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UNIVERSIDADE PAULISTA

JOSÉ ELSON DE OLIVEIRA FERREIRA - RA 1752751


RAFAEL SANTOS DE CARVALHO - RA 1713046
ANDRÉ LUIS SAID DOMINGUES – RA 1776667
RAFAEL JORGE SENJU COSTA – RA 1754231

PROJETO DA EMPRESA PIM VI – IMPLANTAR PLANO E DEFINIÇÃO DE TI


PARA A EMPRESA CHALLANGE, VISANDO À CAPACITAÇÃO DO AMBIENTE
DE TI COM TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO, REDUNDÂNCIA E ALTA
DISPONIBILIDADE.

PIM VI
BRASÍLIA, DF
2018
UNIVERSIDADE PAULISTA
JOSÉ ELSON DE OLIVEIRA FERREIRA - RA 1752751
RAFAEL SANTOS DE CARVALHO - RA 1713046
ANDRÉ LUIS SAID DOMINGUES – RA 1776667
RAFAEL JORGE SENJU COSTA – RA 1754231

PROJETO DA EMPRESA PIM VI – IMPLANTAR PLANO E DEFINIÇÃO DE TI


PARA A EMPRESA CHALLANGE, VISANDO À CAPACITAÇÃO DO AMBIENTE
DE TI COM TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO, REDUNDÂNCIA E ALTA
DISPONIBILIDADE.

Projeto Integrado Multidisciplinar VI


para obtenção do título de Gestor de
Redes de Computadores
apresentado à Universidade Paulista
– UNIP

PIM VI
BRASILIA, DF
2018
RESUMO

O objetivo deste trabalho foi a integração com especialização em serviços de Redes


de Computadores atuando no mercado de IT Insfrastructure Outsourcing (ITO) e
Business Process Outsourcing (BPO). Foram englobados conhecimentos em
Sistemas Operacionais de Redes e Ferramentas de Gerenciamento de Redes,
implementando técnicas para a implantação de redes de computadores na empresa
Challange, obtendo a matriz na cidade de São Paulo, possuindo cerca de 200
postos de trabalho e 5 filiais no Brasil nas cidades de Belo Horizonte, Curitiba,
Florianópolis, Distrito Federal e Rio de Janeiro e uma filial em Detroit, MI – Estados
Unidos. Este trabalho visa à capacitação do ambiente de TI com tecnologia de
comunicação, redundância e alta disponibilidade.

Palavras-chave: Sistemas Operacionais, Ferramentas de Gerenciamento, DNS,


DHCP, AD, DC, GPO, BPO, ITO
ABSTRACT

The objective of this work was an integration with specialization in Computer Network
services, working in the IT Infrastructure Outsourcing (ITO) and Business Process
Outsourcing (BPO) market. Knowledge was included in Network Operational
Systems and Network Management Tools, implementing techniques for the
deployment of computer networks in the company Challange, obtaining a
headquarters in the city of São Paulo, with approximately 200 jobs and 5 branches in
Brazil in the cities Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Distrito Federal and Rio de
Janeiro and a branch in Detroit, MI - United States. This work aims to enable the IT
environment with communication technology, redundancy and high availability.

Keywords: Operating Systems, Management Tools, DNS, DHCP, AD, DC, GPO,
BPO, ITO
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 05

2. SISTEMAS OPERACIONAIS DE REDES 06


2.1 Arquiteturas Cliente-Servidor 07
2.2 Módulos Cliente e Servidor 08
2.3 WINDOWS SERVER 2012 R2 09

3. INFRAESTRUTURA CLIENTE-SERVIDOR 12

4. FERRAMENTAS DE GERENCIAMENTO 22
4.1 Introdução e importância do Gerenciamento de Redes 22
4.2 Necessidade de Gerenciamento de Redes 24

