores portadores das idéias mais avangadas daquele periodo defendiam uma educarao piiblica, gratuita e laica para todos os cidadaos brasileitos, © manifesto trata especificamente da funco social da escola, como se poderd verificar nos trechos a seguir. A primeira vista, a linguagem do texto pode parecer estranha ao leitor. Na verdade, como a passagem foi transcrita do original, naturalmente, algumas formas de expressio ja nio so as mesmas. Entretanto, o espicito do ‘manifesto: mantém-se bastante atual, revelando sintonia 16 Gestio da Escola ‘com a fungo social da escola em nossos dias, no que diz, respeito a sua relagio com a comunidade: © papel da escola na vida e 2 sua fungi social suit escola, campo especitico de educagio, néo & um elemento estranho a sociedade humana, wm elemento separado, mas “urna instituicdo social, um digio feliz € vivo, no conjunto das insttuipdes necessérias & vida, 0 lugar onde vivem a creanga, «a adolescencia ea moeidade, de conformidade com 05 Jnteresses eas alegrias pofiundas de sua natureza (...)” Dessa concepeao positiva da escola, como uma Jnstcwizto social, imitada na sua aceio educativa, pela pluralidade e diversidade das foreas que concomrem ao ‘movimento das soviedades, resulta a necessidade de reorganizi-la, como um organismo malleavel ¢ viv, apparelhado de um systema de nstcsipdes sasceptiveis de Ihe alargar as limites e 0 raio de acco (...) Cada escola, seja qual fir o seu gro, dos jardins as universidades, deve, pois, reunir em torno de si as Aimilias dos alumnes, estimulando as iniciativas dos ‘pacs em favor da educago; constitwindo sociedades de ex-alumnos que mantenbam relagao constante com as escolas;wtilizando, em seu provcito, as valiasos € multiplos elementos materiais e espirituaes da collectvidade e despertando ¢ descnvolrendo o poder de iniciativa e o espinto de cooperagéo social entre os _paes, os professores, a imprensa e todas as demais instituicbes directamente interessadas na obra da educagao (Manifesto dos Pioneiros da Educagio Nova, i Grakauvett1 Je, 1990, p. 74-75). A Constituigao de 1934 incorpora algumas idias do manifesto, estabelecendo a gratuidade ¢ obrigatoriedade do ensino primério. Durante as décadas seguintes, observa-se uma lenta organizagio dos sistemas estaduais de ensino, ‘Muitas reformas ocorrem, mas € somente em 1961 que 0

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