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TERMO DE REFERÊNCIA

PROJETO DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


SETOR HABITACIONAL TAQUARI – TRECHO 2

PAVIMENTAÇÃO E PAISAGISMO

DITEC – Diretoria Técnica e de Fiscalização


NUINF / GEREN
Brasília
FEVEREIRO, 2015

SAM – BLOCO “F” EDIFÍCIO SEDE – BRASÍLIA – DF – CEP 70.620-000 – E-MAIL: terracap@terracap.df.gov.br – Internet :
www.terracap.df.gov.br
TERRACAP FONE (61) 0800-612007 – FAX: (61) 3344-1725 – CGC nº 00.359.877/0001-73 , - INSCRIÇÃO ESTADUAL Nº 07.312.572/001-
20
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NUINF/GEREN/DITEC:
Arquimedes de Siracusa dos Santos – Eng. Civil - CREA/DF: 18709/D
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SUMÁRIO
1. OBJETIVOS 4
1.1 Da subcontratação parcial dos serviços 4
2. LOCALIZAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DA ÁREA DOS PROJETOS 4
3. CONDIÇÕES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS 4
3.1 O Projeto Básico 4
3.2 O Projeto Executivo 5
3.3 As normas técnicas e condicionantes a serem observadas 5
4. DO PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO 5
4.1 O Estudo Preliminar 5
4.1.1 Levantamento topográfico 6
4.1.2 Identificação de interferências 6
4.1.3 Vistoria de campo 6
4.1.4 Investigações geológico-geotécnicas 6
4.1.5 Produtos do Estudo Preliminar 7
4.1.6 Condicionantes finais 7
4.2 O Projeto Básico 7
4.2.1 Produtos do Projeto Básico 7
4.2.2 Condicionantes finais 9
4.3 O Projeto Executivo 9
4.3.1 Produtos 9
4.3.2 Condicionantes finais 10
5. DO PROJETO DE PAISAGISMO 10
5.1 O Estudo Preliminar 11
5.2 Projeto Básico 11
5.3 Projeto Executivo 11
5.4 Procedimentos gerais para elaboração do Projeto de Paisagismo 11
5.5 Diretrizes especiais para a elaboração do Projeto de Paisagismo 13
5.6 Normas específicas 13
5.7 Produtos do Projeto de Paisagismo 14
6. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS 15
7. DISPOSIÇÕES GERAIS E PRAZOS 16
7.1 Acompanhamento 16
7.2 Escopo dos trabalhos 16
7.3 Prazos para análise e correções 17
7.4 Prazos de execução dos serviços 17
7.5 Prazo de vigência do contrato 17
7.6 Forma de pagamento 17
7.7 Equipe Técnica 18
7.8 Cálculo da proposta de preços 22
7.9 Cálculo da proposta 22
8. ENCERRAMENTO 23
ANEXOS
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1. Objetivos:
Este Termo de Referência tem por objetivo fixar diretrizes e condições para os
serviços de elaboração de projeto de infra-estrutura urbana, compreendendo os sistemas
viário (pavimentação asfáltica) e de Paisagismo para o Setor Habitacional Taquari - SHTq
Trecho 2 - Região Administrativa do Lago Norte / RA-XVIII.
1.1. Da subcontratação parcial dos serviços:
O objeto aqui estabelecido neste Termo de Referência poderá ser PARCIALMENTE
subcontratado - somente a parte relativa ao Paisagismo -, mediante prévia consulta à
CONTRATANTE, e nas condições por ela estabelecidas.

2. Localização e características da área abrangida pelo projeto:


A área denominada SETOR HABITACIONAL TAQUARI – SHTq a ser atendida
pelo referido projeto de Pavimentação e Paisagismo localiza-se na REGIÃO
ADMINISTRATIVA DO LAGO NORTE/RA-XVIII, na Área de Proteção Ambiental –
APA - do Lago Paranoá. Apresenta-se delimitada por poligonal, conforme consta do
projeto URB-111/99. As características da ocupação e condicionantes de projeto constam
do Memorial Descritivo – MDE 111/99 e das Normas de Edificação, Uso e Gabarito –
NGB’s 081, 082, 083/2000, 111/99 e 00/2008, fls. 4 a 63 do processo n°
111.001.689/2014.

3. Condições gerais para elaboração dos projetos:


3.1. O projeto básico:
O projeto básico será elaborado com base em estudos técnicos preliminares, que
assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do
empreendimento. Deverá apresentar-se com grau de informação suficiente para
caracterizar, com precisão adequada, o complexo de obras e serviços, de forma a
possibilitar a análise plena do custo das obras e a definição dos métodos e prazos de
execução, e devendo conter os seguintes elementos:
1) desenvolvimento da solução escolhida, fornecendo visão global das obras com a
identificação de todos os seus elementos constitutivos com clareza;
2) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, evitando-se a
necessidade de reformulações ou de variantes durante a realização das obras;
3) identificação dos tipos de serviços a executar, dos materiais e equipamentos a
empregar, com especificações que assegurem os melhores resultados, sem frustrar o
necessário caráter competitivo para a execução das obras;
4) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos,
instalações provisórias e condições de organização das obras, sem frustrar o caráter
competitivo para a execução;
5) subsídios para o planejamento de licitação e gestão das obras, compreendendo a
sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros
dados conforme a obra;
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6) orçamento detalhado do custo global da obra e cronograma, fundamentados em


quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados.

3.2. O projeto executivo:


O projeto executivo conterá o conjunto de elementos necessários e suficientes à
execução completa da obra.
3.3. As normas técnicas e condicionantes a serem observadas:
Os projetos deverão estar de acordo com as normas específicas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e do INMETRO.
A sua concepção e diretrizes far-se-ão observando o Relatório de Impacto no Sistema
de Trânsito – RIST/TAQUARI, em anexo, especialmente as mitigações nele contidas, bem
como atendendo as recomendações e exigências dos normativos específicos de Órgãos
Públicos, tais como SEMARH–GDF e as Concessionárias de Serviço Público
(NOVACAP, DETRAN, CEB, CAESB, BELACAP, empresas de telefonia, etc.).
Os serviços dar-se-á também de acordo com o Decreto nº 19.045 de 20 de fevereiro
de 19981 e regulamentado pela Instrução Normativa Técnica – INTC nº 2/982, que dispõe
sobre os procedimentos para apresentação de projetos, e ainda, segundo o Sistema
Cartográfico do Distrito Federal – SICAD, de referência obrigatória para os trabalhos deste
Termo de Referência.
Os projetos deverão se apresentar aprovados nos órgãos competentes.
4. Do Projeto de Pavimentação:
Deverá ser elaborado com base no projeto urbanístico e em três etapas: Estudo
Preliminar, Projeto Básico e Projeto Executivo. Deverá seguir os parâmetros de projeto, os
métodos de dimensionamento, as especificações de materiais e os métodos construtivos
recomendadas pelas normas técnicas específicas da ABNT, por normativos técnicos de
órgãos públicos competentes e da NOVACAP.
O projeto deverá contemplar ainda o contido no Art. 1° da Lei n° 3.835/2006,
segundo o qual “todas as áreas abertas destinadas a estacionamentos, públicos e privados,
no Distrito Federal, deverão utilizar pavimentação permeável”. Deverá ser também
avaliada a possibilidade de utilização deste mesmo tipo de pavimentação nas vias internas,
visando a infiltração das águas no solo e a redução da velocidade de escoamento
superficial, com a devida aprovação e manifestação da Novacap.

