Arados
1-Introdução
Os arados montados são a maioria para estes tipos de implemento, neste tipo de
acoplamento, o arado é acoplado aos três pontos do sistema hidráulico. Mas, além dos
arados montados podemos encontrar os arados semi montados, que pouco são
encontrados, onde o acoplamento é realizado nos dois pontos inferiores do sistema
hidráulico.
Os arados de arrasto mais recentemente tem sido fabricado no Brasil,
geralmente para os tratores de grande potência. A diferença na constituição em relação
aos arados montados se restringem à acoplamentos de rodas que irão realizar o controle
da profundidade e do cabeçalho para o acoplamento na barra de tração.
Arados de Aivecas
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arações com tração animal, deixando torrões de todo o tamanho misturado com o solo
pulverizado. A aiveca recortadas são recomendadas para solos pegajosos.
- Sega - Este elemento é quem realiza o
corte vertical da fatia de solo a ser invertido, ela
tem a finalidade de cortar a vegetação, quando
existe uma grande quantidade de cobertura vegetal
no solo a ser preparado
- Rasto - É o componente responsável pela
estabilidade do arado. Ele é arrastado na parede do
sulco, equilibrando as forças do implemento.
- Coluna - Tem a finalidade de
prender as outras parte no chassis.
- Chassis - A função é prender
vários órgão ativos, para que possam ser
dimensionados para tratores de diversas
potências.
- Pontos de acoplamento - É por
onde é acoplado a fonte potência.
- Mecanismos de segurança - Para
evitar a quebra dos componentes do arado de aivecas, estes arados tem mecanismos de
segurança que por meio de fusíveis ou por molas evitam cargas elevadas no
implemento que possam danifica-los.
Nos arados de aivecas utilizados encontrados para a tração animal encontramos
a maioria do componentes encontrados nos arados montados para a tração tratorizada.
AS diferenças encontradas estão na possibilidade de encontrar um facão substituindo a
sega; uma alça de atrelamento substituindo os pontos de acoplamento; a instalação de
uma roda para o auxílio do controle de profundidade; e de rabiças para o controle do
implemento.
Os arados de aivecas utilizados na tração animal geralmente trabalham com uma
largura de corte que pode variar até 30 cm e uma profundidade que chega até os 18 cm,
mas que tem em média em torno de 15 cm de profundidade.
Para a realização da aração o facão ou a sega circular realiza o corte vertical do
solo enquanto a relha realiza o corte horizontal e inicia o movimento para a inversão da
leiva, que é continuado pela aiveca. Dependendo do tipo de aiveca, a leiva gira no ar,
sofre um deslocamento lateral e volta de invertida sobre a leiva anterior.
O arado de aivecas tem uma maior facilidade de trabalhar em solos mais
compactados, tem capacidade para trabalhar a uma maior profundidade, tem uma
capacidade melhor inverter a leiva do solo.
Por outro lado necessita uma maior força de tração, não trabalha
satisfatoriamente em solos com obstáculos como pedras, tocos e raízes; Tem
problemas de embuxamento quando trabalha em locais com grande quantidade de
vegetação; necessita de mais cuidados na regulagem; e são implementos mais pesados.
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Arados de Discos
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meio de giro do chassi que faz com que as aivecas que estavam na parte superior
comecem a trabalhar enquanto que as aivecas que estavam a trabalho são suspendidas.
Mas existem no mercado as aivecas de reversão horizontal, neste caso as aivecas
realiza um giro na horizontal na coluna.
B/2=L/2+P/2
3.1-Arados de aivecas
3.2-Arados de Discos
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O ângulo horizontal é dada pelo ângulo formado entre uma linha horizontal ente
as bordas do discos e uma linha paralela ao movimento do trator. A alteração deste
ângulo pode fazer com que o disco gire de forma mais rápida ou mais lenta. Um menor
ângulo dá uma maior facilidade do disco girar e é utilizado quando se tem uma
superfície com grande quantidade de cobertura vegetal, já o maior ângulo pode ser
utilizado quando não se quer uma pulverização muito grande do solo, ou a aração será
realizada a uma velocidade muito alta.
A alteração do ângulo horizontal não promove aumento na largura de corte no
arado, apenas o aumento da largura individual do discos. A alteração da largura de
corte é dada quando alterada a posição da barra transversal, onde são acoplados os dois
pontos inferiores.
A pressão da mola da roda guia pode ser alterado para realizar um controle de
profundidade do arado. Uma maior pressão na mola da roda guia faz com que o arado
trabalhe a uma menor profundidade de da trabalho.
Os ângulos de trabalho da roda guia também podem ser alterados, podendo ser
variados os ângulos horizontais e verticais, sendo o motivo uma maior estabilidade
lateral do implemento. Um maior ângulo horizontal e vertical é a condição de maior
estabilidade.
Os pontos de acoplamento é um outro fator a ser observado, na torre de
acoplamento podemos encontrar até 5 pontos para o acoplamento do terceiro ponto,
além de ter mais algumas variações no trator. No implemento o ponto mais baixo na
torre, é o ponto indicado para o trabalho em solos leves e soltos, e o ponto mais alto o
ponto indicado para o trabalho em solos pesados. O ponto de acoplamento no trator é
diferente para cada tipo de fabricante de trator.
4-Força de tração
A força de tração nos arados pode ser estimadas por meio de equações.
Arados de aivecas
Tipo de solo Equação
Argila siltosa 7 + 0,049 x S2
Silte arenoso 3 + 0,032 x S2
Franco arenoso 2,8 + 0,013 x S2
Areia 2 + 0,013 x S2
Arados de Discos
Tipo de solo Equação
Argila 5,2 + 0,039 x S2
Franco 2,4 + 0,045 x S2
5-Formas de trabalho
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Para a realização deste tipo de manobras, é necessário ter em mãos um arado
reversível.