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3 O Cimento no Brasil

3 Processo produtivo
4 Histórico
5 Indústria
6 Produção
7 Consumo
8 Produção e consumo aparente regional
9 Vendas internas e exportação

10 Características da Indústria Cimenteira


10 Características do produto
10 Investimentos iniciais/tecnologia
10 O desafio da logística

12 O Cimento no Custo da Construção

13 Carga Tributária

14 Evolução da renda real, massa salarial e consumo de cimento

15 Panorama Internacional
15 Grupos produtores de cimento
17 O Brasil no contexto internacional
18 Consumo per capita de cimento
19 Exportação e importação no mundo
19 Exportação e importação no Brasil
20 Imposto de importação de cimento na América Latina
21 Preços internacionais do cimento

22 Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável


22 Responsabilidade Social e Ambiental
22 Coprocessamento
23 Consumo de energéticos
24 Emissão de gás carbônico

25 SNIC

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O CIMENTO NO BRASIL

:: Processo produtivo
Cimento é um produto importante, que está presente em todas as obras, das mais simples às
mais elaboradas. Sua produção é mais complexa do que pode parecer a princípio.

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:: Histórico
Após uma fase pioneira, iniciada no final do século XIX, o cimento começou a ser produzido no
Brasil em escala industrial a partir de 1926. Na década de 70, a produção cresceu intensamente,
com uma elevação do patamar de 9,8 milhões de toneladas por ano para 27,2 milhões de
toneladas no início dos anos 80, período em que a recessão da economia nacional provocou
queda no consumo.

Ao longo dos anos 90 houve uma retomada no crescimento do consumo, que provocou grande
aumento de produção. A produtividade desenvolvida na época da estagnação foi extremamente
eficaz para a obtenção dos resultados nessa fase. O ano de 1999 foi excepcional, alcançando
40,2 milhões de toneladas de cimento devido, especialmente, ao advento do Plano Real.

A partir de 2000, a produção sofreu queda resultante das sucessivas crises mundiais e
conseqüente instabilidade econômica. Desde 2004 o consumo se estabilizou, indicando o início
de uma retomada.

O consumo de cimento voltou ao patamar de 40 milhões de toneladas no ano de 2006, com o


aquecimento da construção civil. No ano seguinte, o mercado atingiu o número de 45 milhões de
toneladas de cimento consumidas no país. Em 2008, o consumo de cimento no Brasil bateu
recorde, superando a marca de 51 milhões de toneladas. Em 2009, esse número se manteve
praticamente estável em relação ao ano anterior.

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:: Indústria

Operam atualmente no Brasil 70 fábricas, pertencentes a 12 grupos industriais nacionais e


estrangeiros, com capacidade instalada da ordem de 67 milhões t/ano, o parque industrial está
plenamente capacitado para atender à demanda interna.

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:: Produção

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:: Consumo

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:: Produção e consumo aparente regional

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:: Vendas internas e exportação
Em relação à venda de cimento no Brasil em 2009, assim como nos anos anteriores, a maior
parte foi direcionada para os revendedores.

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CARACTERÍSTICAS DA INDÚSTRIA CIMENTEIRA

:: Características do cimento
• É uma commodity de baixa substitutibilidade. Presente em todo tipo de construção, da mais
simples moradia até a mais complexa obra de infraestrutura, do início ao acabamento final.

• É o componente básico do concreto, que é o material mais consumido no planeta depois da


água.

• É um produto homogêneo, com variedade limitada de tipos e com especificações e processo de


fabricação semelhantes em todo o mundo.

:: Investimentos iniciais / tecnologia


• O tempo necessário para a implantação de um projeto, dos estudos preliminares até a “posta-
em-marcha” de uma fábrica de cimento, é de 3 a 5 anos.

• Atualmente, a escala mínima nas unidades industriais é de 1 milhão de toneladas / ano de


capacidade instalada, com investimento de 200 a 300 milhões de dólares.

