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IV Curso de Especialização em Acupuntura Veterinária – Instituto Bioethicus (Botucatu-SP)

Fogo (C/ ID/ Pc/

Madeira
Terra
(F/ VB)
(BP/ E)

Água Metal
(R/ B) (P/ IG)

D – Teoria dos 5
Movimentos

(WU LING)

D – TEORIA DOS 5 MOVIMENTOS Carime Calzavara Flores – CRMV-SP 26.316


IV Curso de Especialização em Acupuntura Veterinária – Instituto Bioethicus (Botucatu-SP)
D1. I N T R O D U Ç Ã O

Na aplicação desta teoria na MTC, a classificação destes fenômenos é utilizada para explicar tanto a
fisiologia como a patologia do corpo humano. Analogicamente, cada Órgão e Víscera pertence a um
elemento e cada um é capaz de gerar e controlar outro. Assim, Gan (Fígado) pertence à madeira e gera Xin
(Coração), que pertence ao fogo, que gera Pi (Baço), que pertence à terra e gera Fei (Pulmão), que pertence
ao metal, que gera Shen (Rim), que pertence à água e gera a madeira. O ciclo de intercontrole faz-se igual
ao que já foi descrito anteriormente. Esta lei, no entanto, é considerada insuficiente para explicar todas as
interelações fisiológicas e patológicas de Zang Fu (Órgãos e Vísceras).
TUDO QUE EXISTE OU ACONTECE PODE E DEVE SER
ENQUADRADO DENTRO DO CONCEITO DE 5 MOVIMENTOS.
Deve-se considerar que os 5 elementos (terminologia defasada), não são isolados nem sólidos, são
fases de um processo energético contínuo que podemos observar potencialmente em todos os aspectos da
vida, para tal basta entender os ciclos da natureza (normais ou fisiológicos) = GERAÇÃO (Shen) e
CONTROLE ou DOMINAÇÃO (Ko), e o ciclo patogênico = CONTRADOMINÂNCIA. Estes ciclos são um bom
modelo de alguns processos auto-reguladores de equilíbrio que podem ser encontrados na Natureza e no
organismo. Trata-se de movimentos sucessivos que nutrem-se mutuamente, enquanto os relacionamentos
intermediários impõem restrição e constrição trabalhando para prevenir desequilíbrios. Teoria intimamente
ligada à influência agrária da sociedade chinesa. Sendo que esta
seqüência de fenômenos ocorre de forma continua, havendo relação
também com os processos físicos e psíquicos, podendo ser
identificados pela característica intrínseca de cada uma de suas
funções. A doença é a manifestação patológica dos Zang-Fu e seus
tecidos correlacionados por diversos fatores, considerando as
interrelações positivas e negativas entre eles, quando elas se
descontrolam tornam-se excessivas ou deficientes.

D2. CICLOS ENERGÉTICOS FISIOLÓGICOS (2)

→ CICLO GERAÇÃO (Shen): Como a teoria dos 5 movimentos reflete o ciclo de nascimento, infância,
adolescência, maturidade e velhice da energia (do processo energético), um movimento gera o outro e
conseqüentemente é gerado. O ciclo de geração dos 5 movimentos é o seguinte: A madeira (mãe do fogo)
gera o fogo por combustão de seu material, que por sua vez produzirá cinzas (mãe da terra) que gerarão a
terra, da terra (mãe do metal) nasce o metal, que gera a água quando se liquefaz; a água (mãe da madeira)

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nutre e assim gera a madeira; e a madeira (mãe do fogo) gera o fogo ao se queimar (fechando o ciclo). Mas
a situação de geração constante produziria um consumo exagerado, por isso a lei de dominância age
simultaneamente.
Ex: Madeira é mãe de Fogo e filha de Água*
* Regra Mãe-Filho, importante na seleção de pontos, onde a tonificação da Mãe gera a tonificação do
Filho e a sedação do Filho gera a sedação da Mãe.

→ CICLO CONTROLE ou DOMINAÇÃO (Ko): Possui o potencial mutuamente destrutivo visto que a
maneira como a manifestação energética é contida já que se houvesse apenas geração a energia poderia
chegar à níveis incontroláveis, impossíveis de serem sustentados (mecanismo de feedback). Com relação ao
corpo e a mente, o Qi patológico freqüentemente segue o Ciclo de Controle, progressivamente de um órgão
para o outro ao longo do qual, finalmente, torna-se um Ciclo de Destruição. A madeira domina a terra pela
penetração de suas raízes; a terra domina a água absorvendo-a; a água domina o fogo apagando-o; o fogo
domina o metal fundindo-o; e o metal domina a madeira cortando-a.
Ex: Se Água é abundante, o Fogo pode ser extinto;
Se Madeira cresce abundante, esgota os nutrientes da Terra.

D3. CICLOS ENERGÉTICOS PATOGÊNICOS (4)

→ RELAÇÃO MÃE-FILHO: Órgão-Mãe afetando o Órgão-Filho, onde o desequilíbrio segue a


mesma rota do ciclo de promoção, com a mãe transmitindo problema ao filho ao invés de nutri-lo.
Ex: Problemas do Fígado afetando o Coração: Xu Xue Gan falhando ao nutrir o Filho, ou seja, Xu Xue
Xin
Problemas do Baço afetando o Pulmão: Xu Qi Pi falhando em transportar fluidos e nutrir o Filho, ou
seja, produção de fleuma e Xu Qi Fei.

→ RELAÇÃO FILHO-MÃE: Órgão-Filho afetando Órgão-Mãe, onde o desequilíbrio segue um


caminho reverso do ciclo Shen; problemas com os filhos são transferidos aos pais.

Ex: Problemas do baço afetando o coração:

→ CICLO DE CONTROLE: Alteração no Ciclo Ko, neste caso, um desequilíbrio segue a seqüência
do ciclo Ko, cada movimento atinge excessivamente o outro seguindo a seqüência deste ciclo. Isto

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geralmente ocorre quando o movimento está em excesso (condição clínica mais comum).

Ex: Excesso de Madeira e de Fogo.

→ CONTRADOMINÂNCIA: Esta relação é patogênica, anormal, onde o movimento dominado passa


a se rebelar contra o dominador. Neste caso o desequilíbrio segue pelo caminho inverso do ciclo Ko; cada
movimento pode “atacar” o movimento que normalmente o controla. Isto ocorre quando o balanço é
quebrado, especialmente quando um movimento está deficiente

Ex: Excesso de Metal caracterizado por estagnação de Qi de Fei determinando alterações na Madeira
(hiperatividade, stress, constituição) que por afetar o ciclo Sheng reflete na Terra com problemas em BP
(anorexia, diarréia, vômito)
Excesso de Madeira refletindo Excesso de Fogo em Xin (Ciclo Sheng) provocar deficiência de Yin de
Fei e tosse seca.
Madeira lesando Metal, Metal lesando Fogo, Fogo lesando Água, Água lesando Terra, Terra lesando
Madeira.

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MADEIRA FOGO TERRA METAL ÁGUA


Zang (Yin) F C (– PC) BP P R
Fu (Yang) VB ID (– TA) E IG B
Força Yang mínimo Yang máximo Centro Yin mínimo Yin máximo
Sentido Visão - olhos Fala - língua Gustação - boca Olfato - nariz Audição - ouvidos
Tecido Musc./ tendões, ligamentos, Vasos Conj/musc (volume) Pele e pêlos Osso, medulas e cérebro
Alimentado aponeuroses (movimento) Carne
Secreção Lágrima Suor Saliva Catarro, muco Urina
Manifesta-Se Unhas Face Lábios Narinas, pêlos Cabelos
Atitude Planejamento e decisão Alegria, comunicação, calor Reflexão, simpatia Ordenação, ritmo Perseverança e força
humano
Excitado-Alte Não tem controle ou atitude Instabilidade emocional, Arroto (obstinação) Tosse (rejeição) Tremor (libertação de
rado melancolia, tristeza tensão)
(compaixão)
Som Grito Riso Cantoria Choro Gemido
Estação Primavera Verão Canícula Outono Inverno
F.P.E. Vento Calor Umidade Secura Frio
Cor Verde, violeta, verde-azul Rosa, vermelho, tons Amarelo, laranja Branco Preto, azul escuro
avermelhados
Odor Rançoso Queimado Perfumado, enjoativo Córneo, nauseabundo Pútrido
Movimento Centrífugo Subida Estabilidade Centrípeto Descida
Direção Leste Sul Centro Oeste Norte
DIETOTERAPIA
MADEIRA FOGO TERRA METAL ÁGUA
Sedar Com Azedo-Ácido Amargo Doce Picante / Pungente Salgado
Tonificar Com Doce Picante Salgado Azedo-Ácido Amargo
Doente Exige Doce Azedo-Ácido Salgado Amargo Picante
Neutralizar Picante Salgado Azedo - Ácido Amargo Doce
Com
Cereal Trigo Milho Aveia Arroz Soja

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PSIQUE SEGUNDO OS 5 MOVIMENTOS


Zang (Órgão Yin) F C BP P R
Emoção Yin Raiva, Mágoa Histeria Nostalgia Tristeza, Decepção Medo, insegurança
Fu (Víscera Yang) VB ID E IG B
Emoção Yang Aspiração Alegria Simpatia Histeria Compaixão
Expressão Grito Riso Canto, melodioso Pranto, soluçante Suspiro, bufo, grunido,
resmungo
Sentimento Reatividade Alegria Reflexão Ansiedade Medo
Temperamento Deprimido Emotivo Obsessivo Medroso Angustiado
Aspecto Mental Hun Shen Yi Po Zhi
Psiquismo Espírito Vitalidade Idéias Subconsciente Vontade
Personalidade Trabalhador Ativo Calmo Simples Movimento
Afetado por Raiva Euforia, hiperexcitação Preocupação, crítica, suspeita Melancolia, tristeza Medo, pavor
Expressão Soluçar Tossir Tremer Contorcer Coçar
Corporal
Evolução Nascimento, Crescimento, Transformação, mutação Colheita, recolhimento, Estocagem, conservação e
germinação desenvolvimento recepção armazenamento

MOVIMENTO ATIVIDADE PERIODO DIA ÓRGÂO


MANIFESTAÇÃO VÍCERA
FOGO Luminosidade máxima, maturidade e plenitude, fertilidade, expansão Meio dia VERÃO C (YIN) → PC
Expansão máxima da energia. Calor ID (YANG) → TA
METAL Energia vai para o interior, concentrando e desidratando-se, ocorrendo Final de tarde OUTONO P (YIN)
Tomada de forma seu aprovisionamento e poupança visando o inverno. Secura IG (YANG)
TERRA Rompimento das ligações, desintegração e ruptura, ponto a partir do qual Tarde CANÍCULA BP (YIN)
Explosão a energia tomará direcionamento centrípeto. Umidade E (YANG)
ÁGUA Período de recolhimento e quietude. Noite INVERNO R (YIN)
Coerência Frio B (YANG)
MADEIRA É o empreender, germinar, acordar, mover, o trovão que surge para Manhã PRIMAVERA F (YIN)
Movimento inicial quebrar o gelo frio e estático (rompe a quietude e a coesão Vento VB (YANG)
água/inverno).

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¨¨¨¨ ÁGUA ¨¨¨¨

→ Tida como primeiro movimento, entendida como uma energia (Qi) condensada, em seu estado
mais essencial, e relativamente estática (Fase Yin) refletindo a dormência do Inverno e da noite (como uma
semente que possui todo potencial de desenvolvimento e da continuidade da vida), embora represente um
“flutuante” estado de descanso contém em si o potencial do crescimento e da regeneração (verdadeira
origem da vida – força procriadora e desejo da sobrevivência, Zhi – força de vontade, vigor, sede de viver).
Representa nossa herança genética, nossa história familiar, nosso nome.
→ Inverno, Rins e a Vontade, sendo a sabedoria sua mais alta expressão, que nasce da mente que
possui um firme fundamento, profundamente arraigada e serenamente criteriosa, sendo o principal propósito
deste movimento, ser e permanecer.
→ “Os Rins chamam à vida o que está dormente e selado; eles são os órgãos naturais de
abastecimento e o local onde as secreções estão contidas.” (Nei Jing)
→ O acoplado da Bexiga, os Rins são o celeiro da energia vital, o Sistema Controlador da Água que
cria o osso e a medula óssea, sendo o cérebro o "Mar da Medula Óssea" por ser gerado por ela e dela
depender a harmonia dos movimentos corporais e a sensibilidade de olhos e ouvidos (se o cérebro não for
bem nutrido pela medula, perde a coordenação e surgem os apitos no ouvido, tremores, tonturas, problemas
ópticos e estados letárgicos).
→ RIM separa energia pura de matéria residual, armazenando também Jing (essência ancestral)
que é o potencial de diferenciação entre YIN e YANG, necessário à todos os órgãos por isso a harmonia dos

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rins é essencial ao bom funcionamento do corpo (Raiz da Vida, Mansão do Fogo e da Água, Residência do
Yin e do Yang, canal da Morte e da Vida).
→ BEXIGA auxilia o RIM armazenando o excesso de água e controlando sua passagem para fora
do corpo, sendo o meridiano da bexiga o maior de todos (67 pontos) governando o trabalho de todos os
outros sistemas através da sua passagem ao longo da espinha. Se este nível se desequilibrar, o organismo
começa a "afogar-se" em seus próprios resíduos e os próprios ossos começam a se decompor, tal qual um
indivíduo se afogando, não se tem tempo para os outros pois está muito ocupado em tentar salvar a si
mesmo (patologias marcadas por uropatias).
→ Quando encontra-se em equilíbrio o indivíduo mostra-se facilmente adaptável, perseverante, forte,
com força de vontade, capaz de colocar e seguir metas.
→ Do contrário é letárgico, falta vontade e determinação, Desânimo; Edemas; Tremores; Muita
secreção (cuspe, suor); Sensação de frio; Dores agudas na parte inferior do abdômen; Dificuldade para
urinar, Enurese; Digestão difícil no estômago; pressão arterial alta ou baixa; Cansaço sem motivo aparente;
Queda de cabelos; Embranquecimento dos cabelos; Recolhimento excessivo; Bloqueio emocional.
Dificuldade de adaptação; Ansiedade, Medo; Insegurança; Angústia; Sensação de sufoco.

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→ Geralmente uma raça que apresenta falha neste movimento é o Pastor Alemão.

CARACTERÍSTICAS DO ANIMAL: Introvertido; Tem medo de tudo; Quieto, mas bom


observador; Disposto a viver sozinho; Agressividade por medo; Bom em planejar; Bom supervisor; Pode
ser traiçoeiro. Esconde-se atrás do dono ou embaixo da mesa; Agressivo por medo; Não confiante;
Observa o que o veterinário esta fazendo; Urina por medo; Não veio a consulta porque o proprietário não
consegue tirar o gato debaixo da cama.

CARACTERÍSTICAS DA PESSOA: porte magro com ombros pequenos; dedos longos;


carcateristicas como que esculpidas; olhos profundos; as orelhas tendem a predominar na face
cor escura a volta ou abaixo dos olhos
problemas de audiçào: surdez e ruido nos ouvidos
dores nos ouvidos; tendencia a ter otites
problemas nos dentes com multiplas caries , perda de osso e fraquesa dentária
queda facil de cabelos; cabelos finos
solas dos pes doloridas
sede excessiva, sentido-se seco ou ressecado
problemas urinários: poliúria, disúria, infecções urinárias
tendencia a infecções vaginais ou uretrais
edema e inchaço devido a retenção de água
dor na região lombar
dor nas regiões baixas do abdômen, com estas regiões geralmente mais frias
dor e inchaço nas artoculações , particulamente nos joelhos, dor tende a piorar no inverno
articulaçòes delicadas
instabilidade na coluna espinhal
osteoporose ou outros problemas envolvendo degeneraçào dos ossos
problemas prostáticos: hipertrofia prostática benigna ou prostatites
hipertensão

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~~~ MADEIRA ~~~

→ Energia em ascensão e aceleração (Yang) como um broto, movimento, motivação, harmonioso


ciclo da vida, evolução, crescimento ativo.
→ Despertar com a primavera e a manhã, num estágio de transformação
(organizador do metabolismo)
→ Forças contidas e latentes da Água são incitadas e ganham direção, a Vontade (Zhi) dos Rins é
canalizada com um senso de propósito. Madeira controla unha e anexos cutâneos
→ ABRE-SE NOS OLHOS, por isso comanda a visão (física e espiritual – VER PARA PLANEJAR) –
Controlador do Planejamento, por isso sua secreção é a lágrima.
→ Alimenta músculos, tendões e articulações (DCP, discopatia, artrose, fraqueza óssea)
→ MANIFESTA-SE NAS UNHAS, postura e movimentação firme
→ O acoplado de Fígado, VB, é responsável pelo Sistema de Tomada de Decisões
→ É afetado pelo MEDO (CÓLERA) por impedi-lo de ascender a energia (trabalhando mais),
podendo assim transmitir calor à XIN (espasmo e enfarto).

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→ Organiza as funções de todos os órgãos e mantém o sangue livre de toxinas de modo que
possam funcionar bem, por isso às vezes se frustra quando vê que seus planos não estão sendo seguidos
pelos outros órgãos (desencanto com a vida). O fígado é lesado pela cólera fazendo com que o indivíduo não
confie mais em suas próprias decisões tornando-se azedo na mente e no corpo, mostrando-se mais irritado,
e emocionalmente instável, não repousa e perde a fé, levando, por fim, à violência, hostilidade, confusão,
caos e à demência.
→ Patologias deste movimento são marcadas por hepatopatias (icterícia, hepatite), olhos vermelhos
(fígado congesto) ou amarelados, que coçam ou irritam (conjuntivite, fotofobia, anomalias ópticas – desgaste
da Madeira), espinha nas pálpebras (sobrecarga de VB), lágrimas contidas ou em excesso, dificuldade de
planejar e organizar (pouca visão interior), pouca criatividade, irritabilidade, adora ou não suporta o vento
(muito sensível à golpes de ar), cansaço prolongado, tendinite, ligamentos rompidos, postura e/ou membros
deformantes, secreções (suor) de cheiro fétido, rançoso, cefaléias, insônia e/ou pesadelo, emoções sem
sentido.

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→ “Fígado é o líder militar destacado por seu planejamento estratégico...residência da alma ou parte
espiritual.” (Nei Jing). Esta Alma Etérea conhecida como Hun providencia à mente com o movimento e com
adaptabilidade, permitindo a ambos a capacidade da introspecção e com o poder de projetá-lo ao exterior.
Assim, como o Fígado, ele possui a função reguladora auxiliando a manter o equilíbrio emocional freando os
extremos de excitação e de inércia. Como fundação da Alma Etérea, o Fígado é chamado de “órgão de
resolução” – o armazém do propósito, da decisão e da coragem. Planejador, organizador e aventureiro.

CARACTERÍSTICAS DO ANIMAL: Confiante, Irritável, Impaciente, Enérgico, Atlético, Agressivo,


Irritado, Morde após pequenas provocações. Dominante, Gosta de se movimentar, Movimentos rígidos,
Impaciente; Alerta, responde rápido a estímulos; Adapta-se facilmente a mudanças; Muda de humor.

CARACTERÍSTICAS DA PESSOA: Tipo musculoso, atlético, com braços, mãos, pernas e cabeça
bem proporcionais; Maxilar e a bochecha dominam a face; Unhas quebradiças, rachadas ou
descascadas; Pele oleosa, especialmente a volta da face, nariz e escalpe; Lábios e olhos esverdeados;
Lóbulo proeminente nos ouvidos; Visão borrada; Olhos lacrimosos, secos, vermelhos ou com prurido; Dor
de cabeça crônica (têmporas – enxaqueca); Dificuldade para engolir ainda mais tenso; Dor em olhos,
ouvidos, nariz, garganta, genitais, braços ou entre as costelas repentinas, em pontada e que migram;
Tensão crônica no pescoço e ombros; Problemas menstruais (cólicas fortes, ciclos irregulares, TPM com
irritabilidade e mudança de humor); Espasmos e contraturas musculares ocular, facial , pés e panturrilhas;
Dor abdominal e pontadas na coluna; Ciatica (dor radiante da região lombar aos pés); Tendência à
doenças musculares e tendíneas; Distúrbios digestivos (azia, constipação ou úlceras); Pressão alta;
Cistos sebáceos e endometriais, e inchaços mamários.

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***FOGO***

→ É o Qi em sua máxima expansão, exuberância e radiação, como uma flor (Auge de Yang, verão,
12:00, Coração, Mente), enquanto a Água é fonte da direção básica (energia), canalizada e direcionada pela
Madeira (propósito), Fogo toma-lhe a urgência e a evolui, dando-lhe a razão de ser, um senso de ideal
(auto-entendimento). Por ser muito refinada e sensitiva associa-se à atenção consciente e a
auto-identidade, tendo a língua como seu órgão sensível.
→ Fonte da harmonia emocional, é através do Coração (XIN, supremo controlador) que vive-se o
calor e a ternura (receptor e doador da amabilidade emocional), por isso a maioria dos problemas
psicológicos implicará necessariamente nalgum nível de desequilíbrio em Fogo. Responsável por tomar o
comando e estabelecer a ordem da vida dentro do organismo.
→ Coração equilibrado reflete entusiasmo, sensitividade, paixão e espontaneidade que, quando sob
estresse, torna-se nervoso, agitado facilmente torna-se super-excitado e rapidamente ofensivo (=exaustão
nervosa e insônia). O verdadeiro amor (máxima expressão de Fogo) irradia-se do centro do nosso ser e tem
a qualidade de um abraço ou sorriso.
→ Recebe Qi de GAN e DAN transportando-a para o restante da mente-corpo, por isso depende de
GAN e sua doença é originada da insuficiência hepática, e as patologias mais marcantes deste
movimento são as cardiopatias. XIN trabalha com seu acoplado ID ou XIAO CHANG, que separa puro de
impuro transformando o material enviado à ele em energia pura e residual, separa também ações e
pensamentos puros e impuros. Se o coração falha, perde-se a pureza do pensamento e segue-se a
estagnação da mente, o corpo deixa de nutrir-se adequadamente = fraqueza, inchaços, infecções, artrites,

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doenças mais graves; e se envenena enchendo-se de toxinas = ansiedade, depressão e insegurança. “Xin é
como o ministro do rei que se destaca pela argúcia e entendimento... é a base da vida e a causa versátil das
faculdades espirituais.” (Nei JIng). Além de circular e “governar” XUE, A Mente (Shen) reside em XIN –
supra-consciência em todas as formas, dirige o pensar, sentir, lembrar e imaginar, Shen é foco de toda
atividade mental e fonte da auto-consciência.
→ O planejamento (GAN) e a tomada de decisões (DAN) não ocorrem adequadamente se o puro
não for separado do impuro (XIN e XIAO CHANG), mostrando que esses órgãos e sistemas são total e
completamente interdependentes.
→ Este nível proporciona 2 funções que protegem XIN e o resto do organismo, são responsáveis por
mover sangue e Qi no organismo harmonizando as sensações internas e, juntos, habilitam todos os órgãos e
sistemas a funcionar:
l - Sistema de Energia Circulação-Sexo ou Pericárdio: Protetor do Coração influencia muito na vida
amorosa e sexual.
2- Triplo-Aquecedor: Controla o calor do corpo e o calor da simpatia e dos vínculos sociais e de família.
→ Representa a sociabilidade, capacidade de se comunicar (falar e ouvir), alegria, empáfia, calor
humano, tom de voz risonho, bons pensamentos, vontade e sentimentos. Por isso em desequilíbrio haverá
dificuldades sociais (colocar-se em relação ao mundo), expressar calor humano, euforia, hiper excitado,
fechado ou sisudo, gago ou loquaz, não mostra o que sente ou fala demais, é do contra, sem amigos,
temperamento frio, febre, má circulação (veias varicosas, hemorróidas), extremidades frias (sensação de
calor ou frio despropositadas), confusão emocional e mental, dificuldade de concluir o que começa, fortes
desejos que atropelam os outros (descaso pelos sentimentos seus e alheios).

CARACTERÍSTICAS DO ANIMAL: Amigável; Cumprimenta estranhos; Barulhento, latidor;


Excitado, hiper-excitável; Difícil ficar parado; Sociável; Facilmente excitável; Gosta de ser amado;
Extrovertido; Difícil de acalmar; Centro das atenções; Bom de competições / lutas; Exagerado; Arrogante

CARACTERÍSTICAS DA PESSOA: Porte gracioso e flexível; Pele suave e quente; Pescoço,


braços e dedos longos; Formas delicadas; Olhos tendem a dominar a face; Tendência a corar,
superaquecer e segurar a respiração, tontura e gagueira; Sensação de frio e tremedeira, mãos e pés frios
cronicamente; Sudorese espontânea ou dificuldade para transpirar; Respiração superficial; Erupções na
pele (acne, brotoejas, furúnculos, bolhas) quentes ou inflamadas; Varizes, hemorróidas, trombose ou
flebite; Azia; Diverticulite; Batimentos cardíacos rápidos ou irregulares; Pulso errático; Palpitações
cardíacas (estressado ou excitado); Infecções urinárias freqüentes; Problemas de sono (insônia pior por
excitação e ansiedade, sonhos “reais”, sono sem descansar), na língua (feridas, inflamações, eritema ou

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/ / / TERRA / / /

→ Representa a energia em direção à forma materializada (Fase YIN – verão tardio, tarde, início
outono), descendente, “a estação da rica produtividade”, toma o ideal inerente do Fogo tornando-o real,
impregnando a intenção com a concretização, o espírito com a forma corporal, representa também o
intelecto, geração e manutenção da forma física, é o fruto da planta (nutrição e abundância, amadurecimento
da força da vida dentro do palpável e sustentável).
→ Relaciona-se com o centro do corpo: timo, estômago, pâncreas e baço, umbigo, é a carne que
reveste nossos ossos, e músculos, que nos dá aparência e identidade corporal. É um movimento
essencialmente nutridor, no nível emocional associa-se com o afeto, apoio, simpatia e questões de confiança
e comunidade. Sentimento de paz consigo mesmo, bem-estar me qualquer lugar, capacidade de sorrir,
cantar e beijar, boa racionalidade, bom-senso, perfeccionismo e capricho no que faz.
→ Estômago (WEI) trabalha com seu acoplado Baço-Pâncreas (PI), recebendo, decompondo e
amadurecendo o alimento, enquanto PI transporta Qi ao corpo todo, após ter assimilado e misturado Qi puro
do plano espiritual com a energia do alimento. Se a energia do coração não veio com amor, não pode
alimentar adequadamente o resto do organismo. Se o estômago não decompõe completamente e não
amadurece o alimento, sua energia não pode ser assimilada pelo corpo.

