6 SÉRIE 7 ANO
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
Caderno do Professor
Volume 1
EDUCAÇÃO
FÍSICA
Linguagens
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
MATERIAL DE APOIO AO
CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CADERNO DO PROFESSOR
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
6a SÉRIE/7o ANO
VOLUME 1
Nova edição
2014 - 2017
São Paulo
Governo do Estado de São Paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretário da Educação
Herman Voorwald
Secretário-Adjunto
João Cardoso Palma Filho
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretária de Articulação Regional
Rosania Morales Morroni
Coordenadora da Escola de Formação e
Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Silvia Andrade da Cunha Galletta
Coordenadora de Gestão da
Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenadora de Gestão de
Recursos Humanos
Cleide Bauab Eid Bochixio
Coordenadora de Informação,
Monitoramento e Avaliação
Educacional
Ione Cristina Ribeiro de Assunção
Coordenadora de Infraestrutura e
Serviços Escolares
Ana Leonor Sala Alonso
Coordenadora de Orçamento e
Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o
Desenvolvimento da Educação – FDE
Barjas Negri
Senhoras e senhores docentes,
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo sente-se honrada em tê-los como colabo-
radores nesta nova edição do Caderno do Professor, realizada a partir dos estudos e análises que
permitiram consolidar a articulação do currículo proposto com aquele em ação nas salas de aula
de todo o Estado de São Paulo. Para isso, o trabalho realizado em parceria com os PCNP e com
os professores da rede de ensino tem sido basal para o aprofundamento analítico e crítico da abor-
dagem dos materiais de apoio ao currículo. Essa ação, efetivada por meio do programa Educação
— Compromisso de São Paulo, é de fundamental importância para a Pasta, que despende, neste
programa, seus maiores esforços ao intensificar ações de avaliação e monitoramento da utilização
dos diferentes materiais de apoio à implementação do currículo e ao empregar o Caderno nas ações
de formação de professores e gestores da rede de ensino. Além disso, firma seu dever com a busca
por uma educação paulista de qualidade ao promover estudos sobre os impactos gerados pelo uso
do material do São Paulo Faz Escola nos resultados da rede, por meio do Saresp e do Ideb.
Enfim, o Caderno do Professor, criado pelo programa São Paulo Faz Escola, apresenta orien-
tações didático-pedagógicas e traz como base o conteúdo do Currículo Oficial do Estado de São
Paulo, que pode ser utilizado como complemento à Matriz Curricular. Observem que as atividades
ora propostas podem ser complementadas por outras que julgarem pertinentes ou necessárias,
dependendo do seu planejamento e da adequação da proposta de ensino deste material à realidade
da sua escola e de seus alunos. O Caderno tem a proposição de apoiá-los no planejamento de suas
aulas para que explorem em seus alunos as competências e habilidades necessárias que comportam
a construção do saber e a apropriação dos conteúdos das disciplinas, além de permitir uma avalia-
ção constante, por parte dos docentes, das práticas metodológicas em sala de aula, objetivando a
diversificação do ensino e a melhoria da qualidade do fazer pedagógico.
Contamos com nosso Magistério para a efetiva, contínua e renovada implementação do currículo.
Bom trabalho!
Herman Voorwald
Secretário da Educação do Estado de São Paulo
SUMÁRIO
Orientação sobre os conteúdos do volume 6
Tema 1 – Esporte – Modalidade individual: atletismo (corridas e saltos) 8
Situação de Aprendizagem 1 – Vamos correr para conhecer o atletismo? 10
Situação de Aprendizagem 2 – Jogos de corrida 13
Situação de Aprendizagem 3 – Quiz ludo: corrida virtual 15
Atividade Avaliadora 16
Situação de Aprendizagem 4 – Vivenciar e conhecer o saltar 16
Situação de Aprendizagem 5 – Quiz ludo: salto virtual 21
Atividade Avaliadora 29
Proposta de Situações de Recuperação 29
Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão
do tema 30
Tema 2 – Atividade rítmica – Manifestações e representações da
cultura rítmica nacional 32
Situação de Aprendizagem 6 – Desde os primórdios até hoje em dia 33
Situação de Aprendizagem 7 – Ela dança para mim ou eu danço para ela? 38
Atividade Avaliadora 39
Proposta de Situações de Recuperação 40
Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão
do tema 40
Tema 3 – Organismo humano, movimento e saúde – Capacidades físicas: aplicações
no atletismo e na atividade rítmica 42
Situação de Aprendizagem 8 – O Se-Movimentar e as capacidades físicas 44
Atividade Avaliadora 48
Proposta de Situações de Recuperação 48
Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão
do tema 49
Tema 4 – Esporte – Modalidade coletiva: basquetebol 50
Situação de Aprendizagem 9 – Iniciando a sistematização do basquetebol 54
Situação de Aprendizagem 10 – A desconstrução e a reconstrução do basquetebol 58
Atividade Avaliadora 67
Proposta de Situações de Recuperação 67
Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do
tema 68
Tema 5 – Organismo humano, movimento e saúde – Capacidades físicas e aplicações no
basquetebol 70
Situação de Aprendizagem 11 – Como ser capaz no basquetebol? 71
Situação de Aprendizagem 12 – Como ser mais capaz no basquetebol? 72
Atividade Avaliadora 74
Proposta de Situações de Recuperação 74
Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do
tema 75
Quadro de conteúdos do Ensino Fundamental – Anos Finais 76
5
ORIENTAÇÃO SOBRE OS CONTEÚDOS DO VOLUME
Professor, este volume foi elaborado destaque o processo histórico das manifesta-
para servir de apoio ao seu trabalho peda- ções e das representações da cultura rítmica
gógico cotidiano com a 6a série/7o ano do nacional, as danças folclóricas e regionais e
Ensino Fundamental. Os temas deste vo- a questão de gênero associada à dança. No
lume são enfocados a partir da concepção terceiro tema, “Organismo humano, movi-
teórica da disciplina, já explicitada anterior- mento e saúde”, será enfatizada a compreen-
mente, fundamentada nos conceitos de Cul- são inicial sobre algumas capacidades físicas
tura de Movimento e Se-Movimentar. necessárias para a prática do atletismo e de
algumas manifestações da atividade rítmica.
Assim, pretende-se que as Situações de
Aprendizagem aqui sugeridas para os temas O quarto tema tratará a modalidade cole-
“Esporte – modalidade individual”, “Ativida- tiva basquetebol, a partir de uma abordagem
de rítmica”, “Esporte – modalidade coletiva” que trabalha com seus princípios técnico-tá-
e “Organismo humano, movimento e saúde” ticos, suas principais regras e seu processo
possibilitem que os alunos diversifiquem, sis- histórico. O projeto político-pedagógico da
tematizem e aprofundem suas experiências do escola poderá optar pelo desenvolvimento
Se-Movimentar no âmbito das culturas lúdica da modalidade voleibol neste volume. No
e esportiva, tanto para proporcionar novas ex- quinto tema, “Organismo humano, movi-
periências, como para dar novos significados a mento e saúde”, a ênfase estará na compreen-
experiências já vividas. Espera-se que o enfoque são inicial sobre as capacidades físicas – re-
adotado para o desenvolvimento dos conteúdos sistência muscular localizada dos membros
deste volume seja compatível com as intenciona- superiores e do tronco, resistência aeróbia e
lidades do projeto político-pedagógico de cada anaeróbia – necessárias para a prática de vá-
escola. rias modalidades esportivas coletivas e ma-
nifestações da Cultura de Movimento.
No primeiro tema, o atletismo será a mo-
dalidade tomada como exemplo e a ênfase As estratégias escolhidas – que incluem a re-
estará nos princípios técnicos e táticos, nas alização de gestos/movimentos, participação em
principais regras e no processo histórico. No jogos, encenações, busca de informações, análise
segundo tema, “Atividade rítmica”, terão de vídeos, entrevistas, análise de dados, vivência
Por Cultura de Movimento entende-se o conjunto de significados, sentidos, símbolos e códigos que
se produzem e reproduzem dinamicamente nos jogos, esportes, danças e atividades rítmicas, lutas,
ginásticas etc., os quais influenciam, delimitam, dinamizam e/ou constrangem o Se-Movimentar dos
sujeitos, base de nosso diálogo expressivo com o mundo e com os outros.
