I SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR DE MEMÓRIA

11, 12 e 13 de julho de 2016 – UENP/CJ

A INCIDÊNCIA DA TELEDRAMATURGIA NA MEMÓRIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA

Jéfferson Balbino (G-UENP/CLCA/CJ – PG-UNESP/ASSIS)

jefferson.balbino@nomundodosfamosos.com.br

RESUMO: Vivemos num país onde a taxa de desigualdade social ainda é gritante, pois
inúmeras famílias sobrevivem com renda inferior ao salário mínimo. E com isso o acesso à
cultura por parte dessas pessoas é quase nulo. Porém, a maioria dessas famílias de baixa
renda tem acesso a televisão. E em termos de programação televisiva a telenovela é o
produto mais consumido. A televisão, sobretudo, a teledramaturgia ditou modas e costumes
no Brasil, pois influenciou os telespectadores a alterar seus hábitos de vida. Em suma, o
presente trabalho objetiva-se em analisar, amparados na teoria de intelectuais como Michel
Pollak e Maria Immacolata Vassalo Lopes, o papel que a teledramaturgia exerce na
sociedade brasileira e como esse produto cultural perpetua-se na memória do povo.

HISTÓRIA E ORALIDADE: PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA GUARANI NHANDEWA

José Nilson Marcato Junior (P-UENP/CCHE/CJ)

z_stk@yahoo.com.br

Juliana Carolina da Silva (UENP/CCHE/CJ)

ooliin.ju@gmail.com

Luciana Brito (UENP/CLCA/CJ)

lbrito@uenp.edu.br

RESUMO: O presente estudo interroga as articulações entre características próprias da

História e da Oralidade e experiências de registro de memórias indígenas, através dos
registros sobre a etnia Guarani Nhandewa, que vive na Bacia do Rio Paranapanema, na
região do norte do Estado do Paraná. A partir de fragmentos etnográficos e de narrativas
memorialísticas, a pesquisa reflete sobre a preservação da memória das frentes
colonizadoras que avançaram pelos territórios indígenas da etnia citada. Ademais,
destacamos que através da memória há a possibilidade da História romper com os
paradigmas da “história oficial”, que durante muito tempo negou aos indígenas a sua
condição de atores sociais, por motivos políticos, ideológicos ou econômicos, escrevendo
a história desses “povos sem história”.

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