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→ Boca, lábios e tudo relacionado ao comer é TERRA, por isso seu desequilíbrio é marcado por
gastropatias. “Esses órgãos influenciam os lábios e a forma da carne e dos músculos. O sabor relacionado
com esses órgãos é o doce e a cor, o amarelo.” (Nei Jing). Em desequilíbrio é marcado por paranóia,
suspeita, critica com os outros e consigo mesma; Idéias fixas; Comportamento obsessivo; Sai de si com
facilidade; Simpatia excessiva (desagradável solicitude); Só fala de si; Ódio mortal. Ciclos desregulados - de
comer, dormir, menstruar, ir ao banheiro. Peso em excesso ou abaixo do peso; Leve halo amarelado que
emana do rosto, o que mostra dificuldades de estômago, baço e pâncreas, Predileção por amarelo ou
alaranjado
→ Sistema Energético de WEI governa a digestão da vida também, e pode-se observar que a
incapacidade de absorver e assimilar o conteúdo da vida está relacionado com a fraqueza d e WEI-PI, por
isso observa-se que o indivíduo não consegue lutar e preencher as exigências de sua vida é deficiente neste
sistema, o aprender, o pensar, a análise. Provêm à Shen com a capacidade de concretizar os pensamentos.

CARACTERÍSTICAS DO ANIMAL: Amigável; Gosta de dormir e relaxar; Esforça-se para agradar;


Anda devagar; Paradão; Preguiçoso; Lento a estímulos; Distante do mundo; Toma conta dos outros;
Facilmente satisfeito; Não anda muito lento nem muito rápido; Trabalha bem, mas é lento; Generoso e
modesto; Humilde.

CARACTERÍSTICAS DA PESSOA: porte redondo com ombros largos; pele suave; braços e pés curtos e
grosso
aro amarelado a volta da boca e tempôras
muco grosso na boca , nariz e garganta
bochechas edemaciadas ou sanguinolentas
dores de cabeça frontais, usualmente relacionadas a preocupação
tendencia a retenção de água; a pele fica macia e mole ao toque
unhas e cuticulas inflamadas, sem forma e que se destacma facilmente
arrotos e soluços excessivos
ganho de peso fácil, com dificuldade para perder
vicio ou repulsão extrema a comer doces e comidas com carboidratos refinados
anorexia ou bulimia
obesidade
problemas digestivos: indigestão, dor abdominal, excesso de acidez no estômago
ulceras
disturbios no açucar sanguíneo: diabete ou hipoglicemia
problemas de tireóide : especilmente hipotireoidismo
problemas menstruais: periodos irregulares, letargia nos periodos, sangramento
tumores fibroides
hemorroidas
varizes

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@@@ METAL @@@

→ É a energia em coligação e sintetização da fase YIN de transformação (outono e noite),


intercâmbio e síntese de Qi, toma a natureza formativa da Terra refinando-a, adicionando ordem e definição
(período de aquiescência e reflexão), associado com a urgência de integração e a necessidade de manter
distância. Movimento Metal é as folhas da planta, enquanto Água é a semente, Madeira o broto, Fogo a flor e
Terra o fruto.
→ P rege o Qi defensivo que é espalhado pela periferia do corpo para protegê-lo da invasão dos
agentes patogênicos (assegura vitalidade do corpo e mente), é particularmente afetado pela lástima, remorso
e persistente sensação de perda, obstruindo a ordenada função rítmica de P (tomar e soltar), inabilidade
psicológica em aceitar e renunciar integralmente (Alma Corpórea – PO) resultando em fadiga crônica e
dificuldades respiratórias.
→ Em harmonia Metal é a comunicação e positivismo; enquanto que sob stress pode resultar em
constrangimento, retração e pessimismo. Albergado pelos PULMÕES (FEI) que têm como acoplado
INTESTINO GROSSO (DA CHANG), através das funções de ASSIMILAÇÃO do útil e DESCARTE do inútil.
FEI é tido como Controlador de Qi, responsável pela purificação e regeneração de XUE e SHEN (quando em
desequilíbrio as faculdades mentais do organismo se decompõem), enquanto o cólon é tido como
Controlador da Drenagem dos detritos, removendo detritos corporais e mentais (constipação mental e física e
reabsorção dos venenos e toxinas em todo o sistema). A capacidade de aprender, de ouvir os outros e de

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pensar com clareza, dependem do efetivo funcionamento dos pulmões e do cólon. Todos os órgãos
dependem desse bom funcionamento para a sua manutenção e desenvolvimento.
→ Em MTC FEI cuida do tesouro sem o qual XIN não reina e a estratégia de GAN não é executada.
Tudo o que consideramos precioso é metal. É a capacidade de colocar ordem e ritmo nas coisas; assimilar o
essencial e descartar o inútil; Harmonizar as tensões; Produtividade.
→ Seu desequilíbrio é marcado por: Diarréia (perda de recursos); Prisão de Ventre (retenção dos
excessos); Falta de vitalidade; Indisposição generalizada; Problemas de garganta e esôfago; Certos tipos de
paralisia; Doenças debilitantes; Fragilidade emocional. Depressão e melancolia; Discurso incoerente;
Eczema; asma; Bronquite; Gripe, Coriza; Nariz entupido; Choro freqüente; Membros ou costas doloridos;
Dormir só de bruços (mostra intestinos sobrecarregados); Sentimento de amor impossível. Sensação de que
a vida não vale a pena; Nostalgia; Tosse crônica ou nervosa; Catarro no peito; Tez pálida.
→ Movimento da troca dinâmica e interação (extração da energia do ambiente), relaciona-se
também com o conceito de limite (“pele” física e metafórica através da qual nós acolhemos e liberamos). “Os
Pulmões são a origem da respiração e a residência do espírito animal ou alma inferior. Os Pulmões
influenciam os pêlos do corpo e tem efeito sobre a pele.” (Nei Jing).

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→ Pulmões são “governo” de Qi, inalando o “Qi puro” do ar e exalando o “Qi sujo” do metabolismo,
são responsáveis, além disso, pela síntese do Qi nutritivo e defensivo formado pela fusão do Qi do ar e dos
alimentos.

CARACTERÍSTICA DO ANIMAL: Pelame limpo; Quieto; Confiante; Disciplinado; Segue os


comandos do dono; Organizado, sabe o que está por vir e esperar; Líder do grupo; Sempre segue as
regras; Correto; Distante; Confiante e consistente; Soberbo ou vaidoso; Organizado; Previdente; Mente
ampla.

CARACTERÍSTICA DA PESSOA: porte simetrico com braços e pernas longas e ombros


pequenos, ossos pequenos, traços eculpidos ou delicados; nariz proeminente na face
pele seca e pruriginosa com tendencia a enrugar prematuramente
cabelo seco: as pontas se quebram facilmente e o cabelo perde o lustro
garganta e nariz secos e irritaveis
bolhas ou espinhas secas e escamosas, especialmente nas bochechas, a volta do nariz ou nas costas
dificuldade em transpirar mesmo no calor
polipos nazais
problemas nos sinus: conestão do nariz e dos sinus, dores de cabeça na região do sinus, sinusite crônica
febre do feno ou outras alergias, incluindo alergias ou sensibilidades a comida
urticária
bronquite crônica
asma , especialmente alérgica
linfonodos aumentados, espeiclamente nos lados do pescoço e mandibula
verrugas
tosse e coriza frequente devido a mudanças na temperatura do ar ou pressão
disturbios abdominais: diarréia, constipação ou alternancia das duas
problemas nas articulações e coluna: inflexibilidade, postura arqueada, dores crônicas articulares
sensibilidade a mudanças climáticas, particluarmente umidade e secura
eczema

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D4. TRATAMENTO COM OS 5 MOVIMENTOS
→ PRIMEIRO NÍVEL: Usado quando apenas um órgão é comprometido.
Cana Movimento do mesmo canal Entre movimentos
l Tonificar Indicado Outros Classificação Sedar Indicado Outros Classificaçã Tonificar Sedar ↑
↓ ↑ o ↓
R R7 Sim R3, B23 Yang do rim, R 1 Sim R2 Principal P8 F1
umidade/calor ponto fogo
B B 67 Não B64, Vento-calor e B 65 Não B60, Dispersar IG1 VB41
VC4 estagnação da B62 vento- calor
mente
C C9 Não C7, B15 Fogo coração C 7 Às vezes C5, C6 Tonificar F1 BP3
coração
ID ID 3 Não E36, Excesso VG ID 8 Às vezes E25, Problemas VB41 E36
E25 E39 locais
PC Pc 9 Não Pc7, Fogo e vento Pc 7 Às vezes Pc8, Acalma a F1 BP3
C7 coração Pc9 mente
TA TA 3 Não TA4, Vento-calor e TA 10 Não TA5, Vento calor VB41 E36
B22 calor- umidade TA6
F F8 Sim B18 Sangue e yin F 2 Sim F3 Fogo no R10 C8
do fígado fígado
VB VB 43 Não VB40, Umidade e VB 38 Sim VB34, Fogo na VB B66 ID5
B19 calor do fígado VB41
BP BP2 Não BP3, Calor sangue BP5 Não BP4, Não muito C8 P8
E36 e yang do BP BP6 usado
E E41 Não E36, Fogo no E45 Sim E40, Acalmar a ID5 IG1
VC12 estômago E44 mente
P P9 Sim B13 Deficiência Qi P5 Sim P6, Calor no P BP3 R10
do P P7
IG IG11 Não E36, Calor sangue IG2 Não IG11, Vento calor E36 B66
IG4 E37

IG2 ou 3??
→ SEGUNDO NÍVEL: Quando mais de um órgão está comprometido, se os problemas não
estiverem co-relacionados = tratar cada órgão; Se estiverem = determinar qual órgão é o mais afetado e
tratar segundo as 3 possibilidades:
Se não houver ligação entre eles tonificar/sedar cada um
separadamente, se estiverem ligados tonificar/sedar o inicial,
Dois ou mais órgãos com deficiência:
porém na dúvida pode-se sedar/tonificar todos. Em casos
crônicos apesar da causa poder ser detectada e tratada, o
Dois ou mais órgãos com excesso:

 Alguns órgãos com excesso e alguns com deficiência: É o problema mais comum na prática,
recomenda-se agir separadamente, ou seja, sedar os excessos e tonificar as deficiências, pode-se:
(1) tratar com o movimento do mesmo canal (pontos usados para cada órgão afetado estão apenas no canal
daquele órgão e tratamento - ↓Shen = R7 que é metal na água; ↑Shen = R1 que é madeira na água);

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Quando apenas um ou dois movimentos estão afetados e prefere-se não mexer nos órgãos saudáveis, ou
quando existe excesso num determinado órgão e deficiência no filho (tratar excesso da mãe sedando o filho,
pois estando deficiente poderia ter sua situação agravada)
(2) tratar entre movimentos (usando o ponto movimento do órgão que precede ou que sucede o órgão
afetado no ciclo de promoção), se os órgãos que precedem ou sucedem também estiverem afetados ou
envolvidos na desarmonia e,
(3) combinando tratamento com movimentos do mesmo canal e entre movimentos.

→ MÉTODO DAS 4 AGULHAS: Combina o tratamento dentro do próprio movimento e entre


movimentos (benefício das duas técnicas), geralmente usado em casos de deficiência de um movimento,
porém pode ser usado para casos de excesso.

→ USANDO O CICLO CONTROLE: Sendo que podem ocorrer 2 tipos de desequilíbrio:


(1) Controle insuficiente: Deve-se tonificar o ponto de controle do neto e tonificar o ponto movimento da mãe
(2) Controle excessivo: Deve-se sedar o ponto de controle do neto e sedar o ponto de movimento da avó.

→ MÉTODOS DAS 8 AGULHAS: PARA CONTROLE INSUFICIENTE = Combina o método das 4


agulhas com o tratamento básico do controle insuficiente; PARA CONTROLE EXCESSIVO = Combina o
método das 4 agulhas com o tratamento básico do controle excessivo. Este método deve ser usado quando
houver desequilíbrios no ciclo controle (MELHOR MÉTODO), ou quando a deficiência/excesso for simples
(isso quando a técnica mais simples não surtir efeito).

Cada estação do ano tem uma energia própria que lhe caracteriza e age predominantemente em
cada uma das funções:
No verão o calor ; na quinta estação a umidade ; no outono a secura; no inverno o frio e na
primavera o vento. Sendo normais em suas estações, estas energias são ditas "perversas" quando se
manifestam em outra estação, porque afetam de maneira negativa as funções orgânicas, desequilibrando-as
se a energia defensiva não estiver forte, provocando fenômenos Yang (excesso) quando atuam além da
estação e fenômenos Yin (insuficiência) quando aparecem atrasadas.

Combinação dos 5 Movimentos com outros Sistemas


Jeremy Ross - Combinação dos pontos por Edu Lobo

Principais problemas ocidentais tratadas com 5 movimentos: Comportamentais; Psíquicos/ psiquiátricos;


Crônicos; Dos yin, afetando a função doutro órgão.
REGRAS BÁSICAS:
→ Bloqueio de energia entre dois ou mais órgãos: Usa-se o ciclo Shen e Ko. Ex:
↓ Fogo = Tonificar madeira
↑ Metal = Sedar fogo

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↓ Metal = Tonificar terra
→ Correspondência com as funções tradicionais dos pontos
Quanto mais um ponto se encaixa no tratamento de um problema, maior a chance de se ter melhores
resultados. Ex:
5 Elementos + Pontos fonte - Pode ser usado mas não é recomendado.
5 Elementos + Pontos de Conexão - Pode ser usado principalmente por desequilíbrio Yin-Yang
5 Elementos + Pontos de acúmulo - Pode ser usado mas com muitas restrições
→ Pontos Xi para problemas agudos
→ 5 movimentos para problemas crônicos
5 Elementos + Pontos Ting (poço) - Pode ser usado com restrições:
→ Os Ting são muito mais potentes (para problemas agudos) que os 5 movimentos (efeito sutil)

→ Os Ting são para estagnação e forte tonificação do fogo

5 Elementos + Pontos de transporte dorsais -


„Os pontos de transporte,em problemas de excesso grave, deficiência grave, invasão de exterior e condições
de excesso e deficiência são mais potentes que os dos 5 movimentos
„Porém são excelentes como sistema secundário para tonificar um tratamento com base nos cinco
movimentos
5 Elementos + Pontos Janela para o Céu - Extremamente recomendado por lidarem com
problemas crônicos e bloqueios de energia.
5 Elementos + Pontos VC e VG – Podem ser usados conforme a localização anatômica do órgão afetado,
e ainda combinado com pontos de transporte dorsais e pontos janela para o céu.
5 Elementos + Pontos de Alarme – Alarme para graves e agudos, 5 elementos para crônicos.
5 Elementos + Vasos Maravilhosos - Não se recomenda por serem muito divergentes e não
complementares.
5 Elementos + Pontos Locais e Distais - Podem ser usados se pertencerem ao mesmo canal do órgão
afetado

Resumo
„Com excessão dos vasos maravilhosos, dos pontos fonte e de acúmulo, em todos os casos onde se é
recomendado o uso dos 5 movimentos estes podem ser associados aos mais diferentes tipos de pontos
de acordo com as suas necessidades.
„Geralmente os resultados das associações melhoram em muito as respostas clínicas dos animais

WU LING E O ASPECTO MENTAL

Shen (Mente):
→ Aparência exterior das atividades vitais do corpo humano (coloração facial, expressão dos olhos,
força da voz, coerência da fala, movimentos dos membros, reações sensitivas).
→ Atividades mentais e pensamento guardados em Xin (representa as funções cerebrais). As
atividades mentais são: consciência, pensamento, memória, cognição, sono, inteligência, sabedoria, idéias e
“insight”, com Shen forte o pensamento é claro, rápido dinâmico.
JING do pai + JING da mãe = JING do filho mas também surge Shen, que armazena Jing após o
nascimento nos rins (base biológica de Shen – mente)

Memória – para estudo e trabalhado é Pi (Baço)


Memória – para fatos passados é Xin (Coração)
Memória – para fatos presentes é Shen (Rim)
Esta é a explicação por que os idosos em geral esquecem os fatos recentes e lembram os fatos
passados. Para a MTC a medida que se vai envelhecendo Jing (Essência) armazenada em Shen (Rim) vai
se esgotando, então a memória relacionada com esta função vai se tornando deficiente. Para este autor a

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consciência indica a totalidade dos pensamentos e das percepções, e também o estado de ser consciente. E
Shen é quem é responsável pela recognição dos pensamentos, percepções e sentimentos. Já o “insight”
indica a capacidade de autoconhecimento e auto-reconhecimento. No cotidiano se está sujeito a estímulos
emocionais, percepções, sentimentos e sensações das mais diversas e Shen é quem reconhece e percebe
todos eles. Com relação às emoções cada uma delas afeta seu Zang em particular, porem a capacidade de
reconhecimento desta emoção é de Shen. A cognição indica a capacidade de Shen em perceber e
compreender os estímulos. O sono também depende do estado de Shen, se esta estiver calma e equilibrada,
a pessoa dorme bem. Ao contrário o sono será ruim. Já a inteligência não depende somente de Shen, mas
sim também de Jing Hereditário, porem se Shen e Xin forem fortes o individuo poderá ser inteligente e
brilhante. As idéias, projetos e sonhos que proporcionam objetivos na vida também dependem da função de
Shen. A sabedoria é proveniente de um Xin (Coração) forte e Shen saudável. Como Shen é responsável pelo
conhecimento e pela percepção, também proporciona a capacidade das pessoas aplicarem os
conhecimentos de forma crítica e sábia. Então para este autor se o sistema Xin (Coração) for forte e Shen
saudável, o ser humano pode pensar com clareza, a memória é boa, o estado de consciência e o “insight”
são nítidos, a cognição é clara, o sono é profundo, a inteligência é brilhante, as idéias fluem facilmente e a
pessoa age com sabedoria. Enquanto que se o sistema Xin for afetado e Shen estiver fraco ou perturbado a
pessoa será incapaz de pensar claramente, a memória será fraca, a consciência estará obscurecida, o
discernimento será ruim, o sono inquieto, terá pouca inteligência, as idéias estarão confusas e pode agir de
forma insensata (Maciocia, 1996). Shen além de ser responsável pelas atividades mentais é também
responsável pelos órgãos do sentido. Nestas funções o sistema Xin Shen com sua função de impulsionar o
Xue (Sangue) para nutrir as estruturas e ser a “morada” de Shen atuam em conjunto com o Zang específico.
Assim o sistema Gan (Fígado) é responsável pela visão que necessita de Xue (Sangue) para ser nutrido e de
Shen para reconhecer o estimulo visual, já a audição pertence ao sistema Shen (Rim) que também necessita
de Xue para sua nutrição e de Shen para o reconhecimento auditivo. Em resumo o olfato do sistema Fei
(Pulmão), o paladar cuja língua na anatomia da MTC é considerada o “broto de Xin” e o tato que necessita da
cognição e da organização das sensações aos estímulos externos necessitam de Xue (Sangue) para serem
nutridos e Shen para terem os respectivos estímulos reconhecidos. Ainda para o modelo da MTC existem
cinco aspectos mentais e espirituais que compõe o sistema Shen (Mente). Além do aspecto de Shen
discutido anteriormente cada Zang tem um aspecto mental e uma emoção que lhe é peculiar, porém fazem
parte da totalidade complementaria do sistema Shen. São eles: Hun (Alma Etérea), Pó (Alma Corpórea), Zhi
(Força de Vontade) e Yi (Intenção). Estes quatro aspectos associados a Shen forma o que a MTC denomina
de Espírito.

Hun (Alma Etérea): Este aspecto mental é que mais se aproxima do conceito cristão de alma ou
espírito. Hun existe desde o nascimento, é de natureza etérea e celestial e após a morte sobrevive ao corpo
e retorna ao Tian (Céu). Segundo Maciocia (1996) céu no conceito chinês antigo é um estado de energias e
seres sutis e não substanciais. O ideograma que representa Hun é uma cabeça sem corpo subindo para o
céu em movimentos giratórios. Existem três tipos de Hun: a vegetativa (comum aos vegetais, animais e seres
humanos), a animal (comum aos animais e seres humanos) e a humana (somente dos seres humanos).
Enquanto que Shen para a MTC é de natureza essencialmente Yang e representa o Yang dentro do Yang,
Hun representa o Yin dentro do Yang. Ling Shu no cap 8 refere que “o Hun é o vai e vem de Shen”. Hun é
mais um nível de consciência, ligado ao Shen. Esta enraizado em Yin de Gan (Fïgado). Se o sistema Gan
estiver deficiente Hun perde sua “morada” ficando sem raiz e a pessoa pode apresentar insônia, timidez,
medo e “perda do sentido de direção na vida”. A seguir descreve-se as atividades mentais que fazem parte
das funções de Hun: Sono e sonhos: segundo a MTC uma das causa da insônia e dos excessos de sonhos é
por que Hun está despojado de sua residência. A fisiopatologia deste fato pode ser decorrente de qualquer
distúrbio de Yin ou Xue (Sangue) de Gan. Com relação aos sonhos não se refere somente ao sonhar
dormindo, mas também ao “sonhar acordado”, ou seja se Hun não estiver bem enraizado no Xue de Gan a
pessoa terá sua mente cheia de fantasias e passará a fazer planos que não consiguirá concretizar, pois
perdeu o senso de direção e objetivo na vida. Se pelo contrario Hun estiver corretamente enraizado a pessoa
fará seus planos, traçará seus objetivos de forma coerente e realizável. Atividades mentais: Shen é

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responsável pelo pensamento racional e Hun pela intuição e inspiração. Hun também fornece a Shen a
capacidade de autodiscernimento, introspecção e a capacidade de se comunicar com o mundo exterior.
Equilíbrio das emoções: o ser humano em algum momento de sua existência apresenta diferentes emoções
como alegria, tristeza, raiva, medos, preocupações, que quando não é excessiva, repentina e prolongada não
causa doença. Hun que é responsável pela parte mais intuitiva e inconsciente da mente é quem impede que
as emoções se tornem excessivas e se transformem em causas das doenças. (Como exemplo desta situação
de desarmonia pode-se citar a pessoa que sofre um infarto após o time ser campeão ou ganhar na loteria,
noticias que dão muita alegria, ou alguém que apresenta uma crise de enxaqueca ou crise de rinite ou asma
após um episodio de raiva). Então se Hun estiver bem enraizado a pessoa apresentará uma vida emocional
equilibrada e feliz. Olhos e visão: os olhos necessitam de Xue (Sangue) para ver, Hun circula junto com Xue
de Gan (Fígado) por isso nos textos clássicos de MTC é dito que “quando Hun flui para os olhos, eles podem
ver”. Com relação a atividade mental Hun é responsável pelo “insight” e pela capacidade de visão. Coragem:
Hun está relacionado com a coragem, a covardia e a capacidade de tomada de decisão. Se Hun for fraco a
pessoa será tímida. O estado de Hun é dependente do estado de Xue de Gan, então se este estiver forte a
pessoa será destemida com capacidade de enfrentar com coragem e com espírito indomável as dificuldades
da vida. Se pelo contrário, Xue de Gan estiver fraco e conseqüentemente Hun débil a pessoa perde a
coragem e a determinação não sendo capaz de enfrentar as dificuldades ou tomar decisões na vida além de
se desencorajar facilmente. A sensação vaga de medo antes do adormecer também é um sintoma de falta de
enraizamento de Hun. Planejamento: Hun influencia a capacidade de planejar e dar direção a vida. A perda
de rumo na vida e a confusão mental, segundo a MTC podem ser causadas pela falta de enraizamento do
Hun, que fica “vagueando” sem rumo. Sensações muitas vezes não explicadas pela medicina Ocidental
encontra explicações na MTC, por exemplo, aquela sensação de flutuar um pouco antes do adormecer pode
ser causado por uma deficiência de Yin que deixa Hun sem raiz. Hun e Shen: estão intimamente
relacionadas e particpam de todas as atividades mentais. Hun é descrito como o “ir e vir de Shen”, isto
significa que através do Hun, Shen é capaz de tanto relacionar-se com o mundo exterior como também
introspeccionar-se para receber a intuição, a inspiração, os sonhos e as imagens provenientes do
inconsciente. Se Hun não estiver enraizado a comunicação com Shen será insuficiente e o individuo perde a
inspiração podendo tornar-se deprimido sem objetivo ou sonhos na vida. Ao mesmo tempo em que Hun dá
movimento ao Shen, este apreende Hun, pois se esta função de Shen estiver deficiente a pessoa poderá
apresentar inquietude, dispersão e indecisão. Este fato explica as atitudes de algumas pessoas que estão
sempre cheia de idéias, sonhos e projetos, porem não conseguem realizar nada, pois Shen não é capaz de
frear o Hun.

Pó (Alma Corpórea): Fei (Pulmão) é a residência de Pó. É inseparável do corpo e vai para a terra
quando ele morre. Segundo Maciocia apud Zhang Jie Bin (1996), “No começo da vida de um individuo o
corpo é formado; o espírito do corpo é Pó. Quando Pó está no interior, há Yang Qi”. Pó além de si mesmo, é
composto dos cinco sentidos, do movimento dos membros como agilidade, equilíbrio e coordenação. Pó e
Jing (Essência): Pó surge após Jing Hereditário ser formado, e é proveniente da mãe. Pode-se descrever Pó
como a manifestação de Jing (Essência) na esfera das sensações e sentimentos, fazendo com que esta
participe de todos os processos fisiológicos corporais. Sem Pó Jing seria uma substancia preciosa e vital
porem inerte. Pó e a infância e os sentidos: segundo Zheng Jie Bin “no começo da vida os ouvidos, os olhos
e Xin (Coração) percebem, as mãos e os pés se movem e a respiração se inicia: tudo isto é devido a
vivacidade de Pó”. Segundo Li (2001), Pó é responsável pela sensibilidade e mobilidade inerentes como a
audição, a visão, o olfato, as sensações térmicas, prurido, os movimentos dos membros e a sucção e o choro
dos recém nascidos. Pó e as emoções: está relacionado com a capacidade de sentir dor física e emocional.
Assim quando a pessoa foi colocada frente a tristeza e desgostos e por isso chora é Pó que é responsável
por esta atitude. Pó e a respiração e as atividades fisiológicas: como Pó reside em Fei (Pulmão) está
relacionado com a respiração e com as funções de Fei em descender Qi e Líquidos Orgânicos. Pó e vida
individual: Hun é responsável pela maneira como as pessoas se relacionam entre si, enquanto que Pó
protege o individuo das influencias psíquicas externas (como exemplo pode-se citar aquelas pessoas que
relatam que se sentem como “para-raios” nos relacionamentos).