O Se-Movimentar é a expressão individual e/ou grupal no âmbito de uma Cultura de Movimento;
é a relação que o sujeito estabelece com essa cultura a partir de seu repertório (informações, conhe-
cimentos, movimentos, condutas etc.), de sua história de vida, de suas vinculações socioculturais e
de seus desejos.
6
Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1
de exercícios físicos, elaboração de materiais al- dramatizações. O professor também pode lan-
ternativos – procuram ampliar as possibilidades çar mão de questionamentos dirigidos aos alu-
de aprendizagem e compreensão dos alunos no nos ao longo das aulas, visando a verificar a
âmbito da Cultura de Movimento. compreensão dos conteúdos e a aquisição das
competências e das habilidades propostas.
A avaliação é proposta de modo integrado
ao processo de ensino e aprendizagem, sem res- Por fim, é importante lembrar que a avalia-
tringir-se a procedimentos isolados e formais ção não tem como finalidade primeira atribuir
(como uma prova, por exemplo). Sugere-se conceitos e notas aos alunos, mas conscientizá-
privilegiar a proposição de atividades avalia- -los sobre suas aprendizagens, assim como pro-
doras que, integradas ao percurso da apren- blematizar e aperfeiçoar a prática pedagógica.
dizagem, favoreçam a elaboração de sínteses
relacionadas aos temas e conteúdos aborda- As orientações e sugestões a seguir têm a
dos e a aplicação, em situações-problema, das intenção de oferecer-lhe subsídios, com o obje-
habilidades e competências que se pretende tivo de facilitar o desenvolvimento dos temas e
que os alunos adquiram. As Atividades Ava- conteúdos apresentados. Não pretendem definir
liadoras devem favorecer a geração, por parte as Situações de Aprendizagem como únicas a
dos alunos, de informações ou indícios – qua- serem realizadas, nem restringir sua criativida-
litativos e quantitativos, verbais e não verbais de para outras atividades ou para variações na
– que serão interpretados pelo professor, nos abordagem dos mesmos temas.
termos das competências e habilidades que
se pretende desenvolver em cada tema. Nesse As Situações de Aprendizagem aqui pro-
sentido, o professor pode valer-se de observa- postas também poderão ser enriquecidas com
ções sistemáticas sobre interesse, participação leitura de textos (adequados ao nível do Ensi-
e capacidade de cooperação por parte do alu- no Fundamental). Sugestões para esse fim são
no, autoavaliação, trabalhos e provas escritas, apresentadas ao longo deste volume.
resolução de situações-problema, elaboração e
apresentação de situações táticas nos esportes, Isso posto, professor, bom trabalho!
7
TEMA 1 – ESPORTE – MODALIDADE INDIVIDUAL:
ATLETISMO (CORRIDAS E SALTOS)
8
Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1
Possibilidades interdisciplinares
Professor, o assunto atletismo poderá ser desenvolvido de modo integrado com as disciplinas de
Ciências e História, pois aborda conceitos de resistência do ar e atrito e envolve conteúdos relacio-
nados à história do atletismo e suas modalidades, em diferentes contextos. Converse com os profes-
sores responsáveis por essas disciplinas em sua escola. Essa iniciativa facilitará a compreensão dos
conteúdos de forma mais global e integrada pelos alunos.
9
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
VAMOS CORRER PARA CONHECER O ATLETISMO?
A proposta é possibilitar aos alunos experiências nas quais eles percebam as diferenças entre
uma corrida de velocidade e uma corrida de resistência.
© Album/akg-images/Latinstock
Desenvolvimento da Situação de
Aprendizagem 1
Professor, antes de iniciar a Eta-
pa 1, você pode trabalhar as ativi-
dades a seguir. Assim, os alunos
poderão resgatar alguns conheci-
mentos prévios, o que auxiliará no desenvolvi-
mento desta Situação de Aprendizagem.
Figura 2 – Jogos Olímpicos da Antiguidade
– Grécia.
Como foi dito anteriormente, os gregos já
© Yang Lei/Xinhua/
Reuters/Latinstock
Você pode pesquisar em livros, revistas e Figura 3 – Estádio Ninho dos Pássaro
também na internet. Procure materiais que tra- (vista externa) – Pequim/China, 2008.
tem da história da modalidade e veja se você
© Joe Chan/Reuters/Latinstock
10
Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1
Provas masculinas
Provas femininas
Tipo de premiação
Curiosidades
As respostas podem variar, pois a proposta permite que o aluno se refira à Grécia Antiga ou ao início dos Jogos Olímpicos da Era Moderna.
11
Você sabe se no seu bairro há algum lugar segundos, por exemplo, para que invertam as
em que as pessoas praticam atletismo? Que tal posições. Os grupos devem tentar chegar ao
perguntar para seus pais, parentes ou amigos? lado oposto no tempo solicitado (nem antes e
Caso haja, verifique, se possível, o que se pra- nem depois). Questione sobre possíveis atra-
tica ali: corridas, saltos, arremessos etc. sos ou adiantamentos e repita a atividade para
que façam o ajuste necessário. Vá diminuindo
Etapa 1 – Eu corro, você corre, nós o tempo estipulado para o mesmo percurso
corremos! (20 segundos, 15 segundos, 10 segundos).
Divida os alunos em dois grupos e propo- Uma alternativa para esta atividade é au-
nha duas formas de corrida: uma de resistên- mentar a distância, mantendo o tempo.
cia e outra de velocidade. Na primeira, peça
aos alunos para correrem em volta da quadra Etapa 3 – Conversas sobre as corridas
ou outro espaço apropriado na escola (ou em
outro lugar do bairro, se as condições permi- Concluídas as atividades de corrida de
tirem) durante 5, 10 ou 15 minutos sem inter- resistência e de velocidade, converse com os
rupção. O tempo de duração deverá ser esti- alunos sobre os inúmeros aspectos relaciona-
pulado respeitando as características pessoais dos à sua movimentação, propondo à turma
dos alunos. Depois sugira que descansem al- as seguintes questões:
guns minutos (tempo de recuperação).
f Em qual das formas de corrida vocês se sen-
Para a corrida de velocidade, peça aos alu- tiram mais à vontade?
nos para darem alguns “piques” no compri- f Qual a diferença entre as duas formas de
mento da quadra ou em algum outro lugar ade- corrida?
quado. Depois, invertem-se as tarefas entre os f Quais as demandas ambientais e os aspectos
dois grupos. O objetivo não é estabelecer uma pessoais e interpessoais envolvidos em cada
competição, mas fazer que cada um corra de tipo de corrida?
acordo com sua capacidade. Alunos com difi- f Qual a relação entre variação de velocidade,
culdades (restrições) sérias para corridas de lon- ambiente e distância percorrida?
ga duração poderão apenas caminhar o mais f Vocês se percebem mais velozes ou mais
rápido que puderem. Pode-se adaptar também resistentes?
as formas de correr para os alunos com outras f Reconhecem situações do cotidiano em que
dificuldades, por exemplo, os cadeirantes. a velocidade de deslocamento (caminhando
ou correndo) interfere de maneira positiva
Etapa 2 – Ajustando o tempo ou negativa em suas ações?
O objetivo desta atividade é identificar a Para finalizar, solicite aos alunos que pes-
velocidade necessária para percorrer um es- quisem na internet ou em outras fontes sobre
paço (distância) em um tempo determinado. o processo histórico do atletismo, a evolução
Isso é especialmente requisitado em corridas técnica e as regras das corridas rasas, bem
de longa duração, em que a percepção da in- como sobre os campeões brasileiros (mascu-
tensidade em relação ao tempo contribui de lino e feminino) nessas provas (individuais
maneira importante para o resultado. Solicite e revezamentos). No decorrer das etapas se-
que os alunos se organizem em dois grupos e guintes, você poderá fazer referência e/ou so-
se posicionem na linha de fundo da quadra, licitar essas informações, que serão retomadas
em lados opostos. Estipule um tempo de 30 na Atividade Avaliadora sugerida.