• As despesas com combustíveis e energia elétrica representam mais de 50% na formação do


custo direto de produção em uma fábrica de cimento.

:: O desafio da logística
Algumas características específicas da produção do cimento tornam sua logística muito
complexa:
• É consumido o ano inteiro, sem interrupções.

• É imprescindível em qualquer tipo de obra. E para não paralisá-la, tem que estar presente a
tempo em todas as regiões do país.

• Dada a condição continental do país, para se atingir a todos os mercados, 2/3 do cimento é
distribuído através da cadeia da revenda.

• Ensacado ou a granel, ocupa muito espaço, considerando seu baixo valor.


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• Por ser perecível, requer uma estocagem em condições especiais, seja nas fábricas, nos
depósitos ou nas lojas, e por prazos limitados a poucos dias.

• É sensível à logística, que é de fluxo contínuo e inclui todo o processo de produção,


distribuição e consumo. Em caso de aumento de demanda, toda a cadeia relacionada precisa ser
imediatamente ampliada: maior produção, mais insumos, mais caminhões etc.

• Por ser um produto de baixa relação preço/peso, o cimento é bastante onerado pelo frete, na
distribuição, sofrendo o impacto com os aumentos de combustíveis e outros derivados de
petróleo.

Por todos esses motivos, o peso da logística do cimento é maior do que em diversos outros
segmentos de bens de consumo.

Outras características são determinantes para o escoamento da produção de cimento no Brasil:


• O modal de transporte mais utilizado pela indústria é o rodoviário, com 94% do total de
cimento transportado. Em média, somente para retirá-lo das fábricas, circulam diariamente em
todo o Brasil mais de oito mil caminhões carregados de cimento.

• O raio de distribuição do produto atinge em média 300 a 500 quilômetros nas regiões Sudeste e
Sul, podendo chegar a mais de mil quilômetros no Norte e Nordeste do país. Nestas regiões,
existe a necessidade do uso do modal hidroviário.

• O sistema ferroviário adquiriu mais qualidade com a privatização, mas ainda hoje, são
necessários cinco dias para levar uma carga que seria transportada em um dia em uma rodovia.
Além disso, há a disputa pelos meios de transporte com outros produtos. Os principais
concorrentes no transporte do cimento são o aço, os minérios e os produtos agrícolas. Estes
últimos são sazonais, mas a concorrência é direta ao longo do ano.

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O CIMENTO NO CUSTO DA CONSTRUÇÃO
O cimento tem uma grande importância na economia do país, mas uma baixa participação no
custo da construção civil:

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CARGA TRIBUTÁRIA *
Os impostos diretos incidentes na comercialização do cimento - ICMS normal, ICMS por
Substituição Tributária, PIS, COFINS e CPMF - considerando as vendas para distintos tipos de
consumidores, com e sem substituição tributária, totalizam 29,7% do preço total do produto.

:: Carga tributária total


Numa análise de cálculo da carga tributária total, incluindo os impostos, taxas e contribuições
federais, estaduais e municipais destacados nos documentos de aquisições de insumos, consumos
e despesas gerais que fazem parte da estrutura de custo do cimento, a participação total dos
tributos no preço do produto pode chegar a 39%.

Para quantificar o Imposto de Renda e a CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido), estimou-
se, para efeito de cálculo, um lucro de 12% sobre as vendas líquidas.

(*) Calculado pelo SNIC em nov/2003.


(**)Segundo o Decreto nº 6.890 de 29 de junho de 2009 a alíquota do IPI do cimento fica reduzida a 0% até 30 de
junho de 2010.

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:: Relação renda real, massa salarial e consumo de cimento

O consumo de cimento tem boa correlação com a evolução da renda real e da massa salarial
real. Com a crise da construção civil nos primeiros anos da atual década, a demanda de cimento
se retraiu e esteve dependente basicamente do comportamento da renda.