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Yi (Inteligência): Segundo Maciocia (1996), Yi reside no sistema Pi (Baço) e é responsável pelo


pensamento aplicado, pelo estudo, pela memorização, pela focalização, pela produção de idéias e pela
concentração. Qi e Xue (Sangue) são as bases fisiológicas de Yi. Como Qi e Xue dependem de Pi, se este
for forte o pensamento será claro, a memória boa, a capacidade de concentração, estudo e produção de
idéias também serão boas. Com relação ao pensamento, a lembrança e a memória há uma ligação entre Yi,
Shen e Zhi (Força de Vontade). Então Pi (Baço) é responsável pela memorização de dados durante o
trabalho ou o estudo, enquanto que Xin (Coração) e Shen (Rin) são responsáveis pela memória de
acontecimentos presentes ou passados, já discutido anteriormnete.

Zhi (Força de Vontade): Segundo este mesmo autor, Zhi pode ter três significados: memória, Força
de Vontade e os cinco aspectos mentais (Shen, Hun, Pó, Yi e Zhi).Zhi está alojado no sistema Shen (Rim) e
indica direção, determinação, um único propósito na busca dos objetivos e motivação. Segundo Zhang Jie
Bin “quando alguém pensa em alguma coisa, decide sobre ela e então age sobre ela, isto se chama Zhi
(Força de Vontade)”. Portanto se o sistema Shen (Rim) estiver forte Zhi estará também forte e a pessoa terá
direção, determinação na busca de seus objetivos e não se desencorajará e nem se desviará facilmente de
seus objetivos. Já Li (2000), prefere discutir estas atividades mentais em bloco. Então Yi (Intenção,
Recordação), Zhi (Determinação, Memória), Si (Pensamento), Lu (Planejamento) e Zhi (Inteligência), são as
atividades cognitivas e de pensamento controladas por Xin Shen (Shen do Coração). Yi (Intenção,
Recordação) e Zhi (Determinação, Memória) relacionam-se com Shen Jing (Essência do Rim). Sendo que Yi
é o pensamento ainda não consolidado e Zhi (Determinação) é a decisão de terminar um trabalho ou
memorizar um pensamento consolidado. Já Si é pensar de forma repetida e Lu é pensar e planejar; os dois
são atividades desenvolvidas para conhecer e reconhecer um trabalho antes da ação. Enquanto que Zhi
(Inteligência) são as atividades de pensamento necessárias para alcançar os objetivos. A função de Zhi
(Inteligência) é utilizar as outras formas de pensamento (Yi, Zhi, Si e Lu) como a base para estabelecer os
métodos e as etapas correta para resolver objetivamente os problemas.

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Características físicas:

MADEIRA
- tipo musculosos, atlético, com braços, mãos, pernas e cabeça bem proporcionais. (1)
- O maxilar e a bochecha dominam a face. (1)
- unhas tendem a se quebrar, rachar ou descascar facilmente. (1)
- pele oleosa, especialmente a volta da face , nariz e escalpe. (1)
- região esverdeada a volta dos lábios e olhos. (1)
- lobulo proeminente nos ouvidos(1)
- visão borrada(1)
- olhos lacrimosos, secos, vermelhos ou com prurido(1)
- dores de cabeça crônicas, particularmente nas temporas; enxaqueca. (1)
- dificuldade em engolir, especialmente quando tenso(1)
- dores nos olhos, ouvidos, nariz, garganta, genitais, braços ou entre as costelas repentinas, em
pontada e que migram. (1)
- tensão crônica no pescoço e ombros(1)
- problemas menstruais: colicas fortes, ciclos irregulares, TPM com irritabilidade e mudança de
humor(1)
- espasmos e contarturas nos musculos dos olhos, face, panturrilhas e pés(1)
- dores abdominais(1)
- dores e pontadas na coluna(1)
- ciatica ( dor radiante da região lombar aos pes) (1)
- tendencia a desenvolver doenças dos músculos e tendões(1)
- disturbios digestivos: azia, constipação ou ulceras(1)
- pressão alta(1)
- cistos e inchaços ( cistos sebaceos, inchaços nas mamas, cistos endometriais) (1)

FOGO
- porte gracioso e flexivel. Pele suave e quente. Pescoço, braços e dedos longos. Formas delicadas.
Os olhos tendem a dominar a face.(2)
- tendencia a corar, particularmente quando nervoso ou aborrecido(2)
- sensação de estar frio e tremendo; sensação de mãos e pés frios cronicamente. (2)
- sudorese espontânea, tendencia a se superaquecer(2)
- dificuldades com transpiração: tendencia tanto a transpirar muito facilemnete ou a ter dificuldade de
transpirar(2)
- respiração superficial; tendencia a segurar a respiração(2)
- tontura e gagueira(2)
- erupções na pele – acne, brotoejas, furunculos, bolhas – que se sente quentes ou inflamadas(2) xx
- varizes, hemorroidas, trombose ou flebite ( problemas envolvendo veias e arterias) (2)
- azia(2)
- diverticulite(2)
- batimentos cardiacos rápidos ou irregulares, pulso errático(2)
- palpitações cardíacas, especialmente quando estressado ou excitado(2)
- infecções urinárias frequentes(2)
- problemas no sono : insônia que piora pela excitação e ansiedade, sonhos “reais”, sono sem
descansar(2)
- problemas na lingua: feridas, inflamações, eritema ou edemas(2)
- problemas na fala, especialmente gagueira; falar muito rápido(2)
- convulsões(2)
- desmaios(2)

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TERRA
- porte redondo com ombros largos; pele suave; braços e pés curtos e grosso (3)
- aro amarelado a volta da boca e tempôras(3)
- muco grosso na boca , nariz e garganta(3)
- bochechas edemaciadas ou sanguinolentas(3)
- dores de cabeça frontais, usualmente relacionadas a preocupação(3)
- tendencia a retenção de água; a pele fica macia e mole ao toque(3)
- unhas e cuticulas inflamadas, sem forma e que se destacma facilmente(3)
- arrotos e soluços excessivos(3)
- ganho de peso fácil, com dificuldade para perder(3)
- vicio ou repulsão extrema a comer doces e comidas com carboidratos refinados(3)
- anorexia ou bulimia(3)
- obesidade(3)
- problemas digestivos: indigestão, dor abdominal, excesso de acidez no estômago(3)
- ulceras(3)
- disturbios no açucar sanguíneo: diabete ou hipoglicemia(3)
- problemas de tireóide : especilmente hipotireoidismo (3)
- problemas menstruais: periodos irregulares, letargia nos periodos, sangramento(3)
- tumores fibroides(3)
- hemorroidas(3)
- varizes(3)

METAL
- porte simetrico com braços e pernas longas e ombros pequenos, ossos pequenos, traços eculpidos
ou delicados; nariz proeminente na face (4)
- pele seca e pruriginosa com tendencia a enrugar prematuramente(4)
- cabelo seco: as pontas se quebram facilmente e o cabelo perde o lustro (4)
- garganta e nariz secos e irritaveis (4)
- bolhas ou espinhas secas e escamosas, especialmente nas bochechas, a volta do nariz ou nas
costas(4)
- dificuldade em transpirar mesmo no calor(4)
- polipos nazais(4)
- problemas nos sinus: conestão do nariz e dos sinus, dores de cabeça na região do sinus, sinusite
crônica(4)
- febre do feno ou outras alergias, incluindo alergias ou sensibilidades a comida(4)
- urticária(4)
- bronquite crônica(4)
- asma , especialmente alérgica(4)
- linfonodos aumentados, espeiclamente nos lados do pescoço e mandibula(4)
- verrugas(4)
- tosse e coriza frequente devido a mudanças na temperatura do ar ou pressão(4)
- disturbios abdominais: diarréia, constipação ou alternancia das duas(4)
- problemas nas articulações e coluna: inflexibilidade, postura arqueada, dores crônicas articulares(4)
- sensibilidade a mudanças climáticas, particluarmente umidade e secura(4)
- eczema(4)
- psorise(4)

ÁGUA
- porte magro com ombros pequenos; dedos longos; carcateristicas como que esculpidas;
olhos profundos; as orelhas tendem a predominar na face (5)
- cor escura a volta ou abaixo dos olhos(5)

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- problemas de audiçào: surdez e ruido nos ouvidos(5)
- dores nos ouvidos; tendencia a ter otites(5)
- problemas nos dentes com multiplas caries , perda de osso e fraqueza dentária(5)
- queda facil de cabelos; cabelos finos(5)
- solas dos pes doloridas(5)
- sede excessiva, sentido-se seco ou ressecado(5)
- problemas urinários: poliúria, disúria, infecções urinárias(5)
- tendencia a infecções vaginais ou uretrais(5)
- edema e inchaço devido a retenção de água(5)
- dor na região lombar(5)
- dor nas regiões baixas do abdômen, com estas regiões geralmente mais frias(5)
- dor e inchaço nas artoculações , particulamente nos joelhos, dor tende a piorar no inverno(5)
- articulaçòes delicadas(5)
- instabilidade na coluna espinhal(5)
- osteoporose ou outros problemas envolvendo degeneraçào dos ossos(5)
- problemas prostáticos: hipertrofia prostática benigna ou prostatites(5)
- hipertensão(5)
- doenças ou sintomas pioram no inverno ou em climas muito quentes(5)

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LAWSON-WOOD, Denis e Joyce. Os Cinco Elementos da Acupuntura e a Massagem Chinesa. Visión
LIbros. Venezuela, 1988.
→ Estimular o interesse pela cultura médica chinesa
→ Estimular o debate científico pelos temas
→ Muita informação extraída de conferências entre especialistas
→ Tornar estes conhecimentos médicos tradicionais mais ao alcance da população como um todo
→ Permitir que o conhecimento, experiência, habilidade e sinceridade de propósitos estejam sempre
expressos no código de postura profissional com mais alto nível.

Queremos indicar que el haber estudiado la medicina ac-


tual occidental (alopática), en lugar de ser una preparación
esencial como algunos podrían creer, más bien es un serio
obstáculo para una práctica íntegra de la Acupuntura: por la
simple razón de que las filosofías básicas de la medicina de
Oriente y Occidente son antagónicas. Hay personas que afir-
man que antes de poder practicar legalmente la Acupunrnra
primero se debería estar calificado como médico mediante el
correspondiente título, así como estar debidamente colegia-
do. Estos críticos muestran una ignorancia lamentable sobre
la filosofía de la medicina del Lejano Oriente; y según nues-
tro punto de vista, cualquier profesional que comparta esta
opinión tan restringida debería él mismo dejar la práctica de
la Acupuntura tradicional.
Por ejemplo, en el campo del deporte, seria absurdo re-
querir para jugar al cricket, conocimientos y habilidad para
jugar al ping-pong o al fútbol: del mismo modo en el campo
terapéutico parece absurdo requerir conocimientos de un
conjunto de reglas para seguir uno diferente. En los deportes,
se puede apreciar que aplicando las reglas inapropiadas ten-
dríamos un juego divertido e incluso emocionante, pero no
seria cricket. Del mismo modo aplicando unas reglas inapro-
piiadas tendríamos una terapia válida, tal vez peligrosa, pero
no sería Acupuntura China.
Sin embargo, cuando se practica de acuerdo con la orien-
tación y los conocimientos médico-filosóficos apropiados, la
Acupuntura tradicional es una terapia válida y no peligrosa.
Solamente puede ser peligrosa cuando es practicada por al-
guien tan condicionado a una disciplina inadecuada que su
mente no posee la flexibilidad necesaria para comprender la
filosofía del Lejano-Oriente y los principios básicos del arte
y la ciencia de la curación.

El Arte de Prevenir

El arte esencial es el de prever y prevenir más que el de


tratar una enfermedad después de que se ha manifestado en
síntomas físicos o mentales, dolorosos o de angustia. En Occi-
dente el primer contacto del profesional medio con el pacien-
te, generalmente no tiene lugar hasta después de que los
síntomas han hecho su aparición: de tal modo que la primera

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tarea del médico occidental será, necesariamente, la de de vol-
ver a la persona enferma a un estado de salud, en lugar de
mantener la buena salud de una persona ya saludable..
Dado que esta obra está escrita para el occidental, debe
tratar de las enfermedades occidentales. Aunque algunas
indicaciones contenidas en este volumen pueden ser de utili-
dad para la persona de inteligencia media para utilizar sus
dedos como instrumentos de masaje para tratar síntomas que
ya han hecho su aparición, debe hacerse hincapié en que en
ninguna situación deben suprimirse los síntomas. Siempre
nuestro propósito es /~acer desaparecer las causas a un nivel
profundo. La UNICA justificación del uso de medidas paliati-
vas es la de la conveniencia, para hacer posible el tratamiento
curativo. El homeópata Hahnemanniano puro comprende
esto: porque su filosofía de la medicina se mueve paralela-
mente a la de su colega del Lejano Oriente.
No tomamos aquí parte en la controvertida alopática/ho-
meopática; no afirmamos que una es correcta y la otra inco-
rrecta. Sin embargo, sí afirmamos que son diferentes y opues-
tas, y que por lo tanto no deben ser mezcladas.
Dado que no se puede ir en dos direcciones al mismo
tiempo, el profesional tiene que elegir por sí mismo qué cami-
no elegir. Oriente u Occidente. Por supuesto, cada uno elegirá
el camino que, según su interpretación, ofrezca la probabili-
dad óptima de conducirle a la única terapia válida. "la que
cura alpaciente.

D.L.-D. & J. L.-W. 1965


TUNBRIDGE WELLS

YANG Y YING

YANG y YIN son las dos únicas palabras chinas que va-
mos a estar usando constantemente de aquí en adelante. Por
ello es de suma importancia que expliquemos, tan claramen-
te como podamos, las nociones contenidas en estos dos tér-
minos. A menos que el estudiante se forme una idea com-
pleta de los conceptos filosóficos YANG y YIN, no tiene
posibilidad de hacer ningún progreso real en el arte y la
ciencia de la acupuntura.
Alguien que pretenda practicar la acupuntura sin conocer
su filosofía básica, corre el riesgo de convertirse en un simple
¡ técnico, es decir, alguien que trata los síntomas mediante
fórmulas y por referencia a un repertorio al estilo de lo que
los chinos denominan el "médico inferior". Esto no quita que
como técnico, pueda llegar a ser muy eficiente y obtener un
elevado porcentaje de buenos resultados, pero ése no es el
"arte elevado" que aspiramos llegar a perfeccionar.

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Una Ciencia del Lejano Oriente

El que hayamos usado la etiqueta "filosofía" no debe ha-


cernos deducir que el tema sea difícil. Nada menos cierto. Es-
tamos convencidos de que los conceptos que se barajan son
extremadamente simples. El hecho de que tanta gente experi-
mente dificultades con la filosofía no proviene de que el tema
en sí mismo sea difícil, sino más bien de la forma en la que
las nociones son presentadas. Haremos todo lo posible por
presentar, en términos simples, no técnicos, una imagen gene-
ral amplia sobre las pertinentes nociones cosmogónicas del
Lejano Oriente. La doctrina de cómo este universo y todo
cuanto en él existe tomó forma en un principio y posterior-
mente se convirtió en loque hoy es, constituye la enseñanza
fundamental en la que se basa toda la Ciencia del Lejano
Oriente (incluyendo la acupuntura).
Desde el punto de vista de la Ciencia Occidental, la Cien-
cia Oriental puede parecer poco científica y demasiado filosó-
fica o incluso religiosa. No obstante, una vez las premisas
básicas hayan sido claramente expuestas, explicadas y com-
prendidas, se encontrará que el sistema en su conjunto es
soberbiamente lógico, tanto, que satisfará incluso a la mente
lógica más rígida.
La precisa y breve formulación de la Premisa Básica (La
Ley Universal) y de las doce proposiciones axiomáticas se
atribuyen a FU HSI, el legendario Emperador que, según los
expertos, se supone vivió hace unos 5.000 u 8.000 años. La
Ley Universal y las Doce proposiciones nos proporcionan los
datos exactos de las leyes de la naturaleza que gobiernan el
universo. Estas leyes son absolutas e inviolables; no hay cria-
tura, cosa o circunstancia que pueda escapar a ellas.
La Ley Universal de FU HSI establece:
"El universo representa la interación de las dos activida-
des, Yang y Yin y sus vicisitudes."
Las doce proposiciones van elaborando esta Premisa, dán-
donos detalles cuidadosamente ordenados. Antes de hacer la
lista de estas proposiciones mencionaremos unas breves notas,
para aclarar algo de lo que aquéllas nos dicen.
La primera proposiCión nos dice QUE creó el universo, y
DL QUE está hecho. La segunda nos dice cómo ocurrió; nos
informa de que la "creación" no es más que la manifestación
de una energía bi-polar (o más simplemente, de una bipolari-
dad). La tercera concierne a la naturaleza de los dos polos. En
la cuarta se nos dice de qué sustancia están hechos los seres y
los Fenómenos. A continuación, en quinto lugar, adquirimos
conocimiento de la naturaleza de los Seres y Fenómenos. La
sexta proposición nos habla de la relación de atracción entre
ambos polos. La séptima nos da las primeras bases de la Rela-
tividad, es decir, que ambos polos siempre coexisten, y en la
octava, aprendemos que no existe más que actividad polar.
A continuación, en la novena, se nos informa sobre la fuerza

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de atracción de un polo por su opuesto. La décima, por otro
lado, nos habla de la fuerza de repulsión de un polo por su
semejante. En las dos últimas proposiciones aprendemos
sobre el Tiempo y el Espacio: la undécima nos informa de
cómo ocurre la continuidad o, sobre la naturaleza del Tiem-
po, de la Periodicidad, del Ritmo, etcétera; finalmente, en la
duodécima proposición, aprendemos la naturaleza del Espa-
cio, de la Forma o de las posiciones relativas de las cargas
de energía polar.
La formulación de FU HSI es algo más que una historia
de la Creación, es también una "Historia de la Continuidad".
Sería conveniente que el estudiante serio se aprendiera
de memoria la Ley y las doce Proposiciones Axiomáticas.
Esto no tiene por qué ser una carga intolerable, pues se verá
que el memorizar ocurre más o menos automáticamente y
con poco esfuerzo, simplemente leyendo una y otra vez las
proposiciones y reflexionando en lo que se ha leído.

La Ley Universal

El Universo representa la interacción de las dos activida-


des YANG y YIN, y sus vicisitudes.

Las Doce Proposiciones Axiomáticas

1. El Universo está generado y compuesto por el TAO, la


Naturaleza Interior. (También puede traducirse por: el
Cero, la Nada o el Universo-Eter.)
2. La Naturaleza Interior (Cero) se polariza a sí misma:
uno de los polos se carga con actividad Yang y el otro
con actividad Yin.
3. Yang y Yin son opuestos.
4. Los Seres y Fenómenos del Universo son agregados
múltiples y complejos de Universo-Eter cargado con
Yang y Yin en todas proporciones.
5. Los Seres y los Fenómenos son diversos equilibrios
dinámicos: nada en el Universo es estable o está termi-
nado; todo se halla en incesante movimiento, porque la
polarización, el Norte del Ser, no tiene principio ni fin.
6. Yang y Yin se atraen mutuamente.
7. Nada es completamente Yin o completamente Yang.
Yin y Yang se caracterizan sólo relativamente: todo
son agregados de Yin y Yang.
8. Nada es neutro. La polarización es constante y uni-
versal.
9. La fuerza de atracción entre dos seres es una función
de la diferencia entre sus cargas de actividad opuesta
(expresado en símbolos matemáticos: A f [x - y]).
10. Las actividades semejantes se repelen entre sí. La repul-

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sión entre dos seres de la misma polaridad es mayor
cuanto mayor sea su similitud.
11. Yin produce Yang: Yang produce Yin.
12. Todos los seres están cargados: interiormente Yang y
exteriormente Yin.

Una comprensión completa del Yang y del Yin no es me-


ramente un requisito básico para la comprensión de la acupun-
tura, sino que no existe un solo tema de interés humano en el
que los principios de actuación del Yang y del Yin no se apli-
quen. En estos principios tenemos la vía para desentrañar
casi cualquier misterio, o para apuntar hacia la solución de
casi cualquier problema en todos y cada uno de los campos
del pensamiento, la actividad y la conducta humanas.
Si, por ejemplo, usted se interesa casualmente por la as-
tronomía, estos principios serán capaces de ofrecer una expli-
cación lógicamente válida al hecho de que los cuerpos celestes
tienen una órbita elíptica. La Ciencia Occidental moderna no
ha encontrado respuesta a esa pregunta. En caso de interesarse
usted en una de las más recientes actividades humanas, los
viajes espaciales, estaría en condiciones de prever problemas
que tarde o temprano surgirán en el espacio exterior y usted
podría abordarlos y resolverlos antes de que un desastre los
convirtiera en noticia.
Deberemos ahora dedicar un poco de tiempo a examinar las
formulaciones de FU HSJ con mayor detalle.
Deliberadamente hemos usado la expresión "¿QUE creó
El Universo?" en vez de "¿QUIEN lo creó?" Porque, parece
que hace miles de años, en el Lejano Oriente, los sabios ya
habían llegado a la noción del Creador como abstracción ma-
temática, en lugar de la concepción de una Persona de dimen-
siones exaltadas y características peculiares.

Resumen de la Creación

La "historia de la Creación" China se halla resumida en el


TAO TEH CHING, Capítulo XLII, con estas palabras:
~~Tao dio nacimiento al Uno: el Uno dio nacimiento suce-
sivamente a dos cosas, tres cosas y así hasta diez mil. Estas
diez mil criaturas no pueden volver sus espaldas a la sombra
sin tener el sol en sus senos y es de esta fusión de sus alientos
de la que depende su armonía."
Podemos decir lo mismo de otra forma: Tao, la Nada (el
Cero Absoluto) se convirtió en algo por el acto primario de
afirmarse a sí mismo, y al hacerlo, se polarizó a sí mismo, en
Yang y Yin.
Aunque la afirmación tiene lugar primero, implica la posi-
bilidad de negación. Tenemos así la situación aparentemente
paradójica del Positivo y Negativo (Más y Menos) sucediendo
simultáneamente aunque el Positivo ocurre primero.

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Podemos imaginarnos-este acto primario de auto-afirma-
ción (el Cero convirtiéndose en algo) como una especie de
"enfoque". "organización", creación de una limitación, con-
densación en un punto. etcétera. En el mismo instante en que
se convierte en algo, ese algo puede volverse nada. El movi-
miento en una dirección implica la posibilidad de movimiento
en la dirección opuesta. Esto es válido siempre. Tenemos por
ejemplo el sencillo acto de llenar un cuenco con arroz. Cuan-
do está lleno, el cuenco tiene una plenitud real (de arroz) y
un vacío potencial.
Toda organización puede ser desorganizada;
Todo enfoque sobre un centro puede ser dispersado en
una periferia;
Todo "vivir" implica "morir";
Todo nacimiento implica muerte.

Yang y Yin (Más y Menos) representan complementos .en


el sentido de que uno no puede existir sin el otro: cada uno
de ellos implica el otro. Al mismo tiempo el Más y el Menos
pueden considerarse como antagónicos ya que "el impulso" o
el "empuje" de cada uno de ellos es en la dirección opuesta
que el otro.

Yang y Yin - Fuerzas Cósmicas

Estos dos impulsos o fuerzas que operan en todo el Cos-


mos, reciben los nombres de Yang y Yin. Estos son los impul-
sos de llegar a ser algo (Yang) y de volver a la nada (Yin).
A partir del acto primario de polarización, resulta creada
la materia primaria, es decir, "Las Tres cosas": Esencia, Mo-
vimiento y Forma. A partir de la materia primaria, todas las
cosas se desarrollan. En este contexto la expresión "las diez
mil cosas" simplemente significa "todo".
De la materia primaria surgieron sucesivamente la conden-
sación de la materia densa terrestre en general (o la separa-
ción en la misma) y los Elementos primarios. A partir de estas
primeras materias generales aparecieron las materias indivi-
duales, las cosas y las organizaciones, por procesos de indivi-
dualización mediante combinaciones en proporciones varias.
Todos y cada uno de los individuos (o combinaciones especia-
les) se reducen en último término a una manifestación de

14
energía bi-polar, Yang y Yin. Donde existe uno de los polos
debe existir también el otro. No puede ser de otra forma.
La conservación o la armonía de cualquier ente indivi-
dual, criatura, fenómeno o circunstancia depende del mante-
nimiento de las proporciones relativas de Yang y Yin apropia-
das para dicho individuo.
Esta energía unitaria bi-polar es la Sustancia de la que

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todo está hecho. Según el grado, calidad y forma de estruc-
turarse, podrá aparecer como sólido, líquido, gaseoso, radian-
te, etcétera.
El estudiante apreciará rápidamente que el resultado de
una concentración en un punto, continua y en absoluto obs-
taculizada, representaría la desaparición en dicho Centro. En
consecuencia, a no ser que, tengamos al mismo tiempo que
un movimiento centrípeto hacia dentro, una fuerza que con-
trarreste desde el centro hacia fuera, aún no existirá nada real.
Del mismo modo, por supuesto, si la fuerza del centro hacia
la periferia fuese libremente permitida de forma continua,
existiría una dispersión en la nada. Ambas fuerzas deben
coexistir y equilibrarse dinámicamente entre sí para que algo
pueda existir.

Materia como Energía

La idea de que la "materia sólida" no es "sólida", sino


que no es más que una apariencia especial o una forma de
energía, no es del todo extraña para los Occidentales. Los
científicos occidentales modernos parecen estar de acuerdo
en la idea de que, en último término, todo es reducible a una
Energía primaria. Sir James Jeans, F.R.S., mantiene que la
sustancia de este universo es espacio vacío soldado con tiem-
PO vacío. Una poética forma de decir que la sustancia de este
mundo es una manifestación de la Nada, o "el Cero afirmán-
dosecomo Algo".*

* The Mysterious Universe, Cambridge, 1930.

