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2016

Atividade III

João Gualberto da Costa


Ribeiro Júnior

UFPI
Filosofia Política

Construir um resumo dos textos da unidade III

Hobbes em seu modelo político trabalha com a premissa naturalista de que


todos os homens são movidos por um instituto de conservação e a luta pela
sobrevivência acaba pondo uns contra os outros. O pensador inglês buscou legitimar
a teoria absolutista pela inquestionabilidade do poder real.
Hobbes delibera que o poder é legítimo porque deriva da vontade livre de
indivíduos livres que chegam a um consenso de que é necessário a concentração de
poder pelo bem comum, de modo a que todos possam viver em paz. Apesar de
justificar o absolutismo, o pensador expõe que quando o soberano não mais servir à
nação, a sociedade tem o poder de destituí-lo.
Hobbes se posicionava contra a divisão do poder entre o rei e o parlamento. A
visão do pensador sobre o poder é bastante clara, determinando que este deve ser
concentrado, unificado e integralizado nas mãos do monarca. Uma das maiores
preocupações de Hobbes consiste na manutenção da sociedade civil. A ordem civil, a
instituição da paz entre os indivíduos valeria quaisquer esforços necessários em prol
do estabelecimento e manutenção do bem comunitário.
Hobbes defendia que não podia conceber pior forma de governo que a
instauração da anarquia. Em virtude disto, valores deveriam ser sacrificados,
condições poderiam ser impostas, de modo a evitar a dissolução da sociedade civil, a
destruição e a guerra, isto é, o retorno ao estado de natureza.
O principal papel do Estado em Hobbes consiste na segurança individual, no
desejo comum de conviver em paz. Os fundamentos do poder político e as relações
sociais em Hobbes não repousam sobre a moral, a religião, as razões de Estado ou
sobre a nobreza, contudo estão alicerçadas em prol basicamente do interesse próprio,
da segurança de cada homem em sua vida privada.
Em Locke, tem-se um modelo político mais jusnaturalista que em Hobbes. Os
termos estado civil e estado de natureza entre os dois pensadores possuem diferentes
significados. Locke delibera que o estado de natureza consiste na própria lei da razão,
enquanto o estado civil é instaurado como forma de se evitar um estado de guerra.
O estado civil forma-se depois do estado de natureza, de modo a preservar os
bens, sustentados pelo apoio geral, de forma a fornecer segurança e pacificidade,
onde convém haver uma autoridade que possa cuidar de problemas e pendências.
Em Locke, existe um poder legislativo que, de fato governa com soberania, através

João Gualberto da Costa Ribeiro Júnior


Bloco VIII
Filosofia Política

de consenso entre a maioria dos indivíduos. Concebe uma autoridade instaurada por
todos e que pode ser declarada ilegítima em caso de não mais servir aos interesses
da sociedade.
Em Rousseau, tem-se a concepção e consolidação do contrato social.
Rousseau defende o retorno ao estado natural, através da recuperação dos valores
inerentes ao próprio homem, estabelecendo um modelo político com soberania
popular, onde o povo deve governar.
Há uma antagonização no modelo rousseaniano entre o estado natural e o
estado cívico, apresentando uma teoria permeada por traços bucólicos, saudosista,
idílicos e cunho idealizador. Rousseau buscou enfatizar determinados pontos na
formulação de sua teoria política, a saber: igualdade, democracia, equidade
progressiva entre os indivíduos, justiça como princípio limítrofe entre a soberania
popular e a democracia e a luta pela causa do liberalismo.
Para Rousseau, o estado democrático só poderia ser instaurado e mantido se
fundamentados nos ideais de igualdade e liberdade. Rousseau teorizou e dispôs
sobre os mais variados aspectos como costumes, leis, organização política,
distribuição de poderes, organização estatal, constituição, dentre outros.

Construir um breve comentário de cada texto resumido

Hobbes buscou legitimar a tirania absolutista, partindo do pressuposto de que


no estado de natureza, o homem possui liberdade irrestrita, sempre havendo a
possibilidade da instauração de guerras de todos contra todos. Hobbes só admite o
questionamento do poder do monarca, quando este quebra sua ideia de contrato
social, permitindo então o aparecimento de uma rebelião, da manifestação de
descontentamentos.
Locke já defende que o indivíduo no estado de natureza, não está disposto a
viver sempre em guerra, mas desde que um não atrapalhe o outro, são capazes de
permanecer em paz. Defende também que o homem não possa renunciar a todos os
seus direitos, mas que o direito à propriedade, a vida e a justiça possam ser
transferidos ao Estado, contudo a sociedade deve cobrar do governante, declarando-
o ilegítimo, em caso do não cumprimento de suas prerrogativas.
Rousseau defende a liberdade e igualdade humanas, encontrando na
propriedade privada um problema significativo. No contrato social, defende que o

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Bloco VIII
Filosofia Política

indivíduo deva abrir mão de sua liberdade para ter seus direitos assegurados. Admite
que quaisquer atitudes do governante deva ir em direção ao bem comum, expondo
que o poder esteja, de fato nas mãos do povo. Admite também a necessidade de
revoluções, quando o governante for incapaz de manter intacto o contrato social.

João Gualberto da Costa Ribeiro Júnior


Bloco VIII

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