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 26

6. REFERÊNCIAS 27
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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho é sobre a empresa fictícia Challenge, o que iremos


demonstrar é a implementação de uma WAN para atender a demanda da empresa
Challenge, aqui abordamos e mostraremos a infraestrutura cliente-servidor e dentro
da mesma vamos mostrar na pratica como cada um funciona e uma melhor forma de
utilizar as ferramentas de gerenciamento de redes e sua importância para sociedade
como um todo.
Também abordaremos sobre os sistemas operacionais de redes e na sua
importância e como é fundamental para ter um bom desenvolvimento em qualquer
projeto e como devem atuar uns com os outros como configuração de redes e as
principais ferramentas necessárias para cada um dos servidores e sistemas
operacional.
Estarão presente também configuração de domínio e servidor DNS e
configuração para administradores e cliente. Também mostraremos que a
transparência é um dos requisitos fundamentais dos Sistemas Operacionais de
Rede
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2. SISTEMAS OPERACIONAIS DE REDES

As modificações do hardware em favor das redes de computadores


implicaram em ajustes nos Sistemas Operacionais (SO), adaptando-os para novos
ambientes de processamento. Os computadores pessoais, que antes funcionavam
isoladamente, já possuíam seus respectivos Sistemas Operacionais Locais (SOL).
Posteriormente surgiram os Sistemas Operacionais de Rede (SOR), um conjunto de
módulos que ampliam o Sistema Operacional, fornecendo-lhe novas funções,
utilizando recursos compartilhados na rede como extensão dos sistemas locais,
tornando o uso dos recursos compartilhados no sistema computacional,
complementando-os com o conjunto de funções básicas e de uso geral, necessárias
para a operação das estações de trabalho, tudo deve ser transparente, o módulo
redirecionador deve ser discreto para que o usuário não perceba que o recurso é
remoto.

A transparência é um dos requisitos fundamentais dos Sistemas Operacionais


de Rede (SOR). Nesse sentido, os SOR’s devem atuar de forma que os usuários
utilizem os recursos da rede como se estivessem operando localmente. A solução
encontrada para estender o Sistema Operacional (SO) das estações da rede, sem
modificar sua operação local, foi a introdução de um módulo redirecionador.

O redirecionador funciona interceptando as chamadas feitas pelas aplicações


ao Sistema Operacional Local (SOL), desviando aquelas que dizem respeito a
recursos remotos para o módulo do Sistema Operacional em Rede (SOR),
responsável pelos serviços de comunicação que providenciam conexão ao
dispositivo remoto.

Para as aplicações dos usuários, a instalação do Sistema Operacional de


Rede (SOR) é percebida apenas pela adição de novos recursos (chamados recursos
verticais) aos que elas possuíam anteriormente. O redirecionador foi o mecanismo
sobre o qual foram desenvolvidos os Sistemas Operacionais de Rede (SOR) atuais.
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2.1 Arquiteturas Cliente-Servidor

A interface entre as aplicações de usuário e o Sistema Operacional baseia-se


usualmente, em interações solicitação/resposta, onde a aplicação solicita um serviço
(abertura de um arquivo, impressão de bloco de dados, alocação de uma área de
memória etc.) através de uma chamada ao sistema operacional. O sistema
operacional, em resposta, executa o serviço solicitado e responde, informando o
status da operação (se foi executado com sucesso ou não) e transferindo os dados
resultantes da execução para a aplicação, quando for o caso. No modo de interação
Cliente-Servidor, a entidade que solicita um serviço é chamada cliente e a que
presta o serviço é o servidor.

A interação cliente-servidor constitui-se no modo básico de interação dos


sistemas operacionais de redes atuais. As estações que disponibilizam a outras
estações o acesso aos seus recursos através da rede devem possuir a entidade (ou
módulo) servidor. As estações que permitem que suas aplicações utilizem recursos
compartilhados com outras estações devem possuir a entidade (ou módulo) cliente.