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Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
JOGOS DE CORRIDA
Dois exemplos de jogos são sugeridos, os quais permitem apresentar de forma gradual as regras
e técnicas relativas às provas rasas de corrida.
Conteúdo e temas: evolução técnica das provas de corridas rasas; princípios técnicos e táticos
das corridas de revezamento; trabalho em equipe nas corridas de revezamento; velocidade de
deslocamento nas diferentes distâncias percorridas.
Competências e habilidades: identificar alterações ocorridas no processo de evolução técnica
das corridas rasas, relacionando-as com os resultados alcançados na atualidade; compreen-
der a importância do trabalho em equipe; identificar alguns princípios técnicos das provas de
corridas rasas.
Sugestão de recursos: fitas de tecido de diferentes comprimentos; jornal; papel crepom; folhas
de papel sulfite; bonés; viseiras; giz; trena; bastões de madeira.
13
Desenvolvimento da Situação de dos por uma distância de 15 metros. Os que fi-
Aprendizagem 2 cam no início dessa demarcação são chamados
de “caçadores”, enquanto os posicionados ao
Etapa 1 – Corrida mais veloz final são chamados de “caça” e devem portar
uma tira de tecido ou de papel presa à parte de
Os alunos deverão vivenciar diferentes trás da bermuda, calção, short ou calça. Uma
possibilidades para conseguir a velocidade marca de controle deve ser feita com giz ou
máxima durante as corridas em distâncias com um objeto qualquer a uma distância de 5
curtas que não ultrapassem 50 metros, sem se metros do local de saída da caça. Após o sinal
preocupar em ganhar dos colegas ou superar de largada, o caçador sai em velocidade e, ao
alguma marca. chegar à marca de controle, a caça também
parte em velocidade até uma meta estabelecida
Utilize a quadra no sentido longitudinal por você, localizada alguns metros à frente. O
ou um outro espaço possível. Para a ativi- caçador deve tentar alcançar a caça e retirar a
dade são necessárias fitas de comprimento, tira antes que a caça atinja a meta. Ao repetir
largura e textura variados; cada fita deverá a atividade, invertem-se as posições entre caça
ser presa à parte de trás de um boné ou de e caçador.
uma viseira. Os alunos devem tentar man-
ter a fita elevada enquanto correm. A cada Após algumas tentativas propostas, o jogo
nova corrida, uma pessoa experimenta uma passa a ser um trabalho em equipe entre as
fita de tamanho diferente. Pode-se utilizar duplas, em que o caçador (agora denominado
tiras de papel de diferentes tipos, como o “passador”), ao alcançar a caça (chamada de
crepom ou ainda jornal, sulfite ou papelão “receptor”), dá o sinal de “já” para que esta
em vez das fitas. leve a mão para trás e o passador a acerte com
uma palmada, simulando a “passagem do bas-
Em seguida, proponha que os alunos ini- tão” das corridas de revezamento. Novamente,
ciem a corrida adotando a “saída baixa” (po- repete-se a Situação de Aprendizagem com a
sição de largada), comum nas provas rasas inversão de posições e a dupla passa a ajustar
de velocidade de 100, 200 e 400 metros. Os a marca de controle para realizar a passagem
alunos podem ser motivados com algumas do bastão dentro da zona de caça. Ao final,
orientações verbais feitas pelo professor: “às pode-se utilizar um bastão improvisado. Por
suas marcas” ou “aos seus lugares”, “pron- exemplo, pequenos pedaços de cabos de vas-
tos” ou “preparar” e “já”, ou com o som do soura serrados ou folhas de jornal enroladas
apito. Ao final do jogo, peça que os alunos no formato de bastão.
identifiquem em que situação eles consegui-
ram manter a fita no ar durante a corrida. Encerrada a atividade, converse com os alunos
Continue a conversa até que os alunos con- sobre o que praticaram. Espera-se que eles:
cluam que a velocidade aplicada na corrida
faz as fitas permanecerem suspensas horizon- f associem o sinal de “já” à passagem de
talmente no ar. bastão que ocorre nas corridas de reve-
zamento;
Etapa 2 – Zona de caça f percebam a importância da cooperação
entre as duplas para o êxito do jogo, ou
Os alunos organizam-se em duplas, separa- seja, a importância do trabalho em equipe.
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Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
QUIZ LUDO: CORRIDA VIRTUAL
Os alunos vivenciarão um jogo em equipe no qual terão a oportunidade de analisar e relacio-
nar as informações e os conhecimentos relativos às características das corridas rasas de veloci-
dade e de resistência.
Conteúdo e temas: evolução técnica do atletismo; processo histórico; principais regras das
corridas rasas no atletismo.
Competências e habilidades: analisar e relacionar informações sobre corridas rasas.
Sugestão de recursos: giz; papel sulfite; canetas; computador com acesso à internet; matérias
de jornais e/ou revistas sobre atletismo.
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ATIVIDADE AVALIADORA
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
VIVENCIAR E CONHECER O SALTAR
Os alunos vivenciarão algumas possibilidades para compreender os diferentes tipos de saltos
existentes no atletismo. Alguns exemplos são sugeridos. No decorrer das atividades, apresente pau-
latinamente as regras e técnicas relativas às provas de salto.
Conteúdo e temas: características dos saltos triplo, em altura e com vara; formas de desloca-
mento e aproximação, impulsão e queda nas diferentes modalidades de salto; importância
das características pessoais na realização dos diferentes saltos.
Competências e habilidades: conhecer e compreender as diferentes modalidades de saltos;
perceber a relação entre a velocidade de deslocamento e aproximação e a realização dos
diferentes saltos; identificar os princípios técnicos básicos relacionados às provas de salto.
Sugestão de recursos: corda elástica ou comum; bexigas; bolas de borracha ou de meia;
barbante; arcos ou bambolês; giz; colchões ou colchonetes; vara de bambu flexível; pneus.
Estenda uma corda presa a uma altura de Os alunos devem saltar livremente, tentan-
aproximadamente um metro acima da média de do cabecear os balões ou as bolas em diferentes
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Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1
níveis. Após algumas tentativas, oriente-os a tre esses espaços, dando saltos, inicialmente
impulsionar-se sobre um único pé, a partir de de forma livre e posteriormente conforme as
uma linha demarcada no chão, simulando a orientações descritas a seguir.
“tábua de impulsão”, mantendo o objetivo do
cabeceio em diferentes alturas e aterrissando As várias cores de giz ou arcos, bam-
sobre os dois pés. bolês ou cordas indicarão a sequência de
utilização dos pés, simulando a técnica do
A atividade deve ser repetida trocando-se salto triplo no impulso realizado dentro de
a perna de impulsão, variando também a dis- cada área. Deve-se definir que, em espaços
tância da tábua de impulsão. de mesma cor, deve ser utilizado o mesmo
pé. Entretanto, se as cores forem diferentes,
Após a atividade, converse com os alunos a troca-se o pé de impulsão. A modificação
respeito de suas percepções da atividade: na distância entre os espaços também per-
mitirá a variação na intensidade entre os
f Utilizaram ambos os membros inferiores impulsos. Cada passagem pela amarelinha
para realizar a impulsão? deverá ser efetuada no mínimo duas vezes,
f Conseguiram identificar a melhor perna alternando a perna que inicia cada sequên-
para executar a impulsão? cia de saltos.
f Compreenderam a importância do impulso
para o salto? Ao final da atividade, pergunte aos alu-
nos se conseguiram compreender a lógica
Etapa 2 – Triplo amarelinha da sequência do salto triplo, se foi possí-
vel identificar a melhor perna para a im-
Demarque os espaços de um jogo de ama- pulsão, se chegaram mais longe após vá-
relinha no chão da quadra, com giz, aros, rios saltos e se perceberam que deve haver
bambolês ou cordas de cores diferentes. equilíbrio na distância entre as três passa-
Os alunos deverão se deslocar um por um en- das do salto triplo.