4.1 O Estudo Preliminar


Constituir-se-á do conjunto de elementos e definições preliminares (mapas, plantas,
croquis e papéis de trabalho) resultantes do estudo geral de pavimento, baseado em dados
obtidos a partir do contato direto com as condições físicas do local da obra, através de
levantamento topográfico, identificação de interferências, investigações geológico-
geotécnicas, observações de campo e experiência profissional.

1
Publicado no DODF nº 37, de 25 de fevereiro de 1998.
2
Elaborada pelo Instituto de Planejamento do Distrito Federal – IPDF e publicada no Diário Oficial
do Distrito Federal – DODF nº 116, de 23 de junho de 1998.
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Deverão ser pesquisados, analisados e, conforme o caso, adequadamente utilizados


documentos de apoio (mapas geológicos e pedológicos, projetos existentes na área de
influência da obra, dados do tráfego e outros) a serem obtidos junto aos órgãos oficiais e
entidades públicas.
4.1.1 Levantamento topográfico – Visará a obtenção de dados para definição do projeto
geométrico adequado, compatibilizando-o com o sistema viário existente e com as
condições físicas presentes no local.
Apoiar-se-á em poligonais eletrônicas com vértices nivelados geometricamente e
materializados com marcos adequados (de concreto ou pinos de aço) cravados em locais
resguardados.
Serão levantados pontos quantos necessários para a perfeita e fiel caracterização da
área, dos acidentes naturais, bem como das ocorrências e interferências porventura
existentes (muros, cercas, edificações, postes, redes públicas, etc.)
4.1.2 Identificação de interferências - Deverão ser realizadas consultas formais às
Concessionárias de Serviços Públicos (CEB, CAESB, NOVACAP, empresas de telefonia e
outras), buscando-se identificar interferências com as áreas de projeto: quaisquer redes
existentes e/ou projetadas.
4.1.3 Vistoria de campo - As seguintes informações básicas, relevantes ao estudo de
estruturas de pavimentos, deverão ser obtidas:
1) Existência ou não de materiais pétreos na região e estimativa de volume de
exploração da rocha aparentemente sã da pedreira;
2) Verificação da localização de areais e estimativa de volume;
3) Verificação das condições topográficas;
4) Identificação expedita, táctil-visual, do subleito e dos solos das áreas de
empréstimos, caso ocorram;
5) Delimitação aproximada e estimativa de volume de pelo menos três áreas de
empréstimos de solos passíveis de exploração de acordo com as licenças ambientais.
4.1.4 Investigações geológico-geotécnicas - Serão realizadas em função das necessidades
de detalhamento de cada etapa do projeto (estudo preliminar, projeto básico e projeto
executivo) e de modo a permitir a caracterização dos materiais a serem trabalhados, tanto
do ponto de vista das fundações como no tocante às obras de terraplenagem.
Na execução dos estudos geotécnicos deverão ser feitos ensaios de Granulometria, Limite
de Liquidez, Limite de Plasticidade, Limite de Contração (em casos especiais de materiais
do subleito), Compactação, Massa Específica Aparente ‘in situ’, Índice Suporte Califórnia,
Expansibilidade e outros específicos que se façam necessários.
As investigações compreenderão:
1) Estudo do subleito: para reconhecimento dos solos, visando a caracterização das
diversas camadas e o posterior traçado dos perfis dos solos para efeito do projeto de
pavimento.
Será feito em duas etapas básicas:
i) Sondagem no eixo e nos bordos para identificação dos diversos horizontes de solos
(camadas) por intermédio de uma inspeção expedita do campo e coleta de amostras.
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Os furos de sondagem poderão ser realizados com trado ou pá e picareta, com


espaçamento máximo de 200m, no sentido longitudinal, devendo reduzir-se no caso
de grande variação de tipos de solos. Nos pontos de passagem de corte para aterro
deverão também ser realizados furos de sondagem.
Em cada furo de sondagem, serão anotadas as profundidades inicial e final de cada
camada, a presença e a cota do lençol freático, material com excesso de umidade,
ocorrência de mica e matéria orgânica. Os furos serão numerados, identificados –
com o número de estaca do trecho da via em questão, seguidos das letras E, C ou D,
conforme estejam situados no bordo esquerdo, eixo ou bordo direito. Deverá ser
anotado o tipo de seção: corte, aterro, seção mista ou raspagem (C, A, SM, R,
respectivamente)
ii) Realização dos ensaios citados nas amostras das diversas camadas de solo para um
posterior traçado dos perfis de solos.
2) Estudo de ocorrências de materiais para pavimentação: para o reconhecimento
e a caracterização dos materiais de jazidas como fonte de matéria-prima para a
utilização nas diversas camadas de reforço do subleito, sub-base, base e
revestimento, de acordo com o previsto para o projeto de pavimento.
Também será feito em duas fases:
i) Prospecção preliminar, compreendendo inspeção expedita no campo; sondagens e
ensaios laboratoriais. A área de ocorrência do material será devidamente delimitada
(aproximadamente), executar-se-ão os furos de sondagem necessários, coletando-se
amostras para os ensaios dos materiais.
ii) Prospecção definitiva também com sondagens e coletas de amostras, ensaios de
laboratório e avaliação de volume das ocorrências.
4.1.5 Produtos do estudo preliminar – Deverão constituir-se de memorial descritivo
(com textos, tabelas, figuras e mapas), relacionando:
1) os projetos existentes;
2) os estudos realizados (topográficos, geológicos e geotécnicos);
3) as interferências cadastradas;
4) a solução preliminar eleita para a estrutura de pavimento, a partir de análise
técnico-econômica simplificada, acompanhada de pré-dimensionamentos, desenhos
de seção-tipo e estimativas de quantitativos de serviços e de custos.
4.1.6 Condicionantes finais - O estudo preliminar deverá ser realizado por profissionais
especializados, com comprovada experiência.

