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Apóstrofe aos Indigentes

Serra da Raiz Consumada Pelo Caos

Como proclamou Augusto dos Anjos: “quem foi que viu a minha
dor chorando”. 2016, o ano da “MUDANÇA”, o ano da mediocridade, o
ano da putrefação dos reis da Copaoba. – Onde todos os camponeses
irão gritar – e agora, quem virá para nos salvar? Quem das cinzas
surgirá para nos libertar do abismo dos poderes? Nenhuma voz foi
ouvida. Todas foram repudiadas, pois este é o “Novo Tempo que
Começou”, onde oprimido agora quer se tornar o opressor.

Desta maldita geração, novas sementes irão fecundar na lama


desta terra; é o anúncio da chegada, é o anúncio de mais ciclos caóticos.
Com o oficio da desgraça, jaz em meu peito uma imensa tristeza onde a
sinfonia de luz é agora, a sinfonia da destruição. Os espetáculos irão se
iniciar, as pessoas receberão a marca das “Bestas” – nossas ruas
estarão mais cinzas, estarão impregnadas com a áurea podre dos reis
da Copaoba.

O sonho sólido, agora se transmuta em sonho liquido. Os


camponeses sem expectativa de vida lutam pela liberdade, pois ecoa
sobre a Copaoba uma famosa lei que os forçam a se calarem diante a
nobreza, que é: “a lei do peixe-grande e do peixe-pequeno/art. 1º - homi
na mecha com peixe grande, pois nós somos peixes pequenos, do
contrário, nosso pão será tomado”.

O ano de 2016 será diferente para quem? Para os oprimidos ou


para os reis da Serra? A democracia no âmbito de algumas situações é
fútil, ou seja, não serve para nada; o que fala mais auto aqui é “Money”.
Mais um ano onde a dignidade é comprada com o ouro de tolo, com a
ganância e a mentira. Neste ano o sangue do indigente será derramado,
pois antes da consumação vem, à ilusão.

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