© JJ pixs/Alamy/Glow Images
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© Gazeta Press
© Folhapress
Figuras 8 e 9 – João do Pulo saltou 17,89 m e foi detentor da marca sul-americana na prova por 32 anos, de 1975 a 2007.
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Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1
© Conexão Editorial
19
© Gazeta Press
© Folhapress
Figuras 11 e 12 – Aída dos Santos, quarto lugar no salto em altura nas Olimpíadas de Tóquio (1964), com a marca de
1,74 m, e medalhista de bronze no pentatlo nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg (1967) e de Cali (1971); observa-se a
utilização do estilo “rolo ventral” no salto.
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Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5
QUIZ LUDO: SALTO VIRTUAL
Os alunos vivenciarão um jogo em equipe no qual terão a oportunidade de analisar e rela-
cionar as informações e os conhecimentos sobre as características das diferentes modalidades
de saltos do atletismo.
Conteúdo e temas: evolução técnica do atletismo; processo histórico; principais regras e ca-
racterísticas das provas de salto no atletismo.
Competências e habilidades: analisar e relacionar informações sobre as provas de salto.
Sugestão de recursos: giz; folha de sulfite; canetas.
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Desenvolvimento da Situação de Depois de explicar as regras do jogo, ini-
Aprendizagem 5 cie as perguntas, uma para cada equipe, su-
cessivamente. A cada resposta correta, o re-
Etapa 1 – Perguntas e respostas sobre saltos presentante avança uma casa. As perguntas
serão do tipo múltipla escolha e poderão ser
Os alunos formam equipes, de preferência apresentadas oralmente ou por escrito. Cada
mistas, e um representante de cada equipe grupo deve discutir as respostas antes de se-
torna-se uma peça de um jogo de tabuleiro. rem apresentadas a você. Caso a resposta es-
Desenhe com giz, no chão da quadra, um teja incorreta, não há avanço. Será vencedo-
percurso dividido em “casas”. Faça um per- ra a equipe que avançar mais casas ao final
curso para cada grupo, de maneira que fi- das perguntas. Em caso de empate, perguntas
quem lado a lado. Cada representante se po- extras serão feitas até que uma equipe saia
sicionará diante do seu percurso e avançará vencedora.
uma casa para cada resposta correta da sua
equipe a perguntas realizadas por você, sobre Após o término do jogo, comente as ques-
a evolução técnica, o processo histórico e as tões em que houve erro, apresentando e justi-
principais regras dos saltos no atletismo. ficando as respostas corretas.
Professor, esta atividade pode ser utilizada para estimular a pesquisa dos alunos em fontes sugeri-
das durante as aulas. Indique textos de fácil compreensão, que contenham informações sobre os saltos
no atletismo, ou uma matéria de jornal ou sites sobre alguma competição importante com a participa-
ção de atletas brasileiros.
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Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1
Desafio!
Parte A:
Associe a letra correspondente ao tipo de corrida nas imagens dos atletas:
A – Corrida de fundo C – Corrida de revezamento
B – Corrida de velocidade D – Corrida com barreiras
© Photolibrary/Latinstock
© Rainer Martini/LOOk-foto/Latinstock
a) ( D ) b) ( B )
© Krebs Hanns/Alamy/Glow Images
c) ( A ) d) ( C )
23
Parte B:
Escreva, em cada imagem, que prova de salto o atleta está realizando.
© Dennis MacDonald/Alamy/Glow Images
© Gazeta Press
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Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1
Desafio!
Una as letras por uma linha, tentando formar diferentes palavras. Quanto maior o número de
palavras formadas, maior é o seu vocabulário. Depois de formadas, procure identificar quais pala-
vras podem ser relacionadas à prática do atletismo.
Exemplo: caixa – tem relação com a caixa de salto, em que o atleta finaliza o salto em extensão.
I A T R O A
X C O I S O
A S L M P U
R R A B E L
G A F O T S
Algumas palavras que podem ser formadas e que estão
A D A L A O associadas ao atletismo: caixa, tiro, sarrafo, taco, largada,
impulso, tempo e salto.
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Professor, você pode propor um momento de leitura, para ampliar os conhecimentos dos
alunos. Para isso, utilize as atividades a seguir.
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Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1
Dicas para a posição deitada culos que sustentam essas partes do corpo.
Por isso é tão importante fazer exercícios
O travesseiro sob a cabeça deve ter a lar- que ajudem a fortalecer os músculos res-
gura do ombro e o pescoço e a cabeça têm ponsáveis por esse trabalho.
de estar alinhados com o restante da colu-
na vertebral. É inadequado usar um traves- Agora, faça essa experiência!
seiro muito alto ou baixo demais. Usar um
travesseiro entre as pernas, na posição de Observe os desenhos seguintes. Eles vão
decúbito lateral, ajuda a manter a coluna ajudar você a localizar o osso correto utili-
lombar (parte de baixo) sem rotação, pois a zado para sentar.
torção da coluna não é recomendada.
Primeiro, sente delicadamente sobre a pal-
Essa dica é boa para quem quer apren- ma de uma das mãos. Tente localizar uma sa-
der a deitar corretamente e prevenir pro- liência óssea na parte inferior do glúteo.
blemas posturais no futuro. Se alguma
pessoa da sua família sente dor nas costas, Esse é o osso que devemos apoiar na ca-
a dica de uso dos travesseiros também é ex- deira para que a bacia fique na vertical e aju-
celente para ela. Vamos ajudar os outros, de na sustentação da coluna vertebral.
ensinando o que aprendemos na escola!
Você também pode utilizar uma boli-
Posição sentada nha de tênis, um cabo de vassoura ou um
espaguete de piscina para identificar os
Nesta posição, a carga maior está sobre dois ísquios.
a coluna lombar e os ossos da cintura pél-
vica (ísquios). Para que o tronco e a cabeça Faça isso e você vai perceber que é mais
fiquem equilibrados, precisamos dos mús- fácil e saudável ficar em boa postura.
© Alexandre Jubran
Fonte: SANTOS, Angela. Postura corporal: um guia para todos. São Paulo: Summus, 2005. p. 55.
27
Em casa ou na escola, preste bem aten- Conferindo a postura quando se traba-
ção na cadeira em que você se senta. Verifi- lha no computador:
que se as costas estão apoiadas no encosto
e se você consegue colocar a planta dos pés f observe o ângulo de 90° dos membros infe-
por inteiro no chão. Se a resposta for sim, riores e superiores (pernas e braços);
a cadeira está adequada a sua altura. Se f mantenha os olhos na altura do monitor e
os seus pés não encostarem por inteiro no evite flexionar (abaixar) a cabeça;
chão, você pode colocar alguma coisa para f lembre-se da boa colocação dos ísquios
apoiá-los (um pedaço de madeira, por exem- (ossos do quadril);
plo). Se a cadeira é muito baixa, pergunte se f evite cruzar as pernas quando estiver
não é possível conseguir uma cadeira mais sentado.
alta. Ah, nada de dar aquela “escorregadi-
nha” para frente e se “sentar com as costas”! Curiosidade
Isso também vale para quando você es- Você sabia que há carteiras cujo tampo
tiver teclando no computador. Não abuse se ergue para que os alunos não tenham de
do tempo em que fica sentado. Quando inclinar tanto a cabeça? Pense nisso quando
estiver difícil manter essa boa postura, dê estiver praticando somente a leitura – seja
uma pausa. Faça alguns alongamentos criativo! Apoie o livro que você está lendo
(você já aprendeu alongamento nas aulas em outros para erguê-lo e, dessa forma, evi-
de Educação Física) ou outras atividades tar dores nas costas. Você vai cansar menos
mais movimentadas. os músculos da região do pescoço (cervical).