15
La "imagen" que Jeans parece apoyar es la imagen pro-
porcionada por la mecánica de las ondas de Broglie y Schro-
dinger. Jeans no obstante, nos informa de que "el hecho
esencial es que todas las imágenes de la naturaleza que la
ciencia crea, son imágenes matemáticas y sólo éstas parecen
ser capaces de corresponder a los hechos observados".
También nos dice Jeans, que los científicos modernos
están descubriendo, en todo un caudal de sorprendentes nue-
vos conocimientos, que las apariencias de este mundo son
explicadas más plenamente, más naturalmente y más clara-
mente por las matemáticas, en términos de conceptos mate-
máticos.
Respondiendo a algunas objeciones, Jeans afirma que "si
simplemente hubiéramos encontrado que la naturaleza actua-
ra en concordancia con los conceptos de las matemáticas
aplicadas, es evidente que no se habría probado nada, ya que
los conceptos de las matemáticas aplicadas han sido diseñados
por el hombre, especial y deliberadamente para encajar con el

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funcionamiento de la naturaleza".
Pero en lo que se refiere a los conceptos más intrincados
de la matemática pura, escribe que difícilmente puede discu-
tirse que la naturaleza y nuestras mentes matemáticas cons-
cientes trabajen de acuerdo a las mismas leyes. Parece consi-
derar que está suficientemente justificado pensar en el diseña-
dor del universo como un matemático y que el universo pue-
de ser imaginado mejor como el pensamiento puro de un pen-
sador matemático o mente universal.

Un Universo de Pensamiento Puro

En el TAO TEH CHING se hace referencia a las "ideas"


del "pensador matemático" como las "esencias secretas" o
"esencias simples".
"Este concepto del universo como un mundo de puro
pensamiento arroja nueva luz sobre muchas de las situaciones
con que nos hemos encontrado en nuestro estudio de la física

moderna. Podemos ver cómo el éter, en el que tienen lugar


todos los acontecimientos del universo, podría ser reducido
a una abstracción matemática, y volverse tan abstracto como
los paralelos de latitud y los meridianos de longitud. Podemos
ver también por qué la energía, la entidad fundamental del
universo, tuvo que ser considerada de nuevo como una abs-
tracción matemática: la constante de integración de una ecua-
ción diferencial."*
Hace ciento sesenta años un naturalista alemán, Lorenz
Oken, escribió: "La naturaleza es la manifestación de ideas
matemáticas".* *
Lorenz Oken ha recibido hasta la fecha muy poca aten-
ción; nuestra reflexionada opinión es que sus a menudo escar-
necidas ideas, pueden, sin embargo, constituir la base para la
Ciencia moderna Occidental avanzada, ya que sus teorías dis-
curren estrechamente paralelas al pensamiento científico tra-
dicional de muchos sabios del Lejano Oriente de hace miles
de años.
La energía bi-polar única no sólo se manifiesta como di-
versos sólidos, líquidos, gases, etcétera, es decir, como las
"unidades de edificación", sino que también tiene que ser
considerada como activadora de los diversos conglomerados y
agregados más complejos. Si consideramos que esta energía
bi-polar posee muchos niveles de manifestación, desde los
más sutiles, invisibles, hasta los más toscos y groseros, visi-
bles, cabría esperar que cada uno de los niveles influenciara,
de alguna forma, por lo menos a los niveles situados inmedia-
tamente por encima y por debajo. En realidad, lo que parece
ocurrir es que un acontecimiento en un nivel afecta a un acon-
tecimiento análogo o correspondiente en todos los demás
niveles.

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Si deseamos producir un cambio en la apariencia o en la
manifestación activa de uno o más niveles determinados, es-
cogeremos, de entre los niveles que nos sean accesibles, el que

* Cita de Jeans. (La cursiva es nuestra.)

** Elements of Physfophilosophy..

17
posea la influencia controladora más fuerte. En lo concer-
niente a la salud y al bienestar mental y corporal de un ser
humano, aquel nivel de manifestación de energía que tenga
una influencia dominante o controladora será el que el tera-
peuta tratará de manipular. Nos referimos al nivel que posee
mayor influencia sobre todos los demás como el nivel mas
profundo. Los cambios producidos en el nivel más profundo
ocasionarán cambios relacionados en los demás niveles.
La Terapéutica Occidental en general parece dirigida a
influenciar la energía al nivel de la sangre o la energía nervio-
sa, al nivel de las células visibles o de los tejidos, o a algún
nivel microscópico. Todos estos niveles que acabamos de
mencionar son niveles relativamente superficiales para fines
de control.
La Terapéutica Oriental acepta una circulación de energía
a un nivel sub-microscópicO sumamente sutil. Decimos sub-
microscópico con algunas reservas, puesto que investigaciones
llevadas a cabo actualmente apuntan la posibilidad de la reve-
lación instrumental, en el cuerpo humano, de una formación
celular y de una circulación que hasta ahora no habían sido
descubiertas. *

Fuerza Vital

Según las enseñanzas Orientales existe una sutil manifes-


tación de energía circulando por las vísceras, los tejidos y en
último término empapando cada célula viva. El nombre que
se da a esta forma de energía, en este nivel particular, se tra-
duce como Fuerza Vital (Energía Vital, etcétera). A veces la
denominamOs simplemente Energía.
Se considera que esta Energía tiene unas vías claramente
diferenciadas y establecidas, fluye en una dirección definida

* On The Kyungrak System - The Sc¡entific. material Bases of Acupunture,


tesis del profesor Kim Bongham, noviembre de 1963, Pyongyang, corea del
Norte.

18
y tiene un comportamiento característico tan bien definido

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como cualquier otro sistema circulatorio en otros niveles, ta-
les como la sangre y el sistema vascular.
La Tradición mantiene que existen una circulación de
Fuerza Vital Interna, una Externa y una Comunicante. La
circulación Interna principal es la que fluye a través de los
órganos internos y los une; La circulación Externa, o circula-
ción periférica, tiene lugar justo por debajo de la superficie
de la piel.
La Energía situada en la superficie o cerca de ella, puede
ser directamente contactada e influenciada mediante manipu-
lación o alguna clase de tratamiento. La circulación Interna y
las circulaciones que comunican la Interna con la Externa, no
siendo directamente accesibles resultan influenciadas por me-
dio de puntos de la superficie que tienen una buena comuni-
cación con el interior. Los canales superficiales o periféricos
de Energía Vital en conjunto constituyen el Sistema de Circu-
lación conocido como la Circulación de los Meridianos. Los
senderos de la Energía o meridianos han sido tradicional-
mente dibujados en mapas y los diversos puntos de control o
puntos "clave" de estos meridianos están bien establecidos.
Estos puntos, en los cuales la Energía Vital puede ser contro-
lada con efectividad y predicción, son conocidos como Pun-
tos de Acupuntura.
Han sido llamados puntos de acupuntura porque el princi-
pal método tradicional de actuar sobre ellos implica la inser-
ción de agujas y la manipulación de las mismas.
Uno no se encuentra limitado al uso de una aguja: existen
varios métodos opcionales para manipular la Energía Vital
con idéntica efectividad. Las dos alternativas principales son
el Masaje y~la Cauterización (Moxa = hierba encendida).
Algunos de los puntos de acupuntura se emplean para
controlar la Energía Superficial directamente; otros para in-
fluenciar indirectamente la Energía del Núcleo interno; otros
para influenciar las circulaciones intermediarias que unen la
Interna con la Externa o que constituyen "reservas" de
Energía.

19
Volveremos a estos Meridianos y órganos más adelante:
debemos ahora seguir considerando la conducta y la naturale-
za general del Yang y el Yin. La noción "equilibrio dinámi-
co" reclama ahora nuestra atención.
El Proceso de la Vida, o más apropiadamente el Proceso
de la Existencia, no constituye simplemente una serie de con-
diciones estáticas, sino complejos de procesos ocurriendo
como rítmicas creaciones de tensiones y relajaciones de estas
tensiones. Esto puede describirse también como una "polari-
zación" seguida por una "despolarización" o como creación
de una "carga" seguida por una "descarga" de energía: activi-
dad y reposo.
La estimulación de un polo evoca a su opuesto creando

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una tensión, ésta se autorresuelve por medio del movimiento.
A su vez el movimiento polariza, creando una nueva tensión
que deberá ser resuelta. Y así incesantemente por todo lo
ancho y largo del Tiempo y del Espacio.

II.

PERIODICIDAD Y RITMO

La periodicidad y el ritmo son observables por doquier en


la Naturaleza. Algunos procesos son tan rápidos que no so-
mos capaces de ser conscientes de ellos mediante nuestros senti-
dos; del mismo modo, otros son demasiado lentos para que
nosotros podamos registrarlos. Por conveniencia tendemos a
considerar los procesos muy lentos como si fueran estáticos,
aunque sólo lo son relativamente. Entre los dos extremos exis-
ten, a muchos niveles, innumerables procesos cognoscibles.
TODOS ellos se adaptan al proceso patrón fundamental, el
patrón Polaridad.
Cada proceso y sistema cósmico tiene su contrapartida mi-
croscópica en el hombre. La naturaleza del Cambio (vida, exis-
tencia) es PROCESO Y NO catástrofe.
Todo cuanto existe tiene un principio o estadio de míni-
ma existencia y un estadio de madurez o de máxima existencia.
La Transición de mínimo a máximo y de máximo a Mínimocons-
tituye el ritmo o ciclo fundamental de la Naturaleza.
Dos ejemplos simplificados de este ritmo los tenemos en
las ilustraciones del ciclo vital de una planta y del ciclo anual
de un árbol (cuyo ciclo vital puede comprender varios años).
(Véanse los DIAGRAMAS).
En estos ejemplos de ciclos, hemos representado a éstos
esquemáticamente como círculos; sin embargo, sentimos que
deberían ser visualizados como espirales más que como círcu-
los planos cerrados.

ESTADIO 1.
La semilla yace bajo tierra: una
planta en el estado de mínima
existencia; inmediatamente an-
tes de los primeros atisbos de
actividad.

ESTADIO 2.
En PRIMAVERA un brote tier-
no surge de la tierra y apunta
hacia arriba, hacia la luz, e]
aire, etcétera. CRECIMIENTO
hacia la madurez.

ESTADIO 3.
VERANO o MADUREZ. La

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planta posee el capullo repleto
al máximo de semillas.

ESTADIO 4.
Finales de Verano; el DECAI-
MIENTO o recogimiento de la
vida comienza cuando la semi-
lla está ya madura para ser co-
sechada o cae a la tierra.

ESTADIO 5.
OTOÑO, la estación de la reco-
lecta, o la semilla queda enterra-
da. Es la fase del EQUILIBRIO.

Finalmente en INVIERNO, como


en e] Estadio 1, de nuevo el mí-
nimo; la nueva semilla yace en
reposo lista para la siguiente
primavera en que el ciclo volve-
rá a comenzar y se realizará a sí
mismo de nuevo. Esto se cono-
ce como el estadio del poder
del VACIO.
REPRESENTACÍON ESQUEMATICA DE UN CICLO DE UN ÁRBOL
1. En INVIERNO la savia yace en las raíces relativamente la-
ten te -
2. En PRIMAVERA el nivel de la savia asciende
3. y alcanza sus límites extremos en VERANO.
4. Con la formación del fruto maduro a FINALES de VE-
RANO se inicia el retroceso o DESCENSO.
5. El fruto y las hojas caen en OTOÑO: el nivel de la savia
desciende por debajo del nivel del suelo permaneciendo
en reserva para que el ciclo comience una vez más a su
debido tiempo.

23
El ascenso y descenso de la savia no significa que el flujo
de la savia se convierta de un flujo ascendente en uno descen-
dente, sino que es la altura alcanzada por la savia que ascien-
de, la que retrocede o asciende.

Procesos Cíclicos

Cuanto más compleja sea una forma de vida, encontrare-


mos más procesos cíclicos teniendo lugar en ella, a diferentes
velocidades, distinta duración del ciclo, a distintos niveles, en-
lazándose entre si, entremezclándose, influenciándose unos
a otros, etcétera. Tanto si un ciclo se completa a sí mismo en
breves momentos, en horas, días, meses o años, los antiguos

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consideraban que todos los estadios del proceso se adaptan
a un patrón básico. Trataremos esto más profundamente
cuando hablemos de la DOCTRINA de los Cinco Elementos.
La noción básica que tenemos que retener ahora es la de la
Polarización de una Fuerza Unitaria en polos Positivo y Nega-
tivo: primero hay un predominio del Positivo que se mueve
desde el mínimo hacia el máximo positivo, luego una dismi-
nución del positivo (incremento del negativo) que conduce a
un predominio del negativo en el movimiento de vuelta al
mínimo.
No nos arrepentimos del tiempo que podamos emplear
aquí tratando este tema. Se demostrará que es un tiempo
bien empleado, en el sentido de adquirir un "sentido orgáni-
co" profundo de la orientación bi-polar.

Creación y Movimiento -

Ilustramos estas ideas con una breve referencia a la forma-


ción y el movimiento de los cuerpos celestes. Es altamente
significativo que, de acuerdo al principio de que el hombre es
un microcosmos, podamos aprender muchísimo sobre nues-
tros propios órganos, funciones, etcétera, mediante la obser-
vación de los hechos cósmicos.

Se supone que "En el Principio" hubo una "tensión" en


un punto de desigualdad del indiferenciado Eter del Espacio,
creándose un punto focal de SUCCION o condensación en un
centro, al mismo tiempo que una Rotación. De modo que
apareció una fuerza centrípeta y simultáneamente una fuerza
hacia fuera, desde el centro hacia la periferia.
De este modo se forma el Núcleo central, o Sol, que se ve
rodeado por una serie de esferas huecas (concéntricas), de
forma parecida a las capas y la piel de una cebolla. Las esferas
huecas rotatorias se condensan en Anillos planetarios que gi-
ran alrededor del centro. Los anillos de Saturno son un ejem-
plo de formación de satélites detenida en la etapa de anillo.
Posteriormente los anillos planetarios se condensan para for-
mar cuerpos planetarios esféricos.
La relación entre Sol y Planeta es una relación polar. El
planeta es atraído hacia el Sol por una acción centrípeta y
asimismo, resulta rechazado del Sol por una acción centrífu-
ga. El planeta es bi-polar.
Es una peculiaridad de los cuerpos planetarios que cam-
bian su predominancia polar por sus propios medios. Citamos
dos párrafos íntegros de la obra de Oken Elements of Phys¡o-
pliylosophy ya que parecen coincidir con la cosmogonía
oriental tradicional:

Párrafo 234. La circunvalación de los planetas alrededor


del Sol es un proceso polar de atracción y repulsión, en

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virtud de la ley primaria del sistema solar: la luz. El plane-
ta sólo puede ser rechazado por el Sol en las proximida-
des de éste, cuando posea el mismo polo que el sol, cuan-
do se haya vuelto positivo. Similarmente, sólo podrá ser
atraído, cuando se halle lejos de aquél, una vez que ad-
quiera el polo opuesto al del sol, es decir, cuando se
convierta en negativo.

Párrafo 235. Esto sólo puede concebirse si el planeta,


cuando se halla cerca del sol, extingue en sí mismo por su
propio poder el polo negativo al tiempo que produce el

25
polo positivo (se convierte en un sol), y si, al irse alejando
del sol, extingue de nuevo el polo positivo solar y genera
en sí mismo el polo negativo planetario. Esta sustancial
producción de polaridad alternante en el planeta tiene
lugar mediante la diversidad de su superficie (mares, tie-
rras), la posición oblicua de su eje, la creación del verano
e invierno, procesos vitales o la vida que existe en su su-
perficie, procesos de descomposición y combinación reali-
zados por el agua, la muerte y renacimiento de la vegeta-
ción, e incluso mediante el color blanco de la nieve. El
planeta descarga su polo en las proximidades del sol,
como una bolita de corcho, y se recarga a sí mismo de
nuevo al alejarse del sol, oscilando como el martillo de un
reloj eléctrico. El curso de los planetas se realiza con la
mayor facilidad. No existe ninguna fuerza de gravedad ni
impulso, sino la más sencilla automoción. El planeta gira
alrededor del sol por su propia fuerza, al igual que la san-
gre circula acercándose al corazón y alejándose de él.
(Elements of Physiophilosophy)

Pronto vamos a estudiar la circulación de la sangre como


un proceso polar. El punto esencial que debemos comprender
ahora es que cada manifestación planetaria posee, en sí mis-
ma, ambos polos (Positivo y Negativo). Primero predomina
un polo y después el otro. Este es el patrón básico del que
más adelante veremos otro ejemplo en los meridianos de ener-
gía. (Impulsos.)

Fuerzas Negativas y Positivas

Contando con que la Energía bi-polar sostenga los cam-


bios rítmicos naturales en el momento oportuno y con la ve-
locidad, fuerza, etcétera, oportunas, el Suceso, Ser, Circuns-
tancia o Sistema de Organización permanece constante y
decimos que goza de salud. El equilibrio entre Fuerzas Ne-
gativas y Positivas ha de ser mantenido entre unos límites
apropiados para cada manifestación en particular.

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Volvemos, momentáneamente, a nuestro ejemplo del


ARBOL y la SAVIA. La savia del árbol, o fluido-vital del
árbol, se considera como un cuerpo planetario relacionado
polarmente con el Centro de la Tierra. El límite del máximo
acercamiento al Centro viene dado por las puntas de las raíces
y el del mayor alejamiento lo forman los extremos de las ra-
mas. Existe un cambio de polaridad rítmico estacional el
nivel de la savia asciende y desciende con ritmo estacional.
Debemos mencionar aquí que un árbol individual No se
considera como un planeta completo, sino como parte de un
planeta. El "planeta árbol" completo estaría constituido por
la totalidad de los árboles de esa especie que pueblan la super-
ficie de la Tierra, que formarían un ancho anillo (o un anillo
doble, uno al Norte y otro al Sur del Ecuador). El ascenso y
descenso del nivel de la savia formaría una "onda anular" que
se extendería por la superficie del planeta a modo de marea.
La VIDA VEGETAL en su conjunto representa la totali-
dad de los cuerpos movidos internamente, cada miembro
individual está confinado al lugar que ocupa en la superficie
de la tierra.
La VIDA ANIMAL constituye una clase diferente de vida:
la de los Cuerpos Orgánicos movidos interna y externamente.
Cada miembro, o animal individual posee su propio centro y
su propia periferia relacionados entre sí polarmente En otras
palabras, estos cuerpos orgánicos poseen en sí mismos mani-
festaciones SOLARES y PLANETARIAS al mismo tiempo.
La VIDA ANIMAL, siendo una forma de Vida superior, es
decir, más completa que la de las plantas, incluye en sí misma
las formas, funciones y actividades inferiores.
En este contexto, "superior" e "inferior" no significan en
modo alguno "más" o "menos" ético, moral o algún otro va-
lor, sino simplemente más completo.
En la vida animal coexisten funciones y procesos vegetati-
vos con funciones y procesos animales, pero las funciones
inferiores están elevadas a un nuevo nivel.
La Vida Vegetal constituye un micro-planeta La Tierra y
el "Planeta Vegetal" forman un micro-sistema solar. La vida

Animal constituye un único-sistema solar en cada miembro


individual.

La Vida Humana, una Clase de Vida Especial

EL HOMBRE NO pertenece a la clase de vida animal. Senti-


mos que esto es sumamente importante para nosotros en
acupuntura; tan importante, que nos gustaría que lo subraya-
ran fuertemente en rojo y que nunca, nunca lo olvidaran.
Esta distinción posee un inmenso significado terapéutico, ya

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que, aparte de la nueva dignidad que confiere al hombre, nos
facilita el apreciar lo inadecuados que resultan las drogas y
otros experimentos efectuados en animales cuyos resultados
se pretende luego aplicar al hombre.
EL HOMBRE PERTENECE A UNA CLASE ESPECIAL
DE VIDA Y POR LO TANTO REQUIERE UN ENFOQUE
TERAPEUTICO APROPIADO A SU CLASE.
En nuestra opinión, la acupuntura constituye posible-
mente un intento terapéutico apropiado para el hombre. Em-
pleamos el término "acupuntura" en un sentido muy amplio
para representar el enfoque filosófico de la medicina Oriental
Tradicional.
El hombre engloba una característica adicional que le
eleva a una clase superior más completa que la animal. Cada
individuo humano constituye un micro-cosmos y contiene en
sí mismo todas las manifestaciones, procesos y funciones in-
feriores elevadas a un nuevo nivel, además de sus propias
CARACTERíSTICAS HUMANAS.
En la cultura Occidental, esta realización fue formulada y
publicada en primer lugar por Alfred Korzybski (alrededor de
1921). La Doctrina C-S-B Tibetana, reconocía hace ya mucho
tiempo la condición única del hombre, situaba a la vida Inor-
gánica en el grado de Badgan, la vida Orgánica, vegetal y ani-
mal, en el grado Schara y al HOMBRE en el grado Chi. La ca-
racterística Humana en el psiquismo.o la formación de símbolos.
lo que le confiere libertad de movimientos en el Tiempo.

Sentimos que sólo por el reconocimiento de la caracterís-


tica Humana podrá la psicoterapia progresar y llegar a ser
adecuada; por otro lado, si el resultado de este libro no es
otro que una profunda convicción de parte del lector, de la
verdadera condición y dignidad de los seres humanos, nos
sentiremos satisfechos de que este trabajo no haya sido en
vano.

III

I) En primer lugar localicemos los extremos o polos de la circu-


lación. Veamos dónde se encuentra el Yang y dónde el Yin.
Las fuerzas Yang (combinación) y Yin (separación) están
representadas como oxigenación y desoxigenación. Siendo
así, tenemos los dos extremos en los pulmones y en los capi-
lares. La sangre en su forma combinada es un fluido nutritivo
que transporta quilo oxigenado. Los chinos consideraban que
la sangre se formaba en los pulmones. Desde su punto de vista
tienen razón ya que su forma plenamente combinada se alcan-
za en los pulmones. Así que los pulmones representan uno de
los extremos.
El otro extremo de la circulación debe ser buscado en un
lugar donde se dé la condición de "completa separación", es
decir, sangre desoxigenada no quilífera y quilo no oxigenado

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y decolorado. Esta situación se encuentra en los capilares y
en el intestino delgado.
Lo Yang atrae a lo Yin. De esta forma el quilo se mueve
por tensión polar entre el intestino y los pulmones. El quilo
en el intestino delgado no lleva oxígeno y lo necesita. En con-
secuencia se mueve hacia el polo del oxígeno, los pulmones.
En los capilares la sangre está desoxigenada, separada o vacía
(Yin). Ahora bien, al estar "vacía" (Yin) es atraída hacia el
polo Yang para re-oxigenarse. También resulta atraída hacia
el quilo para ser recargada con sustancias nutritivas. Los con-
ductores de estos fluidos son las venas y los vasos linfáticos.
En su camino hacia los pulmones el quilo no oxigenado y la
sangre desoxigenada o venosa se mezclan. Esto tiene lugar en
el corazón. En palabras del NEI CHING: "El corazón nutre a
la sangre
En los pulmones, mediante la oxigenación, el quilo se
colorea de rojo y se forma sangre arterial o nutritiva. La san-
gre "yangizada" tiene ahora la misma polaridad que el pul-
món, el polo Yang del sistema circulatorio. Los polos seme-
jantes se repelen mutuamente, por consiguiente la sangre se
aleja forzosamente de los pulmones y es atraída hacia el polo
Yin del sistema vascular, es decir, hacia los capilares. En su
recorrido atraviesa el corazón. Tras llegar a los capilares y ser
disgregada, el ciclo se repite.

El flujo sanguíneo hace latir al corazón

Como se puede apreciar, por el corazón pasa sangre


desoxigenada y sangre oxigenada. Este flujo polariza los
músculos del corazón y crea rítmicamente una tensión polar
en la musculatura cardíaca de la que resulta una descarga
de dicha tensión en forma de contracción muscular, seguida
de una relajación momentánea y de una nueva tensión: los
latidos del corazón. El corazón constituye el "reloj incorpo-
rado del organismo", o como algunos dicen, el corazón es el
marcapasos del organismo.
Aunque el corazón puede ejercer cierta acción mecánica
de bombeo, esta acción mecánica no es el motor principal de
la circulación, sino que es por la tensión bi-polar y por la des-
carga de dicha tensión que se produce la circulación. El flujo
a través del corazón proporciona el movimiento necesario
para polarizar la musculatura cardíaca.
La sangre puede circular sin que el corazón lata, pero éste
no late a menos que la sangre circule. Se puede reanimar a
una persona aun después de que el corazón haya dejado de
latir, mientras la sangre siga circulando, aunque sea débil-
mente. Las técnicas de reanimación pretenden primordial-
mente mantener o restablecer una regular oxigenación o esti-
mulación del proceso circulatorio, y sólo secundariamente
estimulan al corazón.

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Los latidos del corazón son, sin embargo, necesarios para la
vida, pues su pulsación se siente en todo el organismo y actúan
como pauta de periodicidad para otros procesos cíclicos.

II) Un ejemplo del movimiento del tejido contráctil como


manifestación de una excitación polar, tensión y descarga, lo
tenemos en la contracción de las fibras del músculo estriado.
Un músculo puede ser considerado como una fibra bi-cónica
de conos desiguales. Uno de los COnOS está unido más o me-
nos directamente al hueso, en el "origen" del músculo; el
otro se alarga en el tendón de "inserción". El estímulo ner-
vioso induce una excitación polar, creando una carga (o PO
de descarga). Entonces los polos Yang y Yin del músculo se
atraen mutuamente. Los polos se acercan el uno hacia el otro
mediante la contracción de la fibra. Tras la descarga sobrevie-
ne la relajación. En este caso la energía excitada está, en cier-
to sentido, ligada a los tejidos y por lo tanto, al moverse la
energía se mueve el tejido a la que se encuentra ligada.

III) En el caso de la energía nerviosa tenemos también


una creación o activación de tensión polar entre los dos
extremos de la fibra nerviosa. En este caso el tejido no es
contráctil, por lo tanto, para que la tensión pueda ser descar-
gada (no siendo los dos extremos de la fibra capaces de apro-
ximarse) la "carga~~ discurre a lo largo de la fibra como un
impulso de energía.

