Anda di halaman 1dari 3

Seminário “Pagamento por Serviços Ecossistêmicos”(PSE)

Salete Regina Vicentini

O evento foi realizado em 18/11/2013 e organizado pela Votorantim.

Sobre Serviços Ecossistêmicos (PSE)

Diante da crescente pressão sobre os ecossistemas, várias instituições e governos têm


buscado criar incentivos para melhoria da gestão do patrimônio ambiental. Nesse sentido, politicas
de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) têm sido apontadas ao redor do mundo.

A avaliação das relações de impacto e dependência entre negócios, biodiversidade e serviços


ecossistêmicos nos processos produtivos requer um esforço de coleta e sistematização de
informações e dados que, muitas vezes, não estão disponíveis e que nem sempre fazem parte da
rotina das empresas.

No Brasil, vários estados têm adotado leis de PSA e há uma progressiva discussão para
adoção de uma lei nacional sobre o tema.

Sobre as palestras

1. Protocolo de Nagoya

Para quem não conhece sobre o assunto segue alguns pontos importantes:

Evento realizado na cidade de Nagoya, no Japão, entre 18 e 29 de Outubro de 2010, com o


objetivo principal de consolidação de um acordo global sobre metas a serem implementadas pelos
países signatários, onde os 193 países representantes estavam presentes nessa Conferência. Três
pontos chaves para a negociação e implantação da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB,
2010) foram discutidos:
1. “A assinatura do protocolo de acesso e repartição de benefícios dos recursos genéticos da
biodiversidade,
2. a criação de um Plano Estratégico para redução de perda de biodiversidade entre 2011 e
2020, e
3. a sinalização de aporte de recursos financeiros para custeio das ações de conservação da
diversidade biológica, mundialmente” (CDB, 2010).

A proposta do Protocolo de Nagoya vem justamente com a ideia de propriedade sobre os


recursos genéticos e conhecimentos tradicionais associados são relativamente recentes, sendo
discutida apenas nas últimas décadas do século XX, onde até então os acessos aos recursos
genéticos eram livres, podendo ser realizado por todos. Essa situação muda com a Convenção sobre
Diversidade Biológica (CDB) e o Protocolo de Nagoya, que reconhece a soberania de cada país sobre
os seus recursos genéticos em seu território (CDB, 2010).

No evento foram citadas alguns itens sobre a assinatura deste Protocolo pelo Brasil, e um
destes itens foi a preocupação relacionada a criação de uma legislação muito rígida, da qual teremos
dificuldades em cumpri-la.

1
2. Inovações Sustentáveis no cultivo da Cana de Açúcar

Muitas inovações foram citadas envolvendo Sustentabilidade, dentre elas máquinas novas
para o cultivo, reciclagem de nutrientes, adubação verde em rotação de culturas, controle
biológico etc. Recentemente a Native fez estudos sobre a Biodiversidade faunística local e
detectou que dos 335 animais descobertos nas áreas, 49 estão na lista de perigo. Para tanto
estão continuamente fazendo estudos e monitoramento das áreas, fazendo com que haja uma
certa conservação da fauna e consequentemente da flora local, respeitando o uso dos serviços
ecossistêmicos.

3. Direito Ambiental

O artigo 41 do código Florestal Brasileiro já fala sobre Serviços Ecossistêmicos, sendo


necessário trabalhar esse tema em cima desse artigo.

Já a valoração ambiental deve ser mais discutida, visto a dificuldade em quantificar recursos
naturais.

4. Bolsa Verde

Foi discutido sobre a criação de mecanismos para o cumprimento de leis ambientais.

Discutiu-se que o Mercado de Carbono encontra-se em baixa, pelas dificuldades


burocráticas entre as negociações e que outras certificações ambientais estão sendo criadas.
Porém sobre mudanças climáticas muito foi falado, sobre a necessidade de mecanismos para
conservação da biodiversidade, uma vez que todos os aspectos estão interligados.

Estima-se que bilhões são e serão envolvidos em SE (Serviços Ecossitêmicos).

CONCLUSÕES

É preciso ampliar a compreensão do que são os serviços ecossistêmicos e de como eles


afetam e são impactados pelas empresas. Apesar de estratégicos, hoje estes temas ainda não
são discutidos no cenário corporativo e muitas vezes restritos às equipes de sustentabilidade.

É necessário ampliar a percepção do impacto dos SE nos processos produtivos para


fortalecer a capacidade técnica das empresas para que seja possível identificar não apenas os
riscos, mas também as oportunidades que podem surgir da adoção dessa nova abordagem
para a condução de seus negócios.

Para o Lloyds

Vejo oportunidades do ponto de vista ambiental de forma geral. A partir do


momento em que o Brasil assinar o Protocolo de Nagoya (e está previsto para 2014), controles
maiores sobre Serviços Ambientais serão propostos, consequentemente maior fiscalização, com
possibilidades de um aumento de mercados para certificações existentes e a criação de novas
oportunidades e certificações diversas.

Todas as informações e downloads encontram-se no link: http://www.sbse.com.br/

2
Bibliografias consultadas:

 Biodiversidade e Serviços Ecossitêmicos, a experiência das empresas Brasileiras. CEBDS -


Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Brazilian Business
Council for Sustainable Development), 2012.
 CDB. Convention on Biological Diversity. Disponível em:
<http://www.cbd.int/2010/welcome/> Acessado em 2010.

Anda mungkin juga menyukai