Nas estações que possuem o módulo cliente, o Sistema Operacional de Rede


ao receber um pedido de acesso a um recurso localizado em outra estação da rede,
monta uma mensagem contendo o pedido e a envia ao módulo servidor da estação
onde será executado o serviço. Na estação remota, o SOR recebe a mensagem,
providencia a execução (nos casos onde o pedido envolve a devolução para o SOR
na estação requerente). Quando o SOR na estação que requisitou o serviço recebe
a mensagem transportando a resposta, ele faz sua entrega à aplicação local.
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2.2 Módulos Cliente e Servidor

As funções necessárias do SOR nos módulos clientes são diferentes das


funções nos módulos servidores. No módulo cliente, o SOR restringe-se
praticamente a fornecer serviços de comunicação de pedidos para o servidor e a
entregar as respostas às aplicações. No módulo servidor além das funções de
comunicação, vários outros serviços são executados. Um desses serviços é o
controle do acesso aos recursos compartilhados por vários usuários através da rede,
para evitar, por exemplo, que um usuário não autorizado apague arquivos que não
lhe pertencem.

Portanto, podemos classificar os módulos de um Sistema Operacional de Rede,


instalados nas estações, em módulo cliente e módulo servidor do sistema
operacional.

Na arquitetura Cliente-Servidor, as estações da rede se dividem em estações


clientes, que só possuem as funções do módulo cliente acopladas ao seu sistema
operacional local, e em estações servidoras. As estações servidoras
necessariamente possuem as funções do módulo servidor e podem, opcionalmente,
possuir também as funções do módulo cliente (possibilitando, por exemplo, que um
servidor seja cliente de outro, caso típico da relação entre servidores de impressão
de arquivos). Nessa arquitetura, usualmente, as estações servidoras não permitem
usuários locais. Elas são integralmente dedicadas ao atendimento de pedidos
enviados pelas estações clientes através da rede.

Na arquitetura Cliente-Servidor com servidor não dedicado, as estações


servidoras possuem sistema operacional local (SOL) que é estendido por um módulo
servidor (SORS) e um módulo cliente (SORC). O módulo cliente pode ser usado
tanto pelo servidor, quanto pelas aplicações dos usuários locais da estação
servidora. Assim, os recursos locais das estações servidoras são compartilhados
tanto pelos usuários atendidos pelo sistema operacional local (que também podem
ter acesso a serviços de outros servidores) quanto pelos usuários remotos que
fazem pedidos ao Sistema Operacional de Rede através da rede.

É importante observar que, como uma estação servidora possui um módulo


cliente, seu módulo servidor pode ser cliente de outra estação servidora, como em
alguns servidores dedicados.
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2.3 WINDOWS SERVER 2012 R2

O Sistema Operacional implementado na empresa Challenge foi o Windows


Server 2012 R2, pois segundo Battisti e Popovici (2015), esta é uma das versões
mais completas de um servidor já lançado pela Microsoft. Esta é a versão utilizada
no mercado pela Microsoft para centralização de serviços de redes. Seu ambiente é
bastante estável e robusto para dar suporte às necessidades de pequenas, médias e
grandes empresas.

O serviço do Active Directory permite centralizar toda a administração de


contas, políticas e controle de acesso ao ambiente, garantindo flexibilidade, robustez
e muita segurança no controle de acesso ao ambiente corporativo, além de permitir
integração com outros ambientes On Premisses (Instalação Local) e com
ambientes hospedados em Nuvem (Cloud Computing), permitindo um maior
controle de diversos ambientes de forma centralizada.

Com o Windows Server 2012 R2 é possível garantir alta disponibilidade de


serviços críticos e que exigem extrema segurança e funcionalidade. Um dos ponto
principais é que o Windows 2012 foi desenvolvido para ser totalmente integrado com
seus recursos de Nuvem, Office 365 e Azure. O Windows Server 2012 é conhecido
com o Sistema criado para a Nuvem, e isso o fez ganhar um grande destaque no
mercado. A versão R2 veio apenas consolidar todo esse sucesso. Podem ser
destacadas também outras novidades que certamente chamam muito a atenção dos
administradores de rede.

