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Das sete garotas entrevistadas por CLAUDIA, apenas Ana Clara dos
Santos, 16 anos, estuda. Cursa o 8º ano em Canapi (AL) a um custo
alto: “Minha mãe não deixa meu filho, de 4 meses, morar comigo.
Acha que não consigo cuidar dele e estudar. Só vou me sentir adulta
quando ele vier para mim. Mas ela se apegou, não vai entregar o
bebê”, diz. Ana, casada há dois anos, teve um parto atribulado. A 100
metros de casa, ocorreu uma troca de tiros, e ela passou mal.
Chamaram o parteiro às pressas, Michel nasceu de madrugada.
“Tomo pílula, não quero mais filhos.” Embora em seus sonhos surja
sempre uma Ana solteira, de saia curta e saltão, segue casada por
gostar de Jaílson Oliveira, 18 anos, e “também porque casamento,
filho… essas coisas não têm volta”.
Para Jamille Henrique, 15 anos, mulher tem uma árida sina. “Todas
apanham. Não acho bom, mas é o que acontece”, diz. “Meu pai chega
bêbado em casa e briga com os filhos. Ele bate em minha mãe.
Quando eu morava lá, cuidava dos meus oito irmãos para ela
trabalhar de doméstica.” Jamille se alimenta e dorme melhor na casa
da sogra, no Sítio Albino, em Canapi, seu endereço desde que aceitou
uma aliança de Marcelo Lino da Silva, 22 anos. Foi um alívio deixar a
violência para trás. Os dias estão mais leves. Ela, porém, não
desanuviou o semblante. Parece desconfiada, tateando o espaço
recém-conquistado. Era virgem quando recebeu dele o presente, em
2014. Como todas as meninas desta reportagem, não se casou no
cartório. Nunca tinha ouvido falar em pílulas; a primeira, ganhou da
cunhada. “Tenho vontade de trabalhar como doméstica, mas ainda
não falei com o marido”, conta. “Marcelo é engraçado, imita pessoas e
me ensina muitas coisas. Gosto de brincar com ele. O sexo é bom.”
Jamille se orgulha do marido, que vai longe, de carro de boi, buscar
água para o consumo deles. Ela se sente mais menina que casada;
por isso, adiará a maternidade o quanto puder.
Ilda nota que as garotas sabem que um descuido com a pílula pode
dar em gravidez. “No entanto, acham que nunca acontecerá com
elas”, explica. Foi assim com a paulistana Thainá Darri, 17 anos.
“Ainda não caiu a ficha”, diz ela, dois dias após o resultado do exame.
“Planejava um filho aos 26 anos.” Seu perfil difere da maioria. Líder
em Heliópolis, uma das maiores favelas do país, ela é feminista,
conselheira de meio ambiente e, desde os 14, atua na União de
Núcleos e Associações dos Moradores de Heliópolis e Região (Unas).
Até dezembro, quando concluiu o ensino médio, trabalhava na ONG
como arte-educadora. O desejo de fazer faculdade de ciências sociais
foi protelado. “Preciso priorizar o bebê.”
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devem chegar ao mercado
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vendidas em “pacote de
ofertas” no Golfo.
Homens ricos “se casam” com as meninas
durante a duração de sua estadia como
uma forma de turismo sexual.
YatahazeFollow
SERVIDÃO
Nos poucos casos em que as jovens noivas acompanharam
seus maridos de volta ao seu país de origem, foram forçadas
a servidão doméstica ou escravidão sexual, segundo a
polícia.
TURISMO SEXUAL
Crescendo em um apartamento de um quarto que ela
compartilhou com seus cinco irmãos e pais, uma oferta para
se casar com um homem rico parecia ser a fuga perfeita para
uma estudante de sétimo ano que não quer revelar sua
identidade.
TERRA FÉRTIL
Hyderabad — uma vez conhecida por suas pérolas polidas e o
famoso monumento do século XVI de Charminar — emergiu
como um importante polo tecnológico no início dos anos
2000, com empresas indianas e gigantes globais, incluindo o
Facebook e o Google na criação de escritórios na cidade.
FACEBOOK
Uma menina de 13 anos se casa no campo de refugiados de Zaatari (Foto: BBC)
Uma adolescente de 17 anos casada desde os 15, que não quis ter seu nome divulgado, está
tentando se separar.
Mas o marido ameaça levar a filha, de dois meses. "Eu morreria sem minha filha", diz.
Meninas-noivas: esposas ou
estupradas?