4.2 O Projeto Básico


Com os elementos obtidos nesta etapa (topografia, investigações geológico-
geotécnicas, projeto geométrico, projeto de drenagem etc.) devem ser estudadas
alternativas de solução, com grau de detalhamento suficiente, objetivando a melhor
solução técnica e econômica para a obra.
4.2.1 Produtos do Projeto Básico – Observadas as condições estabelecidas no item 3.1, o
Projeto Básico compreenderá os seguintes produtos:
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1) Levantamento topográfico – com a representação gráfica e os dados levantados


na etapa anterior, complementados com novos dados e informações.
As poligonais deverão ter, como partida e chegada, pontos da rede oficial do Distrito
Federal, ou pontos determinados por GPS, a partir de vértices oficiais.
2) Interferências - Indicando interferências de redes públicas (CEB, CAESB,
NOVACAP, empresas de telefonia e outras) com a plataforma, indicando as
remoções necessárias;
3) Estudos geológico-geotécnicos – Com memorial de cálculo e análises da
realização de sondagens e ensaios com solos do subleito e das áreas de empréstimo,
bem como pesquisa de ocorrência de material pétreo.
4) Projeto geométrico - Contendo plantas planimétricas e altimétricas, bem como de
detalhamento, em escalas adequadas, indicando os alinhamentos em planta e perfil de
todas as vias principais e secundárias (com eixos de referência estaqueados, azimutes
de alinhamento, curvas numeradas com valores de raios, tangentes, desenvolvimento
e ângulo central, rampas, representações e elementos de arte e bueiros, através de
convenções-tipo); detalhes da seção transversal tipo; a distinção entre vias existentes
e a intervenção prevista, vias a serem bloqueadas, desviadas ou deslocadas, número
de faixas, velocidade de projeto, volume médio de tráfego, as transposições, as áreas
e edificações relevantes a serem desapropriadas se for o caso, os elementos físicos e
bióticos de preservação ambiental e de construção;
5) Projeto de Pavimentação e Sinalização:
i) Projeto de pavimentação contendo a metodologia para caracterizar o tráfego, os
critérios de dimensionamento compatíveis com a finalidade das vias urbana e com as
normas técnicas; verificação mecanística; o detalhamento do pavimento com
desenhos da seção transversal-tipo, informando os materiais e espessuras
preliminares de cada pavimento e por tipo de via (principal, secundária, etc.).
As jazidas deverão ser analisadas e registradas quanto a sua qualidade, permitindo a
utilização dos materiais disponíveis em locais próximos (praticados na região);
ii) projeto de sinalização, de acordo com as normas CONTRAN/DENATRAN/
DETRAN, e tendo por base o projeto geométrico, com indicações gerais sobre a
concepção dos sistemas de sinalização horizontal, vertical e semafórica a serem
implantados.
O projeto de pavimentação deverá atender as mitigações contidas no Relatório de
Impacto no Sistema de Trânsito, anexo.
6) Projeto de Terraplenagem - Com indicação da situação existente, as soluções de
terraplenagem contendo os locais de empréstimos e bota-foras e respectivos volumes
globais aproximados; estruturas de muros e cortinas, no caso de encostas, e quando
for o caso, estudo das fundações de aterros.
7) Elementos de arte, se houverem, contendo as concepções estruturais e de
fundações e as especificações básicas;
8) Medidas mitigadoras de impactos ambientais - A depender da complexidade
das intervenções previstas, contendo os locais críticos e as medidas e providências
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para a preservação ou recuperação ambiental, conforme definição dos órgãos


licenciadores e atendendo a legislação pertinente;
9) Orçamento estimativo – Será elaborado verificando-se os preços praticados no
mercado, levando-se em conta nesse cotejo, quando cabível, dados de fontes de
consulta idôneas (SINAPI, DNIT, NOVACAP, PINI, etc). O orçamento apresentar-
se-á em nível de detalhamento suficiente à plena identificação dos materiais e
serviços; à verificação dos custos unitários e totais das etapas de serviços, bem como
do custo global da obra.
Deverão ser apresentadas planilhas de quantidades com a memória de cálculo dos
quantitativos utilizados na planilha orçamentária.
Recomenda-se que as quantidades sejam indicadas por tipo de intervenção e por
atividades de serviços, segmentando por elementos de obra, tais como: revestimento,
imprimação asfáltica ligante, imprimação asfáltica impermeabilizante, base, sub-
base, reforço do subleito, melhoria e preparo do subleito etc., indicando
comprimento, largura, espessura, área, volume etc.
4.2.2 Condicionantes finais - Na utilização de programas computacionais para
dimensionamentos e verificação mecanística, devem ser fornecidas a descrição sucinta do
programa computacional, as hipóteses de cálculo utilizadas e simplificações adotadas,
dados de entrada e resultados obtidos.

4.3 O Projeto Executivo


Nesta etapa, as soluções apresentadas no Projeto Básico deverão ser detalhadas,
complementadas e, conforme o caso, revisadas, a partir dos dados atualizados de campo,
da topografia, das investigações geológico-geotécnicas complementares, dos projetos
geométricos, de terraplenagem e de drenagem etc.
4.3.1 Produtos - O Projeto Executivo constituir-se-á dos seguintes produtos:
1) Memorial Descritivo contendo a descrição dos estudos realizados e revisados,
dos parâmetros e premissas adotados e o detalhamento da alternativa selecionada
pelo projetista, acompanhada dos motivos técnico-econômicos da escolha; descrição
dos serviços executados, com resultados de ensaios laboratoriais e de pesquisas
realizadas; planilhas de quantidades, quadro resumo das distâncias de transportes e
demonstrativos do consumo de materiais.
2) Memorial de Cálculo com resultados das investigações geotécnicas e pesquisas
de tráfego complementares para determinação das solicitações; com a demonstração
de todos os dimensionamentos realizados, devendo também ser apresentada a
verificação mecanística da estrutura de pavimento dimensionada.
3) Desenhos com as seguintes definições e/ou redefinições:
i) Topografia: plantas geral e parciais em escalas adequadas que permitam o perfeito
entendimento das informações contidas no projeto, com levantamento
planialtimétrico, curvas de nível metro a metro, limites locados com precisão e
detalhes, retratando a situação atual da área.
ii) Interferências, se existentes (CEB, CAESB, NOVACAP, empresas de telefonia,
etc.), indicando as necessidades de remanejamento.
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iii) Geometria: confirmação da seção transversal geométrica da rodovia; plantas


