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Estudo Exegético – Eclesiastes

Diagnóstico de loucura
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Eclesiastes 10.

TEXTO:
Eclesiastes 10.1-10

ORAÇÃO

1. CONTEXTO:

Eclesiastes não contribui senão indiretamente para o desenvolvimento do propósito histórico de


Deus no Antigo Testamento, pois não contém história em si. O livro serve, todavia, para retratar o
fato do decreto da permissão do mal e a tentativa frequente do homem, como indivíduo, em resolver
e explicar tal problema. A teodiceia de Eclesiastes consiste em demonstrar a impossibilidade
humana de resolver o problema e a necessidade de viver pela fé em um universo onde o Criador
permitiu que o mal existisse até o dia em que Ele vai julgar os justos e os ímpios.

2. DIVISÃO
I. Demonstrando que os esforços humanos são desprovidos de significado em um mundo que não
traz realização pessoal ao homem (1:2–11).
II. Demonstrando, por meio de sua busca empírica por significado, que o homem não pode derivar
proveito da vida, a não ser que a desfrute sob o temor de Deus (1:12–6:9).
III. Demonstrando que o homem não pode encontrar ou conhecer o significado da vida a não ser
que a desfrute sob o temor de Deus (6:10—11:6).
IV. Exortando seus leitores a desfrutar a vida responsavelmente sob o temor de Deus (11:7 –12:14).

3. PROPÓSITO:

O livro de Eclesiastes compartilha com o livro de Jó uma posição única no cânon, a categoria de
sabedoria especulativa, pois ambos estão ocupados com a busca de uma proposição definitiva com
respeito à natureza da vida. Em tal busca o autor oferece uma apologética para um estilo de vida
teocêntrico em um mundo que perdeu sua racionalidade devido às tentativas humanas de obter
sentido da vida por sua engenhosidade e realização.
O propósito aparente de Eclesiastes, estimular o temor do Senhor como a chave para uma vida
significativa em um mundo que é, em tudo o mais, desprovido de significado, é obtido pela
demonstração da incapacidade humana de obter proveito da vida, isto é, encontrar realização como
indivíduo (1:12– 6:9), e pela demonstração da incapacidade humana de encontrar ou perceber o
sentido da vida (6:10–11:6).
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Salomão (Qohelet), ao encerrar sua obra, afirma que “ensinou conhecimento ao povo” (12:9). Seu
propósito parece ter sido didático e estar relacionado a suas exortações finais.
Sua análise dos afazeres do homem levou-o a concluir que o esforço humano, por mais nobre que
seja, não pode dar ao indivíduo realização na vida, que é inapelavelmente deformada pelas muitas
“astúcias” do homem (7:29). Portanto, seu propósito parece ter sido:

Estimular o temor do Senhor como a chave para uma vida significativa em um mundo que é,
em tudo o mais, desprovido de significado.1

4. DESENVOLVIMENTO

Estimular o temor do Senhor como a chave para uma vida significativa em um mundo que é, em
tudo o mais, desprovido de significado.

O propósito acima é atingido da seguinte maneira:


Demonstrando que os esforços humanos são desprovidos de significado em um mundo que não
traz realização pessoal ao homem (1:2–11).
Demonstrando, por meio de sua busca empírica por significado, que o homem não pode derivar
proveito da vida, a não ser que a desfrute sob o temor de Deus (1:12–6:9).