• Estabilidade do ambiente: sem dúvida, esse é um dos grandes destaques


da plataforma. Com sua estrutura toda alicerçada em uma plataforma de 64 bits,
pode-se dizer que o Windows Server 2012 R2 está entre os servidores mais
robustos e estáveis que a Microsoft já lançou.

• Hyper-V 3.0: com o objetivo de garantir performance e integração com a


Nuvem, o Windows Server 2012 R2 traz uma série de novidades que irão facilitar a
administração e a movimentação de máquinas virtuais entre servidores locais e um
ambiente de Nuvem Privada. Nele está disponível uma infraestrutura de múltipla
hospedagem dinâmica que auxiliará a controlar e proteger cargas de trabalho
durante a criação de uma Nuvem Privada. Pensando na segurança e em uma total
adaptação ao mercado atual, O Windows Server 2012 R2 ajuda a fornecer um
10

ambiente de total isolamento entre as VMs, com ferramentas que podem garantir
contratos de nível de serviço (SLAs), permitindo cobrança retroativa baseada no uso
e oferecendo suporte a fornecimento por autoatendimento. Um ambiente de alta
densidade e altamente escalonável pode ser modificado para desempenho no nível
ideal conforme a necessidade com uma estrutura comum de identidades e
gerenciamento que permite conectividade segura e confiável entre locais, graças ao
recurso de Live Migration incorporado na própria ferramenta, não dependendo mais
do serviço de cluster para que a movimentação de máquinas virtuais ocorra ao vivo.

• PowerShell 3.0: além de diversos novos cmdlets e melhorias em muitos já


existentes, o PowerShell traz na nova versão do servidor o PowerShell ISE, que
aumenta a produtividade e diminui as dificuldades vividas pelos administradores de
rede. Com essa nova interface, o administrador terá a sua disposição um ambiente
Wizard, em que o sistema auxiliará na criação dos scripts a partir do recurso de
autocompletar, disponibilizará uma biblioteca de comandos que poderão ser
pesquisados e, de forma simples, permitirá que os administradores salvem, editem e
executem scripts criados para automatizar suas tarefas do dia a dia.

• Políticas de Grupo (GPOs): além de aumentar a quantidade de recursos


disponíveis para gerenciar os serviços na rede, facilitar bastante a maneira de
executá-las e permitir a importação de novos registros, as GPOs permitem uma
gestão centralizada desses recursos e adaptação para diversos idiomas, sem
necessidade de mudar o idioma do servidor ou de alterar chaves de registro do
Windows.

• Active Directory: o AD / DS, como já é conhecido desde o Windows 2008,


também ganha uma grande evolução dentro do ambiente. Dentre diversas
mudanças, pode-se destacar a nova interface administrativa, o Active Directory
Administrative Center, que além de integrar uma série de recursos que antes só
estavam disponíveis a partir de cmdlets do PowerShell ou outras consoles de
gerenciamento, como ADSIEdit, facilitará bastante o gerenciamento através de uma
interface muito mais intuitiva do que as ferramentas usadas anteriormente.
11

3. INFRAESTRUTURA CLIENTE-SERVIDOR

Nosso cenário trata-se de uma rede cliente-servidor com a seguinte


topologia na matriz e na filial Detroit:

Fig.01 – Topologia da Matriz e Filial Detroit


12

Já nas demais filiais a topologia apresenta a configuração conforme a figura


abaixo:

Fig.02 – Topologia das Filiais

A figura abaixo mostra a topologia geral da empresa (WAN)

Fig.02 – Topologia Geral da Empresa


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Cada unidade possui os seguintes serviços rodando:

- Servidor DC (Controlador de Domínio): rodando as versões


comercializadas atualmente do OS Windows Server 2012 R2 Datacenter que possui
o Active Directory para gestão das contas de usuários do domínio organizados em:
Usuários e Grupos (4), OU Challange com suas repartições (2 e 3) e o domínio local
“challange.elson” (1). A figura abaixo detalha cada componente:Fig.03 – Controlador
de Domínio e componentes do Active Directory
Trabalhando em conjunto com o controlador de domínio há um servidor DNS
que resolve os nomes da rede. Abaixo a imagem mostra a configuração e o servidor
DNS resolvendo nomes na rede:
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Fig.04 – DNS (challange.elson) resolvendo o nome dos hosts na rede