plani-altimétricas com revisão dos alinhamentos horizontal e vertical, com
estaqueamento, coordenadas UTM de PC, PT, PI e demais pontos e parâmetros
relevantes de curvas; diagramas de superelevação e superlargura; tipos de bordo
(livre ou com meio-fio); demais detalhamentos específicos (interseções, retornos,
acessos, etc.); principais dispositivos de drenagem, taludes e off-sets; limites da faixa
de domínio; memórias de cálculo, etc.
iv) Pavimentação: plantas gerais e de detalhamento com seções transversais tipo,
indicativo da localização e características das ocorrências de materiais para utilização
nas obras;
v) Terraplenagem: com soluções particularizadas em plantas planialtimétricas, nas
escalas adequadas; seções transversais; indicações dos locais e das características dos
empréstimos, das jazidas dos materiais selecionados, dos bota-foras e distâncias de
transporte.
vi) Sinalização: sinalizações horizontais, verticais e semafóricas, conforme o caso,
com localização e detalhes de serviço particularizados, inclusive dispositivos
auxiliares - tachas, tachões, balizadores, barreiras, defensas e outros, se houverem,
observadas as normas CONTRAN/DENATRAN/DETRAN;
vii) Elementos de arte, de paisagismo e mitigadores de impactos ambientais.
4) Orçamento e cronograma físico-financeiro revisados e/ou complementados para
implantação da pavimentação, em nível de detalhamento que permita o pleno
acompanhamento e controle de execução das obras.
Não serão aceitos cronogramas sintéticos e resumidos elaborados tão somente com
base em estimativas de percentuais sobre o custo total das obras.
O cronograma físico-financeiro deverá descrever detalhadamente as etapas de obra,
especificando-as, devendo o cálculo dos seus custos proporcionais efetuar-se
analiticamente, com base nas planilhas de quantitativos e nos prazos (em dias)
previstos para a execução das etapas.
4.3.2 Condicionantes finais - A utilização no projeto de qualquer tipo de material não
especificado pelas normas brasileiras ou por normativos técnicos oficiais, somente será
admitida mediante autorização prévia e expressa do órgão competente.

5. Do Projeto de Paisagismo:
O projeto de paisagismo será desenvolvido com base no projeto urbanístico, nos
estudos topográficos, projeto geométrico e projeto de pavimentação. Atenderá a legislação
e normas vigentes, bem como as diretrizes específicas para a área. Far-se-á também em
três etapas: Estudo Preliminar, Projeto Básico e Projeto Executivo. Sua concepção deverá
considerar os elementos físicos do terreno (relevo, vegetação, áreas de preservação,
córregos, nascentes, clima, etc.), visando também recuperar as áreas degradadas pela
intervenção das vias, com elementos de refazimento da cobertura vegetal, florestal
(arborização, semeaduras, contenções de erosões, etc.).
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5.1 Estudo preliminar


Consiste na apresentação da concepção e das diretrizes adotadas, conceituando o
partido adotado e sua viabilidade física e econômica, indicando eventualmente soluções
alternativas.
Nesta etapa, o partido adotado irá abranger além da área de estudo, a zona de
influência de áreas próximas e vizinhas, a fim de se identificar condicionantes externos,
buscando soluções integradas.
O estudo deverá ainda indicar necessidades de drenagem, de iluminação e de
irrigação quando necessárias.

5.2 Projeto Básico


O Projeto Básico constituir-se-á de peças gráficas, plantas, cortes, elevações,
ilustrações, de forma a permitir o entendimento do projeto como um todo. Deverá
explicitar o partido adotado, as intervenções projetadas com a distribuição espacial das
atividades, a especificação básica dos materiais e as recomendações para sua aplicação, a
modelagem preliminar do terreno, tipologia da vegetação, indicação de elementos especiais
tais como mobiliários urbanos, estruturas e obras de arte.
O Projeto Básico deverá conter ainda o Orçamento Estimativo da implantação do
Projeto.

5.3 Projeto Executivo


O Projeto Executivo consiste no desenvolvimento do Projeto Básico com a
apresentação clara e precisa de todos os detalhes executivos e indicações necessárias à
perfeita e inequívoca execução dos elementos propostos.
Conterá plantas e, se necessário, cortes do terreno em escala não menores que 1:500,
desenhos de todos os detalhes construtivos em escalas adequadas à perfeita interpretação,
plantas parciais de locação de equipamentos e revestimentos do solo construídos e/ou
vegetais.

5.4 Procedimentos gerais para elaboração do Projeto de Paisagismo


Deverá ser levado em consideração o seguinte:
a. Integrar o projeto de paisagismo com o de urbanismo, compatibilizando seus
objetivos, funções de utilização, a fim de assegurar uma contribuição efetiva para
sua implantação, acessos, ambientação e conforto;
b. Identificar as atividades da área edificável e o elemento humano participante,
visando realizar um ambiente confortável para os usuários;
c. Analisar o terreno quanto a seus aspectos fisiográficos, solos, águas superficiais,
topografia, clima orientação solar, microclima e linhas de escoamento de águas
pluviais;
d. Explorar as potencialidades da área de projeto, verificando a vegetação existente,
suas características e porte, a fim de delimitar as áreas a serem preservadas, quer
pelo porte, quer por se tratar de vegetação autóctone ou quer por regime de
proteção, ou por outra razão de relevante interesse;
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e. Demarcar espécies isoladas, arbóreas ou arbustivas, preservando-as, desde que


compatíveis com os projetos de arquitetura e com as leis ambientais;
f. Demarcar, sempre que houver, outros elementos naturais significativos do
terreno, cuja presença possa condicionar ou integrar o projeto paisagístico.
g. Analisar as características naturais da paisagem, identificando seus aspectos de
significado cultural, estético e científico, a fim de respeitar e valorizar esses
atributos;
h. Avaliar as características físico-químicas do solo na área de projeto. Quando
necessário devido às condições excepcionais de sua formação ou localização,
proceder a análises de laboratório;
i. Prever o aproveitamento, sempre que possível, da terra orgânica e superficial
existente no local do projeto, caso haja trabalho de terraplanagem;
j. Adotar, sempre que possível, os seguintes critérios de projeto:
 Manutenção das espécies nativas existentes para preservar a biodiversidade
do local (exigência do IBRAN – ANEXO IV);
 Utilizar elementos constituintes da vegetação autóctone, por se adaptarem às
condições ecológicas regionais, por sua adequação às características visuais
da paisagem e mesmo pela maior facilidade de obtenção, com consequente
diminuição dos custos de implantação e conservação;
 Preservar e enfatizar a topografia natural do terreno, tirando partido de suas
características. No caso em que houver necessidade de movimento de terra,
adotar medidas de proteção em relação à vegetação existente, evitando o
aterro ou desaterro de seus troncos;
 Proteger a área do projeto contra a erosão pluvial através de estudo do
terreno, mantendo ou refazendo as linhas naturais de escoamento de águas,
protegendo essas linhas por meio de vegetação ou pavimentação e fixando o
solo desprotegido, de forma geral por meio de plantio ou impermeabilização;
 Proteger, em especial, áreas de cortes e aterros através do plantio de espécies
com características adequadas para essa finalidade. Quando da especificação
de gramado para contenção de taludes, especificar tecnologia compatível com
a inclinação proposta no Projeto Viário;
 Racionalizar a escolha da vegetação, através da adoção preferencial de
espécies perenes, que não exijam cuidados excessivos;
 Combinar correta e harmoniosamente os elementos dos diversos estratos
vegetais quanto a suas exigências específicas (profundidade do solo,
quantidade de luz, água, vento), preservando-se as características
paisagísticas existentes;
 Procurar a concisão dos meios de expressão, evitando a variedade excessiva
de elementos vegetais;
 Na escolha e locação da vegetação, respeitar sempre o porte médio das
espécies adultas, estabelecendo o espaçamento adequado; evitar, assim, as
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podas deformantes ou mesmo a necessidade de corte das árvores que ponham