IV) En el proceso respiratorio, considerado como un flujo


de aire, hemos de tener en cuenta las tensiones polares entre
el aire de dentro y fuera de los pulmones, con referencia a su
proporción relativa de oxígeno y anhídrido carbónico.
El flujo de aire hacia dentro y hacia fuera constituye un
movimiento que polariza los músculos respiratorios. Una vez
más, nos preguntamos si son los llamados músculos respirato-
rios los que causan la inspiración y la espiracion o sí la fun-
ción de los músculos respiratorios debería ser considerada
como reguladora más que como causal.
,,Es indiscutible que la primera respiración de un recién na-
cido NO es producida por la acción de los músculos respirato-
rios sino por la expansión de los pulmones, debida a la siguien-
te secuencia de hechos: el corte del cordón umbilical significa
que ya no llega sangre arterial procedente de la placenta ("el
pulmón fetal") a través de la vena umbilical; el corazón iz-
quierdo ya no recibe estimulación y el agujero oval se colapsa
y se cierra. Toda la sangre entra en la mitad derecha del cora-

34
zón y no encontrando el camino abierto por el conducto ar-
terioso, se ve dirigida forzosamente hacia los pulmones que
en este momento se expanden, dejando entre los vasos pul-
monares un espacio vacío en el que irrumpe el aire.

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El estudiante será recompensado con creces si dedica
algún tiempo a considerar cuidadosamente el desarrollo em-
briológico del sistema circulatorio, apreciando el orden en
que aparecen los tejidos especializados.

Jugo gástrico

V) También en las secreciones orgánicas y glandulares


podemos observar otra manifestación de actividad polar
(creación de una tensión y su descarga). Tomemos como
ejemplo la secreción de jugo gástrico, de forma más amplia,
el fenómeno del hambre y de la sed.
El hambre y la sed son opuestos en el sentido de que una
persona está hambrienta o está sedienta, pero no ambas cosas
al mismo tiempo. Existe una amplia justificación a la reco-
mendación hecha por los dietistas de que no se debería beber
durante las comidas.
En el proceso digestivo se consume jugo gástrico. La se-
creción de jugo gástrico es un proceso oxidante; el jugo gástri-
co es consumido por la comida. En otras palabras: la comida
actúa como el polo desoxidante. Cuando existe un déficit de
elementos desoxidantes la "tensión oxigenada" en el estóma-
go se eleva hasta llegar a producir una sensación desagradable
que llamamos "hambre". Esta tensión (hambre) puede ser
descrita como un exceso de polo oxidante o como un déficit
de polo desoxidante. El equilibrio se restablece mediante la
introducción en el estómago de aquello que está en déficit o
por la dispersión de lo que se encuentra en exceso.
El hambre, siendo una condición de "vacío", es una con-
dición Yin. Lo •Yin también hace referencia a lo frío. Si la
temperatura corporal es baja, existe un exceso de Yin o un
déficit de Yang. El comer algo calmará la sensación de ham-
bre y elevará la temperatura corporal.

35
Por el contrario, la sed indica un exceso de desoxidación
que puede provenir de que el proceso de desoxidación sea
demasiado rápido (por ejemplo, por exceso de comida) o de
un déficit en la secreción de jugo gástrico, resultando de ello
una sensación de sequedad o calor, es decir, un exceso de
Yang que requiere dispersión. El beber algo tendrá el efecto
de hacer descender la temperatura del cuerpo.
Por propia experiencia el estudiante observador descubri-
rá que cuando siente frío hay por lo menos dos formas de
solucionar la situación: se puede comer algo, es decir, miro-
ducir Yang para equilibrar el déficit interno de Yang, o se
puede vaciar la vejiga de la orina, dispersando o evacuando de
este modo el exceso de Yin en forma de orina.
Una y otra vez, especialmente acampando en condiciones

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hibernales, nos hemos dado cuenta de que uno o dos boca-
dos, aunque la comida esté fría, tienen un efecto más positivo
para restablecer la temperatura corporal que cualquier canti-
dad de bebidas calientes.

Tensión y Relajación

TODOS LOS PROCESOS VITALES deben ser considera-


dos como creaciones rítmicas o cíclicas de tensión polar y
descarga de tensión. Existe siempre una continua interacción
entre Yang y Yin. Primero predomina uno y a continuación
el otro. A la estimulación sigue la descarga, a la actividad el
reposo y a la tensión la relajación, del mismo modo que la
noche sucede al día y las estaciones se suceden unas a otras.
Si el ritmo de un proceso es perturbado, nos encontramos
entonces con una situación que requiere de una acción que
restablezca el equilibrio y el ritmo adecuados. El ritmo puede
ser demasiado rápido o demasiado lento. Puede que haya un
exceso de excitación que necesite ser calmada o dispersada.
O quizás el ritmo sea demasiado lento por falta de estímulo
-en cantidad o en calidad- indicando una condición que
requiere estimulación, activación o, como el NEI CHING la
denomina, una acción "suplementaria".

36
Veamos un sencillo ejemplo de un sin toma local de exce-
so de Yang y de cómo se aplica el tratamiento apropiado de
acuerdo a la formulación de FU HSI.
Consideramos una contractura muscular. Una presión fir-
me y sostenida aplicada sobre un músculo fuertemente con-
traido produce la relajación repentina dcl mismo. Esta es
una observación que resulta familiar para los fisioterapeutas.
Podemos comprender por qué esto sucede así si aplica-
mos las proposiciones 10 y 11.
Un músculo tenso se halla en estado de contracción
(Yang). La presión es un estímulo Yang. Polos semejantes
situados a corta distancia se repelen entre sí. El más fuerte
anula al más débil. No puede haber descarga de tensión entre
dos polaridades de igual clase. Por lo tanto, para que la situa-
ción se resuelva uno de los dos tiene que cambiar. O bien la
presión que ejerce el terapeuta se relaja, se vuelve Yin, o es la
resistencia del músculo la que cede. El terapeuta mantiene la
presión hasta que se produzca una reacción Yin en el múscu-
lo. La resistencia del músculo (Yang) de repente cambia al
polo opuesto: relajación (Yin). El más fuerte aniquila al débil.
Ahora la presión del terapeuta puede ser aflojada suavemente,
puesto que ya no es necesaria. Este es también un ejemplo de
la aplicación del principio Hahnemanniano de homeopatía o
tratamiento por un similar.
Si el terapeuta utiliza localmente una aguja dc acupuntu-

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ra, efectuará entonces una acción "dispersante", es decir.
aplicar Yin para descargar el exceso de Yang.
TODO tratamiento mediante la acupuntura de síntomas,
síndromes simples o complejos y enfermedades, así como
todo tratamiento paliativo, actúa equilibrando de nuevo alte-
raciones de procesos polares manifestadas ya físicamente.
Una valoración correcta implica: reconocer qué proceso par-
ticular se encuentra alterado, localizar el sitio sobre el que
vamos a poder actuar y a continuación, actuar en él con la
polaridad correcta. Estos son pues los tres pasos esenciales:
a) indicación clara, b) localización precisa, c) acción apro-
piada.

37
El tratamiento sintomático, o de las alteraciones groseras,
pertenece al médico inferior que no posee suficientes conoci-
mientos o habilidad para evitar que aquéllas se produzcan. El
tratamiento de los síntomas no erradica la causa de la enfer-
medad, tan sólo la encubre.

Método de los cinco elementos

TODA enfermedad, antes de que llegue a manifestarse,


externa, visible o palpablemente, tiene primero un estado
invisible en el que los desequilibrios de Energía en niveles su-
tiles todavía no se han traducido en alteraciones físicas y fisio-
lógicas groseras. La ciencia y el arte médicos más elevados
operan en el nivel sutil e invisible del desequilibrio energético,
allí donde el mal y la enfermedad son sólo potencialmente fí-
sicos. El método tradicional para tratar los desequilibrios en
este nivel sutil es conocido como EL METODO DE LOS
CINCO ELEMENTOS. El médico de cabecera no va a necesi-
tar ningún otro método, excepto en raras emergencias.
Cuando hablamos de los CINCO ELEMENTOS, no nos
referimos a ellos como "elementos" materiales, sino más bien
como condiciones o estados. Los antiguos griegos considera-
ban que las condiciones primarias eran cuatro, a saber: Tierra,
Aire, Agua y Fuego. En la India de nuestros días, como en la
de antaño, tan sólo tres "elementos" se consideraban prima-
rios: Aire, Fuego y Agua o los Vayu, Pitta y Kappa del siste-
ma Tridosha. La tradición China, junto con la Tibetana, con-
sidera cinco: Fuego, Tierra, Metal, Agua y Madera.
Apreciamos la oniisión del Aire y la inclusión de dos"ele-
mentos" nuevos: Metal y Madera.
No tenemos que sentirnos confundidos por el hecho de
que algunas tradiciones incluyan más "elementos" que otras
o porque las clasifiquen de forma diferente. También se en-
cuentran diferencias en otras clasificaciones, por ejemplo, en
los Reinos de la Naturaleza.

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En Occidente, hoy en día, ordinariamente tan sólo se

38
reconocen corno tales tres Reinos de la Naturaleza: el Reino
Mineral, el Vegetal y el Animal
Según otros existen cuatro o cinco Reinos. Parece existir
una escuela en auge de pensamiento occidental que considera
la existencia de cuatro Reinos diferentes: Minera], Vegetal,
Animal y Humano
La doctrina Tibetana Chi-ScharaBadgan inserta una nue-
va clase entre el Reino Vegetal y el Animal, al que denomina
el Reino de la Diferenciación Sexual. Los Tibetanos también
hacen la distinción entre seres humanos y animales, situando
a los seres hun~anos en el rango inferior del grado CHI.
Cada clasificación Posee sus propias cualidades Nuestras
preferencias personales se inclinan hacia la división en CINCO
ELEMENTOS, que es la que parece encajar mejor con las
ideas generales médicofiíosófícas aplicables a la acupuntura.
En el apéndice de esta obra trazamos un breve esquema, a
modo de árbol genealógico, de la Creación desde la Nada me-
diante un Análisis y Síntesis en los CINCO Reinos de la Natu-
raleza. El esquema no es en ningún modo completo, pero
resulta sugerente y es útil como estímulo para Posteriores in-
dagacione5

Tierra) se le conoce con el nombre de punto de Tierra del


meridiano del Corazón.
Cada meridiano posee también en su recorrido un punto
apropiado para el Elemento de su propio órgano. Los puntos
de Control de los Elementos y otros puntos de Control espe-
ciales se hallan expuestos en su totalidad en la siguiente tabla.
En la Tabla II ofrecemos una corta lista de algunas de las
principales correspondencias de los cinco elementos.

TABLA 1
LOS PLINTOS DE CONTROL

Meridiano Meridiano Meridiano Meridiano Meridiano Nieridiuno


dcl del de la Tres de los del
Corazón Intestino Circulación Calentadores Pulmones Intestino
Delgado Grueso
¡ II y VI IX x
punto de punto de punto de punto de punto de punto de
Madera Metal Madera Metal Madera Metal
.9 .1 .9 .í .11 .1
Fuego Agua Fuego Agua Fuego Agua
.8 .2 .8 .2 iii .2
Madera Madera Madera
punto punto punto
Origen 3 Origen .3 Origen .3
yde yde ydc

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Tierra Origen Tierra Origen Tierra Origen
.7 :7 9
.4 .4 .4
punto de Fuego Paso Paso Metal Fuego
paso
.5 .5 ~6 5 7 5
Metal Puso Metal Fuego Paso Paso
.4 .7 .' .6 .7 .6
Agua Tierra Agua Tierra 4gua Tierra
.3 .8 .3 .10 .5 .11

MERIDIANOS DEL BRAZO

42
TABLA 1 (continuación)

Meridiano Meridiano Meridiano Meridiano Meridiano Meridiano


de la de los de la del del del
Vejiga Riñones Vesícula Hígado Estómago Bazo
III IV VII VIII XI XII
Tierra Agua Tierra Agua Tierra Agua
.10 .34 .8 .36 .9
Paso Metal Paso Paso Pato Metal
.58 .7 •37 .5 .40 .5
Fuego Paso Fuego Metal Fuego Paso
.60 .4 .38 .4 .41 .4
Origen Origen Origen
.64 Ongen .40 Origen .42 Origen
y y y
Madera Tierra Madera Tierra Madera Tierra
.3 .3 .3
.65 .41 .43
Agua Fuego Agua Fuego Agua Fuego
.66 .2 .43 .2 .44 .2
Metal Madera Metal Madera Metal Madera
.67 .1 .44 .1 .45 .1

MERIDIANOS DE LA PIERNA

43
TABLA II

D – TEORIA DOS 5 MOVIMENTOS Carime Calzavara Flores – CRMV-SP 26.316


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CORRESPONDENCIAS

Elemento Madera Fuego Tierra Metal Agua


Organos de Vesícula Intestino Estómago Intestino Vejiga
Alimentación Delgado Grueso
y
Eliminación VII II XI X III
Organos de Hígado Corazón Bazo Pulmones Riñones
Aimacenaje
y
distribución VIII 1 xíí íx lv
color Verde Rojo Amarillo Blanco Negro
Estación Primavera Verano Finales de Otoño Invierno
Verano

Dirección
en el Este Sur Oeste Centro Norte
Espacio
Caliente
Sabor Agrio AmargoDulce Picante Salado
- Aromático
Sentido Vista Habla Gusto Olfato Oído

Organo
de los Ojos Boca Lengua Nariz Oídos
Sentidos
Sistema Músculos Sistema Tejido Piel
o Cerebro Vascular Conectivo Pelo Huesos
Tejido Nervios
Emoción Ira Alegría Compasión Aflicción Miedo
Nacimiento Madurez
Poder Y Plenitud Decadencia Equilibrio Vacío
Cre•
Efecto Acumulativo Desecativo Dispersante
Suavizan te Retardante
Astringente Fortalecedor A ~ onizan te
Facultad F~acultade5 Inspiraciónen~nuento Espíritus Voluntad
característica Animales y Deter-
etcétera Espirituales Divina e
Ideas Inferiores mmnacuon
44
Dos clases

Cada Elemento se halla asociado a un órgano determina-


do. (Los órganos reconocidos como "órganos" por los anti-
guos no son exactamente los mismos que reconoce la Medici-
na occidental.) Se encuentran divididos en dos clases.
En la primera tenemos seis órganos cuya función es la de

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Nutrición y Excreción (alimentación y eliminación, los órga-
nos FU). Conciernen a la conversión de la materia ambiental
en materia orgánica individual y a la expulsión de materia no
asimilable y residuos orgánicos de nuevo hacia el ambiente.
Estos órganos que han sido llamados con razón los órga-
nos "Taller" o "Fábrica", son: Estómago, Intestino Grueso,
Vejiga Urinaria, Vesícula Biliar, Intestino Delgado y Tres
Calentadores. Este último, el Tres Calentadores, no está reco-
nocido como órgano por la Medicina occidental. Este es el
órgano al que los antiguos atribuyen una función reguladora
de la Temperatura, reuniendo en uno solo los tres sistemas
relacionados con la Temperatura corporal: el Genitourinario,
el Digestivo y el Respiratorio. Según nuestro punto de vista,
la ubicación tradicional del Tres Calentadores (que es un ór-
gano de los sentidos) parece corresponder con la porción del
Hipotálamo que descansa sobre el Polígono de Willis, inme-
diatamente por detrás de la glándula pituitaria y formada por
el mismo tejido matriz que el nervio óptico y la retina. El
Polígono de Willis toma su nombre del anatomista inglés que
lo descubrió (1621-1675) y es el polígono arterial que se en-
cuentra en la base del cerebro y que está formado por las
arterias carótidas internas y basilares.
En la segunda clase tenemos los seis órganos relacionados
con la Circulación de Energía, el Almacenaje y la Distribu-
ción (los órganos TSANG). Estos son: Bazo, Pulmones, Rifio-
nes, Hígado, Corazón y Circulación. El último mencionado
tampoco está considerado como un órgano propiamente
dicho por la Medicina occidental. El órgano de la Circulación
abarca todo el Sistema Vascular. Algunos autores le han dado
el nombre de órgano Vaso-Constrictor; otros el de "Periferia

45
cardíaca". Este último nombre puede inducir a error pues el
órgano de la Circulación de la tradición china NO es el peri-
cardio. Algunos expertos, especialmente aquellos cuyas ense-
ñanzas están basadas en Soulié le Morant, consideran que el
órgano de la Circulación tiene una especial asociación con la
función Sexual. Otras autoridades opinan que la función Se-
xual se halla asociada con el órgano del Elemento Agua, los
Riñones.
Para nosotros, resulta más apropiado asociar la función
Sexual con los Riñones, el órgano excretor general de todo el
organismo. En el acto sexual, quees un acto excretor, todo
el cuerpo es transmitido a través de la semilla.

evidente. La doctrina tibetana C-S-B nos brinda una posible


relación lógica para este paso. En ella el Metal equivale a
AIRE y FANGO. El FANGO (mucílago) es una mezcla de
Tierra y Agua. Si al Fango le quitamos la Tierra, obtenemos
Agua. Este es un modo de considerar las cosas; otra línea de
razonamientos parte del reconocimiento de que los organos

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MUCOSOS (moco = mucilago), que son los Pulmones y el
Intestino Grueso, son también órganos de AIRE. El órgano
de los sentidos asociadas al Elemento Metal es la Nariz, con el
sentido del olfato. Al Elemento Metal no sólo pertenecen las
membranas mucosas, sino también la totalidad de la piel:
El otro circuito, el CICLO de la ESTRELLA de cinco
puntas, es el ciclo del "Sometimiento", "Control", "Domina-
ción" (KO). Se dice que cada uno de los Elementos domina al
que se halla en tercer lugar contando a partir de él mismo, o
sea:

El FUEGO domina al METAL (el fuego funde el metal).


El METAL domina a la MADERA (un hacha corta un
árbol).
La MADERA domina a la TIERRA (primitivos aperos de
labranza de madera cultivan la tierra).
La TIERRA domina al AGUA (la tierra absorbe el agua;
la tierra contiene u obstaculiza a una corriente de agua.
El AGUA domina al FUEGO (el agua apaga el fuego).

Según la Tradición existe otra relación que tenemos tam-


bién que recordar. Es la llamada relación del "peijuicio" o del
Marido-EspOsa, o de la Mano izquierda-Mano derecha.
El lado Izquierdo del cuerpo está considerado como el
lado Yang o dominante. En nuestro diagrama un órgano que
figure a mano izquierda, perjudicará, cuando sufra alguna al-
teración, a un órgano de los que figuran en la mitad derecha
de los redondeles en la forma que indiquen las flechas del Ci-
cío de Control. Así tenemos que:

El INTESTINO DELGADO perjudica al INTESTINO


GRUESO.

50
La VEJIGA perjudica al TRES CALENTADORES.
La VESíCULA perjudica al ESTOMAGO.
El CORAZON perjudica a los PULMONES.
El HíGADO perjudica al BAZO.
Los RIÑONES perjudican a la CIRCULACION.

Si existe un desarreglo (de un órgano de los del lado iz-


quierdo) que persiste durante demasiado tiempo, SUFRIRA
el órgano de la derecha. Se dice que, "si el Marido es domi-
nante y la Esposa es débil el resultado es la tiranía; un marido
débil y una esposa extravagante conducen al caos".
Aunque ambas clases de órganos (Fu y Tsang) están in-
fluenciados por el ritmo del día y de la noche y por el de las
estaciones del año, los órganos de Nutrición y Excreción, de
funcionamiento intermitente, están más estrechamente rela-
cionados con el ciclo de veinticuatro horas, mientras que los
de Distribución y Almacenaje, de funcionamiento continuo,

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lo están más con las estaciones.

Mareas de Energía

La Energía Vital sufre unos movimientos periódicos de


vaivén en forma de MAREA. No existe una única marea sino
que coexisten varias al mismo tiempo. Además de las dos
recientemente mencionadas, la diaria y la anual, existe una
tercera marea de energía coincidiendo con las lunaciones. Es
la "influencia lunar".
Uno de los efectos que tienen las Mareas es que existen
momentos especialmente buenos para influenciar la Energía y
en consecuencia, según el fin deseado, el terapeuta escoge el
período apropiado de ascenso o descenso, de máxima o míni-
ma actividad. En otras palabras, efectúa el tratamiento en el
momento adecuado. Algunas precauciones y prohibiciones
concernientes al tratamiento están relacionadas con estas dis-
tintas Mareas, por ejemplo: no disipar en luna nueva; aplicar
la acción suplementaria por la mañana cuando Yang se en-
cuentre en ascenso. etcétera.

51

Este concepto de olas o mareas es importante porque


enfatiza algo que ya indicamos anteriormente: el equilibrio
energético no es un estado estático o invariable. Un equilibrio
correcto de la energía significa que los cambios están suce-
diendo en el momento oportuno.
Si un proceso cualquiera está teniendo lugar a la veloci-
dad en que debería hacerlo, tenemos un equilibrio dinámico.
Si algún cambio ocurre demasiado deprisa o demasiado despa-
cio, el proceso se desequilibra. Un desequilibrio significa que
existe EXCESO o DEFECTO. El método de los Cinco Ele-
mentos es una forma de equilibrar la energía de los elementos.

Transferencia de Energía

El principio que debe ser observado es que para restable-


cer un equilibrio, la Energía debe ser Transferida desde donde
hay mucha a donde hay poca.
Ciertamente lo que no vamos a hacer es tratar de eliminar
el Exceso dispersándolo en el aire ni tratar de suplir un déficit
a partir de alguna fuente exterior.
Está claro que la forma más económica es efectuar una
transferencia desde donde hay más a donde hay menos. Y lle-

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gamos a una regla importante: tratar siempre el estado de
DEFICIENCIA sustrayendo energía al EXCESO. La expre-
sión "no malgastes lo que no necesites", se aplica a los recur-
sos de Energía Vital tan completamente como se puede apli-
car en cualquier otro campo. Incluso la longevidad depende
de la observación de est4 regla.
Los términos "Ex~eso" y "Deficiencia" pueden ser cons¡-
derados como equivalentes a Hiper o Hipoactividad, más bien
que a un órgano lleno o vacío de material.
Un intestino grueso que revela Deficiencia (por el diag-
nóstico mediante los pulsos) significa que se halla falto de ac-
tividad y por consiguiente es fácil que se encuentre congestio-
nado o lleno de excrementos. Entre los síntomas indicativos
de EXCESO tenemos: Dolor, Calor, Contractura, y fuerte

52
actividad; mientras que entre los de DEFICIENCIA se cuen-
tan: Astenia, Parálisis, actividad pobre, etcétera.
Existe un flujo en SENTIDO UNICO a través de los meri-
dianos y de los canales de los órganos internos. Este sentido
es el indicado esquemáticamente por las flechas en nuestro
diagrama de los Cinco Elementos. La Energía Vital DEBE cir-
cular en el sentido indicado. El flujo en el sentido contrario
significa MUERTE. El alimento tiene que fluir de la madre al
niño y no a la inversa.

Deficiencia en el Bazo

Por ejemplo, si se evidencia uni Deficiencia en el Bazo y


un Exceso en el Corazón; esto significa que para restablecer el
equilibrio el Exceso debe ser conducido a lo largo de su ~ami-
no natural en el sentido de las flechas, en este caso según la
vía Madre-Hijo. Esto se lleva a cabo efectuando una acción
SUPLEMENTARIA en el PUNTO de FUEGO del Bazo.
Sin embargo, si hay Deficiencia del Bazo con Exceso en
los Pulmones el camino para restablecer el equilibrio No será
la vía Madre-Hijo entre el Bazo y el Pulmón. El Exceso no
puede fluir desde el Metal a la Tierra en el sentido optesto al
flujo generativo natural. Esto es algo obvio. Como dicen los
Chinos: "Si un niño está hambriento le das el pecho, pero si
es la madre la que está hambrienta no le das a ella el niño
para que se lo coma". En el caso que nos ocupa, el Exceso
tendrá que se conducido por caminos naturales en el sentido
de las flechas por la ruta más económica, o sea, de la MADE-
RA hacia el Bazo y del-Metal hacia la MADERA. Por supues-
to, también lo podríamos hacer viajar por el camino más lar-
go, a través de todo el ciclo generativo. Podemos emplear
cualquier combinación de los ciclos generativo y de control.
La única condición esencial es que la Energía debe ser condu-
cida, en el sentido en que ésta fluye, para SUPLIR la Defi-

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ciencia. Para dar un toque de maestría al tratamiento se sigue
el principio general de economía: "Nunca usar más agujas

53
que las que sean necesarias". En el caso anterior, se emprende
la acción en el punto de MADERA del meridiano del Bazo,
actuando a continuación sobre el punto de METAL del meri-
diano del Hígado. Como el estudiante habrá podido compro-
bar, primero hemos SUPLEMENTADO la Deficiencia (del
Bazo) sustrayendo la energía de un órgano NORMAL. Esta
acción crea una pequeña deficiencia en el órgano de Madera,
el Hígado, sobre el que podremos ahora emprender una acción
suplementaria para eliminar el Exceso de los Pulmones. Esto
lo efectuamos en el punto de Metal del Hígado.
En el ejemplo que acabamos de exponer,.nos concernían
dos órganos YIN o de Almacenaje, los cuales están directa-
mente conectados por las sendas de los Ciclos Generativo y
de Control. Los órganos Yang no están conectados directa-
mente como los anteriores mediante dichas sendas; aquí las
conexiones tienen que hacerse a través de canales intermedia-
rios o especiales que unen los órganos de un mismo par entre
sí. Nótese que cada uno de los meridianos YIN está apareado
con un meridiano YANG.