Demonstrando que o homem não pode encontrar ou conhecer o significado da vida a não ser que a
desfrute sob o temor de Deus (6:10—11:6).
Em 6:10–12, o homem é apresentado como incapaz de discernir tanto o futuro, que Deus
determinou, quanto o presente que passa por ele sem ser aproveitado. Assim, em 7:1–8:17, a
sabedoria, apesar de possuir méritos relativos, é incapaz de ajudar o homem a sondar os propósitos
de Deus para o mundo e para o próprio homem. A sabedoria pode ajudar o homem e protegê-lo em
tempos de angústia, mas não é capaz de ajudá-lo a discernir o propósito da prosperidade ou da
adversidade (7:1–14). Além do mais, a sabedoria não oferece proteção adequada contra reviravoltas
do destino e atos irresponsáveis causados pela extensão e profundidade do pecado. A insensatez
(“a mulher cujo coração são laços e redes, e cujas mãos são grilhões”, 7:26) traz a humanidade
(pelo menos, a maior parte dela) presa em suas garras e assim o homem desperdiça o dom divino
da justiça e da retidão (7:15–29).
Essa divisão termina com a indicação de que a sabedoria não tem explicação adequada para o
enigma da retribuição divina. A sabedoria pode levar o indivíduo à obediência civil (conformidade
social), mas isso não garante que ele esteja a salvo do uso errado que outros façam da autoridade
(8:1–9). Mesmo a sabedoria não pode explicar adequadamente a natureza aparentemente aleatória
da retribuição divina (8:10–17). O versículo 17 é a mais clara admissão encontrada nas Escrituras
de que a sabedoria per se fracassa como instrumento de encontrar propósito na vida.

A terceira seção dessa divisão retrata a incapacidade da sabedoria em revelar ao homem o que a
vida lhe preparou (9:1—11:6). O indivíduo não deve tentar resolver o enigma da vida à luz da
certeza da morte e da incerteza da vida (9:1–10). Além do mais, a sabedoria não pode oferecer ao
homem um vislumbre sequer de sua recompensa nesta vida (9:11—10:11), uma vez que a vida é
consideravelmente aleatória (9:11–18), e que a insensatez pode desfazer o que a sabedoria realizou
(10:1–11).
Por fim, apesar de suas deficiências, a sabedoria nos acautela a respeito de palavras impensadas
contra os que estão em autoridade justamente devido à natureza aleatória da vida; a crítica particular

1 Pinto, C. O. C. (2006). Foco e Desenvolvimento no Antigo Testamento (p. 565–566). São Paulo: Editora Hagnos.
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pode resultar em confrontação pública com consequências funestas (10:12–20). A despeito de
nossa ignorância quanto ao futuro, a vida deve ser encarada com entusiasmo (11:1–6), como
indicam as repetidas exortações, nesta seção, para que se desfrute a vida (cf. 8:15; 9:7–10).

5. ESTUDOS LÉXICOS E VARIANTES TEXTUAIS

6. TRADUÇÃO

7. VERSÕES e PARÁFRASES
RA/RC/NTLH/NVT

8. DIVISÃO DA UNIDADE TEXTUAL:

9. SENTENÇA EXEGÉTICA:
Confie em Deus e siga em frente.

11. BIBLIOGRAFIA:

Comentários Exegéticos e Expositivos


Santos, Thomas Tronco dos. O Caminho Acima do Céu: Comentário de Eclesiastes (Locais do Kindle 3587-
3591). Redenção Publicações. Edição do Kindle.

Comentários Expositivos e Devocionais


MacDonald, Comentário Bíblico Popular. São Paulo, Mundo Cristão
Wiersbi W.W., Comentário Expositivo, Geográfica
Kivitz, Ed René. O livro mais mal-humorado da Bíblia: A acidez da vida e a sabedoria do Eclesiastes (Locais do
Kindle 1428-1430). Editora Mundo Cristão. Edição do Kindle.

Suplementos
Pinto, C.O.C, Foco e desenvolvimento do Novo Testamento. São Paulo. Editora Hagnos.
Strong, J. (2002; 2005). Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong. Sociedade Bíblica do Brasil.
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12. ESBOÇO DO SERMÃO:

TEXTO
Eclesiastes 10.1-20

LEITURA PRÉVIA
Provérbios 1.20-33

SENTENÇA HOMILÉTICA
Comece a agir com sabedoria. Fique de boca calada, mantenha a compostura e não aja passionalmente.

INTRODUÇÃO
Como uma substância química concentrada polui um suprimento de água, uma pequena tolice
contamina e permeia todas as partes da vida. Tal insensatez frequentemente se mostra ao longo
da vida daqueles que afirmam ser os mais sábios e poderosos.

Gente sem juízo tem por todo o canto. O insensato pode ser seu chefe, pode ser o inquilino, o vizinho
ou alguém da sua família, da sua casa. É prudente evitar os insensatos, mas a insensatez acaba por nos
alcançar com seu braço caótico.