em risco a segurança da construção, quando em crescimento;
 Racionalizar a especificação dos elementos construídos, adotando, de
preferência, materiais regionais, assegurando mão-de-obra para sua execução,
padronizando os equipamentos, o mobiliário, os pisos, elementos de vedação
e outros;
 Considerar a necessidade de projetos complementares de iluminação,
drenagem, e irrigação.
 Todos os projetos deverão atender as mitigações contidas no Relatório de
Impacto no Sistema de Trânsito - RIST, anexo.

5.5 Diretrizes especiais para a elaboração do Projeto de Paisagismo


Deverão ser observadas as seguintes Diretrizes Especiais:

a. Facilitar a orientação, ressaltando os acessos de pedestres e veículos e as áreas de


serviços e equipamentos auxiliares;
b. Dispor as áreas de lazer, descanso, jogos e outras eventualmente necessárias, de
forma a integrar-se com as atividades internas e externas previstas;
c. Definir os maciços de vegetação e os demais elementos constantes do projeto de
acordo com os requisitos ambientais das diversas áreas internas e externas,
contribuindo para o conforto dos usuários: controle de luz, sombreamento,
barreira de vento, umidificação do ar, barreira de som e outros;
d. Definir as soluções sempre em conformidade com a utilização da área pelos
usuários, respeitando eventuais condições particulares de doentes, deficientes,
crianças, idosos e outros;
e. Evitar, de maneira geral, a utilização de espécies agressivas, com espinhos,
venenosas ou com frutos volumosos e pesados, em áreas de fluxo ou
permanência de público, seja de criança ou adultos;
f. Definir a estratégia de proteção e recuperação vegetal em taludes, quando
previstas obras de cortes e aterros.
g. As ciclovias projetadas devem ser previstas interligando-se às ciclovias já
existentes.

5.6 Normas Específicas


Além das normas já referenciadas, de Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas
Federais e Distritais, bem como os referentes à Proteção do Meio Ambiente e de
Preservação do Patrimônio Natural, o projeto deverá obedecer especialmente a
NBR 10.067 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico; NBR 9.283 –
Mobiliário Urbano; NBR 9.050 – Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e
Equipamentos Urbanos; Instruções e Resoluções dos órgãos do Sistema CREA/CONFEA e
CAU, e Normas Técnicas para implantação e conservação de jardins e gramados.
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5.7 Produtos do Projeto de Paisagismo


O Projeto de Paisagismo compor-se-á do Relatório de Atividades, Estudo Preliminar,
Projeto Básico e Projeto Executivo, contendo todas as informações necessárias para a
execução dos mesmos.
1) Relatório de Atividades e Cronograma Físico-Financeiro
Deverá apresentar a descrição detalhada das atividades a serem desempenhadas,
contemplando a metodologia a se utilizar, o pessoal à disposição, as datas de execução,
cronograma de desembolso, a ser aprovado pelo executor do contrato, bem como outros
aspectos julgados importantes para o desenvolvimento do trabalho e que se relacionem
com os produtos previstos, compatíveis com a planilha orçamentária deste Termo de
Referência.
2) Estudo Preliminar
Apresentará a concepção do projeto, considerando as diretrizes adotadas, constantes
deste Termo de Referência.
A representação gráfica deverá obedecer aos seguintes parâmetros:
a. Plantas:
Deverão estar representados no estudo as áreas edificadas na área específica de
estudo; áreas de revestimento do solo (vias e calçadas) e ajardinadas; locação de
equipamentos fixos de apoio, lazer e recreação; indicação de fluxos de pedestres e
de veículos existentes; indicação da vegetação a ser preservada, e a organização
volumétrica vegetal projetada; quando necessário, apresentar também cortes do
terreno.
O Estudo Preliminar, adequado aos projetos de Arquitetura, Urbanismo e
Pavimentação, indicará sempre que necessário os pontos de drenagem, iluminação e
irrigação.
3) Projeto Básico
Deverão estar representados os seguintes conteúdos gráficos:
a. As escalas das plantas e, quando necessário, cortes do terreno. Não deverão ser
inferiores a 1:500;
b. Definição do espaço externo e o seu tratamento: caminhos, canteiros e divisórias de
canteiros e outros elementos, contendo sempre as dimensões e especificações
respectivas para locação, assim como indicação dos movimentos de terra (com
demonstração de áreas de cortes e aterros), representação da conformação final do
terreno, indicando curvas de nível e pontos baixos para coleta de águas pluviais;
localização de todos os equipamentos fixos de apoio; localização das áreas
gramadas, canteiros de ervas, arbustos e vegetação de porte, como árvores, arbustos
e palmeiras; localização de floreiras e jardins internos.
4) Projeto Executivo
Deverá conter:
a. Plano Global de Zoneamento Paisagístico, indicando todos os elementos constantes
do Projeto Básico devidamente conferidos e verificadas as suas interferências;
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representação gráfica da vegetação em planta, por código ou símbolo,


identificando-a com nome científico e popular, na mesma folha de desenho,
apresentando também o quantitativo, porte mínimo e espaçamento de mudas;
b. Nas plantas setoriais ou parciais, a locação e as cotas relativas aos canteiros de
ervas. Quando se referir às áreas mais próximas da edificação, usar de preferência
os mesmos eixos do projeto de arquitetura;
c. Locação, dimensionamento e detalhamento dos elementos específicos, tais como
espelhos d’água, lagos, muros, cercas, divisórias de canteiro, bancos, lixeiras,
placas, postes, escadas, rampas, ciclovias, pisos e outros;
d. Detalhes de elementos construídos em escala compatível com a topografia do
terreno;
e. Quando necessário, esquemas gerais de iluminação, irrigação e drenagem
harmonizados com os projetos especiais dessas áreas;
f. Relatório Descritivo da correção do solo (aração, adubação), de acordo com as
Normas da NOVACAP e/ou atendendo a orientação Técnica da Fiscalização da
NOVACAP;
g. Planilhas de Quantificação e Orçamento, e Cronograma Físico-Financeiro
detalhado.
h. Relatório Técnico conforme Prática Geral de Projeto.