Actuar sobre la Deficiencia

Supongamos que tenemos Deficiencia en el Estómago


(Tierra) y Exceso en el Intestino Delgado (Fuego). Siempre
aplicando la regla "Actuar sobre la Deficiencia", abrimos o
activamos el canal que conecta los meridianos del Estómago y
Bazo de forma que la Energía sea conducida desde el Bazo al
Estómago. El punto de acupuntura empleado para ello es
conocido como El Punto de Paso del meridiano del Estóma-
go. Esta acción induce una pequeña deficiencia en el Bazo,
sobre cuyo punto de Fuego podemos ahora actuar para deri-
var la Energía de los órganos de Fuego. La Deficiencia que
ahora hemos inducido en el meridiano del Corazón, será
tratada efectuando una acción suplementaria en el punto
de Paso del Corazón. Esto abre el canal permitiendo que
el Exceso del Intestino Delgado fluya por las vías natu-
54
rales (ahora liberadas o estimuladas) hacia el Estómago.
Hablando en función del diafragma, la Energía es condu-
cida hacia el interior o el exterior de la barrera formada por
el circulo del diagrama, a través de los puntos de Paso.
Cada uno de los doce meridianos tiene a lo largo del mis-
mo un punto de acupuntura que se dice tiene conexión direc-
ta con el órgano fuente u origen de la energía de dicho meri-
diano. Por ello a este punto se le llama el Punto Origen. Tam-
bién es conocido (según los diversos autores y escuelas) como

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el Punto del Organo, Primer Motor, Punto Regulador, etcé-
tera.
En todos los meridianos YIN este punto coincide con el
Punto de TIERRA. En los meridianos Yang el Punto de Ori-
gen o del Organo es un punto independiente.
Actuaremos sobre los puntos Origen cuando sea el mismo
órgano asociado al meridiano el que esté afectado. Estos pun-
tos pueden ser usados aisladamente o en conjunción con
otros puntos para reforzar su acción. Es por esto que a veces
se les conoce como puntos de Refuerzo.

Deficiencias sin exceso

Hasta ahora sólo hemos visto ejemplos de restauración del


equilibrio Normal mediante transferencia o redistribución.
Esta debería ser siempre nuestra meta; re-equilibrar mediante
una transferencia. Sin embargo ocurren casos en los que apa-
rece una Deficiencia sin NINGUN Exceso del que podemos
sacar. O, por el contrario, nos encontramos con un Exceso sin
que exista ninguna Deficiencia hacia la que aquél pueda ser
derivado.
Cuando nos tropezamos con Deficiencias SIN un Exceso
del que sacar, la Energía debe ser introducida desde el exte-
rior. Esta condición es muy común en nuestros días, y en
nuestra opinión es debida principalmente a la pobre calidad
de los alimentos consumidos. En general el prestar una cuida-
dosa atención a la dieta elevará la Vitalidad al nivel en que

55
debería estar. Deberán seleccionarse aquellos alimentos que
sean apropiados para los Elementos que evidencien estar en
Deficiencia. Aquí tenemos una utilización de los CINCO SA-
BORES.
Si existen Excesos sin Deficiencias hacia las que puedan
ser derivados, tenemos que seguir aplicando la regla "no mal-
gastes lo que no necesites". Por lo tanto, no vamos a eliminar
el sobrante disipándolo en el aire, sino que inducimos una
pequeña deficiencia o permitimos que ésta se cree. Esto gene-
ralmente suele hacerse en el Ciclo Generativo sobre el "hijo"
del Elemento que se halla en Exceso. La inducción de una
deficiencia no se realiza con agujas, ni tampoco por ninguna
acción sobre los puntos de acupuntura. Se emplean métodos
muy sencillos como se puede ver en estos ejemplos: un ayuno
breve crea una deficiencia en el Estómago; un ayuno prolon-
gado crea deficiencia en el Intestino Delgado; el acto de la
micción crea una pequeña deficiencia en la Vejiga, etcétera.
Aquí tenemos una aplicación terapéutica del ponerse a régi-
men, del sudar, de los aperitivos, de la reducción de las grasas
y la regulación general de la dieta, etcétera.

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56
VI

MERIDIANOS

El proceso de RE-EQUILIBRAR LA ENERGíA VITAL


que circula por los Organos internos se efectúa mediante el
tratamiento con acupuntura en determinados puñtos de los
circuitos periféricos conocidos como Meridianos, d~. los cua-
les existen doce. Los Doce Meridianos siguen unos recorridos
muy bien establecidos y claramente definidos. La circulación
de la Energía es continua y por lo tanto no puede decirse que
la circulación empiece en algún sitio determinado; tan sólo es
por conveniencia que empezamos nuestra descripción de las
vías superficiales con el primer punto del Meridiano del Cora-
zón. En la descripción de los meridianos hemos seguido la
numeración corrientemente aceptada hoy en la cultura Occi-
dental.
Algunos autores comienzan la numeración con el meridia-
no de los Pulmones, pero, tal como nosotros lo vemos, no
existe razón válida alguna para afirmar que esto sea más
lógico. Según algunos puntos de vista el corazón parece más
lógico porque empieza a latir muchos meses antes de que los
pulmones entren en acción.
EN CUALQUIER proceso circular es cuestión de prefe-
rencia el punto que arbitrariamente escojamos para "empezar".
Como podemos ver en un ejemplo análogo, tal como la transi-
ción continua del Día a la Noche y de la Noche al Día. ¿Cuán-
do termina un día y empieza el siguiente? ¿A Mediodía?
¿A medianoche? ¿Al anochecer? ¿Al amanecer?
Prácticamente todas las Escuelas europeas de acupuntura
de cierta trascendencia inician la numeración de los meridia-
57

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nos tomando el Corazón como número 1. En esta obra, al
igual que en nuestro primer libro, empleamos números roma-
nos para indicar los Meridianos y números arábigos para
indicar los puntos de acupuntura. Es más fácil acostumbrarse
a recordar los meridianos por un número romano que men-
cionando su nombre completo (o usando letras). El establecer
una pauta fija es importante de cara a la eficacia de las comu-
nicaciones internacionales. Ya mencionamos esto en nuestra
obra anterior, señalando la confusión de simbolismo que ya
existía en 1959.

1. EL MERIDIANO DEL CORA ZON. Este meridiano comien-


za en el tórax, justo en el vértice de la axila. Para describirlo
aún más exactamente, el primer punto se halla por debajo del
borde exterior de la primera costilla, entre los músculos sub-
escapular y coracobraquial y los tendones del dorsal ancho,
donde pueden palparse las pulsaciones de la arteria axilar. El
recorrido de este Meridiano discurre a lo largo del brazo y
antebrazo antero-medialmente para terminar en la raíz de la
uña del dedo meñique. En total existen NUEVE puntos de
acupuntura en este meridiano.

II. EL MERIDIANO DEL INTESTINO DELGADO. Posee su


primer punto en la raíz de la uña del dedo meñique, recorre
la parte postero-interna del brazo, pasa por encima del hom-
bro y llega a la cara donde tiene su decimonoveno y último
punto justo por delante del trago. En total existen DIECI-
NUEVE puntos de acupuntura en este meridiano.

III. EL MERIDIANO DÉ LA VEJIGA. Este meridiano tiene


su primer punto en la cara, justo por dentro del ángulo inter-
no del ojo. Desde el ojo discurre por la parte superior de la
cabeza, hasta la nuca, desciende por la espalda, cara posterior
de los muslos y pantorrillas y borde externo del pie para ter-
minar en la raíz de la uña del quinto dedo. En total existen
SESENTA Y SIETE puntos de acupuntura en el meridiano de
la Vejiga.

58
IV. EL MERIDIANO DE LOS RIÑONES. Este meridiano
empieza en la planta de] pie con su primer punto entre las
dos amplias almohadillas que se forman en la base del dedo
gordo y de los demás dedos. A continuación asciende por la
cara interna de la pierna hasta la ingle y sigue por el abdomen
y cara anterior del tórax para terminar justo por debajo de la
clavícula en el agujero triangular formado por la primera cos-
tilla, la clavícula y el esternón. En total existen VEINTISIE-
TE puntos de acupuntura en el meridiano de los Riñones.

V. EL MERIDIANO DE LA CIRCULA ClON Este meridiano


empieza en el tórax, justo por fuera del pezón, sube hasta el

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brazo, baja por la cara anterior del mismo y del antebrazo, y
cruzando la palma de la mano termina en la raíz de la uña del
dedo medio. Debe notarse que éste es el único meridiano que
no posee puntos prohibidos. En total NUEVE puntos de acu-
puntura en e] meridiano de la Circulación.

VI. EL MERIDIANO TRES-CALENTADORES Este meri-


diano, que a veces es llamado TERMO-REGULADOR, tiene
su primer punto en la raíz de la uña del dedo anular. Su cami-
no discurre por la cara posterior de la mano, antebrazo y
brazo, por detrás del hombro hasta la cara lateral del cuello, y
rodeando a la oreja llega a su 230 y último punto muy cerca
del extremo externo de la ceja. Existen en total VEINTI-
TRES puntos de acupuntura en el meridiano TRES-CALEN-
TADORES.

VII. EL MERID1ANO DE LA VESíCULA BILIAR O DE LA


VESíCULA. Este meridiano tiene su primer punto justo por
detrás del ángulo externo del ojo, verticalmente por debajo
del último punto del meridiano Tres-Calentadores. Su recorri-
do se dirige hacia atrás y~adelante sobre el cráneo y de nuevo
hacia atrás hasta la nuca, cruza por encima del hombro diri-
giéndose hacia delante y baja por el costado del tórax y del
abdomen y por la cara externa del muslo y pantorrilla para
terminar en la raíz de la uña del cuarto dedo. En total existen

59
CUARENTA Y CUATRO puntos de acupuntura en el meri-
diano de la Vesícula.

VIII. EL MERIDIANO DEL HíGADO. El meridiano del Hí-


gado comienza cerca de la raíz de la uña del dedo gordo del
pie (en el lado que mira el segundo dedo), asciende por la
cara interna de la pierna, llega al abdomen y termina en el
borde inferior de la parrilla costal en el punto de intersección
de una línea imaginaria vertical que pase por el pezón. En
este meridiano tenemos en total CATORCE puntos de acu-
puntura.

IX. EL MERIDIANO DE LOS PULMONES Este meridiano


comienza en el primer espacio intercostal, en la continuación
de la línea paraxilar, donde tiene su primer punto. Luego des-
ciende por la parte anteroteral del brazo hasta llegar al último
punto situado en la raíz de la uña del dedo pulgar. En total
existen ONCE puntos de acupuntura en el meridiano de los
pulmones.

X. EL MERIDIANO DEL INTESTINO GRUESO O DEL


COLON. El camino que sigue este meridiano tiene su primer
punto en la r~iz de la uña del dedo índice, a continuación
discurre por la parte postero-lateral del antebrazo y brazo, y

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sigue por el hombro, cuello y cara hasta su último punto, si-
tuado junto a la ventana nasal. En total tenemos en este me-
ridiano VEINTE puntos de acupuntura.

XI. EL MERIDIANO DEL ESTOMAGO. Casi todos los ex-


pertos europeos consic[eran que el meridiano del Estómago
comienza en la frente, en el que el doctor Wu Wei Ping llama
el octavo punto. El trata este meridiano considerando que tie-
ne su primer punto en la cara, en el centro del borde inferior
de la cavidad orbitaria, verticalmente por debajo del centro de
la pupila. Desde la cara, el meridiano desciende a lo largo
de la garganta hasta la cara anterior del tórax, abdomen y por
la cara anterior del muslo y de la pantorrilla terminando en la

60
raíz de la uña del segundo dedo. Existen en total CUAREN-
TA Y CINCO puntos de acupuntura en este meridiano.

XII. EL MERIDIANO DEL BAZO. Comienza en la raíz de la


uña del dedo gordo del pie (cara medial). Asciende por la cara
interna de la pierna, cruza la ingle y llega al abdomen y al
tórax para terminar en el sexto espacio intercostal en la línea
axilar. En total existen VEINTIUN puntos de acupuntura en
el meridiano del Bazo.

Vasos

Además de los doce Organos-meridiano existen también


dos Vasos-meridiano que son clasificados a menudo como los
meridianos XIII y XIV. Nosotros no vamos a designar a estos
dos Vasos-meridiano por un número sino por sus nombres
completos. Son lo suficientemente distintos de los meridia-
nos-órgano para que no resulten confundidos con éstos como
si formaran parte de su mismo sistema. Sin embargo, poseen
algunas características que concuerdan estrechamente con los
meridianos-órgano. A estos dos Vasos-meridiano se les conoce
con los nombres de Vaso de la CONCEPCION y Vaso GO-
BERNADOR. El Vaso de la Concepción tiene su primer pun-
to en el centro exacto del periné. Su camino sigue la línea
media anterior ascendiendo por el abdomen, tórax y garganta
hasta justo por debajo del labio inferior. En total existen
VEINTICUATRO puntos de acupuntura en el meridiano de
la CONCEPCION. El Vaso Gobernador tiene su primer punto
en la punta coxígea; recorre la línea media posterior en toda
la longitud de la espina dorsal y pasa por encima de la bóveda
craneal para terminar dentro de la boca en la cara frontal de
la encía superior, entre las raíces de los dos incisivos cen-
trales.
El Circuito del sistema de los meridianos-órgano experi-
menta ciertos cambios polares, a saber: la Energía que circula

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desde el tórax hacia la punta de los dedos de la mano tiene

61
una predominancia YIN. Al irse acercando la energía a la
extremidad, la polaridad empieza a cambiar y para cuando
alcanza la punta de los dedos, el predominio YIN ya se ha ex-
tinguido y comienza el predominio YANG. La Energía que
circula desde la punta de los dedos hacia la cara y desde la
cara hacia los dedos de los pies se caracteriza por ser una
energía predominantemente YANG. A medida que ésta se
acerca a la extremidad inferior la polaridad empieza a cam-
biar. Cuando llega a la punta de los dedos el predominio
YANG ya se ha extinguido y en el Trayecto que va desde los
dedos hasta el tórax el YIN se hace predominante.
Nótese que es en la punta de las extremidades superior e
inferior donde la energía vital cambia de polaridad. En el
área central, cabeza y tórax, aunque la energía pase de un
meridiano a otro no ocurren cambios de polaridad.
El cambio de polaridad no es repentino, sino que ocurre
entre el codo y la punta de los dedos y entre la rodilla y los
dedos del pie. Es en los puntos que están por debajo de la
rodilla y por debajo del codo que el cambio de polaridad
puede ser más fácilmente retardado o acelerado; por consi-
guiente es entre estos límites que vamos a encontrar los más
importantes puntos de CONTROL. En la lámina donde he-
mos dibujado los puntos de los cinco elementos, éstos se en-
cuentran en la rodilla o por debajo de ésta y en el codo o
por debajo de éste. Como abreviatura hemos usado en las
láminas ciertos signos convencionales de los que se usan en
astronomía para designar a los astros. Cada uno de los Cinco
Elementos tiene un cuerpo celeste asociado:
MADERA FUEGO - TIERRA METAL AGUA
Júpiter Marte SaturnoVenus Mercurio
ID o

62
Nota:
Sería conveniente que el estudiante se acostumbrara a escribir sus anotacio-
nes (fichas, etcétera) usando un sistema fijo de abreviaturas o símbolos. Nosotros
hemos encontrado los siguientes símbolos de ~an utilidad, siendo fáciles de es-
cribir y de reconocer.
I-XII, en números romanos para designar el MERIDIANO
.1-.67, un punto seguido de un número arábigo para designar el número del
punto de acupuntura.
Si el punto de acupuntura es un Punto de Control, éste es entonces designado me-
diante el empleo de los siguientes símbolos:

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24 = punto de Madera Q = punto de Metal ~ punto de paso
= punto de Fuego = punto de Agua

o
= punto de Tierra = punto Origen o de órgano

A continuación estos signos van seguidos, si es necesario, por un símbolo que indi-
ca si en el punto está prohibido usar agujas o moxas.
O = prohibido usar agujas = prohibido usar moxas.

Ejemplos:

fl~. 32~ = El tercer punto del Meridiano del intestino delgado es el punto de
Madera de este meridiano.

5~O = El punto número cinco del Meridiano Tres-calentadores es el pun-


to de paso (punto Lo) de este meridiano.

1X82 = Meridiano de los pulmones, punto octavo, punto de Metal, prohi-


bido usar moxas.
= El tercer punto del Meridiano del bazo es el punto de Tierra y el
punto Origen (o de Organo).

Llegamos ahora a la pregunta: ¿cómo calcula el médico el


estado de equilibrio de los Cinco Elementos o, dicho de otra
forma, el estado del funcionalismo de los órganos asociados a
cada elemento?
Existen varias formas de hacerlo, sobre todo cuando un
Exceso o Deficiencia ha persistido por un tiempo lo suficien-
temente largo para que se exteriorice en síntomas detectables

63
externamente. En estos casos el COLOR de la piel, heces,
exudados, secreciones y otros revelarán exceso o deficiencia
del Elemento asociado.
El estado PSICOLOGICO resultará ser también de un va-
lor inestimable, especialmente para detectar desequilibrios
en estadios muy tempranos, antes de que los síntomas irrum-
pan hacia fuera. Personalmente hemos encontrado que el
estad6 psicológico es una guía incluso más sutil, interpretable
y segura que los pulsos. Los pulsos están generalmente consi-
derados como la técnica de diagnóstico característica. (Nos
ocuparemos de las consideraciones psicológicas más ade-
lante.)

D – TEORIA DOS 5 MOVIMENTOS Carime Calzavara Flores – CRMV-SP 26.316


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64
VII

PULSOS

Miles de años antes de la Era Cristiana los chinos recono-


cieron que existía una relación definida entre los latidos del
corazón, la frecuencia respiratoria y la circulación sanguínea.
Esta relación reflejaba el estado de salud del organismo consi-
derado como un todo. Esto está reconocido por la medicina
occidental, siendo una parte esencial de la exploración clí-
nica el tomar nota de la frecuencia respiratoria, viendo si
ésta es profunda o superficial, regular o no, fácil, dificulto-
sa, etcétera; qué relación existe entre las frecuencias cardíaca
y respiratoria, etcétera.
Para la mayoría de los occidentales, cuando alguien men-
ciona "tomar el pulso a un paciente", la atención se dirige
automáticamente a la muñeca, donde las pulsacion~s de la
arteria radial pueden ser apreciadas fácilmente. Existen varios
otros lugares en los que se pueden notar las pulsaciones con
igual facilidad; de hecho, dondequiera que una arteria discu-
rra cerca de un hueso y de la superficie.

Diagnosis mediante los Pulsos

El descubrimiento realmente grande hecho (al menos que

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nosotros sepamos) por los chinos es que por medio dc los pul-
sos es posible leer, no solamente la salud del organismo en su
con/unto, sino también la de cada órgano interno por separa-
do. Si tiene mucha o poca energía; si está congestivo, rebo-
sante o insuficiente y pierde energía; si está hiper o hipoac-
65
tivo; si la predominancia de polaridad y los cambios polares
son los que deberían ser, etcétera. Los chinos descubrieron,
muy tempranamente en la historia de su medicina, que en la
muñeca existían doce pulsos claramente discernibles. Más
concretamente, en cada muñeca existían tres posiciones, y
en cada una de ellas dos niveles. Cada uno de los pulsos
reflejaba un estado interior diferente.
Si el lector pretende practicar algún día la acupuntura, en
la que los pulsos van a ser significativos, deberá tener un con-
vencimiento interior profundo de que la técnica de los pulsos
tiene sentido y que tres posiciones con dos niveles en cada
una, pueden dar lecturas distintas y diferenciables. Va a tener
que probar y experimentar la realidad por sí mismo.
Un sencillo experimento de laboratorio puede servir para
ilustrar la realidad de estas diferencias. Si tenemos un fluido
circulando por un tubo elástico (de caucho o plástico conec-
tado a un grifo de agua) y tocamos el tubo muy suavemente
con un dedo, podremos sentir el flujo de la corriente. O sea
que definitivamente podemos sentir la existencia de una co-
rriente con el más ligerísimo toque. Deje ahora que la punta
del dedo permanezca por unos instantes en contacto con el
tubo para que el tipo de sensación quede registrado y acto
seguido comprima firmemente el tubo, aumentando la pre-
sión hasta que el flujo haya quedado casi interrumpido; a
continuación retire el dedo muy ligeramente y manténgalo
a este nivel. Se dará cuenta de que el tipo de sensación que
percibe ahora es diferente de la que sentía antes con un lige-
ro toquecito. -
El experimento prosigue variando la superficie sobre la
que descansa el tubo. La sensación que nos dará un tubo cuan-
do descanse sobre una superficie dura será distinta que sobre
una blanda. También habrá una diferencia si colocamos una
lámina de un material determinado entre el dedo y el tubo.
Si hace la prueba se dará cuenta enseguida de que no carece
en absoluto de sentido el sugerir que la apreciación de un pul-
so superficial en un lugar puede ser notablemente diferente

66
de la que se obtenga tan sólo a un través de dedo más allá
de la posición anterior.
En el dibujo siguiente representamos las posiciones tradi-
cionales de los pulsos.

Auto-examen de los Pulsos

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El estudiante comienza aprendiendo a leer y a interpretar


sus propios pulsos, pues según la tradición, los pulsos del
propio médico le sirven a él de pauta, lo que quiere decir que
el médico DEBE GOZAR DE BUENA SALUD. Este constitu-
ye un ejemplo para el paciente. Es una regla aceptada que un
médico con una salud pobre no puede practicar la acupuntura
pues ¿cómo va a poder diagnosticar?
Para tomarse el pulso a sí mismo el médico se sienta rela-
jadamente. Para leer los pulsos de la mano izquierda descansa
el dorso de su muñeca izquierda en la palma de la mano dere-
cha y flexiona los dedos de forma que la punta de los mismos
descanse sobre la arteria radial. El dedo medio se coloca a ni-
vel de la eminencia ósea que se encuentra justo por debajo
del pliegue de la muñeca. Esta es la llamada posición BAR.
"Bar" hace referencia a la eminencia ósea y en ningún modo
implica una barrera como algunos traductores parecen inferir.
A continuación el dedo índice se apoyará naturalmente sobre
el mismo pliegue en la base de la eminencia tenar. Esta posi-
ción es la llamada posición TENAR o PULGAR. El dedo anu-
lar a su vez vendrá a caer naturalmente en el sitio correcto de
la tercera posición, conocida como posición CUBITAL.

En la Mano Izquierda

POSICION 1: la posición "Tenar" es la más cercana al


pulgar y se palpa con el dedo índice.
POSICION 2: la posición "Bar" se palpa con el dedo me-
dio.

67

POSICIONES DE LOS PULSOS RADIALES

68
POSICION 3: la posición "Cubital" se palpa con el dedo
anular.
Una presión ligera en la posición 1 detecta el pulso super-
ficial que corresponde al pulso del INTESTINO DELGADO.
Una presión profunda revela el pulso profundo, que es el
del CORAZON.
Una presión ligera en la posición 2 detecta el pulso super-
ficial, que es el de la VESíCULA BILIAR, mientras que la
presión profunda revela el pulso profundo, que aquí es el dcl
HíGADO.
Una presión ligera en la posición 3 detecta el pulso super-
ficial que corresponde a la VEJIGA; la presión profunda reve-
la el pulso profundo, que es el de los RIÑONES.
Los pulsos superficiales son los de los ORGANOS YANG

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y los profundos los de los ORGANOS YIN.
El mismo método se aplica para tomar los pulsos de la
Mano Derecha.
POSICION 1, "Tenar": Superficial INTESTINO GRUE-
SO. Profundo PULMONES.
POSICION 2, "Bar": Superficial ESTOMAGO. Pro-
funda BAZO.
POSICION 3, "Cubital": Superficial TRES - CALENTA-
DORES. Profunda CIRCULA-
ClON.
Todos los pulsos superficiales corresponden a ORGANOS
YANG y los profundos a ORGANOS YIN.
En general puede decirse con seguridad que basta con un
poco de práctica para detectar diferencias, pero se requiere
mucho tiempo y muchísima práctica para llegar a ser experto
en leer e interpretar los pulsos con cierto grado de habilidad
y maestría.
Si uno o más pulsos son apenas discernibles, esto no nece-
sariamente indica una alteración, al contrario, puede indicar
que ese determinado pulso, a esa hora del día, en esa estación
del año y en relación con otras circunstancias está como de-
bería estar.
Los chinos daban un número, una especie de resultado, a

69
la lectura de cada uno de los pulsos. El 4 se considera como
lo normal. En la vertiente YIN o deficiente tendremos como
resultado 3-2-1-O (con una puntuación de O el paciente está
ni más ni menos que muerto). Una puntuación de 3 indica
una deficiencia suficiente para autorizarnos a actuar, aunque
no necesariamente tenga que haber ningún otro síntoma más
que el pulso mismo. En la vertiente YANG tenemos 5-6-7-8.
También aquí, un resultado de 8 representaría a un paciente
in ex tremis.
Cuando palpa los pulsos, el médico los "escucha" del mis-
mo modo que escucharía a una orquesta, representando cada
uno de los pulsos un instrumentista. Escuchándoles a todos
en conjunto deberíamos oír una "melodía" alegre y armonio-
sa. Es como si estuviéramos escuchando la "canción de la
vida" de esa persona. Si la melodía no es alegre y armoniosa,
por lo menos uno de los músicos está desentonando. El médi-
co tiene que descubrir cuál es el músico discordante.
El estudio de los pulsos no es algo que pueda ser efectua-
do toscamente y sin sensibilidad. Una regla sumamente im-
portante que debe ser observada es GUARDAR SILENCIO
MIENTRAS SE LEEN LOS PULSOS.