Veja o exemplo na figura que se segue.
© Alexandre Jubran
© Alexandre Jubran
Fonte: SANTOS, Angela. Postura corporal: um guia para todos. Fonte: SANTOS, Angela. Postura corporal: um
São Paulo: Summus, 2005. p. 67. guia para todos. São Paulo: Summus, 2005. p. 99.
28
Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1
Posição em pé
ATIVIDADE AVALIADORA
Ao longo da Situação de Aprendizagem, f Quais as maiores dificuldades para
apresente aos alunos algumas questões: realizar os saltos?
f Quais as provas de salto que compõem o
atletismo?
f Em quais situações do cotidiano costuma-
f Na história do atletismo nacional e in-
mos saltar?
ternacional, o Brasil possui atletas que se
f Qual a diferença entre saltar mais longe e destacaram nas provas de salto?
saltar mais alto? f Quais são as características técnicas neces-
f Qual a importância e como deve ser feita a sárias para conseguir realizar adequada-
impulsão para as várias formas de salto no mente os diferentes tipos de saltos sobre
atletismo? obstáculos?
f Há outras modalidades esportivas em que f Quais foram as estratégias necessárias para
ocorram saltos em diferentes alturas? realizar os diferentes tipos de salto?
29
f apreciação e registro, por parte do aluno, de f atividade-síntese de um determinado con-
movimentos próprios e também dos colegas; teúdo, em que as várias Situações de
f reapresentação da Atividade Avaliadora de- Aprendizagem sejam refeitas em uma úni-
senvolvida em outra linguagem, por exemplo: ca aula e discutidas posteriormente, por
descrever verbalmente e/ou com desenhos as exemplo: circuito que contemple diferen-
atividades realizadas na quadra; tes formas de corridas e saltos.
Livros
FROMETÁ, Edgar R.; TAKAHASHI, MATTHIESEN, Sara Q.; GINCIENE, Guy.
Kiyoshi. Guia metodológico de exercícios em Histórias corridas. Jundiaí: Fontoura, 2013. Vo-
atletismo: formação, técnica e treinamento. Por- lume 1. O livro apresenta, nesse volume, infor-
to Alegre: Artmed, 2004. Apresenta o proces- mações relevantes a respeito do processo histó-
so de iniciação nas diferentes modalidades rico e desenvolvimento das diferentes provas de
que compõem o atletismo. corrida, permite compreender as provas como
elas acontecem atualmente.
GOBBI, Sebastião; VILLAR, Rodrigo;
ZAGO, Anderson S. Bases teórico-práticas ORO, Ubirajara. Iniciação ao atletismo no
do condicionamento físico. Rio de Janeiro: Brasil: problemas e possibilidades didáticas. In:
Guanabara Koogan, 2005. Extensa abordagem KIRSCH, August; KOCH, Karl; ORO, Ubira-
sobre as diversas capacidades físicas, caracte- jara. Antologia do atletismo. Rio de Janeiro: Ao
rizando sua relação com a condição de saúde Livro Técnico, 1984. Apresenta critérios para o
e seu desenvolvimento ao longo da vida, des- trabalho pedagógico com o atletismo em dife-
tacando aspectos relacionados à infância, à rentes faixas etárias, permitindo contextualizar a
adolescência e ao envelhecimento. modalidade esportiva nas várias séries da Educa-
ção Fundamental.
KUNZ, Elenor. Reflexões didáticas a partir de
práticas concretas. In: ______. Transformação SCHMOLINSKY, G. Atletismo. Lisboa: Es-
didático-pedagógica do esporte. 7. ed. Ijuí: Uni- tampa, 1982. Apresenta métodos de treina-
juí, 2006. p. 117-151. O capítulo sugere uma mento para diferentes provas do atletismo, com
ressignificação das experiências com o atletis- indicações que variam desde a iniciação à moda-
mo, na intenção de possibilitar que os alunos lidade esportiva até as exigências mais rigorosas
superem os limites das vivências. de rendimento.
MATTHIESEN, Sara Q. (Org.). Atletismo se SILVA, R. F.; SEABRA JR., Luiz; ARAÚJO,
aprende na escola. Jundiaí: Fontoura, 2005. P. F. Educação Física adaptada no Brasil: da his-
Sistematização das experiências de um gru- tória à inclusão educacional. São Paulo: Phorte,
po de estudos cuja preocupação é estudar e 2008. O livro apresenta conteúdo que avalia a
ressignificar pedagogicamente o atletismo no reflexão sobre a pessoa com deficiência e as pos-
cotidiano das aulas de Educação Física. sibilidades no ambiente escolar.
30
Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1
31
TEMA 2 – ATIVIDADE RÍTMICA – MANIFESTAÇÕES E
REPRESENTAÇÕES DA CULTURA RÍTMICA NACIONAL
Espera-se que os alunos cheguem à 6a chamar de cultura rítmica nacional: (1) povos
série/7o ano com certa compreensão do que indígenas nativos; (2) povos europeus invasores;
é atividade rítmica, disponham de noções ge- (3) povos africanos escravizados; (4) população
rais sobre ritmo e tenham se envolvido em jo- descendente de imigrantes europeus, asiáticos e de
gos rítmicos tanto na escola como fora dela. outros continentes; e (5) população de migrantes
Por isso, propõe-se, nesse momento, o apro- brasileiros que vivem nos diferentes Estados.
fundamento dessa compreensão ao tratar da
cultura rítmica brasileira, suas manifestações Quando interpretamos ou enfatizamos de-
terminados costumes rítmicos nas aulas, cor-
e representações.
remos o risco de fazê-lo conforme certos inte-
resses e representações, especialmente quando
A própria formação de nosso país é contro- se trata de algum tema em evidência na mídia
versa e, por isso, para analisar nossa cultura rít- ou por ocasião de datas comemorativas. Nas
mica é necessário reconhecer as contradições, danças folclóricas pode ocorrer um apelo exa-
forjadas ao longo do processo histórico, que gerado por algo exótico, pois o folclore (folk
a levaram a caracterizar-se do modo como é = povo; lore = costume, tradição) tende a ser
atualmente. Pensamos que, para contextualizar visto desse modo por quem desvaloriza os
a pluralidade da cultura rítmica brasileira, os costumes populares das diferentes regiões do
alunos necessitam conhecer os costumes rítmi- Brasil. Nesse sentido, é importante que os alu-
cos dos nativos (civilizações indígenas que ha- nos vislumbrem danças regionais do Norte,
bitavam o Brasil antes do século XV, cuja maior Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste e, neste
parte já não existe), dos invasores (as civilizações último caso, que aprofundem a pluralidade de
que, competindo economicamente entre si, se manifestações existentes dentro do próprio Es-
impuseram pela violência em partes do territó- tado de São Paulo.
rio brasileiro desde o século XVI: portugueses,
espanhóis, franceses, holandeses e ingleses), dos Confrontar a história “oficial” de algumas
escravizados (civilizações africanas escravizadas danças e atividades rítmicas (por exemplo, o
até o século XIX e seus descendentes), dos imi- forró, o xaxado, o maculelê e a catira) com a
grantes (civilizações europeias, asiáticas e outras história de vida de quem vivenciou essas ma-
em menor escala que, com incentivo financeiro nifestações em diferentes contextos pode cau-
do governo brasileiro, vieram voluntariamente sar impacto ou estranhamento na interpreta-
ao Brasil a partir de meados do século XIX, em ção dos alunos. Saber que não há apenas uma
sua maioria, para o Sul do país e para a região versão para as representações rítmicas pode
oeste do Estado de São Paulo) e dos migrantes contribuir para a relativização dos próprios
(sobretudo do campo para os centros urbanos conteúdos e culminar na crítica que os alunos
e econômicos a partir da segunda metade do poderão fazer sobre as representações ideoló-
século XX). gicas associadas às diferentes regiões do país.