6. Apresentação dos projetos:


Os serviços especificados neste Termo de Referência deverão ser entregues em 3
(três) vias impressas e encadernadas dos projetos, preparadas para licitação das obras e 3
(três) cópias dos arquivos magnéticos, contendo os seguintes produtos:
1) Relatórios de Planejamentos de Atividades e Cronograma de execução - Em
formato A-4, tendo por conteúdo a descrição detalhada das atividades a serem
desempenhadas, as metodologias a serem utilizadas, o pessoal à disposição, as datas de
execução, o cronograma físico e de desembolso a ser aprovado pelo executor do contrato,
bem como outros aspectos julgados importantes para o desenvolvimento do trabalho e que
se relacionem com os produtos previstos, compatíveis com este Termo de Referência.
2) Cadernos de Estudos Preliminares – Em formato A-4, com textos, tabelas,
figuras e plantas em tamanhos e escalas adequadas, contendo o inventário dos projetos
existentes, os estudos (topográficos, geológico-geotécnicos, etc.) realizados, a
caracterização e os diagnósticos físicos e bióticos da área, bem como os levantamentos
cadastrais de interferências.
3) Cadernos de Projetos – Formato A-4, consolidando os projetos existentes,
contendo descrições e relatórios, os levantamentos topográficos, projetos planimétricos,
altimétricos, projetos geométricos, de sinalização, de pavimentação e paisagismo, etc.
4) Cadernos de Orçamento das obras – Formato A-4, contendo as memórias de
cálculo, as composições de custo unitário, através de planilhas, tabelas, gráficos e demais
elementos necessários ao detalhamento dos orçamentos; Cronograma Físico-Financeiro
detalhado das obras.
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Os trabalhos deverão ser apresentados de acordo com o Decreto nº 19.045 de 20 de


fevereiro de 19983 e regulamentado pela Instrução Normativa Técnica – INTC nº 2 / 984,
que dispõe sobre os procedimentos para apresentação de projetos, observado ainda o
Sistema Cartográfico do Distrito Federal – SICAD, referência obrigatória para os trabalhos
deste Termo de Referência, com exceção dos Relatórios de Atividades e Cronograma
Físico-Financeiro, que terão formatação própria.
Os relatórios e cadernos deverão ser apresentados com índices gerais contendo a
listagem de todos os itens dos projetos, tabelas, gráficos, etc, com a indicação da página
inicial de cada um deles, bem como folhas gerais de convenções e de situação com a
localização e devidas amarrações das futuras obras.
Os arquivos eletrônicos serão entregues em CD-ROM ou DVD, protegidos em caixas
plásticas convencionais, com a identificação do seu conteúdo, organizados segundo os
anexos do projeto que forem produzidos e nos formatos especificados.
7. Disposições gerais e prazos:
7.1 Acompanhamento:
Após a expedição da Ordem de Serviço, autorizando a execução dos serviços, a
Contratada deverá se reunir com a Equipe técnica da Contratante com o objetivo de
apresentar os profissionais responsáveis pelos trabalhos contratados e receber as
informações pertinentes, tais como levantamentos topográficos existentes da região (em
meio digital), cópias impressas de plantas registradas, documentos de caracterização do
Setor Habitacional Taquari – SHTq (em meio digital) e outros a critério do executor do
contrato.
Durante a realização dos serviços/estudos, deverão ser feitos contatos formais entre o
executor do contrato ou Comissão Técnica da contratante e a contratada, através de
reuniões de acompanhamento, para verificação do desenvolvimento dos trabalhos e ajuste
dos mesmos dentro dos objetivos almejados, sempre registrado em atas. O recebimento dos
projetos será considerado aceito pela contratante somente após a emissão do Termo de
Recebimento Definitivo.
7.2 Escopo dos trabalhos:
Os trabalhos poderão ter suas quantidades alteradas pela CONTRATANTE nos
termos da lei, ou sofrer alteração na ordem das suas etapas, por interesse administrativo
devidamente justificado.
O Executor do contrato, deverá ser previamente consultado nos casos omissos neste
Termo de Referência e definirá os procedimentos de maneira a manter o padrão de
qualidade dos produtos previstos.
Diante de quaisquer alterações que se fizerem convenientes, a CONTRATADA
deverá levar o assunto ao conhecimento do Executor do contrato para análise e
pronunciamento superior. Comunicações nesse sentido serão formalizadas por escrito,
assim como as deliberações posteriores.

3
Publicado no DODF nº 37, de 25 de fevereiro de 1998.
4
Elaborada pelo Instituto de Planejamento do Distrito Federal – IPDF e publicada no Diário Oficial
do Distrito Federal – DODF nº 116, de 23 de junho de 1998.
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7.3 Prazos para análise e correção :


A Equipe Técnica da Contratante, representada pelo executor do contrato terá os
seguintes prazos para análise:
Projeto de Pavimentação: até 10 (dez) dias úteis após o recebimento.
Projeto de Paisagismo: até 10 (dez) dias úteis após o recebimento.
O executor do contrato concederá à Contratada, um prazo para correções em cada
produto, de até 10 (dez) dias úteis não recorrentes.
Qualquer prazo para correção além do máximo estabelecido, deverá ser solicitado
por escrito e devidamente fundamentado para análise e parecer do executor do contrato.

7.4 Prazos de execução dos serviços:


O Prazo de Execução total dos serviços é de 150 (cento e cinqüenta) dias corridos,
contatos a partir da data de expedição da Ordem de Serviço, pela Diretoria Técnica, para
execução dos serviços contratados.
Não estão incluídos no prazo de execução dos serviços: os prazos para eventuais
correções e reavaliação pela Equipe Técnica da Contratante; os prazos de análises e
apreciação dos produtos por órgãos externos.
O Prazo de Execução dos serviços poderá ser modificado mediante aprovação do
Diretor Técnico e de Fiscalização da Terracap, desde que não implique na alteração de
vigência contratual.
7.5 Prazo de vigência do contrato:
Os serviços serão executados dentro do prazo de vigência do contrato, observando-se
o conteúdo de cada produto.
O prazo de vigência do contrato será de 240 (duzentos e quarenta) dias corridos
contados do extrato contratual na imprensa oficial do Distrito Federal, salvo em caso de
atrasos ocasionados por motivos não previstos neste Termo de Referência.
7.6 Forma de pagamento:
O pagamento será efetuado em 04(quatro) parcelas correspondente à entrega dos
produtos assim discriminados:
i) A primeira parcela referente ao relatório de planejamento e parte dos estudos
preliminares;
ii) A segunda parcela referente a segunda parte dos estudos preliminares e a primeira
parte referente aos projetos geométricos de pavimentação e paisagismo;
iii) A terceira parcela referente a complementação dos estudos preliminares e parte
dos projetos geométricos;
iv) A quarta parcela correspondente a conclusão dos projetos geométricos, de
pavimentação e paisagismo.
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A última parcela estará condicionada à aceitação da contratante de todos os produtos