Nos últimos anos o setor retomou o crescimento, sendo fatores determinantes para essa
retomada:

• O crescimento do emprego e da renda real;


• A expansão das construções imobiliárias, incentivadas pelo marco imobiliário de 2004
(Lei nº 10.931) e Resolução nº 3.177, do Banco Central;
• Capitalização das construtoras e incorporadoras;
• Expansão do crédito imobiliário pelo governo e bancos privados;
• Obras de infraestrutura (PAC).

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PANORAMA INTERNACIONAL
Uma das características do mercado do cimento é a tendência ao consumo local, próximo das
fábricas. Isso se deve a fatores como o baixo valor do produto e ao seu caráter perecível. Uma
das conseqüências é a pouca ocorrência de trocas internacionais.

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:: Grupos produtores
de cimento
Em todo o mundo, a indústria do
cimento, com sua característica em
capital altamente intensivo, é um
oligopólio natural e tem poucos
players. O Brasil, com 10 grupos, é
um dos países onde existe maior
concorrência. Entre os países
americanos, apenas os EUA supera o
Brasil em número de empresas ci-
menteiras, onde, ainda assim, 70% do
cimento é produzido por 10 grupos.

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:: O Brasil no Contexto Internacional
O Brasil lidera tanto a produção quanto o consumo na América Latina, responsável por cerca de
1,6% do consumo mundial. Excluindo-se a China do total, a participação do Brasil alcança 3%. O
país está entre os 10 maiores produtores e consumidores mundiais de cimento.

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:: Consumo per capita de cimento
Apesar de o Brasil ser o quinto maior consumidor de cimento do mundo, o consumo per capita –
272 kg/habitante, em 2008 – está muito abaixo do registrado em países desenvolvidos que, em
tese, deveriam consumir menor quantidade do produto por terem sua infraestrutura já
desenvolvida.

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:: Exportação e importação no mundo

:: Exportação e importação no Brasil


No ano de 2007, as exportações haviam crescido 19%, atingindo 1.243 mil toneladas e
representando 2,7% da venda total de cimento. Em 2008, devido ao aquecimento no mercado
brasileiro, a produção foi totalmente direcionada para consumo interno. Com isso, as
exportações caíram para 512 mil toneladas. Em 2009, esse número foi de 47 mil toneladas.

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:: Imposto de importação de cimento na América Latina
Desde janeiro de 2004, o imposto de importação (TEC – Tarifa Externa Comum) de cimento e
clínquer adotado pelo Brasil e demais países do Mercosul às importações oriundas de países fora
do Bloco econômico é de 4%. Essa alíquota é a menor dentre todos os países da América Latina.

Em 22 de fevereiro de 2006, através da Resolução nº 4, da Câmara Brasileira de Comércio


Exterior, o governo brasileiro reduziu a zero (0%) a alíquota do imposto para os cimentos
importados, oriundos de qualquer parte do mundo.

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:: Preços internacionais do cimento
O Brasil tem um dos menores preços de todo o continente americano.

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MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

:: Responsabilidade Social e Ambiental

O setor desenvolve uma série de programas para atender às demandas ambientais de suas
fábricas e de seu entorno, entre eles:
• implantação de sistemas de gestão ambiental
• instalação de tecnologias de controle e redução dos impactos ambientais
• preservação e recuperação dos recursos naturais nas áreas onde as fábricas estão localizadas e
adjacências
• projetos de educação ambiental

:: Coprocessamento
Coprocessamento é a queima de resíduos industriais e de passivos ambientais em fornos usados
para fazer cimento. Das 48 fábricas integradas (com fornos) instaladas no Brasil, 36 estão
licenciadas para coprocessar resíduos. Essas fábricas representam mais de 80% da produção
nacional de clínquer.

