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Estruturas de suporte de terras

Cortinas multi-apoiadas

Fundações e Estruturas de Suporte

Pedro Alves Costa


Estruturas de suporte de terras
Designam-se por estruturas de suporte de terras multi-apoiadas as situações em que a
estabilidade da cortina face às acções horizontais é essencialmente garantida através de
um conjunto de níveis de escoramento ou ancoragem.
Estruturas de suporte de terras
Neste tipo de estruturas, a altura enterrada da cortina é regra geral pequena, sendo por
isso a estabilidade assegurada quase exclusivamente pelo escoramento/ancoragens.
Regra geral, são deste tipo as contenções
provisórias construídas através de perfis
metálicos e pranchas de madeira.
Nestes casos, a cortina vai sendo materializada
à medida que a escavação progride.
Estruturas de suporte de terras
Movimento da cortina escorada e diagramas de pressões associados

Nestas condições, as teorias clássicas de Rankine e Coulomb para a avaliação dos impulsos
de terra não são mais válidas, até porque o maciço terroso, na sua parte superior, não se
encontra em equilíbrio plástico.
Estruturas de suporte de terras
Através dos estudos de Terzaghi, foi ficando claro que não é possível desenvolver uma
formulação teórica para o cálculo de impulsos em estruturas de contenção flexíveis, já
que estes resultam de um processo de interacção solo-estrutura que é dependente das
deformações permitidas pelo sistema de suporte e pela rigidez de flexão da própria
cortina.
Desse modo surgiram diagramas de
pressões aparentes, que não são mais do
que uma envolvente da distribuição das
forças no escoramento pela respectiva
área de influência.
Os diagramas assim desenvolvidos
resultaram de campanhas de medição
muito alargadas, atendendo à evolução
dos esforços nas escoras devido ao
faseamento construtivo.
Estruturas de suporte de terras
Terzaghi e Peck propuseram os seguintes diagramas de pressões aparentes

No caso das areias, note-se que para além da distribuição de pressão tomar uma
configuração uniforme, a sua resultante corresponde a 1,3 vezes a resultante que
obteria atendendo à mobilização do estado de equilíbrio limite activo. Este aspecto
reflecte bem o facto do maciço não se encontrar em equilíbrio plástico.
Estruturas de suporte de terras
Movimento da cortina ancorada e diagramas de pressões associados

No caso de cortinas ancoradas, o mesmo princípio pode ser utilizado, sendo que neste
caso o diagrama de pré-esforço pode ser avaliado através dos diagramas de pressões
aparentes de terras.

Na fase autoportante, o diagrama de pressões no tardoz da cortina assemelha-se à


distribuição correspondente ao equilíbrio activo. Porém, nas fases seguintes, tal
distribuição tenderá a afastar-se da distribuição de pressões em equilíbrio plástico devido
à transferência de tensões por efeito de arco.
Estruturas de suporte de terras
Movimento da cortina ancorada e diagramas de pressões associados

Na fase de pré-esforço da ancoragem, a pressão de terras no tardoz da cortina aumenta.

Na fase seguinte de escavação, ocorre transferência de tensões da zona mais profunda


(mais flexível) para a zona da ancoragem.
Estruturas de suporte de terras
Movimento da cortina ancorada e diagramas de pressões associados

Como se pode verificar, o diagrama de pressões é substancialmente distinto da


distribuição triangular.
Estruturas de suporte de terras
Avaliação expedita dos esforços no escoramento e na cortina
Estruturas de suporte de terras
Avaliação expedita dos esforços no escoramento e na cortina

Para além da simplificação anterior, deverá ser atendido o facto da distribuição de


pressões em serviço ser favorável à redução dos esforços de flexão nos perfis verticais. Na
verdade, o efeito de arco leva a uma maior concentração de pressões junto às
escoras/ancoragens, minimizando as pressões na zonas mais flexíveis (zonas intermédias
entre apoios).
Desse modo, para o cálculo dos esforços de
flexão nos perfis verticais sugere-se uma
redução dos diagramas de pressões aparentes
utilizados para o cálculo das forças nas escoras
em cerca de 40-50%.

Note-se, que admitindo esta redução de


pressões, a cortina será mais flexível e como tal
maior desenvolvimento terá o “efeito de arco”.
Estruturas de suporte de terras
Avaliação expedita dos esforços no escoramento e na cortina

Relativamente ao dimensionamento das pranchas de madeira é também licito admitir que


por efeito de arco (agora na direcção transversal) ocorre uma maior concentração da
pressão junto aos perfis verticais, podendo assim admitir-se uma redução das pressões de
cálculo em cerca de 30 %.
No quadro seguinte sugerem-se algumas recomendações para a espessura das pranchas
de madeira (FHWA).

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