Fig.05 – DNS (zona reversa) resolvendo o nome dos hosts na rede


15

A rede possui um Servidor DHCP integrado a ela e configurado para


distribuição das opções de escopo presentes na rede local (LAN) com IP, Mascara,
Gateway. A figura abaixo mostra a configuração:

Fig.06 – Configuração do servidor DHCP

Um servidor de arquivos está integrado ao domínio, operando em


equipamentos dedicados com sistemas de armazenamento em rede (Storages).
Cada equipamento armazena os arquivos locais dos usuários. O mapeamento é
feito de forma automática assim que o usuário realiza o logon no domínio, tal
mapeamento foi configurado por GPOs Servidor DC. Nas figuras que se seguem,
vemos o storage do servidor de arquivos e dentro dele a pasta de um usuário que
salva seus arquivos dentro do mesmo.
16

Fig.07 – GPO para montagem da pasta do usuário dentro do storage do servidor.

Fig.08 – Mapeamento da pasta do usuário no servidor.


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Um servidor de backup armazena mensalmente a imagem de todos os


outros servidores e os envia para um storage externo que foi contratado junto a uma
empresa que presta tal serviço e, inclusive adota uma política de resíduos verdes.

Fig.09 – Mapeamento para storage externo contratado.


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O conjunto de imagens que se segue mostra todos os testes feitos entre


servidor (AD DC, DHCP e DNS) e cliente. Os clientes utilizam como sistema
operacional Windows 7 Professional que permite a integração em domínio.

Fig.10 – Máquina adicionada ao domínio.

Fig.11 – Máquina no domínio solicitando autenticação.


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Fig.12 – Máquina autenticada no domínio.

Fig.13 – Saída do comando ipconfig /all com o recebimento do IP, DNS e gateway.
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Fig.14 – Saída do comando nslookup mostrando a zona e zona reversa.

Fig.15 – Saída do comando ping mostrando a conexão com o servidor.


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Fig.16 – Mapeamento para o storage.

Fig.17 – Mapeamento do usuário na estação.


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4. FERRAMENTAS DE GERENCIAMENTO

O gerenciamento de redes é uma atividade importante para manter as


mesmas operando corretamente. Para se realizar tais tarefas gerenciais, o uso de
software específico (aqui chamados de ferramentas) tornou-se uma constante, dado
o notório aumento do número de dispositivos a serem gerenciados, o que impede
um tratamento individualizado de cada um, bem como dado à necessidade de
procedimentos automatizados de configuração, monitoração, reportes, entre outros.

4.1 Introdução e importância do Gerenciamento de Redes

Os avanços tecnológicos exercem hoje um grande impacto na sociedade. A


informação tem-se tornado cada vez mais uma vantagem competitiva para as
empresas e organizações em investimentos futuros. O fato é que, cada vez mais, as
empresas, para se tornarem competitivas e sobreviverem no mercado, têm investido
em tecnologia de informação, como a única forma de tornar seguro o processo
decisório. E é nesse quadro que as redes de computadores se proliferam,
encurtando as distâncias e diminuindo o tempo de resposta entre as transações
entre as organizações de todo o mundo.

De acordo com Stallings (1998), o gerenciamento e monitoração de redes são


tarefas extremamente importantes para a saúde de uma rede de computadores,
sendo que, sem operações de gerenciamento, uma rede local não tem como
manter-se operacional por muito tempo. Em especial, grandes redes corporativas
estão fadadas ao caos sem estas funções. Além de agirem reativamente, as tarefas
gerenciais de rede também são proativas no sentido de prevenir e detectar possíveis
problemas.