Examen de los Pulsos del paciente

Para examinar los pulsos del paciente la mano izquierda

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de éste descansa sobre la mano izquierda del médico que utili-
za la derecha para efectuar la palpación. Para los pulsos de la
mano derecha se proce~Jerá a la inversa. El paciente debería
encontrarse relajado y haber reposado como mínimo durante
diez minutos, preferiblemente por un tiempo más largo, para
permitir que se calmen cualquier excitación emocional o
actividad física realizada, que de otra forma tenderían a ter-
giversar los resultados.
Los chinos consideraban que la hora ideal para tomar los
pulsos era entre las cinco de la madrugada y la una de la tarde,
pero por razones obvias esto no es siempre practicable, espe-
70
cialmente cuando se está muy ocupado. Al examinar los pul-
sos hay varios factores que deben ser tomados en considera-
ción; la hora del día es uno de ellos.
El paciente debería estar confortablemente recostado y
NO brincando de un lado para otro. Quizás un maestro po-
dría ser capaz de llegar a la valoración de los pulsos en unos
pocos minutos, estando el paciente de pie y charlando con
alguna otra persona; sin embargo, la mayor parte de las veces,
cuando usted vea tomar el pulso de esta forma, podrá asumir
con seguridad que esa persona no es ningún maestro y que en
cualquier caso los resultados que obtenga representarán una
fuente de información muy poco digna de confianza.
El médico tiene que encontrarse relajado, tranquilo y re-
ceptivo. Cuando efectúa la palpación en cada una de las posi-
ciones y niveles, deliberadamente se dice a sí mismo en silen-
cio algo así como: "Estoy ahora escuchando el pulso del
Intestino Delgado para oír y tratar de comprender lo que me
está diciendo".
Este acercamiento casi ritual al acto de tomar los pulsos
ha sido frecuentemente despreciado por los Occidentales que
tan poco comprenden de la sabiduría Oriental. No importa si
nos toma una hora entera el interpretar los pulsos. No impor-
ta si en el curso de esa hora los pulsos son examinados y
vueltos a examinar una y otra vez. Es importante cultivar la
habilidad de escuchar el mensaje vital, que va a revelarse cla-
ramente a la mente serena y receptiva. Si a esta hora suceden
treinta segundos de tratamiento en el lugar correcto, haremos
más bien al paciente que si a treinta segundos de diagnóstico
sucede una hora de tratamiento.
¿Qué es lo que la Fuerza Vital está haciendo en cada uno
de los Organos y Meridianos-Organo? ¿Hay tan poca energía
que se traduce en el pulso como si fuese un finísimo hilo de
seda? ¿Se está desparramando rápidamente la energía como si
"nos estuviesemos quedando rápidamente sin fondos"? ¿ Exis-
te en algún lugar un bloqueo que la Fuerza Vitalse está esforzan-
do en liberar? ¿Es el esfuerzo vital errático?

71

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Los Pulsos nunca mienten

El ser humano, mediante los pulsos, revelará los secretos


más recónditos de la Fuerza Vital que los anima y su mensaje
será un mensaje verdadero. Si el profesional es sincero y aspi-
ra genuinamente a comprender y recibir el mensaje, éste va a
estar allí. La Vida siempre cuenta la verdad sobre sí misma;
simplemente se requiere aprender a qué nivel tenemos que
escuchar. El médico, entonces, escucha con una mente abier-
ta y un corazón despierto y compasivo. Acepta aquello que
percibe, pues su tarea es leer el mensaje tal y como la Fuerza
Vital en el paciente lo está transmitiendo.
Los pulsos no sólo indican si un órgano está hiper o hipo-
activo, si tiene exceso o deficiencia de energía, sino que tam-
bién indican si un órgano está fisiológicamente lleno o vacío.
Esto puede comprobarse rápidamente. Tómese el pulso de la
vejiga antes y después de orinar; el del Intestino Grueso antes
y después de una evacuación; el del Estómago antes y después
de una comida.
Un profesional conocido nuestro nos contó, con cierto
grado de autosatisfacción por su pericia en leer los Pulsos Chi-
nos: "Siempre encuentro una deficiencia en el Meridiano de
la vejiga, por lo que tomo como regla el tonificar la vejiga en
el primer tratamiento". Naturalmente que siempre encontra-
ba esto por la sencilla razón de que había un lavabo entre el
vestuario y el consultorio y los pacientes casi nunca dejaban
de hacer uso del mismo.

72
VIII

TECNICAS DE TRATAMIENTO

TECNICAS DE TRATAMIENTO: El término "acupuntu-


ra ', que literalmente significa "pinchar con una aguja", se
presta a confusión. Da la impresión de que la técnica de la
aguja sea la única que existe. Hay varias formas de conseguir
el efecto deseado; las tres formas principales son: el MASAJE,
la MOXA y la AGUJA. Las tres son igualmente efectivas.
No hemos encontrado hasta la fecha ninguna explicación

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del mecanismo de acción de las técnicas terapéuticas que nos
satisfaga completamente. Es difícil poder precisar científica-
mente qué estado, condición o fenómeno estamos manipu-
lando con la acupuntura. Hasta que no se haga algún avance
importante y se desarrolle una teoría que sea capaz de expli-
car aparentes contradicciones y problemas, la base más satis-
factoria sobre la que podemos pensar y trabajar es que La
Energía Vital representa alguna forma de Electricidad.
Esto no quiere decir que la energía vital sea electricidad,
sino que su comportamiento, respuestas, reacciones, etcétera,
son tales, que indican que muchas de las leyes que se aplican
a la electricidad también se aplican a la Energía Vital.
Nosotros también opinamos, como mencionábamos en un
apéndice de nuestro libro anterior, que las manifestaciones de
la energía vital están estrechamente relacionadas con los co-
loides y con el comportamiento coloidal. Nuestras notas
sobre este tema fueron publicadas por vez primera en 1959;
en los años siguientes hemos reflexionado mucho sobre este
problema y hoy (1965) seguimos sintiendo que es en la direc-
ción "coloidal" que deberíamos buscar una teoría valedera.

73
Comportamiento Coloidal

Con el fin de que el lector pueda comprender esta base


vamos a entrar brevemente en el tema de los coloides y del
comportamiento coloidal en términos sencillos no técnicos.
Esto no implica bajo ningún concepto apartarse del tema de
la acupuntura. Al contrario, simplemente vamos a hacer inda-
gaciones más profundas sobre cómo actúa la acupuntura que
las que se acostumbran a hacerentre los maestros de acupun-
tura. Según nuestro punto de vista no es suficiente para un
médico conocer la mecánica de una técnica de tratamiento,
pues a no ser que exista una comprensión suficiente de lo que
está ocurriendo, va a enfrentarse, tarde o temprano, con un
problema de tratamiento para el que no hallará respuesta en
ningún libro de texto y sólo su propia comprensión le permi-
tirá encontrar una solución.
Entre la más pequeña partícula visible y el tamaño mole-
cular existe un espacio al que a veces se hace referencia como
la "zona crepuscular de la materia". Es dentro de los límites
de esta zona donde el "comportamiento coloidal" tiene lugar.
Un coloide se forma cuando partículas muy finas de un mate-
rial están suspendidas en otro medio, que puede ser gaseoso o
líquido, pudiendo a su vez dichas partículas ser gaseosas, lí-
quidas o sólidas.
Un ejemplo de un coloide sencillo lo constituye una emul-
sión, en la que tenemos gotitas de alguna materia oleosa sus-
pendidas en un medio acuoso. En algunas emulsiones las mi-
núsculas gotitas oleosas permanecerán en suspensión casi in-
definidamente; en otras, es tal la tendencia que tienen las

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gotitas a unirse entre ~í y a posarse que la emulsión resulta
altamente inestable. Las emulsiones son coloides en formas
de partículas sólidas o líquidas en un medio líquido. También
existen coloides en forma de partículas sólidas en un medio
gaseoso (Humos) y líquidas en un medio gaseoso (Vapo-
res).

74
Dos Fases

En todo coloide existen dos tendencias o fases. Existe la


tendencia a que las partículas finamente divididas se repelan
entre sí (permanezcan separadas) y existe también la tenden-
cia a que se unan con las partículas vecinas. Estas dos fases
son conocidas en la química coloidal como las fases de SOL y
GEL. La fase SOL designa la tendencia a permanecer fina-
mente divididas o a aumentar la subdivisión; la fase GEL de-
signa la tendencia a unirse en unidades mayores que eventual-
mente causarán el cese del estado coloidal Se dice que un
coloide está MUERTO cuando la fase SOL se ha vuelto irre-
versiblemente GEL.
Todos los coloides son inestables, pero algunos lo son
mucho más que otros. A medida que su estado se inclina ha-
cia el GEL se dice que el coloide envejece. En algunos coloi-
des el proceso de envejecimiento es reversible y los cambios
toman la forma de variaciones en la viscosidad. Algunos cam-
bios son lentos, otros rápidos.
Está científicamente aceptado que para que exista CUAL-
QUIER FORMA DE VIDA tiene que haber un PROTOPLAS..
MA COMPORTANDOSE COLOIDALMENTE
En las estructuras vivas los coloides son extremadamente
sensitivos, con enormes Posibilidades respecto a su estabilidad
potencial, reversibilidad de fase, etcétera. Una de las caracte-
rísticas de la Vida es la periodicidad o ritmo, o dicho con
otras palabras, la fluctuación entre el predominio de las fases
SOL y GEL. Todos los coloides y especialmente los coloides
vivos son eléctricamente sensibles Alfred Korzybski define el
comportamiento coloidal como un hecho físico-eíectro~uí
mico.
Los sistemas vivientes dependen para su comportamiento
rítmico de la película quimicamen~~ alterable (película de
tensión superficial que se comporta como una membrana)
que divide las fases eléctricamente conductoras. Los organis-
mos vivientes pueden ser descritos como sistemas irritables

75
subdivididos y limitados por membrana, lo que equivale a
decir "sensibles a las corrientes eléctricas

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Alteración del Equilibrio Coloidal

Existen varios factores que pueden perturbar o cambiar el


equilibrio (la estructura) coloidal, es decir, acelerar o retardar
una fase u otra; por ejemplo, puede afectar a los coloides
toda forma conocida de energía radiante.
En un organismo que goza de buena salud, la compleja
totalidad de sus múltiples estructuras coloidales se desenvuel-
ve con un ritmo y una periodicidad apropiadas entre unos
determinados límites de fase. Cualquier fase de cualquiera de
los sistemas coloidales que sobrepase el límite apropiado o
que no llegue a alcanzarlo en el momento adecuado, afectará
la salud del organismo-en-conjunto. Del mismo modo cual-
quier factor, intrínseco o extrínseco, capaz de alterar el com-
portamiento coloidal te'ndrá , de una forma u otra, un notable
efecto sobre el bienestar del organismo.
Korzybski ha señalado que la acción de todas las drogas
se basa en sus efectos sobre el equilibrio coloidal. Es bien
conocido que varios ácidos o álcalis cambian la resistencia
eléctrica del protoplasma. También ha subrayado el hecho
importantísimo (importante para nosotros en acupuntura) de
que los estados coloidales físicos están apareados a caracterís-
ticas nerviosas, mentales y de otra índole y que toda enferme-
dad está de algún modo relacionada con alteraciones eolo ida-
les.
Korzybski escribe: "Por necesidades estructurales, toda
expresión de actividad celular implica algún tipo de compor-
tamiento coloidal y cualquier factor que altere la estructura
coloidal va a alterar forzosamente la salud dcl organismo.
A la inversa, un factor que sea beneficioso para cl organismo
tiene que alcanzar y afectar a los coloides".
(Lea cuidadosamente las últimas dieciséis palabras.)

76
Resumen del Comportamiento Coloidal

Lo resumiremos en cuatro frases:


Manifestan un comportamiento coloidal aquellos mate-
riales que presentan una subdivisión muy fina que implique
actividades superficiales y características eléctricas.
Todo proceso vital implica, por lo menos, corrientes
eléctricas.
Las corrientes eléctricas y otras formas de energía son ca-
paces de afectar las estructuras coloidales de las que depen-
den nuestras características físicas, es decir, influencian nues-
tros cuerpos y nuestras mentes.
Toda forma de vida se caracteriza por poseer un proto-
plasma comportándose coloidalmente.

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Respecto a las técnicas de Tratamiento con acupuntura,
se deduce claramente de lo que acabamos de exponer, que
tanto si empleamos el masaje, la moxa o las agujas, estamos
haciendo un uso terapéutico de alguno de los factores capaces
de alterar el equilibrio coloidal. Esto resultará más evidente si
hacemos una lista de estos diversos factores en forma similar
a la realizada por Korzybski. Hay cuatro factores principales
a los que sigue un quinto factor, que según Korzybski se apli-
ca sólo a los seres humanos.

1. FíSICO, por ejemplo: rayos x, radio, rayos ultravioletas,


luz, calor, electricidad, rayos catódicos y de hecho, toda
energía radiante.
2. MECANICO, por ejemplo: fricción, pinchazo, presión, per-
cusión, sonido y ultra-sonidos.
3. BIOLOGICO, por ejemplo: microbios, parásitos, esperma,
etcétera.
4. QUíMICO, por ejemplo: drogas, venenos, y algunos ah-
me n tos.

El quinto factor, que se aplica sólo a los seres humanos,


ha sido etiquetado por Korzybski como "reacciones semán-
ticas", designando reacción a símbolos en relación a su sig-
77
nificado; por ello nosotros llamamos a este factor el factor
2-em.

5. SIMBOLICO o PSIQUICO. Lo que esté sucediendo en la


mente del paciente influenciará a su propio estado coloi-
dal. También es terapéuticamente significativo lo que esté
sucediendo en la mente del médico. En otras palabras, la
INTENCION del médico tiene una gran influencia sobre
la calidad y la polaridad del tratamiento que va a admi-
nistrar.*

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* Para un estudio más amplio de los coloides véase el Capitulo IX de Science


and Saniry, de Alfred Korzybski y la monografía del Dr. Majorie Swanson, Scien-
tific and Ep¡sremologic Backgrounds of General Semantics, publicados ambos por
G.S. Institute, La Keville, Conn., U.S.A.

78
IX

MASAJE

A pesar de que existen varias técnicas de masaje, sólo hay


dos clases de tratamiento. Todas esas técnicas tienen algo en
común, especialmente, habilidad de acelerar, retardar o inclu-
so anular las fases SOL/GEL. Nos referimos a las polaridades
de tratamiento como YIN o YANG, tal como se explican a
continuación.
EXCESO de energía, hipertonicidad, hiperactividad, hi-
persecreción, dolor, espasmos, etcétera, requieren una acción
YIN, es decir, una acción que drene, disperse, tranquilice, cal-
me, relaje, u otros sinónimos adecuados. En el NEI CHING se
usa la expresión DRENAJE para esta polaridad de acción.
DEFICIENCIA de energía, hipotonía, hipo-actividad, hi-
po-secreción, torpeza, pereza y estados de parálisis requieren
una acción YANG, es decir, una acción que tonifique, estimu-
le, suplemente, active, enfoque, aliente, vitalice, etcétera. El
NEI CHING se refiere a esta polaridad como acción SUPLE-
MENTARIA.
Las técnicas de masaje para las acciones suplementaria y
de drenaje incluyen las siguientes:
(i) Uso de un instrumento de masaje especial o "aguja".
(u) Uso de la uña del dedo para friccionar o hacer presión.
(iii) Uso de los dedos para fricción, presión y movimiento.
(iv) Uso de los nudillos de los dedos y de los codos para pre-
sión y movimiento.
(y) Uso de los nudillos de los dedos, codos, dedos de los
pies, rodillas y talón de la mano para golpear.

79
Agujas

El instrumento tradicional de masaje es una aguja de mar-


fil o hueso, cuya terminación no es en punta sino en forma

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de bolita. La característica esencial del instrumento es que la
parte que entra en contacto con la carne del paciente tiene
que ser de un material eléctricamente aislante, no-conductor,
ya sea marfil, hueso, ébano, baquelita, plástico, etcétera.
Una fricción ligera, rápida y uni-direccional sobre una su-
perficie seca con un instrumento de este tipo, produce una
pequeña carga estática, la cual al intensificarse y alcanzar una
cierta magnitud, se descarga a sí misma. Ha sido demostrado
con varios instrumentos eléctricos que los puntos de acupun-
tura coinciden con pequeñas áreas de baja resistencia eléctrica
(alta conductividad) en relación a la conductividad más baja
de los tejidos circundantes.
Al descargarse una carga creada cerca de un punto de acu-
puntura, lo hará hacia el punto donde la resistencia eléctrica
sea más baja. La carga estática es extremadamente pequeña,
pero esta suma pequeñez es lo que le da el suficiente poder
de penetración como para alcanzar los órganos internos o la
estructura coloidal. Estos movimientos ligeros, rápidos y uni-
direccionales representan al tratamiento de polaridad YANG
para armonizar, estimular, activar, suplementar, etcétera.
Usando el mismo instrumento, el tratamiento de polari-
dad opuesto para drenar o dispersar un exceso o acumulación
de carga, se efectúa por medio de movimientos relativamente
lentos, seguros y firmes de tipo diseminativo.

Alternativas a las Agujas

Los profesionales chinos, utilizan a menudo las uñas del


dedo en lugar de las agujas de hueso, ya que al ser la uña una
sustancia ósea y córnea, aísla la electricidad. Con tal de que
éstas sean lo suficientemente largas como para asegurar
que sólo la uña entra en contacto con la piel del paciente,
pueden servir como un instrumento efectivo.

80
La presión, ya sea con la uña del dedo, con la yema, o
con otra parte, se aplica en dos polaridades. Donde existe un
exceso que debe ser drenado o dispersado, la presión se aplica
gradual y firmemente, incrementándola hasta que se alcanza
una presión fuerte, la cual es mantenida hasta que el masajista
siente una relajación en los tejidos; entonces, la presión se va
aflojando muy lentamente, de una forma casi imperceptible.
En la acción suplementaria la presión se aplica rápida-
mente a la profundidad deseada y tan pronto como los teji-
dos respondan (lo cual se manifestará como un incremento de
tensión) la presión se suprimirá rápidamente. Es probable que
sean necesarias varias aplicaciones antes de que los tejidos res-
pondan, por lo que podríamos describirla como una acción
de "bombeo".
Cuando los dedos se mueven en una fricción profunda y

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masajeante, nuestra opinión personal es que el "Quinto fac-
tor" juega una parte considerable, por las razones siguientes.
Está establecido científicamente que un músculo en acción
emite ondas radioeléctricas. Las ondas radioeléctricas son más
fuertes en los músculos más pequeños de los dedos y manos,
por ejemplo en los lumbricales. Nuestra opinión es que la cali-
dad e intensidad de las radiaciones que provienen de los mús-
culos del masajista, están influenciados directamente por su
intención. La intensidad de la presión y la dirección del movi-
miento no parecen, en este caso, tan importantes como la
intención, aunque deben ir de acuerdo con la polaridad re-
querida.
Un área tensa, espástica, o dolorosa será drenada por mo-
vimientos más lentos y prolongados que los usados para su-
plementar, que son bruscos, profundos y más rápidos.
Una variante a esto, el uso de los nudillos de los dedos y
de los codos para presionar, es simplemente una aplicación de
los mismos principios, pero adaptados a un área apropiada.
Hemos visto que el masaje con los nudillos o con el final de la pri-
mera falange del índice o corazón es especialmente efectivo en
los puntos del Meridiano de la Vesícula que se hallan en la ve-
cindad de la cabeza del trocánter mayor.

81
Masaje por Percusión

El masaje mediante percusión será familiar para cualquie-


ra que haya estudiado la técnica de resucitación japonesa
KUATSU. Esta no es realmente una técnica apropiada para la
práctica clínica, pero está perfectamente indicada en las emer-
g~ncias. Un profesional debería poseer conocimientos sobre
esta técnica de percusion.
En los puntos de acupuntura, se dan uno, dos o tres (rara
vez más de tres) golpes secos, usando el final de la primera fa-
lange del índice o corazón. El puño se mantiene cerrado y
con el dedo o falange con el cual se esté actuando alineado
con el metacarpo. La distancia desde la cual se efectúa el mo-
vimiento al dar el golpe de percusión no debería exceder dc 4
pulgadas. El talón de la mano se utiliza para percutir en áreas
como el plexo solar; la rodilla, para los puntos vertebrales de
la línea media posterior, los dedos de los pies para los puntos
vertebrales más bajos.
Los japoneses han desarrollado con mucha efectividad el
uso de las ONDAS SONORAS, incluyendo el uso de un alari-
do o grito muy peculiar, conocido como KIAI. El KIAI en
tonos menores, bajos y discordantes produce síncope y pará-
lisis por una reacción nerviosa que hace bajar la presión arte-
rial, retarda el ritmo cardiaco e influye en determinadas se-
creciones. El KIAI en tonos mayores, agudos y armónicos,
con la intensidad y precipitación suficientes, induce una exci-
tación y aceleración de las funciones respiratoria y cardíaca.

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82
x

DIETA

LA DIETA Y LOS CINCO ELEMENTOS. Tradicional-


mente, siempre se ha considerado que la dieta tiene una gran
significancia terapéutica. No se trata simplemente de que en
ocasiones una enfermedad pueda ser tratada sólo con una
dieta, sino que además se considera que cualquier otro méto-
do de tratamiento puede ser anulado por una dieta incorrecta
continuada.
Según el NEI CHING cada elemento crea un sabor espe-
cial, que entra en un órgano en particular, refl4 erza y nutre a
otro órgano y es comida apropiada para otro órgano en parti-
cular. Cada Sabor tiene un PODER, influencia o efecto espe-
cial: cada Sabor, si se halla en exceso, es contrarrestado por
otro sabor y a su vez contrarresta a un tercero. Esto se apre-
ciará mejor en forma de tabla.

LOS ELE-
MENTOS MADERA FUEGO TIERRA METAL AGUA
Crean los Caliente
Sabores Acido AmargoDulce Aromático SaJado
Picante

Que entran
en el Hígado Corazón Bazo Pulmones Riñones

es COMIDA
ADECUADA
para el Corazón Pulmones Hígado Riñones Bazo

83
ASTRIN- SECANTE ARMONI- DISPER- SUAVI-
el PODER de GENTE ZANTE SANTE ZANTE

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los Sabores es CONCEN- FORTALE- RETAR-
TRANTE CEDOR DANTE

UN EXCESO
en la dieta de ACIDO AMARGO I)ULCI1 PICANTE SALADO

LS CONTRA-
R RESTADO
POR EL PICANTE SALADO ACIDO AMARGO DULCE

Y CONTRA-
RRESTA AL DULCE PICANTE SALADO ACIDO AMARGO

En el NEI CHING, hemos leído mucho acerca de los efec-


tos nocivos de los sabores cuando en la dieta uno de ellos ex-
cede a los demás. Los siguientes párrafos están sacados del
NEI CHING:

LO ACIDO EN EXCESO endurece la carne, es perjudicial


para los músculos, provoca dureza e insensibilidad en la carne.
los labios se vuelven flojos, hace que el hígado segregue en
eXCeso y' iu~ la fuerza del Bazo disminuya.

LO AMARGO EN EXCESO hace qne la energía del Bazo


se seque y que la energía del estómago se densifiquc y conges-
tione: arruga la piel y hace que se caiga el vello del cuerpo.
Cuando se tiene alguna enfermedad de los HUESOS no se
debería abusar de lo amargo.

LO DULCE EN EXCESO provoca dolores en los huesos:


rebosará la energía dekCorazón, los Riñones estarán desequi-
librados y provocará la caída del Cabello.

LO PICANTE EN EXCESO agarrota los músculos, los


Músculos y el pulso se aflojan, afecta al Espíritu; las uñas de
las manos y de los pies se dañán y debilitan.
Cuando se presenta una enfermedad en las vías respirato-
rias no se debería abusar de la comida picante.

84
LO SALADO EN EXCESO hace que se debiliten los hue-
sos grandes, los músculos y la carne presentan deficiencias, la
mente se vuelve desconfiada; endurece el pulso, las lágrimas
aparecen, el cutis cambia. Cuando se padezca de una enfer-
medad de la sangre no hay que abusar de la comida salada.
A continuación damos unas indicaciones sacadas del NEI
CHING acerca de cuándo prescribir o utilizar los diÑ~rentcs
sabores. Hemos mantenido la terminología original del NEI
CHING.

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ACIDO: La comida ácida tiene in efecto astringente o
concentrante; el CORAZON que va despacio es porque está
falto de fuerzas: en este caso sc deberían tomar las comidas
ácidas, que poseen efectos astringentes.
Cuando se trata dcl 1-fICADO, se utiliza la comida ácida
para drenar y expulsar.
Los PULMONES enfermos tienen tendenci~i a colapsarsc
y obstruirse: se debe tomar comida ácida para hacer que reci-
ban sólo aquello que necesitan. La comida ácida se utiliza
para suplementar y fortalecer los PULMONES.

AMARGO: Cuando el BAZO padece dc humedad se debe


tomar comida amarga, que tiene un efecto secante.
Cuando los PULMONES padecen de una obstrucción en
el trácto respiratorio superior, tómense comidas amargas que
harán desaparecer la obstrucción y restablecer el flujo.
Se utiliza la comida amarga para drenar el exceso del
BAZO.

DULCE: Cuando cl HíGADO sufre un ataque agudo, in-


dica que está excesivamente lleno; se debe tomar rápidamente
comida dulce para calmarlo.
Cuando se trata del CORAZON se utiliza comida dulce
para drenar y dispersar. Un BAZO enfermo tiene tendencia a
trabajar tardía y perezosamente; en este caso se deben comer
cosas dulces para que funcione con facilidad (para suplemen-
tarIo y fortalecerlo).

85
PICANTE: La comida picante se utiliza para purificar
PULMONES y hacerlos expulsar.
Cuando los RIÑONES padecen de sequedad, se deberán
ingerir alimentos picantes ya que éstos les aportarán hume-
dad. La comida picante abre los poros y originará circulación
de la saliva y secreciones fluidas.
Si el HíGADO tiene tendencia a desintegrarse se deben in-
gerir alimentos picantes para suplementar las FUNCIONES
HEPATICAS y evitar las filtraciones.

SALADO: Las comidas saladas dan flexibilidad al CORA-


ZON (utilizar SAL MARINA, en lugar de sal común).* y sir-
ven para suplementar y fortalecer el corazon.
Se deben ingerir alimentos salados a fin de eliminar exce-
sos en los RIÑONES y hacerlos expulsar.

La Acupuntura nunca falla

En uno de sus libros el doctor Nyoiti Sakurazawa hace


una observación que a primera vista podría parecer un tanto
arrogante. Según él, la acupuntura nunca falla. y en el caso

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de que después de un tratamiento el paciente no se encuentre
bien o tenga una recaída, la culpa no será de la acupuntura,
sino del paciente. El gran Samuel Hahnemann hizo una obser-
vación muy parecida en relación a la homeopatía, diciendo
que si después de que se le haya dado al paciente una correcta
dosificación del simillimum, éste no se encuentra bien o tiene
una recaída, esto es una señal segura de que existe alguna cir-
cunstancia externa o hábito que está manteniendo la enfer-
medad con vida, y no se puede esperar la cura hasta que esta
circunstancia desaparezca. En lo que respecta a la acupuntura
esto es muy cierto. Por supuesto, en el caso de que los puntos
hayan sido correctamente seleccionados, localizadosy tratados.
Entre los más importantes hábitos y circunstancias exter-

* Nota del autor.

86

~1
nas que dificultan la cura total se encuentra la dieta incorrecta.
Después de muchos años de investigación y experiencia
con muchas dietas diferentes (probadas personalmente) he-
mos llegado a la conclusión de que las bases de una dieta son
pocas y sencillas.