Constatar a insensatez é mais fácil do que lidar com ela. O insensato é aquele que gera desordem com
o que faz, é aquele que deveria ajudar, mas só fica sossegado quando consegue atrapalhar.

O tolo estraga o ambiente onde está, carrega consigo a capacidade de gerar infelicidade coletiva. Ele
estraga a família, o ambiente de trabalho, o círculo de amigos. É um louco, um descabeçado que deixa
rastro de destruição por onde passa e quem quer que toque. Acredita que está sempre certo e sempre
tem a razão!

Por isso o enlouquecido sempre acha que o louco é você, o insano sempre acha que o problema é
você! Quem perde o juízo perde também a capacidade de enxergar a si mesmo; só consegue enxergar
o outro.

Por ter perdido o juízo, perdeu também a cabeça. Assim, fica desmiolado, desencontrado,
desarmonizado e desequilibrado.

O desequilíbrio pede uma justificativa, assim como a sandice pede uma explicação.

E qual é a melhor justificativa para o insensato?

Aquele que está por perto, ou seja, você.

Assim o Eclesiastes, considera que cedo ou tarde um espírito louco vai se virar contra você. Um louco
pode ser o rei ou o presidente da república, o marido ou a esposa, o filho ou o amigo e não poucas
vezes é você que se presta a esse papel.

É o caso de você perceber que na sua casa tudo fica em paz quando o marido está dormindo. Mas
quando ele acorda, a criançada começa a ficar irritada, os meninos começam a brigar, o bebê entra no
berço.

O que aconteceu? Tudo estava calmo... Foi o louco que acordou. Mal se pôs em pé e já estava gritando
pela toalha que nem procurou ou pela chave do carro que está no seu próprio bolso.
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METODOLOGIA EXPOSITIVA

SI. A tolice é algo que deve nos preocupar?


ST. Hoje veremos que insensatez é assunto que não pode ser deixado de lado.

DESENVOLVIMENTO

I. A tolice está mais perto do que você imagina. V.1-7


Basta uma mosca no perfume (v. 1)
O Pregador já se referiu a um bom nome como "perfume preciso" (7: 1). Agora ele está nos mostrando
como esse bom nome pode ser facilmente perdido.

"Moscas mortas" estragam um perfume. Da mesma forma, um momento de loucura pode arruinar a
sabedoria de uma vida inteira. Assim como é com a loucura, assim é com todo pecado. A Bíblia usa a
figura de um pouco de fermento em uma massa de pão para ilustrar seu poder.

Era frequentemente usado como uma metáfora para a corrupção e ignorância (Mt 16.6; 22.23-29; 22:
16-21). Paulo escreve sobre seu poder destrutivo: "Você não sabe que um pouco de fermento leveda
toda a massa?" (1Coríntios 5.6; Gl 5.9).
Uma questão de coração (v. 2)
A loucura de um homem só aumenta a falta de sentido da vida "sob o sol". O pregador não está
fazendo uma declaração política, nem está se referindo ao que hoje conhecemos como atividade dos
hemisférios direito e esquerdo do cérebro. Ele está simplesmente usando a sabedoria percebida do seu
dia a dia. A mão direita representava força e proteção (Sl 16: 8; Isaías 41:13) e a mão esquerda estava
associada à inutilidade (Jz 3:15; 20:16) e até desprezo (Mt 25:33).

A idéia transmitida é que sabedoria e loucura partem de dentro do coração de um homem, e é a


inclinação desse coração que o leva na direção certa ou errada.

Não há como esconder (v. 3)


Na idade média, o bobo da corte era imediatamente reconhecido por seu traje. O palhaço de circo
coloca sua maquiagem e seu nariz vermelho e veste suas calças largas, não deixando ninguém em
dúvida quanto ao seu papel.