finais constantes do presente Termo de Referência e relativamente ao que nele se encontra
estabelecido.
Juntamente com a Fatura da primeira parcela do pagamento dos produtos descritos a
seguir, a Contratada deverá entregar 1 (uma) via de Anotação de Responsabilidade Técnica
– ART registrada junto ao CREA/DF e CAU/DF, para os arquivos da Terracap. Deverão
ainda ser entregues as certidões negativas do FGTS, INSS (contribuições previdenciárias),
trabalhista, tributos federais e GDF, sob pena do pagamento da fatura ficar suspenso, até o
cumprimento da exigência em questão.
O pagamento dos serviços, objeto deste Termo de Referência, será efetuado no prazo
de até 15 dias a contar do “Atestado de Execução” da fatura pelo executor do contrato,
mediante crédito em conta corrente, em nome da contratada, junto ao Banco de Brasília
S/A – BRB.
7.7 Equipe técnica:
A equipe técnica deverá conter no mínimo os seguintes profissionais:
Função: Formação: Experiência profissional:
Coordenador-geral de projetos Engenharia Civil Coordenação de projetos viários
Coordenador de equipe de Engenharia Civil /
Geotecnia Geologia Elaboração de projetos geotécnicos
Coordenador de equipe de Engenharia Civil /
projetos geométricos Agrimenssura Elaboração de projetos geométricos
Coordenador de equipe de
projetos de Pavimentação Engenharia Civil Elaboração de projetos de pavimentação
Engenharia Florestal /
Coordenador de equipe de
Ambiental / Agronomia /
projetos de Paisagismo
Arquitetura e Urbanismo Elaboração de projetos de Paisagismo
Coordenador de equipe de
orçamento e planejamento de Elaboração de orçamentos e
execução de obras Engenharia Civil cronogramas de obra

Cada equipe deverá contar, no mínimo, com 2 (dois) técnicos de nível médio, com
experiência comprovada na função em que será lotado.

7.7.1 Critérios para avaliação da equipe técnica:


7.7.1.1) Para avaliação de títulos:
O critério de julgamento será da seguinte maneira, em conformidade com o art. 30,
parágrafo 1°, item1 e parágrafo 2° da Lei n° 8.666, que institui normas para licitações e
contratos da Administração Pública.
Para a avaliação relativa aos títulos, os profissionais deverão apresentar cópia
autenticada de diploma expedido por Instituição de Ensino Superior reconhecida pelo
MEC. Caso contrário, não serão avaliados nesse quesito;
Será considerado para efeito de pontuação de cada um dos profissionais, somente o
título de maior valor apresentado;
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Títulos obtidos honoris causae não serão considerados para efeito de avaliação nesse
quesito;
Para títulos concluídos no exterior, será aceito o diploma desde que revalidado por
instituição de ensino superior no Brasil. Caso contrário, não serão avaliados nesse quesito;
Todo documento expedido em língua estrangeira somente será considerado quando
traduzido para a Língua Portuguesa por tradutor juramentado;
Somente serão consideradas para efeito de avaliação, as titulações citadas nas
respectivas tabelas, relativamente ao Coordenador-Geral e aos Coordenadores de Equipe;
O Coordenador-Geral será avaliado separadamente dos Coordenadores de Equipe;
Os Técnicos de nível médio não serão avaliados em termos de pontuação, entretanto,
deverão comprovar sua experiência profissional na função em que serão lotados.

7.7.1.2) Para avaliação da experiência profissional:


Para aferição da pontuação relativa à experiência profissional, poderão ser
apresentados currículos, Anotações de Responsabilidade Técnica e Carteira de Trabalho;
Somente serão considerados para efeito de avaliação, os estudos citados nas
respectivas tabelas;
Somente serão consideradas para efeito de avaliação dos coordenadores, experiências
em coordenações de Estudos e Projetos com características técnicas semelhantes às da sua
área de atuação no presente trabalho;
Somente serão consideradas para efeito de avaliação dos demais profissionais,
experiências em elaborações de Estudos e Projetos com características semelhantes às da
sua área de atuação no presente trabalho;
O Coordenador-Geral será avaliado separadamente dos Coordenadores de Equipe;

7.7.1.3) Avaliação do coordenador geral (máximo de 10 pontos):


A licitante deverá apresentar um Coordenador Geral, sob pena de desclassificação;
Caso apresente mais de um Coordenador Geral, a licitante deverá indicar qual o
profissional a ser avaliado. Caso contrário nenhum deles será pontuado nesse quesito.
Titulação do Coordenador Geral (Máximo de 2 ponto)
TITULAÇÃO PONTOS
Doutorado em disciplina relacionada a qualquer das áreas envolvidas no presente
2,0
estudo;
Mestrado em disciplina relacionada a qualquer das áreas envolvidas no presente
1,0
estudo;
Especialização (pós-graduação lato sensu) em disciplina relacionada a qualquer
0,5
das áreas envolvidas no presente estudo;
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Experiência do Coordenador Geral quanto ao Meio Ambiente (Máximo de 4,0


pontos)
EXPERIÊNCIA PONTOS
Três ou mais coordenações em trabalhos envolvendo estudos de Meio Ambiente 4,0
Duas coordenações, idem; 3,0
Uma coordenação, idem; 1,5

Experiência do Coordenador Geral quanto à pavimentação e paisagismo (Máximo de


4,0 pontos)
EXPERIÊNCIA PONTOS
Três ou mais coordenações de Estudos e Projetos com características semelhantes
4,0
às do trabalho em questão
Duas coordenações de Estudos e Projetos com características semelhantes às do
3,0
trabalho em questão
Uma coordenação de Estudos e Projetos com características semelhantes às do
1,5
trabalho em questão

7.7.1.4) Avaliação dos coordenadores de equipe (máximo de 70 pontos):


A licitante deverá apresentar, sob pena de desclassificação, um coordenador de
equipe para cada função, conforme especificada na tabela do item 7.7;
Caso a licitante apresente mais de um coordenador, a licitante deverá indicar qual o
profissional a ser avaliado. Caso contrário, nenhum dos profissionais dessa função será
avaliado nesse quesito.

