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Opinião Roxa
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Passada a Virada Cultural e toda a polêmica que ela causou, para o bem e
para mal, nos encontramos novamente defronte ao nosso bom e velho
espaço urbano. O bom sujeito então acorda, sai de casa, e toma sua
condução como de costume. O caminho até o ponto é sempre o mesmo, o
mais perto.
Paisagismo Urbano
O bom pessimista olha tudo isso e começa a blasfemar o governo, a
prefeitura, o poder público, o FMI, os americanos, os iraquianos, os
marginais, os mendigos, a ex-mulher, o ex-marido e tantos mais outros
culpados, enfim.
Dos trajetos que percorri na cidade de São Paulo neste último mês, dediquei
meu olhar aos desenhos, grafites e pinturas que colorem nossos muros,
postes e edificações. Seja no caminho do trabalho, ou num passeio de final
de semana, ou simplesmente vagando pelas ruas, estas imagens criam
verdadeiras narrativas fragmentadas deste desejo coletivo de mudar esta
dura realidade do paulistano.
Tal qual aqueles ramos de ervas daninhas que insistem em crescer e a dar
pequenas flores amarelas nos vãos das calçadas, a proliferação dessas
imagens invade desde os becos mais sombrios, os muros mais
abandonados, às áreas mais evidentes e nobres de São Paulo.
Ecos Turbulentos
Nosso queridíssimo prefeito quase conseguiu varrer esses “marginais” da
nossa cidade. Mas logo percebeu que a briga seria feia, e sabiamente
recuou. É engraçado como muitos talentosos brasileiros só ganham
notoriedade quando alguém no velho mundo ou na América os endossam.
Sr. Kassab não haveria de ser diferente. Neste ano, já chegou a apoiar, com
discurso e tudo, uma exposição de arte contemporânea da Líbia, cujo artista
principal era o queridíssimo filho do ditador, quer dizer, líder enfático de
governo centralizado. Políticos brasileiros e sua falta de comprometimento
moral com a história da humanidade…
Crônica de um ‘percussista’
Na figura de um contemplador momentâneo de trajetos esdrúxulos, daria a
seguinte dica da quinzena: crie o seu trajeto e seja feliz!