Mas, diz o Pregador, o tolo ainda será reconhecível sem qualquer embelezamento exterior - ele logo
se entregará. Ele é um personagem trágico/cômico, pois desconhece a transparência de sua tolice -
pensando-se sábio, ele se torna um tolo.
Paulo nos dá esta gravura quando descreve pessoas caídas que, "embora conhecessem a Deus, não o
glorificaram como Deus, nem foram gratas, mas tornaram-se fúteis em seus pensamentos, e seus
corações insensatos foram obscurecidos. Professando ser sábios, tornaram-se loucos” (Rom. 1: 21–
22).
As pessoas modernas desfilam suas tolices para todos verem. Eles proclamam uma era "pós-cristã" e
desafiam abertamente os mandamentos de Deus para sua própria destruição temporal e eterna - e
consideram-se sábios!

Uma ilustração apropriada (v. 4)


O tolo não tem autocontrole - mesmo em suas relações com os que têm autoridade sobre ele. O
homem sábio mantém uma cabeça fria enquanto todos estão perdendo a deles.
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O orgulho tolo pode nos dar coragem para responder da mesma forma. Quantos de nós se demitiram
de um emprego bem remunerado e seguro porque sentimos que o chefe era injustificado em sua raiva?

Somos convidados a perceber que esse fenômeno humano conhecido como “aff”.

O homem sábio, no entanto, faz o oposto. Em vez de atacar, ele fica e procura pacificar seu
empregador. É em situações como esta que o cristão muitas vezes tem a sua melhor oportunidade para
testemunhar da graça de Deus para um incrédulo (Provérbios 15: 1; Col. 3: 12-15).

Somos ordenados a nos submetermos à autoridade (1 Pedro 2: 18–25). Jesus disse: "Bem-aventurados
os mansos" (Mt 5: 5) e devemos lembrar que mansidão não é fraqueza, mas "força sob controle"!

A tolice no alto escalão (v. 5–7)


O efeito da loucura é percebido mais claramente quando aparece na liderança - entre aqueles que têm
autoridade.

Ter um bobo em sua equipe já é ruim o suficiente - mas fazê-lo líder de equipe é uma catástrofe!
Milhares de jovens perderam suas vidas na Primeira Guerra Mundial quando liderados em missões
suicidas por oficiais destreinados e ineptos. E ser governado por um "teimoso" é um desastre absoluto
para uma nação.

Ne Win governou a Birmânia - agora Myanmar - por vinte e seis anos. Durante esse tempo ele os
levou da prosperidade à pobreza. Dizem que sete vezes que o ditador se banhou em sangue de golfinho
para recuperar sua juventude. Ele também era conhecido por empregar uma mistura de superstição e
misticismo, que às vezes levou a introduzir políticas bizarras. Sua crença na numerologia, por exemplo,
levou-o a declarar em 1987 que apenas notas de 45 e 90 kyats (números divisíveis por 9, seu número
pessoal da sorte) seriam válidas, eliminando instantaneamente as economias de milhões, pois todos os
outros valores se tornaram inúteis durante a noite.

O sendo comum diz que meia dúzia de maçãs boas não serve para rejuvenescer a maçã apodrecida; é
a maça podre que estraga a meia dúzia de boas maças. No entanto, nós insistimos que o contrário pode
acontecer: que saúde pega! Se você não estiver atento à maça que apodreceu, não vai tomar as
providências necessárias. Então pode estar certo de que o perfume vai estragar. Depois disso só resta
jogar o perfume fora.

II. Não brinque com a tolice v.8-10


O louco não perde a capacidade empreendedora. (v.8-9)

O louco de Eclesiastes é um louco que trabalha: ele grita, derruba muro, racha lenha, quebra pedra e
continua no comando. Ele faz festa, é um louco na plenitude de suas atividades. Loucos em atividade
são perigosíssimos.
Aqui estão cinco imagens que ilustram o ponto do pregador. O tolo deve aprender a estar atento aos
perigos que o aguardam por ser descuidado - apenas "a sabedoria traz sucesso".
Suas próprias ações podem provar ser sua ruína (v. 8a).
Sua loucura pode desencadear todos os tipos de perigos ocultos (v. 8b).
Ele pode ser destruído pelo resultado de seu próprio trabalho (v. 9) - Hamã foi enforcado na forca que
ele havia construído para Mordecai (Et 7), e o monstro de Frankenstein destruiu seu criador.
Estudo Exegético – Eclesiastes

O Eclesiastes aqui aponta a junção da imperícia com a incompetência.