Titulação de cada um dos coordenadores (Máximo de 7 pontos)


TITULAÇÃO PONTOS
Doutorado em disciplina relacionada à área em questão; 7,0
Mestrado em disciplina relacionada à área em questão; 4,5
Especialização (pós-graduação lato sensu) em disciplina relacionada à área em
2,0
questão;
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Experiência profissional dos coordenadores (Máximo de 7 pontos)


EXPERIÊNCIA PONTOS
Três ou mais coordenações em trabalhos envolvendo as áreas em questão. 7,0
Duas coordenações, idem 6,0
Uma coordenação, idem 5,0

7.7.1.5) Avaliação da capacidade técnica da empresa (máximo de 20 pontos):


Nesta análise serão considerados os atestados apresentados em nome da empresa e
de seus respectivos responsáveis técnicos que comprovem a experiência da empresa
licitante na elaboração de serviços semelhantes aos que serão contratados. Deverão ser
apresentados no máximo 4 (quatro) atestados para cada uma das categorias a seguir:
i) Atestado em nome da empresa em que conste a execução de serviços de Projeto de
Pavimentação (Máximo de 14,0 pontos).
Cada atestado apresentado receberá 3,0 pontos;
Dentre os atestados apresentados, aqueles que tiverem sido executados no Distrito
Federal receberão, cada um, uma bonificação de 0,50 ponto;
ii) Atestado em nome da empresa em que conste a execução de serviços de Projeto
de Paisagismo (Máximo de 6,0 pontos).
Cada atestado apresentado receberá 1,5 ponto.
Distribuição dos pontos referentes aos atestados apresentados.
BONIFICAÇÃ
VALOR O PARA
VALOR
ATESTADO PARA CADA SERVIÇOS
MÁXIMO
ATESTADO EXECUTADOS
NO DF
Atestado em nome da empresa em que conste a
execução de serviços de Pavimentação (máximo 3,0 0,50 14,0
de 4 atestados)
Atestado em nome da empresa em que conste a
execução de serviços de Projetos de Paisagismo 1,5 - 6,0
(máximo de 4 atestados)

7.7.1.6) Cálculo para a obtenção da Nota da Proposta Técnica – NPT (Máximo de 100
pontos):
A Nota Técnica (NPT) da licitante será obtida conforme cálculo abaixo:
NPT = T1 + T2 + T3
Onde:
T1 é o total de pontos obtidos pelo Coordenador-Geral, no item 7.7.1.3;
T2 é o total de pontos obtidos pelo conjunto dos coordenadores de equipe, item
7.7.1.4;
T3 é o total de pontos obtidos pela empresa, item 7.7.1.5.
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7.8 Cálculo da proposta de preços

Os preços deverão ser apresentados, em proposta específica, devidamente lacrada e


em separado da proposta técnica, com base no valor (expressos em Reais, considerando-se
2 casas decimais e desprezando-se as remanescentes) do homem/hora para cada perfil.
Após as eventuais correções, a Comissão de Licitação procederá ao cálculo da "Nota da
Proposta de Preço" (NPP) de cada licitante, conforme definido na fórmula abaixo:

NPP = 100 . X1 / X2
onde:
NPP = Nota da Proposta de Preços;
X2 = Valor da proposta considerada;
X1 = (Vo + M)/2 ,onde;
Vo = Valor dos serviços orçados pela TERRACAP;
M = Média dos preços propostos pelos licitantes.
A relação X1 / X2 será limitada ao valor máximo de 1 (hum).

7.9 CÁLCULO DA PROPOSTA


A pontuação da proposta será obtida pela seguinte fórmula:

NF = ( 0,5 * NPT ) + ( 0,5 * NPP )

Onde:
NF = Nota Final;
NPT = Nota da Proposta Técnica;
NPP = Nota da Proposta de Preço.

Será declarada vencedora da Licitação a empresa que obtiver a maior nota Final
dentre as propostas apuradas.

Toda a experiência profissional deverá ser obrigatoriamente comprovada por meio de


avaliação dos currículos e de atestados/declarações fornecidos por pessoas jurídicas de
direito público ou privado. Os profissionais integrantes da Equipe Técnica deverão,
obrigatoriamente, participar dos trabalhos. A empresa proponente deverá apresentar no
mínimo, os seguintes atestados técnicos que comprovem que a mesma possui experiência e
capacidade técnica para a execução dos serviços objeto deste Termo de Referência:
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i) Registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA);


ii) 01 (uma) A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica), devidamente registrada
no CREA, comprovando a mesma ter executado os serviços referenciados;
iii) 01 (um) atestado de capacidade técnica em desenvolvimento, fornecido por
pessoa jurídica de direito público ou privado, devidamente registrado no CREA;
iv) Declaração do proponente.

8. Encerramento:
O presente Termo de Referência compõe-se de 24 (vinte e quatro) páginas
digitalizadas e rubricadas, sendo a penúltima (pág. 23) assinada pelos Representantes das
Instâncias Superiores da Companhia, e a última (pág. 24) contendo as fontes referenciais
consultadas.

TERRACAP
AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO DISTRITO FEDERAL
DITEC – DIRETORIA TÉCNICA E DE FISCALIZAÇÃO

ARQUIMEDES DE SIRACUSA DOS SANTOS


Engenheiro Civil – NUINF/ GEREN/ DITEC

CARLOS AUGUSTO RIBEIRO SILVA


Chefe de Núcleo – NUINF/ GEREN/ DITEC

CARLOS ANTÔNIO LEAL


Gerente de Engenharia – GEREN/ DITEC

Aprovo:

JÚLIO CESAR DE AZEVEDO REIS


Diretoria Técnica e de Fiscalização

ANEXO I – Fontes e Referências Bibliográficas

ANEXO II – Planilha Orçamentária

ANEXO III – Relatório de Impacto no Sistema de Trânsito – RIST/TAQUARI

ANEXO IV – Autorização Ambiental n° 058/2014 – IBRAM (Supressão Vegetal)


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ANEXO I

FONTES REFERENCIAIS E BIBLIOGRÁFICAS:


1) Lei n°. 8666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da
Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração
Pública e dá outras providências.
2) DNIT – Manual de Pavimentação – 3a. Edição – Rio de Janeiro, 2006.
3) Linsley, Ray K. & Franzini, Joseph B., Engenharia de Recursos Hídricos –
Mc Graw – Hill, Ed. 1978 – S. Paulo/SP.
3) NOVACAP – Referências do ‘Termo de Referência para Elaboração de Projeto
de Pavimentação, Locação, Nivelamento, Projetos Geométricos (Altimétrico e
Planimétrico), Dimensionamento de Pavimento, Estudos Geotécnicos e Planilha
Orçamentária, Quadras 101, 102, 301 e 302 para a Região Administrativa de
Samambaia; QE 48 para a Região Administrativa do Guará; Setor Residencial Oeste
– 2a. Expansão entre ETE e a 1a. Expansão da Região Administrativa de Samambaia
– Distrito Federal’ – SEPROJ/DIPROJ/DEINFRA - Setembro 2005.
4) TERRACAP – ‘Termo de Referência para contratação de serviços técnicos
referentes à elaboração de projeto paisagístico para áreas urbanas do Distrito
Federal’ –Diretoria Técnica e de Fiscalização – DITEC; Gerência de Projeto ––
GEPRO; Dezembro/2005.

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