Os alunos podem aprender e compreender, por
Na história do Brasil, a partir do século XVI exemplo, como o xaxado associava-se à agressi-
– desconsiderando, portanto, a história ante- vidade nas lutas travadas no agreste nordestino
rior dos nativos e de seus antepassados – , cinco e como o carnaval se constituiu no evento turís-
grupos majoritários formaram o que podemos tico mais rentável no Brasil.
32
Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1
A questão de gênero presente em certas dan- a exclusividade da dança pelo gênero masculino,
ças também é relevante ao tratarmos das ativi- como ocorre no xaxado, são aspectos que po-
dades rítmicas. O controle do ritmo (o homem é dem ser analisados sob o ponto de vista do pre-
o condutor nas danças em pares) ou até mesmo conceito ou da timidez com relação ao dançar.
Possibilidades interdisciplinares
Professor, o tema atividade rítmica poderá ser desenvolvido de modo integrado com as discipli-
nas de História, Geografia, Arte, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol) e Língua Portuguesa,
na medida em que envolve conteúdos relacionados às manifestações rítmicas das diferentes regiões
do Brasil e seus grupos étnicos majoritários. Converse com os professores responsáveis por essas
disciplinas em sua escola. Essa iniciativa facilitará a compreensão dos conteúdos de forma mais
global e integrada pelos alunos.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6
DESDE OS PRIMÓRDIOS ATÉ HOJE EM DIA
33
ou cantar? Para aquecer, responda às se- Língua Portuguesa ou outro que vocês quei-
guintes perguntas: ram, para dar algumas dicas nesta pesquisa.
34
Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1
Solicite que cada membro seja responsável Eles podem usar a biblioteca, a internet, ques-
por pesquisar alguma manifestação rítmica tionar professores de outras disciplinas, familiares
de um dos grupos majoritários na formação e moradores da vizinhança, procurando conhe-
da cultura rítmica nacional. Como alternati- cer os ritmos típicos. Posteriormente, deve haver
va, pode-se sugerir que cada grupo de alunos a apresentação de suas pesquisas por meio de
pesquise os costumes rítmicos de um deter- dramatizações ou apresentações de breves coreo-
minado povo ou grupo populacional. grafias dos ritmos típicos para a própria turma.
© Conexão Editorial
Xaxado (região Nordeste) – Muito popular no
sertão nordestino, não se tornou uma dança de
salão por ser, tradicionalmente, praticada por ho-
mens. Foi assim batizada por representar o som
reproduzido pelas sandálias dos cangaceiros, em
uma referência explícita às comemorações do gru-
po de Lampião, o Rei do Cangaço.
© Fernando Basso
35
© Conexão Editorial
Chula (região Sul) – Muito popular no Rio Gran-
de do Sul, essa dança masculina de movimentos
vigorosos assemelha-se ao sapateado, cuja disputa
se dá entre dois dançarinos.
© Edson Rodrigues/Secom-MT
Dança do siriri (região Centro-Oeste) – É uma dan-
ça de roda que tem como elemento coreográfico ba-
ter as mãos espalmadas nas mãos dos dançarinos
que estão à esquerda e à direita. É uma prática de
estilo livre, sem coreografia definida e sem preferên-
cia de gêneros; é praticada por homens, mulheres e
crianças. A música, sempre alegre, é acompanhada
por viola e instrumentos de percussão.
Ao final, sintetize para a classe o proces- -Oeste, a catira no Sudeste e a chula no Sul.
so de formação da cultura rítmica nacional, Entretanto, é importante ressaltar que há ou-
destacando sua pluralidade e sua riqueza. A tras expressões de dança em uma mesma re-
produção final de uma dramatização pode gião brasileira, além das citadas.
congregar várias disciplinas (Arte, História,
Geografia e outras), mostrando as possibili- O processo poderá culminar com uma
dades de integração dos conteúdos. Se houver apresentação dos grupos dentro da própria
interesse maior dos alunos, as apresentações turma. Nesse caso, também há a possibilidade
podem ser compartilhadas com outras turmas. do trabalho interdisciplinar.
Organize grupos mistos, de preferência, Cada região do Estado de São Paulo pos-
de modo que cada um pesquise danças fol- sui manifestações rítmicas típicas, transfor-
clóricas de uma das cinco regiões brasilei- madas ao longo dos séculos. Algumas podem
ras. Os grupos são responsáveis também por ser tratadas nas aulas: associadas à vida no
apresentar os elementos característicos de interior, como a catira, à vida urbana, como
uma dança regional. Selecione, juntamente os desfiles de carnaval, à região litorânea e sua
com os alunos, quais manifestações rítmicas cultura caiçara, como a xiba. Os costumes que
poderão ser apresentadas. envolvem cada manifestação podem ser pes-
quisados e apresentados pelos próprios alu-
Sugere-se como exemplo o xaxado no Nor- nos, ampliando seus conhecimentos sobre as
deste, o carimbó no Norte, o siriri no Centro- regiões do Estado de São Paulo.
36
Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1
Desafio!
Analise as imagens a seguir. O que elas lembram sobre o conteúdo deste volume? Recorde tudo o
que você ouviu, leu e aprendeu sobre manifestações rítmico-culturais e associe as letras das imagens às
manifestações culturais que elas representam.
© Fernando Basso
© Fernando Donasci /
Folhapress
a) e)
© Mauricio Simonetti/
Pulsar Imagens
© Conexão Editorial
b) f)
© Rogério Reis/Pulsar Imagens
© Edson Rodrigues/Secom-MT
d) h)
37
Agora, associe as letras das imagens aos nomes das manifestações rítmico-culturais.
Forró d
Quadrilha b
Siriri h
Catira a
Carimbó g
Chula f
Frevo e
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 7
ELA DANÇA PARA MIM OU EU DANÇO PARA ELA?
Os alunos vivenciarão situações de inversão de papéis (masculino e feminino) em diferentes
manifestações rítmicas.
Desenvolvimento da Situação de
Aprendizagem 7 responsável pela condução dos movimen-
tos. Pode ser uma das danças já trabalhadas
Etapa 1 – Qual é o nosso ritmo? com a turma, em que o controle do ritmo
tenha sido associado a um gênero, uma vez
Proponha uma atividade rítmica em pa- que a condução em diferentes danças reme-
res nos quais um aluno ou uma aluna seja te, frequentemente, ao domínio masculino.
38
Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1
A responsabilidade pela condução deve que sofreu de outros povos: nativos (indíge-
ser alternada e, caso existam movimentos nas), europeus invasores, africanos escraviza-
específicos para homens ou mulheres, eles dos, descendentes de imigrantes (europeus,
devem ser vivenciados por ambos. Podem asiáticos e de outros continentes) e migrantes
ser formados pares do mesmo sexo para que brasileiros (que saem de uma região do país
decidam acerca da condução entre si e com- para irem a outra).
partilhem um mesmo ritmo nos movimentos.
Vamos conferir o que você aprendeu, de
O importante nesta atividade é que os alu- fato, sobre esse assunto?
nos compreendam que as formas rítmicas de
dança remetem a representações específicas Escreva, à frente de cada uma das manifes-
de um dos dois sexos. Além disso, essa divisão, tações a seguir, a qual região pertencem ou na
que é construída culturalmente, não pode ge- qual predominam:
rar situações de preconceito e discriminação.
ATIVIDADE AVALIADORA
39
Com relação às atividades rítmicas de dança f Foi possível coordenar o ritmo próprio
em duplas, procure problematizar com os alunos com o ritmo do companheiro?
algumas questões para avaliar sua compreensão f Como foi dançar menino com menino, me-
a respeito da temática desenvolvida. Por exemplo: nina com menina e menina com menino?
f Todos os alunos puderam coordenar de
f Quais foram as maiores facilidades e difi- maneira consensual as condutas dos rit-
culdades ao dançar em dupla? mos próprios com os dos colegas?
40
Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1
Ministério da Cultura. Disponível em: <http:// Som da Rua – Maracatu Estrela Brilhante. Di-
www.cultura.gov.br/site/>. Acesso em: 23 maio reção: Roberto Berliner. Brasil, 1997. 3 min.