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há 2 meses
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51 Comentários
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Glauco Pereira
1 mês atrás
Perciliano do Nascimento
1 mês atrás
Cheguei mesmo a advertir nas edições mais recentes do nosso CURSO DE DIREITO
CIVIL: Famílias (vol 6, www.editorajuspodivm.com.br) que os magistrados deveriam
ser cautelosos, evitando autorizações açodadas. Recomendava, inclusive, ouvir
atentamente os interessados e seus familiares, evitando um comprometimento da
especial proteção dos adolescentes (CF, art. 227).
Sempre tive preocupações com o uso do permissivo legal. Talvez porque tenha ficado
tatuado em minha memória um triste episódio ocorrido em uma comarca no interior da
Bahia: um pai conseguiu casar a sua filha, que acabara de completar 13 anos de idade
e menstruado, com o filho de um amigo dele. Não houve o suprimento do juiz. Porém,
por conta da possibilidade de autorização, o citado casamento era tratado pelo sistema
jurídico como ANULÁVEL, e não NULO - vide art. 1.550, I, CC02. Por isso, o Ministério
Público nada pode fazer, uma vez que não está legitimado para a ação anulatoria, que
somente poderia ser manejada por ela mesma, quando atingisse os 18 anos de idade.
Um absurdo! Ficava a pensar como a infância daquela garota tinha sido vilipendiada!
Um tempo que jamais voltaria!
Hoje, fecha-se esse ciclo. Com o advento da Lei 13.811/19 está vedado o casamento
do menor de 16 anos de idade. Eis a nova redação do art. 1.520 do CC02: “Não será
permitido, em qualquer caso, o casamento de quem não atingiu a idade núbil”.
Recebo com entusiasmo a novidade legal. De fato, uma norma legal harmônica com
os tempos atuais. Em nossos dias, a preocupação é garantir às crianças e
adolescentes um amplo e irrestrito acesso à educação - e não impondo-lhes os ônus
e deveres decorrentes de uma relação conjugal precipitada que poderia lhe retirar
inúmeras chances de um futuro mais digno e promissor.
Não sei se a assertiva é mesmo do PEDRO BIAL, como indicam as fontes cibernéticas,
mas me parece bem pertinente espécie vertente a seguinte reflexão sobre a
necessidade de uma compreensão mais amadurecida do casamento, para além de
uma visão simplista: “Os casais bonitos são aqueles que acima de namorados, são
amigos. Brincam, brigam, tiram sarro um do outro, se mordem, beliscam, mas se amam
de um jeito que nenhuma pessoa do mundo consegue duvidar. Amor não é só beijos
e amassos, amor é cuidado, amor é carinho, amor também é amizade!”
0
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há 9 meses
1.422 visualizações
Essa é uma pergunta que escuto com frequência. Sim, existem
ainda muitas meninas que querem se casar com menos de 16
anos, digo meninas porque é bem mais frequente a pergunta
por parte de mulheres. Para quem atua na área de direito de
família então, ouve com frequência tal questionamento.
Senadores pelo Maranhão, Eliziane Gama e Roberto Rocha (ao seu lado, sentado)
testemunharam que são comuns os casos de adolescentes que se casam, o que
geralmente prejudica a vida escolar
Saiba mais
00:00
Vai ao Plenário com urgência projeto que proíbe casamento de menores de 16 anos
Proposições legislativas
PLC 56/2018
— Uma criança, um jovem de 15 anos não pode beber, não pode dirigir, não pode
votar. Então, é lógico que também não possa se casar.
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) lembrou que está mantida a única exceção do
Código Civil, somente para jovens de 16 e 17 anos.
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A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que o aborto até o terceiro mês
de gravidez não é crime é um raro sinal de avanço civilizatório vindo de Brasília.
Basta lembrar que, há apenas um ano, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) era o presidente
da Câmara dos Deputados. É de autoria dele uma das mais bizarras tentativas de
aumentar a dor e a humilhação das vítimas de violência sexual: o Projeto de Lei
5.069, que chegou a ser aprovado na Comissão de Constituição e Justiça.
Quem teve de entrar na delegacia e lá ficar foi Cunha, preso em decorrência das
investigações da Lava Jato. Doze meses depois da aprovação de seu projeto de
punição das vítimas da ausência do Estado, a esperança de dias melhores vem do
STF.
“Na medida em que é a mulher que suporta o ônus integral da gravidez, e que o
homem não engravida, somente haverá igualdade plena se a ela for reconhecido o
direito de decidir acerca da sua manutenção ou não”, escreveu o ministro sobre o
direito à igualdade de gênero.
Países democráticos e desenvolvidos, como os Estados Unidos, a Alemanha, o
Canadá e a França, não criminalizam o aborto no início da gestação. Barroso
afirmou que esse entendimento não tem como objetivo disseminar a interrupção
da gravidez -- e sim tornar o procedimento raro e seguro, mediante a oferta de
educação sexual e distribuição de contraceptivos.