Segundo Martin-Flatin; Znaty; Hubaux (1999), uma aplicação de gerenciamento


é composta por gerentes executando nas estações de gerenciamento e agentes
executando nos elementos gerenciados. O termo gerente pode ser utilizado,
também, para designar a pessoa responsável pelo gerenciamento da rede e, sendo
assim, para evitar problemas de interpretação, serão utilizados os termos operador e
administrador nestes casos, ficando o termo gerente exclusivo para denominar as
entidades de software.

Gerenciar uma rede é uma atividade complexa. Nos últimos anos o tráfego de
informações dentro das redes corporativas aumentou exponencialmente devido ao
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surgimento de novas aplicações. Concorrentemente, novas tecnologias e padrões


proporcionaram uma grande proliferação de dispositivos heterogêneos conectados à
rede.

A área de gerência de redes foi inicialmente impulsionada pela necessidade de


monitoração e controle do universo de dispositivos que compõem as redes de
comunicação. Com esta crescente necessidade de gerenciamento, fez-se
necessário que padrões para ferramentas fossem estabelecidos.

Em resposta a esta necessidade surgiram dois padrões:

Família de Protocolos SNMP: o protocolo Simple Network Management Protocol


(SNMP) refere-se a um conjunto de padrões para gerenciamento que inclui um
protocolo, uma especificação de estrutura de dados, e um conjunto de objetos de
dados. Este protocolo hoje já está na sua segunda versão oficial, chamada de
SNMPv2 e já se encontra em desenvolvimento o SNMPv3. Este é o protocolo de
gerência adotado como padrão para redes TCP/IP.

Sistemas de gerenciamento OSI: este termo refere-se a um grande conjunto de


padrões de grande complexidade, que definem aplicações de propósito gerais para
gerência de redes, um serviço de gerenciamento e protocolo, uma especificação de
estrutura de dados, e um conjunto de objetos de dados. Este conjunto de protocolos
é conhecido como Common Management Information Protocol (CMIP) [ISO 1991]
mas, segundo STALLINGS, 1993, pela sua complexidade e lentidão do processo de
padronização, este sistema de gerenciamento não é muito popular.

O gerenciamento da rede realizado pelo protocolo SNMP, permite que uma ou mais
máquinas na rede sejam designadas gerentes da rede. Estas máquinas recebem
informações de todas as outras máquinas da rede, chamadas agentes, e através do
processamento destas informações pode gerenciar toda a rede e detectar facilmente
problemas ocorridos. As informações coletadas pela máquina gerente estão
armazenadas nas próprias máquinas da rede, em uma base de dados conhecida
como Management Information Base (MIB). Nesta base de dados estão gravadas
todas as informações necessárias para o gerenciamento deste dispositivo, através
de variáveis que são requeridas pela estação gerente. Entretanto, em uma
interligação de diversas redes locais, pode ser que uma rede local esteja
funcionando perfeitamente, mas sem conexão com as outras redes, e,
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conseqüentemente, sem conexão com a máquina gerente. O ideal é implementar


em alguma máquina, dentro desta rede local, um protocolo para gerenciamento que
permita um trabalho off-line, isto é, que a rede local possa ser gerenciada, ou pelo
menos tenha suas informações de gerenciamento coletadas, mesmo que estas
informações não sejam enviadas instantaneamente a estação gerente.

A título de curiosidade, temos o protocolo Remote Monitoring (RMON), que


permite uma implementação neste sentido ilustrado acima, devendo ser
implementado em diversas máquinas ao longo da rede. É possível, ainda, que uma
estação com implementação RMON, envie dados à estação gerente apenas em uma
situação de falha na rede. Isto contribuiria para redução do tráfego de informações
de controle na rede (overhead), facilitando seu gerenciamento, propiciando-se a
instalação de um servidor proxy, que, além de servir como cache dos documentos
acessados por uma rede local, pode também restringir o acesso a alguns
documentos ou a utilização de algum protocolo, garantindo segurança à rede.