2013. Site oficial do Ministério da Cultura. Documentário. A personagem principal, Dona
Olga, voltou às ruas com o maracatu Estrela
Ministério do Esporte. Disponível em: <http:// Brilhante e toda sua família após a morte do
portal.esporte.gov.br/sndel/esporteLazer/cedes/ pai, criador do Estrela Brilhante.
publicacoes.jsp>. Acesso em: 23 maio 2013. In-
formações e textos sobre dança, atividades rít- Vem dançar (Take the lead). Direção: Liz Friedlan-
micas e outros conteúdos da Educação Física. der. EUA, 2006. 108 min. Conta a história de um
dançarino de salão profissional que se torna volun-
Porta Curtas. Disponível em: <http://portacurtas. tário para ministrar aulas de dança em uma escola
org.br>. Acesso em: 10 jul. 2013. Apresenta pública de Nova Iorque, Estados Unidos. Ele tenta
uma série de documentários (de curta duração), apresentar seus métodos clássicos, mas logo enfren-
intitulada “Som da Rua”, pela qual você pode ta resistência dos alunos, mais interessados em hip-
saber mais um pouco a respeito das diferentes -hop. Desse confronto nasce um novo estilo de dan-
manifestações culturais brasileiras. ça, mesclando os dois lados e tendo-o como mentor.
41
TEMA 3 – ORGANISMO HUMANO, MOVIMENTO E SAÚDE –
CAPACIDADES FÍSICAS: APLICAÇÕES NO ATLETISMO
E NA ATIVIDADE RÍTMICA
De acordo com Barbanti (2003), as capacidades físicas podem ser, assim, sintetizadas:
42
Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1
nstock
© Patrik Giardino/Corbis/Latinstock
atinstock
ona/Corbis/Lati
dino/Corbis/L
© Sergio Carm
© Patrik Giar
Figura 13 – Salto triplo.
Sugere-se que o trabalho com as capa- volume, também podem ser identificadas
cidades físicas ocorra em conjunto com o as capacidades físicas de flexibilidade, para
desenvolvimento dos temas referentes à propiciar a amplitude de movimentos ca-
modalidade individual atletismo (corridas e racterística de algumas expressões de dan-
saltos) e às manifestações e representações ça; força, a fim de permitir a realização de
da cultura rítmica nacional. O importante é movimentos de salto, explosão, condução
aproveitar a dinâmica relativa a esses temas do companheiro em algumas situações; re-
para acrescentar informações e experiências sistência, para realizar movimentos caden-
que facilitem a participação dos alunos nes- ciados por determinado período de tempo;
ses elementos da Cultura de Movimento. velocidade, necessária para a realização de
algumas danças; e agilidade, para a plena
Observando as modalidades de corridas movimentação dos participantes em prati-
e saltos no atletismo, pode-se identificar a camente todas as expressões de danças fol-
mobilização das capacidades físicas: veloci- clóricas ou regionais.
dade, sobretudo nas corridas de curta dis-
tância, nas chegadas de corridas de longa
distância e nas corridas preparatórias para Possibilidades interdisciplinares
os saltos; força, para suportar o intenso es-
forço na realização rápida dos movimentos, Professor, o tema capacidades físicas po-
na impulsão para os saltos e no apoio para derá ser desenvolvido de modo integrado com
o salto com vara; flexibilidade, para a exe- a disciplina de Ciências, na medida em que
cução dos saltos, principalmente o salto em envolve conteúdos relacionados com o orga-
altura e o salto com vara; resistência, espe- nismo humano e suas implicações na relação
cialmente nas corridas de longa distância; e com as atividades rítmicas e com o atletismo.
agilidade, em todas as provas do atletismo, Converse com o professor responsável por
sobretudo naquelas que demandam a com-
essa disciplina em sua escola. Essa iniciativa
binação de movimentos rápidos.
facilitará a compreensão dos conteúdos de
Observando-se as manifestações da cul- forma mais global e integrada pelos alunos.
tura rítmica nacional desenvolvidas neste
43
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 8
O SE-MOVIMENTAR E AS CAPACIDADES FÍSICAS
Os alunos serão motivados, em grupo e des físicas solicitadas nas expressões rítmi-
individualmente, a identificar as principais cas regionais. Sugere-se que esta Situação de
capacidades físicas solicitadas na modalida- Aprendizagem seja desenvolvida, se houver
de esportiva individual atletismo, especifica- possibilidade, com os temas do atletismo e
mente nas corridas e nos saltos, bem como das manifestações e representações da cultu-
identificar e perceber as principais capacida- ra rítmica nacional.
44
Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1
© Adrian Wilson/Beateworks/
Corbis/Latinstock
Figura 16 – Musculação.
45
1. Que modalidade (esportiva/dança) você no tema atletismo. O importante aqui é levar
pratica? Com qual objetivo? os alunos a identificar as capacidades físicas
Resposta pessoal. utilizadas e necessárias para a prática das vá-
rias formas de corrida e saltos.
2. Quais são as capacidades envolvidas nessa
modalidade e qual a predominante? (Infor-
mem a pessoa de que as capacidades físicas Etapa 2 – Ritmando com capacidade
são: força, flexibilidade, velocidade, agili-
dade e resistência.) Em todas as atividades realizadas no tema
Resposta pessoal. “Atividade rítmica – Manifestações e repre-
sentações da cultura rítmica nacional”, des-
3. Em qual capacidade você tem mais facili- taque as capacidades físicas demandadas nos
dade e em qual tem mais dificuldade? diferentes momentos e nas variadas expres-
Resposta pessoal. sões. Procure fazer isso ao final das aulas,
mostrando que formas rítmicas diferentes
4. Com base nos dados coletados, respon- exigem capacidades físicas específicas. Dessa
da verdadeiro ou falso para a afirmação forma, além de pesquisar sobre as manifesta-
seguinte: ções rítmicas nacionais e regionais e organizar
as coreografias em grupos, os alunos também
“Em uma atividade física, utilizamos uma serão estimulados a compreender as deman-
combinação das capacidades físicas e, de- das em termos de capacidades físicas que
pendendo da modalidade escolhida, há cada manifestação exige.
predominância de uma delas em determi-
nado momento da execução.” Professor, após o fim desta etapa,
realize com seus alunos as ativi-
( X ) Verdadeiro. dades indicadas a seguir.
( ) Falso.
Seu professor está trabalhando os saltos
Etapa 1 – Correndo e saltando com e as corridas do atletismo e as manifesta-
capacidade ções da cultura rítmica nacional. Escolha
um salto, uma corrida e uma manifestação
Esta Situação de Aprendizagem pode ser rítmica que você aprendeu e relacione cada
desenvolvida a partir das atividades de corri- um deles com a capacidade física envolvida
das e saltos ou por meio de um filme que apre- nos movimentos.
sente essas situações. Destaque as capacidades
físicas necessárias para a sua realização. Salto escolha do aluno, a partir do conteúdo desen-
volvido.
Busque fazer que os alunos relacionem, Capacidade(s) em geral, velocidade e força.
por analogia, as situações apresentadas no
filme com algumas situações do cotidiano. Corrida escolha do aluno, a partir do conteúdo de-
Quando houver possibilidade, use uma câme- senvolvido.
ra de vídeo para filmar os alunos realizando Capacidade(s) em geral, velocidade e resistência.
diferentes formas de corrida e saltos.
Ritmo escolha do aluno, a partir do conteúdo de-
Na impossibilidade de filmar, podem ser senvolvido.
aproveitados os vídeos da TV Escola sugeridos Capacidade(s) em geral, agilidade e resistência.
46
Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1
Desafio!
47
1. No salto em distância, após zados, a capacidade predominantemente
a corrida, no momento que an- utilizada é:
tecede a fase aérea, a capacida- a) agilidade.
de utilizada é: b) força.
a) agilidade. c) flexibilidade.
b) força. d) velocidade.
c) flexibilidade.
d) velocidade. 3. “Permanecer o maior tempo possível em
uma atividade sem fadiga” envolve predo-
2. Na chula (dança típica da região Sul), minantemente qual capacidade física?
que exige movimentos rápidos e sincroni- Resistência.
