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Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção - UFSCar

Disciplina: Sistemas de Produção (Turma B) Curso: Mestrado Acadêmico


Docente responsável: Prof. Dr. Pedro Carlos Oprime
Discente: Diego José Casagrande RA: 11713704

ARTIGO: “Winning hearts and minds: Field theory and the three dimensions of strategy”

No contexto do artigo, é possível identificar que as organizações têm se concentrado, de


maneira cada vez mais constante, no desenvolvimento e na implementação de movimentos
estratégicos e táticos a fim de obter recursos, manter posições e acumular poder e influência
perante os atores dos ambientes nos quais estão inseridas. Identificou-se, ao longo do tempo,
que as empresas visualizaram a necessidade de aumentar os seus esforços de relações públicas,
considerando tal fator como um pilar fundamental para a construção de sua imagem em nível
global. O principal intuito, diante deste cenário, foi articular posições próprias sobre questões
sociais e políticas em sua totalidade. Tal conjunto de ações empresariais que visam a
manutenção de status e construção de poder, contudo, contrasta com os conceitos estratégicos
tradicionais que prevalecem na literatura de gerenciamento estratégico organizacional.
As empresas, com base no conceito conservador de estratégia do qual estão expostas,
tendem a demonstrar um interesse mais significativo no que se refere ao alcance de objetivos e
a criação de valor de mercado. Ao investigarem metodologias a fim de construírem influências
políticas e lidar com os conflitos de seus atores, as organizações passam a enfatizar as
estratégias políticas em detrimento das estratégias mercadológicas tradicionais. Visando
sustentar esses pressupostos abordados, o artigo ressalta que a teoria de campo, em sua essência,
se caracteriza como uma alternativa estratégica voltada para a análise conjuntural e integrada
dos atores existentes no contexto ambiental no qual as organizações atuam e estão inseridas.
Na concepção tradicional de estratégia, as organizações são vistas restritamente como
máquinas que acumulam recursos, sendo que o sucesso das mesmas é mensurado pelos seus
resultados financeiros. No entanto, as empresas necessitam gerenciar as suas ações sociais para
gerar percepções positivas aos seus diferentes públicos (atores do ambiente), garantindo assim
sobrevivência a longo prazo. Tendo a teoria de campo como sustentação metodológica, o artigo
considera a análise da estratégia sob três dimensões distintas (Classe, Status e Partido).
Tais dimensões, propostas por Max Weber, sugerem que as empresas devem preocupar-
se não somente com a alavancagem operacional e os seus ganhos financeiros, mas
principalmente com a construção de prestígio e estima perante os atores de seu ambiente. Diante
deste cenário, as organizações buscam a construção de uma posição adequadamente responsiva
aos confrontos das quais vivenciam em suas esferas de atuação, moldando assim as suas
estratégias. Estabelece-se, no âmbito conclusivo do artigo, a existência de uma relação
interdependente entre interesses externos e internos no panorama estratégico organizacional.

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