Louco não faz o trabalho de casa. Louco não se prepara, pois não gosta de fazer o que é certo nem o
que é preciso fazer. Gosta só do que se encaixa no seu gosto e na sua conveniência: pega o machado
e sai acertando árvores com ele. Pergunte para ele se vai afiar o machado, e ele dirá que não. Afinal,
ele está ali para dar machadadas nas árvores, não para afiar machado. Ele age sem pensar. E por essa
razão age com atraso. Quando ele se dispõe a fazer o que é certo, já não adianta mais, já é tarde, o
estrago já está feito.
O tolo se precipitará em uma tarefa antes de se preparar adequadamente (v. 10).
Quantos de nós mergulharam de todo o coração no serviço de Cristo, esgotando-se em seu serviço,
sem primeiro afiar nossos machados em sua presença (Isaías 40.29-31)?

O papo de louco é: primeiro o futebol... e, se der tempo, um pouco de dever”. Quantas pessoas jogam
futebol semanalmente, mas não tem tempo para nada. Ele joga toda a sexta, mas eu nunca o vi em um
culto de oração. Ele está sempre fazendo alguma coisa e por isso eu nunca o vejo com sua esposa em
uma reunião de casais.

Parece que a única coisa que pode desvia-lo de não fazer nada é a oportunidade de ganhar um
troquinho a mais, para torná-lo mais tolo ainda.

Não quero ser chato, mas este sábado reunimos as igrejas com seus idosos, meia idade, jovens e
crianças.

Sentei com o Pr. Paulo. Depois de cada um de nós chorar a sua medida. Oramos juntos e nos
colocamos à disposição de Deus para abrir mais igrejas em nossa cidade. Depois fui conversar com o
João, que estava lá. Foi ali que tivemos ideias incríveis e plantamos a primeira semente de 4 novas
congregações. Onde você estava?

Onde estavam seus filhos? Estavam em comunhão ou jogando vídeo game? Estavam brincando,
correndo ou no Whatsapp? O fim da história eu sei. Meu filho está andando em má companhia pastor.
Não sei porque ele não se interessa pelas jovens da igreja pastor. O que eu fiz de errado pastor? Você
não sabe? Você o treinou para isso. A sua loucura é a dele, a sua tolice é a dele, a sua insensatez é a
dele, ainda que você nunca perceberá isso.

A loucura se parece muito com infantilidade e imaturidade.

Sabemos que uma pessoa ficou sem juízo quando perde o senso de dever, e agora vive de acordo com
suas conveniências, faz o que gosta, vive apenas para o que lhe dá prazer. Não adianta lembrar ao
insensato seus deveres e compromissos, pois ele não está preocupado com isso.

O que ocupa é o direito que julga ter e aquilo que acredita lhe faz bem. Se não é do gosto do tolo, não
presta.

O tolo é sempre egoísta e usurpador, só se preocupa com o que lhe interessa.

Conclusão
Uma rede de proteção contra a loucura dos insensatos
Boca fechada. Quanto mais a gente argumenta com o tolo, mais ele se afunda na sua tolice. Sabe por
quê? Porque ele fica retrucando e se defendendo, procurando argumentos para justificar suas ações
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desmioladas. Quanto mais você o confronta, quanto mais você fala, mais tolo fica o tolo. É o contrário
com o sábio, quanto mais você o confronta, mais sábio ele fica.

Se ficar de boca fechada é um conselho a ser seguido na hora de lidar com o insensato, manter a
tranquilidade também é.

Na hora de enfrentar o tolo não utilize as armas dele. Não aja passionalmente; esfrie a cabeça, espere
e faça a coisa certa. Seja sábio!
Estudo Exegético – Eclesiastes
Próximo sermão.

III. Sua publicidade (vv. 11-14)


Um pôster da Segunda Guerra Mundial declarou que "falar descuidado custa vidas". O grande agente
publicitário do tolo é sua própria língua - ele não pode suportar o silêncio. Carl Gustav Jung comentou:
"Eu preciso de muitos dias de silêncio para me recuperar da futilidade das palavras." Ou, nas palavras
de Paul Simon,

Pessoas falando sem falar


Pessoas ouvindo sem ouvir.
O Pregador novamente expande a sabedoria bíblica nesta questão (Pv 10:14, 20, 32; 12: 14-19;
18:21; 25: 11-12). O livro de Tiago dá uma forte advertência contra o uso indevido da língua (Tiago 3:
1–12). O tagarela é como uma cobra não-encantada, é mortal! (v. 11).