No consumir más de lo necesario para la salud


La mayoría de la gente come mucho y muy a menudo.
Esto no es debido necesariamente a la glotonería o al desen-
freno. El cuerpo requiere de ciertos ingredientes en cantidad
y calidad adecuadas y en proporciones relativas. Si uno o más
de estos ingredientes necesarios ha sido suprimido de la dieta
(por refinamiento), el cuerpo permanece en un constante
estado de hambre de dicho ingrediente y por lo tanto, seguirá
comiendo (incluso aunque el estómago y todos los demás
órganos protesten) en un desesperado intento por encontrar
ese ingrediente.
Por ello, y para obtener aquello que le falta, el cuerpo to-
mará un exceso asombroso de otros ingredientes que, en una
proporción adecuada, serían buenos para la salud, pero que
en exceso se convierten en un factor nefasto.

Masticar
La comida debe ser masticada hasta que casi desaparezca
sin necesidad de tragar. La razón médico-filosófica para esto.
es que la materia no puede ser integrada, absorbida y hecha
parte de un nuevo organismo hasta que ha sido completamen-
te despolarizada. La despolarización se lleva a cabo partiendo
los alimentos en partículas muy pequeñas, las cuales entrarán

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en contacto con el factor despolarizante, la saliva. Cada par-
tícula de comida que ha sido tragada sin despolarizar actúa
como un factor activo o potencialmente dañino.

Ingredientes que deben ser eliminados de la dieta


SAL COMUN. Esto no es fácil, teniendo en cuenta quc
muchas de las comidas enlatadas, conservadas y empaqucta-
das contienen sal común. Esta sal es muy perjudicial. Hay que

87
utilizar SAL MARINA. La sal marina no provocará nunca
excesiva sed, ni causará los muchos y penosos síntomas que
se presentan después de tomar sal común.
AZUCAR BLANCO. El azúcar de caña o de remolacha en
su forma refinada (blanca) debe ser suprimido de la dieta. De
nuevo esto significa evitar la amplia gama de comidas enlata-
das y conservadas.
El azúcar moreno sin refinar se puede tomar con mod era-
ción. Cuando queramos endulzar, es preferible usar la miel en
poca cantidad.
HARINA BLANCA Y CEREALES REFINADOS EN GE-
NERAL. El grano, la comida natural para el hombre, debería
constituir el 80 por ciento (en peso) de su dieta. Pero debe
ser grano integral SIN refinar o harina integral.

Reduzca drásticamente la ingesta de líquidos


No se debería orinar más de cuatro veces al día. Esta es la
mejor guía para la corrección de la ingesta de líquidos. El
"barómetro" diario de la salud son las deposiciones. En un
organismo sano, éstas deberían ser: largas, blandas. formadas,
flotantes, de color castaño dorado y no despedir olor desagra-
dable.

Viva sencillamente
El vivir debería ser un gozo, así como todas las activida-
des de la vida.

88
XI

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CONSIDERACIONES SICOLOGICAS

De acuerdo con la filosofía médica del Lejano Oriente, se


acepta como axiomático que no es posible separar la mente
del cuerpo; y por lo tanto no es posible tratar una parte sin
que la otra sea afectada. El paciente y su medio ambiente
siempre deben ser considerados como un organismo comple-
to. Los factores ambientales no pueden ser separados del pa-
ciente. En otras palabras, un paciente sin nada que le rodee es
un absurdo. Por lo tanto, el médico-filósofo muestra que un
tratamiento siempre debe ser aplicado teniendo en cuenta
una visión global.
En el Occidente, no existe por lo general una medicina-
filosófica con el mismo sentido que tiene en el Lejano Orien-
te y te encuentras con una "departamentalización" con los
consecuentes intentos de tratar el cuerpo físico, o incluso
partes aisladas de éste, como si el tratamiento no tuviera efec-
tos sobre el resto del organismo. Sin embargo, en ocasiones se
encuentran médicos cuyas lineas de pensamiento están de
acuerdo con los factores de la Naturaleza.
La filosofía de la medicina de Samuel Hahnemann, tal
como se expone en Organon, representa hasta el momento la
filosofía médica Occidental más próxima a la del Lejano
Oriente. Muchos pasajes de este libro podrían pasar fácil-
mente como extractos de algún texto del Lejano Oriente. La
conveniencia de unir la acupuntura y la homeopatía fue vis-
lumbrada por el doctor De La Fuye, quien llevó a cabo lo que
piobablemente fue el primer intento de unir estas dos tera-
p as Mucho trabajo de investigación queda por hacer en estos
Jo campos.

89
En Groddeck se encuentra un profundo entendimiento
sobre la relación inseparable que existe entre el cuerpo y la
mente; su contribución a la literatura del psico-análisis es de
renombre mundial. Un estudio cuidadoso de Groddeck acer-
cará al profesional a un válido y profundo Conocimiento de
los síntomas físicos que deben ser tratados en relación a
ciertas alteraciones mentales y emocionales y viceversa, ense-
fiará a aproximarse psicológicamente y a tratar analítica-
mente síntomas relacionados con condiciones físicas.
Se ha demostrado experimentalmente, y por ello ha sido
aceptado como un hecho de observación indiscutible que:
todos los procesos del pensamiento y estados mentales tienen
una coexistencia en relación a la actividad y las tensiones
musculares. Si un terapeuta es capaz de afectar las tensiones y
actividades musculares, afectará, ipso-facto, en el mismo gra-
do los procesos del pensamiento y los estados mentales.

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Estados mentales sensibles a la Acupuntura

En relación al tratamiento de las alteraciones psicológicas


con acupuntura, y a qué condiciones mentales tienen posibili-
dad de responder a la acupuntura, De la Fuye expone con
mucha claridad en su Tratado, que las enfermedades mentales
debidas a lesiones cerebrales y a degeneración de los tejidos
no puéden, en la mayoría de los casos, ser tratadas por la
acupuntura, pero los retrasados mentales, los inadaptados, los
desequilibrados, los neuróticos (particularmente casos de an-
siedad neurótica) casos depresivos, etcétera, responden bien
a las agujas (moxa o rn~asaj e). De la Fuye tiene el cuidado de
añadir que también hay casos que responden a la acupuntura
por "sugestión".
El doctor De la Fuye enfatiza, y nosotros reiteramos y
enfatizamos también, que un profesional debe ser flexible en
su perspectiva y no intentar a toda costa que ningún método
en particular triunfe sobre todos los demás. Por encima de
cualquier otra cosa, el profesional debe tener el deseo de curar

90
al paciente y él dice que sería una muestra de intolerancia el
rechazar a priori una síntesis de la acupuntura con otros méto-
dos basándose en que tales síntesis no están estrictamente de
acuerdo con las antiguas tradiciones de la acupuntura "pura".
El terapeuta ideal es aquél cuyo espíritu es suficientemen-
te flexible y cuyos conocimientos son suficientemente am-
plios como para poder usar al instante y al mismo tiempo la
quintaesencia de todos los métodos respetables conocidos.
La controversia entre los partidarios de las diferentes escue-
las o métodos de acupuntura no es necesaria. Por el contra-
rio, lo ideal es la combinación de todos ellos en una y única
terapia válida: aquella que cura.
Hasta donde hemos podido comprender la filosofía de la
medicina del Lejano Oriente, vemos que los médicos nunca
confiaban en la acupuntura como único medio de efectuar
una cura. Esta iba siempre apoyada por algún otro tratamien-
to de acuerdo a las necesidades del paciente, ya fuera por una
dieta, ejercicios, baños, manipulaciones, hierbas medicinales.
lociones, linimentos, brebajes, compresas, emplastes, cataplas-
mas, etcétera.
Cuando hablamos sobre el tratamiento de la psiquis no
estamos hablando en términos de la moderna psiquiatría occi-
dental, con el uso de electroshocks y medicamentos, sino más
bien en términos de psicoanálisis y sistemas derivados de él.
Cualquiera que haya pasado por los dos años de psicoaná-
lisis considerados en algunos lugares como el requisito necesa-
rio para hacer análisis (esto equivale a no menos de 200 horas
de análisis repartidas en dos años) apenas podrá ser conscien-
te de que:
a) Desde el punto de vista del paciente, el psicoanálisis

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puede ser un medio costoso de obtener un tratamiento de la
psiquis, especialmente considerando que en modo alguno se
puede asegurar un resultado positivo.
b) Tanto si al final el psicoanálisis tiene éxito o no, parece
inevitable el que éste venga acompañado de muchos trastor-
nos emocionales y angustias.

91
La Acupuntura en conexión con el Psicoanálisis

Sería conveniente, por lo tanto, que existiera alguna alter-


nativa y métodos más rápidos para resolver problemas anal íti-
cos. No obstante, esto no quiere decir que nosotros conside-
remos siempre a la acupuntura China por sí sola como una
alternativa al psicoanálisis; sino que más bien queremos acla-
rar que un uso juicioso de los puntos de la acupuntura China
puede servir como una técnica extremadamente útil para
obtener resultados más rápidos, sin tormentos y con mayor
facilidad de predicción.
Si alguien busca justificaciones clásicas para la conexión
del psicoanálisis con la acupuntura, nosotros dirigiríamos su
atención a los pasajes del NEI CHING que tratan sobre la in-
terpretación de los sueños. Varios miles de años antes de
Freud, los chinos reconocían que los sueños representan un
mecanismo para una satisfacción simbólica de los deseos.
No debería haber dificultad en apreciar que cualquier
alteración en el flujo y equilibrio de la Fuerza Vital, con sus
dos polos YANG y YIN, se manifiesta en ambos, psiquis y
soma, como cierto grado de alteración.
Nuestra propia experiencia analítica y práctica de la fisio-
terapia y la acupuntura nos confirma los descubrimientos de
Groddeck y sentimos que va más allá de toda discusión el
afirmar que un estado habitual de la mente, antes o después
aparecerá en estados del cuerpo análogos o afines.

Miedos YIN y YANG

Por ejemplo: El MIEDO, ya sea agudo o crónico se clasifi-


ca como un "estado de la mente". El miedo tiene incluso
manifestaciones físicas que no siempre tienen la misma forma.
Podemos dividir las manifestaciones del miedo en dos cate-
gorías muy amplias: YIN o YANG.
En el tipo YIN, la persona se queda paralizada por el mie-
do sin poder moverse a causa de un sentimiento de debilidad

92
total e incapacidad para actuar. Existe un impulso de escapar,
pero sin el valor suficiente para hacerlo. Los músculos pare-
cen paralizados, puede haber incontinencia por paresia vesi-

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cal, diarrea, etcétera.
Cuando se trata a un paciente que presenta un estado
psicológico de miedo de este tipo, se actúa basándose en que
si sucediese cualquier alteración física sería del tipo de las
que acabamos de indicar; e incluso si estos síntomas físicos
no apareciesen, seleccionaríamos un punto o puntos de acu-
puntura en los que trataríamos estos síntomas en caso de
aparecer.
Por lo tanto, el miedo en el tipo YIN, debe ser tratado
como una incontinencia de la orina debida a paresia vesical,
y/o diarrea, y/o extrema debilidad, etcétera.
Un miedo de esta clase refleja una disminución de la ener-
gía vital, deficiencias en el corazón, etcétera. Debería incluso
tratarse como parálisis de los músculos de la laringe (el pa-
ciente quiere gritar, pero es incapaz de emitir sonidos).
En el otro tipo de miedo, YANG, en lugar de que el mie-
do produzca flaccidez en el individuo, le produce tension.
En lugar de un instinto de escapar, existe el instinto de luchar,
pero es un instinto agresivo acompañado de indecisión. Si se
presentasen síntomas físicos, incluirían incontinencia, pero
esta vez debido a espasmos vesicales. El impulso a actuar
agresivamente t~nsa los músculos. Se elegirían uno o varios
puntos como si los síntomas físicos apropiados estuviesen
presentes, y en cierto grado lo estarán. El tratamiento es el de
los calambres, espasmos e incluso convulsiones; seleccionando
puntos tales como el "anticonvulsivo": 11.3 (El punto de Ma-
dera del Intestino Delgado) o VIII.3 (El punto de Tierra del
Hígado, un punto anti-calambre) o VII.34 (punto de Tierra
de la Vesícula) o VIL4O (el punto de la Vesícula), etcétera.
La Ira, hija del miedo~ se trata a menudo, desde un punto
de vista analítico, como una manifestación agresiva del miedo.
Según Groddeck y otros (confirmado por nuestra propia
experiencia) el reprimir la ira conduce a una tensión crónica
en la musculatura de los brazos y de los hombros; a dolores

93
neuróticos en los brazos, etcétera. Uno de los puntos de acu-
puntura que tratan estos síntomas físicos es V.9 (el punto de
Madera de la Circulación).
Las expresiones populares dan a menudo valiosas indica-
ciones sobre un estado psicológico. Por ejemplo cuando se re-
fiere a una circunstancia que hace que un individuo se enfade,
éste exclama "¡qué fastidio!"* Esto dirige nuestra atención
inmediatamente al meridiano de la Vesícula Biliar donde se
espera encontrar una alteración de exceso o congestion.

Ideas fijas, precedentes de la rigidez en las Articulaciones

Cuando existe rigidez a nivel de la psiquis, ésta tiende a


exteriorizarse también a nivel del soma. Las ideas fijas son

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muy a menudo precursoras de articulaciones fijas o rígidas.
Incluso si la rigidez en las articulaciones o en la musculatura
no se hubiese manifestado todavía, se elegirían los puntos
para tratarla como si ésta ya se hubiera manifestado.
La estricta intolerancia, la obstinación y la terquedad que
rechaza el revalorizar prejuicios, etcétera, se tratarán como la
artritis, reumatismo muscular, fibrosis, etcétera. Por supues-
to, como confirmación se consultaría el pulso.
Muchas preocupaciones, ansiedades, complejos fuertes y
problemas sexuales van unidos a estreñimientos, almorranas,
y problemas de oídos, nariz y garganta.
Hay otro punto que generalmente el profesional suele
pasar por alto y que tiene relación con CUALQUIER clase de
terapia. A veces se encuentran situaciones extrañas como
cuando el profesional confiesa que se ha efectuado el diagnós-
tico correctamente y que el tratamiento que se ha aplicado ha
sido igualmente correcto, pero el paciente responde del modo
contrario a como se esperaba. El terapeuta debería estar
siempre preparado a que el estímulo del simbolismo en el

* En inglés: How galling! (6aU bilis). (N. del T

94
tratamiento produzca una reacción en la psiquis que sea el
polo opu.esto a la reacción física producida por el estímulo
físico. En ocasiones sucede que el estímulo del símbolo vence
al estímulo físico lo suficiente como para agravar una reac-
ción polar opuesta.

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95

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-iu~ onb 01 uosoidxo sr.iqe¡rd se~so onb op sot¡0oJs¡~es 50W1150
OtI ~t~l!O~ t?SI1 op oíípnio o~nqni [i~ o~odSoi op¡qop jo opo~
uoj ~'I1!0M ~ií op 9N1¡l.) llIN VP t19!JOnpflIl ej uo uoooj
-cdc onb scj uos oproipul sowot¡ onh ~ciicw!id 50L10!OOWO
J~3~ Sopcp!AI)ofl ~sopcp¡oedco sopcp¡pqcq ~sououoowo
su}ioro uoo sopcíoosr uciíuonouo os opnídoide oíuowo¡o lo ,~
cjÑouo op sot¡n¡puou¡ op md ~ DNIH¿) uN ío un~los
sotus¡tt¡ soj op oíuotuo~omq sowomc~r~mí ¡?iotji¡

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'lxAlegría

Como emoción básica o primaria, se dice que la alegría


surge de la actividad de la parte del hombre inspirada por lo
divino. Cuatro órganos están relacionados con esta emoción:

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El Corazón, la Circulación, el Intestino Delgado y el Tres-
Calentadores. La alegría representa el sentimiento de inspira-
ción y versatilidad de las facultades espirituales (psíquicas)
que se vuelven accesibles a las criaturas vivas solamente cuan-
do se ha alcanzado la etapa humana. formando con el símbo-
lo una facultad interpretativa. El sentido asociado, tradueido
a menudo como Sentido de la Palabra, incluye todo lo que
puede entrar dentro del titular Sentido de la Comunicación.
Esto por supuesto incluye toda la comunicación por medio
de símbolos y no está restringida al idioma verbal.
Una de las expresiones más elevadas de la alegría bien
equilibrada es la risa. Naturalmente nos referimos a la risa
como una expresión saludable de bienestar y felicidad del
organismo.
Un desequilibrio en las energías del Corazón, Intestino
Delgado. Circulación y Tres-Calentadores (1. II, V y VI)
tendrán diversos efectos. En Exceso puede haber, por ejem-
pío. Euforia y/o ciertas manifestaciones de Histeria. Esto
podría ir acompañado por una indicación de Exceso en el
pulso del meridiano del Corazón (1) precisando dispersión.
Un punto de acupuntura indicado tradicionalmente para el
tratamiento de la histeria es el punto cuarto del Corazón (1);
éste es el punto de Metal del meridiano del Corazón.
Una insufiencia de alegría queda indicada por la tristeza,
que no es lo mismo ¿jue la aflicción. La aflicción es una
emoción positiva, mientras que la tristeza es una emoción
negativa de "insuficiencia". Aquí hay dos puntos de especial
importancia. El desequilibrio que hace aparecer una insufi-
ciencia de joie de vivre puede ser debido a una deficiencia de
Fuego,~que apaYece en el pulso del Corazón como una defi-
ciencia, junto con un posible exceso en los órganos de Tierra.
En este caso el punto indicado para el tratamiento es el punto

98
de Tierra del meridiano del Corazón que es también el punto
Origen o de Organo del Corazón, el punto número siete.
De la Fuye ha apodado acertadamente este punto Joie de
Vivre. El uso clínico de este punto en estimulación ha confir-
mado su eficacia para la depresión mental, tristeza, etcétera.
El otro punto de especial interés que conviene ser indicado es
el 1.5: el punt9 de Paso en el meridiano del Corazón desde el
meridiano del Intestino Delgado. Este punto está indicado si
el desequilibrio está en el mismo Elemento del Fuego; es de-
cir, un desequilibrio entre los diversos órganos del Elemento
Fuego, cuando el Exceso aparece en los órganos Alimentarios
y la Deficiencia en los Distribuidores.
Una insuficiencia o paralización en la comunicación pue-
de expresarse como Sordera para la Voz humana: esto es tra-
table, por ejemplo, en los puntos VI.lO, V.7 y .9 así como en
los puntos locales de los meridianos del Intestino Delgado y
del Tres-Calentadores.

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En el Ciclo Generativo la Alegría es la madre de la Com-
pasión y en el Ciclo de Control la Alegría contrarresta a la
Aflicción y es contrarrestada por el Miedo.

Compasión

Como una emoción elemental la compasión representa el


sentimiento de "incluir el ambiente como parte de uno mis-
mo" o aceptar al extraño y hacerlo cosa propia. En este caso
la compasión representa una apreciación y comprensión am-
plias que provienen de las ideas saludables y bien equilibra-
das, de los pensamientos enfocados, y de la meditación cal-
mada y recogida. En otra terminología la compasión equivale
al aspecto caritativo del amor, el aspecto envolvente, inclu-
yente. Esta emoción está ligada con los órganos de Tierra, Es-
tómago y Bazo. También se encuentra vinculada con el Gusto
y la Discriminación: La selección de lo que tiene y lo que no
tiene que ser incluido en el ser.
En el Ciclo de Control la Compasión contrarresta el Miedo

99
y es contrarrestada por la Ira. En el Ciclo Generativa la (orn-
pasión engendra Aflicción.

Aflicción

Diferenciamos la tristeza de la aflicción o pesar. La triste-


za no es nada más que una ausencia de alegría, mientras que
la aflicción es considerada como una emoción positiva en su
propio derecho. Esta es la emoción que se siente en la separa-
ción. Según la tradición pertenece a los órganos asociados con
la eliminación, y con lo que los chinos denominan el espíritu
animal inferior, los Pulmones y el Intestino Grueso.
Con un equilibrio adecuado ésta es una emoción saluda-
ble y una conciencia muy necesaria de "cuándo soltarse" y
"cuándo algo nos ha sido quitado". En momentos difíciles
esto pone de manifiesto la habilidad de llorar y sollozar.
Incluso en los círculos de psicología occidentales se reco-
noce que la aflicción (conciencia de pérdida y eliminación)
está vinculada con la función pulmonar. Diversos complejos
de poder, parsimonia, resistencia a experimentar pérdida,
etcétera, están relacionados con funcionamientos del intesti-
no grueso que causan constipación. Las depresiones mentales
a menudo se tratan en el x.4 para estimular la eliminación del
pensamiento tóxico; y la confusión mental y la depresión
puede tratarse en el punto x.l 1.
En el Ciclo de Control, la Aflicción es contrarrestada por
la Alegría y contrarresta la Ira. En el Ciclo Generativo, un
sano sentido de conciencia de pérdida engendra un sano sen-

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tido de los valores, dando como resultado la Admiración, la
Reverencia o el Miedo.

Miedo

En este término deben ir incluidas las nociones de respe-


to, reverencia y admiración así como la timidez. Un miedo

loo
sano es una conciencia de nuestras propias limitaciones de
habilidad fuerza, circunstancias, etcétera, y generaíme~~~ de
relatividad Esta emoción pertenece al elemento con el cual
están relacionadas la voluntad y la determinación y al aspec-
to concerniente "al despertar de la Vida que estaba latente"
y a la muerte.
Como una emoción sana nos permite reconocer el peligro
y de cara a éste reaccionar apropiadamente. Está relacionada
con la energía de los órganos del elemento Agua, Vejiga y
Rifl ones.
El valor no es la emoción opuesta al miedo en el sentido
de indicar ausencia o falta de éste. Por el contrario, el valor
indica un miedo saludable o conciencia de peligro, riesgo,
azar, etcétera Unido a una voluntad y a una determinación
bien equilibra~~5 El valor indica además un fuerte Fuego o
confianza en uno mismo Las deficiencias en el elemento
Agua conducirán a la temeridad, no a la acción valerosa.
En el Ciclo de Control el Miedo contrarresta a la Alegría
y es contrarrestado por la Compasión Esto puede ser expli-
cado, por ejemplo en caso de haber un excesivo respeto/ad
miración que conduzca a un miedo supersticioso que va a
ser debidamente incluido como parte de uno mismo o bajo
el propio control.
Los Riñones son órganos de filtración y como tales (los
órganos excretorps generales del organismo) tienen al mismo
tiempo las funciones de "hacer despertar la Vida" y de "ha-
cer morir".
En el Ciclo Generativo se dice que el Miedo es la madre
de la Ira.

Ira

Nos ha resultado muy difícil encontrar un término que pudiera remplazar adecuadamente a éste de iRA, que
en Occidente tiende a poseer un significad0 despectivo Tradicionaímente Ja ira es la emoción del alma o de
las facultades espirilo tuales cuando se enfocan en uno mismo o del nacimiento y crecimiento del Ego. Esto
representa un instinto sano de llegar a ser algo, de vivir, de desarrollarse, combatiendo las limitaciones
ambientales de la misma forma que una planta se impulsa a sí misma a brotar a través de la tierra hacia la
luz, o que la semilla en proceso germinativo se despoja de la corteza, o que un polluelo rompe el cascarón.
Este instinto podría ser llamado Agresión. Instinto necesario que, bien equilibrado, conduce a la salud. De
esta forma se aclara por qué la Ira

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puede ser la madre de la Alegría en el Ciclo Generativo, de la
misma forma que la Madera es la madre del Fuego. Sólo un
crecimiento y desarrollo individual adecuados pueden engen-
drar la conciencia de madurez, la firmeza y la confianza en
uno mismo que unidas constituyen la alegría. En el Ciclo de
Control la Ira es subyugada por la Aflicción y contrarresta a
la Compasión.
Como se habrá podido advertir, el "Amor" no se considera como una emoción simple o primaria. Lo
que en Occidente se incluye bajo la etiqueta de "Amor", en el Lejano Oriente creemos que tiene al menos dos
componentes.
El aspecto positivo o "Eros" es una lucha interior del ser por sí mismo. Eros puede ser cruel, com¿
efectivamente a veces lo es, a medida que el ego va entrando en acción. Eros es una emoción "exclusiva".
El Amor tiene sin embargo el otro polo: ''el inclusivo'' que abraza, recibe y acepta lo ajeno como si
fuera parte de sí mismo. Este es el aspecto caritativo. Caridad y compasión pueden considerarse sinónimos.
Los órganos tradicionalmente asociados con la ira, que pertenece al elemento Maaera, son el Hígado
y la Vesícula Biliar. En la frase de las Escrituras Cristianas, "El Amor Perfecto expulsó el miedo", tenemos
una reafirmación occidental de la doctrina del Lejano Oriente: "El Amor perfeccionado o completado, (es
decir, el polo caridad o compasión) contra-rresta al miedo". Este es un simple ejemplo de las secuencias
del Ciclo de Control o la confirmación de una Ley de la Naturaleza.
Una profunda reflexión sobre el orden de los Ciclos Generativo y de Control revelará la meta hacia la
cual el cosmos está apuntando: la de propagar, en madura plenitud, la conciencia del Ser divinamente
inspirada y en creativa comunión. Esto se vuelve posible, por vez primera en la evolución del cosmos, con la
aparición de la clase de vida Humana.

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|ntestino Delgado Triplo Aquecedor


5 6

3
4 8 3
4 10

2 .1. 2 .1.
7 5

8 5 8 6

9
7 7 9
7 7

3 .4. 3 .5.

FOGO
Coração Pericárdio
(Circulação-Sexo)
Estômago
8
41
Vesícula Biliar 40
8
38 9
43
42
7 7
36

9
42
40
7 7
34 5
3
44 .5.
.45.
MADEIRA 28 TERRA
28
3
43 .5.
.44.

37
19
37 37 19
37 37

4
83 .5.
.4. 93 .5.

Fígado Baço-Pâncreas

Pulmão
Rim
8
10
82
4
91
37 73
9
11
97 97

6
35 .5.
.8.
3
10 .5.
.7.
METAL 8
10
8
60 ÁGUA

7 9
11
97 97
9
65
37 7
54

58 53 .5.
.8.
3
66 .5.
.67.

Intestino Grosso
Bexiga

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