O Brasil gera cerca de 2,7 milhões de toneladas de resíduos de diversos segmentos da indústria
(siderúrgica, petroquímica, automobilística, de alumínio, tintas, embalagens, papel e
pneumáticos) por ano, das quais co-processa, anualmente, cerca de 950 mil toneladas.
Em 2009, foram eliminados em fornos de cimento cerca de 180 mil toneladas de pneus velhos, o
que corresponde a 36 milhões de unidades.
Mas, ao comparar esses números com o de outros países, percebe-se que ainda há o que se
fazer: enquanto o índice de substituição de combustível por resíduos chega a 42% na Alemanha e
a 47% na Suíça, esse percentual no Brasil é de aproximadamente 15%.

O coprocessamento oferece diversas vantagens:


• eliminação definitiva, de forma ambientalmente correta e segura, de resíduos perigosos e
passivos ambientais;
• preservação de recursos energéticos não-renováveis pela substituição do combustível
convencional e pela incorporação na massa do produto, em substituição a parte de matérias
primas que compõem a fabricação do cimento, sem alteração de suas características e
atendendo às normas internacionais de qualidade;

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• contribuição à saúde pública, por exemplo, no combate aos focos de dengue (com a destruição
de pneus velhos).

A queima de resíduos em fornos de cimento é amplamente explorada nos Estados Unidos, na


Europa e no Japão, e em expansão na América Latina. A Noruega, por exemplo, usa o co-
processamento como método oficial de destruição de resíduos perigosos do país. O
setor cimenteiro no Brasil possui uma capacidade crescente de queima que pode chegar a até
2,5 milhões de toneladas de resíduos eliminados anualmente.

:: Consumo de Energéticos

Os níveis médios de consumo específico de energia térmica e elétrica na indústria do cimento


brasileira encontram-se, respectivamente, em aproximadamente 825 kcal por kg de clínquer e
107 kWh por tonelada de cimento, conforme último levantamento oficial, realizado em 2003.

Esses valores encontram-se abaixo daqueles apresentados pelos EUA e principais produtores da
União Européia, demonstrando a eficiência energética da indústria nacional.

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:: Emissão de Gás Carbônico
O controle das emissões de CO2, um dos principais gases causadores do efeito estufa, representa
um dos maiores desafios do setor na área de meio ambiente. A indústria do cimento contribui
com aproximadamente 5% das emissões antrópicas de gás carbônico do mundo.

Os esforços da indústria nacional têm resultado em progressos significativos, mediante a adoção


de processos de produção mais eficientes e com menor consumo de energéticos.

Ao mesmo tempo, a utilização de adições misturadas ao clínquer, como a escória de alto forno,
também contribuiu para a redução das emissões de CO2 por tonelada de cimento, uma vez que
este poluente se forma durante a produção do clínquer.

Com isso, o Brasil atingiu atualmente um dos menores níveis de emissão de CO2 por tonelada de
cimento, quando comparado aos principais países produtores de cimento.

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SNIC
O Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) foi fundado em 1953 com o objetivo de
representar as empresas produtoras de cimento do Brasil, além de promover estudos,
estatísticas e relatórios de interesse do setor.

Ao longo dos seus mais de 50 anos de existência, o SNIC tem apresentado soluções para
problemas individuais e coletivos das associadas, negociado questões institucionais com
entidades governamentais e orientado o posicionamento da indústria em meio às constantes
alterações políticas, econômicas e sociais que o país atravessa.

Presidente: Sergio Maçães


Vice-presidente: Renato José Giusti
Vice-presidente Executivo: José Otavio Carneiro de Carvalho

Rua da Assembléia, 10 - grupo 4001


Centro / Rio de Janeiro – RJ
Telefone: (21) 3553-1266
Fax: (21) 2531-1526
www.snic.org.br
snic@snic.org.br

Para obter informações técnicas sobre o setor, favor entrar em contato com a Associação
Brasileira de Cimento Portland – ABCP (www.abcp.org.br) no telefone (11) 3760-5300.

Adriana Alves
adriana.alves@fsb.com.br
tel.: (21) 3206.5076
cel.: (21) 9624 9149

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