IV. Sua política (vv. 16-20)


O pregador agora retorna à insensatez na vida nacional e se concentra em quatro necessidades que
foram negadas a uma nação por um governante tolo.

A necessidade de maturidade (vv. 16-17)


A imaturidade de um líder é uma receita para o desastre. O jovem líder compensará sua falta de
experiência consultando os que têm mais experiência do que ele. A imagem da "criança", petulante, é
contrastada com "o filho dos nobres", alguém que pode muito bem ser tão jovem, mas que cresceu
em sua posição e foi preparado para isso. A Bíblia fala do julgamento de Deus sobre os líderes imaturos
(Is.3: 1-5), e embora a idade não seja garantia de maturidade (1Co 3: 1-4; Hb 5: 11-14), a igreja é
instruído a não fazer nomeações apressadas de crentes imaturos no cargo (1 Timóteo 3: 6).

A necessidade de diligência (v. 18)


O líder insensato sente-se seguro e satisfeito com sua posição sem o desejo de exercer a
responsabilidade que o acompanha. O julgamento de Deus pode vir de duas maneiras: como um ato
direto de desobediência (Atos 5: 5, 10) ou sua permissão para colhermos as conseqüências de nossa
ação ou inação (Romanos 1:24). Neste caso, é a preguiça do governante que permitirá a decadência. A
Bíblia fala de diligência em todos os assuntos, especialmente aqueles relacionados ao nosso serviço de
Deus (1 Timóteo 4:15; Hb 6:11).

A necessidade de prudência (v. 19)


Parece que o pregador está simplesmente descrevendo a atitude do governante tolo que é
completamente indiferente às suas responsabilidades. O dinheiro tornou-se seu deus - um meio
aparentemente inesgotável de sustentar seu estilo de vida luxuoso. Ele é indiferente às necessidades de
seu povo, e Deus o julgará por isso (Amós 2: 7; 4: 1; 5: 11-12).

A necessidade de cautela (v. 20)


"Um passarinho me contou" é um ditado que aparece em muitas formas e culturas. O pregador usa-o
como uma palavra de advertência para o homem imprudente que pensa que não será ouvido quando
fala mal dos outros. Ele chega a dizer: "Não amaldiçoe o rei, nem mesmo em seu pensamento". É
muito difícil abrigar um pensamento continuamente sem que ele acabe encontrando expressão em
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palavras. Sentimentos de raiva, ressentimento e crítica acabarão por ser expressos - às vezes explodindo
quando menos esperamos. É melhor não abrigar tais pensamentos perigosos em primeiro lugar.

1Pedro 3:1 que parece até mesmo atrasado e medieval, nesse momento que vivemos. Que as mulheres
ganham seus maridos sem usar palavras.
Prefiro minha mulher despejando discursos na minha cabeça, a se dedicar a orar por mim, em silêncio,
no quarto. Quando ela fala, eu rebato, minto, transfiro a culpa e continuo a fazer o que eu quero. Mas
quando ela abre mão das palavras e me entrega a Deus em oração, a coisa fica muito mais complicada
para o meu lado. Começa a formar um nuvem sobre a minha cabeça, uma nuvem que não vai embora
independentemente do que eu faça ou de quanto eu me justifique e tente me explicar. Quando ela fala,
eu prontamente rebato as palavras, mas quando ela conspira com Deus, em silêncio...

PARA ESTUDO ADICIONAL

1. Leia e considere estas passagens da Bíblia sobre loucura: Sl 14.1; Prov. 10: 10-14; Eccles. 2: 14-19;
Lucas 12: 13–21. Como eles descrevem o tolo?
2. A língua de um tolo logo o entrega (vv. 11-14). Leia Tiago 3.1–12. Quão controlada é a sua língua?
3. Quais são os principais elementos da liderança encontrados em v. 16-20?