4.2 Necessidade de Gerenciamento de Redes

Por menor e mais simples que seja uma rede de computadores, precisa ser
gerenciada, a fim de garantir, aos seus usuários, a disponibilidade de serviços a um
nível de desempenho aceitável. À medida que a rede cresce, aumenta a
complexidade de seu gerenciamento, forçando a adoção de ferramentas
automatizadas para a sua monitoração e controle. A adoção de um software de
gerenciamento não resolve todos os problemas da pessoa responsável pela
administração da rede. Geralmente o usuário de um software de gerenciamento
espera muito dele e, conseqüentemente, fica frustrado quanto aos resultados que
obtém. Por outro lado, esse mesmo software quase sempre é subutilizado, isto é,
possui inúmeras características inexploradas ou utilizadas de modo pouco eficiente.
Para gerenciar um recurso, é necessário conhecê-lo muito bem e visualizar
claramente o que este recurso representa no contexto da rede.

O investimento em um software de gerenciamento pode ser justificado pelos


seguintes fatores:

As redes e recursos de computação distribuídos estão se tornando vitais para a


maioria das organizações. Sem um controle efetivo, os recursos não proporcionam o
retorno que a corporação requer.
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O contínuo crescimento da rede em termos de componentes, usuários, interfaces,


protocolos e fornecedores ameaçam o gerenciamento com perda de controle sobre
o que está conectado na rede e como os recursos estão sendo utilizados.

Os usuários esperam uma melhoria dos serviços oferecidos (ou no mínimo, a
mesma qualidade), quando novos recursos são adicionados ou quando são
distribuídos.

Os recursos computacionais e as informações da organização geram vários grupos


de aplicações de usuários com diferentes necessidades de suporte nas áreas de
desempenho, disponibilidade e segurança. O gerente da rede deve atribuir e
controlar recursos para balancear estas várias necessidades.

À medida que um recurso fica mais importante para a organização, maior fica a sua
necessidade de disponibilidade. O sistema de gerenciamento deve garantir esta
disponibilidade.

A utilização dos recursos deve ser monitorada e controlada para garantir que as
necessidades dos usuários sejam satisfeitas a um custo razoável.

Além desta visão qualitativa, uma separação funcional de necessidades no


processo de gerenciamento foi apresentada pela International Organization for
Standardization (ISO), como parte de sua especificação de Gerenciamento de
Sistemas OSI. Esta divisão funcional foi adotada pela maioria dos fornecedores de
sistemas de gerenciamento.
26

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

É Fundamental a tecnologia nos últimos anos e o tráfego de informações dentro das


redes corporativas aumentou exponencialmente devido ao surgimento de novas
aplicações tanto Hardwares e softwares.

As modificações do hardware em favor das redes de computadores implicaram em


ajustes nos Sistemas Operacionais, adaptando-os para novos ambientes de
processamento. Os computadores pessoais, que antes funcionavam isoladamente,
já possuíam seus respectivos Sistemas Operacionais Locais (SOL).

O desenvolvimento do presente estudo possibilitou uma análise de como a empresa


challange tem se apurado no mercado e mostrado como os hardwares e software e
suas respectivas configurações podem melhorar a apuração dos resultados. Além
disso, também permitiu uma amostra de campo para obter dados mais consistentes
sobre as etapas do processo de configuração, a parte mais demorada do processo,
grau de conhecimento em informática dos profissionais que o utilizarão e usuários
para facilitar o processo para o cliente.
27

6. REFERÊNCIAS

https://pt.wikipedia.org/wiki/Gerenciamento_de_rede
https://www.ppgia.pucpr.br/~jamhour/RSS/TCCRSS08B/Rodrigo%20Luiz%20Michel
%20-%20Artigo.pdf
https://pt.linkedin.com/pulse/sistemas-operacionais-de-rede-jos%C3%A9-maur
%C3%ADcio-pinheiro

Alves, Davis, Sistemas operacionais de redes (Windows/Linux), São Paulo, Editora


Sol, 2018.

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