>> Petra Costa: "Temos uma tolerância doentia com a falta de respeito às
mulheres"
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Thalita Pinheiro
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a legalização levou à redução das taxas? ah, STF porque não nos avisou isso antes?
Então libera o estupro, libera as drogas, os roubos e tudo que tem de ruim! BANDO
DE BANDIDOS HIPÓCRITAS!!! já passou da hora de acabar com essa rafuagem
que ACHA pode mandar em tudo e em todos.
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Alisson Sousa
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falou tudo
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Pergunto á todos : se por acaso uma mulher, moça de suas famílias forem
estupradas por um bandido o que fariam ? Mesmo assim são contra o aborto ?
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Alisson Sousa
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sim
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Temos de pedir o impeachment desses ministros ridículos que acham que podem
ficar acima da Constituição, eles sequer foram eleitos, chegaram lá pelos
conchavos de Gabinete, estamos numa ditadura nojenta e nem nos damos conta.
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HÁ 2 ANOS
Significa que, para o STF que aí está, nós não precisamos de representantes eleitos
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STF se antecipa a Congresso e julga pautas de costumes
Plenário do Supremto Tribunal Federal (STF) 04/04/2018
REUTERS/Adriano Machado
Foto: Adriano Machado / Reuters
A questão seria julgada no ano passado pelo plenário da Corte, mas teve a análise
adiada. Tanto a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT)
quanto o Partido Popular Socialista (PPS), que protocolaram as ações, alegam que o
Congresso foi omisso ao não legislar sobre a matéria.
A Corte já foi alvo de críticas em outros momentos em que decidiu sobre pautas de
costumes no País, acusada de "ativismo judicial". Confira outros julgamentos do STF
sobre temas comportamentais:
Aborto
A discussão do aborto no STF começa em abril de 2012, quando foi julgada procedente
a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 54, que solicitava a
possibilidade de interrupção da gravidez em casos de fetos anencéfalos. O documento
foi protocolado em 2004.
Essa foi a única alteração que engloba casos de aborto legal. No Brasil, desde a
publicação do Código Penal de 1940, ainda vigente, o aborto é permitido em casos de
risco de morte à mulher ou estupro. Dentro destas condições, é possível abortar até a
20a semana de gestação, em hospitais públicos ou particulares que disponibilizem o
serviço.
Para alterar esse cenário, tramita atualmente a ADPF 442, protocolada pelo PSOL e
redigida pelo Instituto Anis, sob a relatoria da ministra Rosa Weber no Supremo. O
texto solicita a descriminalização do aborto induzido até a 12 semana de gestação.
Audiências públicas ocorreram em agosto do ano passado para discutir o tema, que
desde então não retornou à pauta do STF.
União homoafetiva
Em 5 de maio de 2011, o STF julgou a ADI 4277, ajuizada pela Procuradoria Geral da
República, e a ADPF 132, do Governo do Rio de Janeiro, quando reconheceu a união
estável entre casais do mesmo sexo. O pedido foi feito com o princípio de alterar o
artigo do Código Civil brasileiro que constava que "é reconhecida como entidade
familiar a união estável entre homem e mulher". Apesar de não proibir a união
homoafetiva, esta entretanto não era contemplada no documento. Uma lei de 2009
excluiu o artigo do texto.
Multiparentalidade
Em setembro de 2016, o STF reconheceu a possibilidade de se registrar dupla
paternidade para uma mesma pessoa: a do pai biológico e do pai socioafetivo. A ação
teve relatoria do ministro Luiz Fux.
O caso em questão era o de uma mulher que descobriu, na adolescência, que não era
filha biológica do homem que aparecia como seu pai na certidão de nascimento. O pai
biológico só soube da existência dessa filha - que foi criada pelo pai socioafetivo - após
ela entrar na Justiça solicitando que constasse o seu nome no registro, e também que ele
pagasse pensão alimentícia. O advogado do pai biológico recorreu da ação, alegando
que o pai socioafetivo deveria continuar a assumir as finanças da filha.
Porte de maconha
O julgamento que trata da descriminalização do porte de maconha para uso pessoal está
paralisado no STF, à espera da retomada do tema no plenário. Os ministros Gilmar
Mendes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso já votaram a favor de descriminalizar o
porte da droga.
Hoje, quem compra, guarda ou traz drogas consigo para consumo pessoal está sujeito a
penas com advertência, prestação de serviços à comunidade e medidas educativas. Já
quem comercializa entorpecentes pode ser condenado a penas de 5 a 15 anos de prisão,
por tráfico de drogas.