PARA PENSAR E DISCUTIR

1. "O homem moderno desfila sua loucura para todos verem." Dê exemplos de como ele faz isso.
2. Examine as cinco imagens de loucura em vv. 8–10. Pense em exemplos em sua própria vida que se
assemelham a esses. Que medidas preventivas poderiam ser tomadas para evitar isso no futuro?
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O Chamado do Alto
Se Deus tem chamado você para que seja verdadeiramente como Jesus com todas as forças de seu
espírito, Ele o estimulará para que leve uma vida de crucificação e de humildade e exigirá tal obediência
que você não poderá imitar aos demais cristãos, pois Ele não permitirá que você faça o mesmo que
fazem os outros, em muitos aspectos.
Outros, que aparentemente são muito religiosos e fervorosos, podem ter a si mesmos em alta estima,
podem buscar influência e ressaltar a realização de seus planos; você, porém, não deve fazer nada disso,
pois, se tentar fazê-lo, fracassará de tal modo e merecerá tal reprovação por parte do Senhor, que você
se converterá em um penitente lastimável.
Outros poderão fazer alarde de seu trabalho, de seus êxitos, de seus escritos, mas o Espírito Santo não
permitirá a você nenhuma dessas coisas. Se você começar a proceder dessa forma, Ele o consumirá
em uma mortificação tão profunda que você depreciará a si mesmo tanto quanto a todas as suas boas
obras.
A outros será permitido conseguir grandes somas de dinheiro e dar-se a luxos supérfluos, porém Deus
só proporcionará a você o sustento diário, porque quer que você tenha algo que é muito mais valioso
que o ouro: uma absoluta dependência Dele e de Seu invisível tesouro.
O Senhor permitirá que os demais recebam honras e se destaquem, enquanto mantém você oculta na
sombra, porque Ele quer produzir um fruto seleto e fragrante para Sua glória vindoura, e isso só pode
ser produzido na sombra.
Deus pode permitir que os demais sejam grandes, mas você deve continuar sendo pequeno; Deus
permitirá que outros trabalhem para Ele e ganhem fama, porém fará com que você trabalhe e se
desgaste sem que nem mesmo saiba quanto está fazendo.
Depois, para que seu trabalho seja ainda mais valioso, permitirá que outros recebam o crédito pelo que
você faz, com o fim de lhe ensinar a mensagem da cruz: a humildade e algo do que significa participar
de Sua natureza. O Espírito Santo manterá sobre você uma estrita vigilância e, com zeloso amor, lhe
reprovará por suas palavras, ou por seus sentimentos indiferentes, ou por malgastar seu tempo, coisas
essas que parecem não preocupar aos demais cristãos.
Por isso, habitue-se à idéia de que Deus é um soberano absoluto que tem o direito de fazer o que Lhe
apraz com os que Lhe pertencem e que não pode explicar-lhe a infinidade de coisas que poderiam
confundir sua mente pelo modo como Ele procede com você. Deus lhe tomará a palavra; e se você se
vende para ser Seu escravo sem reservas, Ele o envolverá em um amor zeloso que permitirá que outros
façam muitas coisas que a você não são permitidas. Saiba-o de uma vez por todas: você tem de se
entender diretamente com o Espírito Santo acerca dessas coisas, e Ele terá o privilégio de atar sua
língua, ou de colocar algemas em suas mãos ou de fechar seus olhos para aquilo que é permitido aos
demais. Entretanto, você conhecerá o segredo do reino. Quando estiver cheio do Deus vivo de tal
maneira que se sinta feliz e contente no íntimo de seu coração com essa peculiar, pessoal, privada e
zelosa tutoria e com esse governo do Espírito Santo sobre sua vida, então haverá encontrado o
chamado do alto, de Deus.2

2(Autor conhecido somente por Deus)


Título do original em espanhol:
El Llamado de lo Alto
© 2002 Editora dos Clássicos
Esta mensagem foi traduzida do espanhol de um folheto encontrado na Colômbia, sem direitos autorais, assinado por um "autor conhecido somente
por Deus", e publicada por esta editora no livro O Homem Que Deus Usa.
Tradução: Gerson Lima
Cooperação na Redação: Paulo César de Oliveira
Estudo Exegético – Eclesiastes

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