ATIVIDADE AVALIADORA
Solicite aos alunos que registrem em uma fi- os alunos, em grupos, discutirão os dados para,
cha individual as atividades de corridas e saltos em seguida, identificar exercícios que auxiliem
e também as atividades rítmicas realizadas, des- no desenvolvimento de determinadas capacida-
tacando as principais facilidades e dificuldades des físicas para as referidas atividades. Antes da
encontradas, em termos de desempenho físico, realização das atividades referentes aos temas
e sua relação com as capacidades físicas acio- “atletismo” e “atividade rítmica”, os grupos
nadas. De posse dessa ficha, e com seu auxílio, apresentarão aos colegas os exercícios criados.
48
Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1
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TEMA 4 – ESPORTE – MODALIDADE COLETIVA:
BASQUETEBOL
50
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 1
professor, mas inclui as razões do fazer, que chegar mais próximo ao alvo adversário, os
orientam as ações que a própria situação praticantes devem criar ações de circulação de
exige. A técnica não existe sem a tática e vice- bola, a fim de que esta chegue rapidamente ao
-versa. O que deve ser feito em uma situação de ataque, além de tentar, com essa circulação,
jogo (a técnica) é demandado pelas exigências confundir a marcação da defesa adversária.
da situação (a tática).
Para fazer a bola circular de maneira rápida e
Tradicionalmente, o basquetebol, por exem- objetiva, os jogadores também precisam de uma
plo, foi ensinado a partir de seus elementos movimentação inteligente, não somente em di-
técnicos, também chamados de fundamentos do reção à bola, mas prevendo onde ela estará nas
jogo: o drible, o passe, a bandeja, o arremesso, jogadas seguintes. Essa lógica serve para quase
o jump etc. O voleibol se resumia à reunião todas as modalidades coletivas, tanto aquelas
dos fundamentos: toque, manchete, cortada, mais tradicionais, como futsal, futebol de cam-
bloqueio, saque. O futsal era dividido em recep- po, basquetebol e handebol, como as menos
ção, passe, drible, chute etc. Uma modalidade praticadas no Brasil, como rúgbi, futebol ame-
esportiva era fragmentada em elementos técni- ricano, hóquei, polo aquático e outras.
cos e o seu ensino seguia hierarquicamente as
partes do jogo, que deveriam ser reunidas ao Ao professor cabe criar situações de com-
final do processo. plexidade crescente, que estimularão ações
inteligentes por parte dos alunos. Para Júlio
A dimensão técnica é necessária para se Garganta, outro estudioso do esporte coleti-
praticar uma modalidade esportiva, mas vo, uma metodologia efetiva deve trabalhar
não é suficiente. A questão principal não é com as unidades funcionais das modalidades
realizar de forma padronizada um arremesso coletivas e não com os fundamentos técnicos
com precisão à cesta, um chute forte em direção isolados, que muitas vezes perdem a lógica fi-
ao gol ou uma cortada no voleibol, objetivos nal do jogo pretendido. Essas unidades devem
que a prática repetitiva pode oferecer, posterior- garantir sempre a dinâmica do jogo ou, em
mente, para aqueles alunos interessados. O mais outros termos, a dimensão técnica indisso-
importante é saber para que, quando e como ciada da dimensão tática. Tais unidades são
executar determinada ação com maior probabi- especificadas em níveis de relação de comple-
lidade de êxito, uma vez que nas modalidades xidade crescente (GARGANTA, 1995):
esportivas coletivas há situações imprevisíveis e
são necessárias constantes adaptações. 1. eu-bola;
51
© Elza Fiuza/ABr
52
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 1
Para Garganta, são quatro as fases de de- ses do desenvolvimento motor, mas aos ní-
senvolvimento do jogo que devem nortear o veis de compreensão do jogo. Dessa forma,
processo de aprendizagem dos alunos em rela- pode haver grupos de crianças e de jovens
ção ao esporte coletivo: adolescentes que já conseguem praticar o
esporte de forma mais elaborada e adultos
(1) anárquica; ainda presos a formas anárquicas de prática
(2) descentração; (GARGANTA, 1998 apud SILVA; ROSE
(3) estruturação; e JUNIOR, 2005).
53
Nas aulas de Educação Física, o ensino co entre os jogadores, tornam o jogo mui-
do basquetebol deve ocorrer de modo que to veloz e preciso, o que exige domínio do
os alunos consigam resolver as situações corpo e rápidas decisões táticas por parte
desafiadoras que esse esporte apresenta. de seus praticantes.
O fato de a cesta (aro) estar localizada em
ponto muito alto para o aluno (3,05 m) e o Contudo, o ensino não pode ficar restri-
diâmetro do aro ser reduzido (45 cm) cria to às especificidades técnicas e táticas, mas
características especiais nessa modalidade estimular os alunos a identificar os significa-
esportiva. Além disso, as dimensões relati- dos do Se-Movimentar relativos a essa mo-
vamente reduzidas da quadra e o pequeno dalidade esportiva. É essa a dimensão que
número de participantes em cada equipe será dada ao esporte coletivo nas aulas de
(cinco), aliados à restrição ao contato físi- Educação Física deste semestre.
Possibilidades interdisciplinares
Professor, o tema esporte poderá ser desenvolvido de modo integrado com as disciplinas
de História, Geografia, Arte, Língua Portuguesa e Língua Estrangeira, na medida em que
envolve conteúdos relacionados às manifestações culturais de diferentes contextos, regiões
e épocas. Converse com os professores responsáveis por essas disciplinas em sua escola.
Essa iniciativa facilitará a compreensão dos conteúdos de forma mais global e integrada
pelos alunos.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 9
INICIANDO A SISTEMATIZAÇÃO DO BASQUETEBOL
54
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 1
© Wilson Dias/ABr
estadunidenses talvez se deva à origem da mo-
dalidade. O inverno em Massachusetts (EUA)
é muito rigoroso, havia dificuldade para prati-
car esportes ao ar livre com aquela neve toda.
Assim, em 1891, o diretor do Springfield Col-
lege, da ACM (Associação Cristã de Moços),
convocou o professor James Naismith para
que criasse algum tipo de jogo, sem violência,
que os alunos pudessem praticar tanto no in-
verno quanto no verão.
Naismith determinou que o jogo deveria 1. Nas duas imagens, temos um jogo de bas-
ser praticado com as mãos e ter um alvo quete. Qual a diferença entre elas?
fixo, mas não no chão, porque outros es- Na primeira imagem trata-se do basquete de rua (street ball)
portes, como o futebol, já possuíam essa e na segunda imagem, de um jogo de basquete oficial.
característica. Foi então que ele teve a
ideia de colocar o alvo em um lugar alto, o 2. Por que esse esporte recebeu o nome de
que dificultaria o trabalho dos jogadores basquete?
de defesa para impedir a bola de atingi-lo. Por causa dos cestos (basket) utilizados como alvo inicial-
O professor Naismith pediu a um funcioná- mente. Bola ao cesto ou bola na cesta, basketball.
rio do colégio duas caixas, que serviriam de
alvo. O funcionário voltou com dois cestos 3. Cite pelo menos três movimentos próprios
(basket, em inglês) e fixou-os nas pilastras do basquete.
do ginásio, a uma distância de 3,05 metros Resposta pessoal. Depende das vivências com o basquete
do chão, medida oficial da altura do aro dentro e fora da escola
até hoje!
4. Estes são alguns dos recordes que o ex-
Mas vamos ver o que você conhece sobre -jogador da seleção brasileira conhecido
basquete: como Mão Santa detém:
55
f Maior número de Jogos Olímpicos: 5 2 pontos: dentro da linha dos 3 pontos;
f Mais pontos nos Jogos Olímpicos: 1 093 3 pontos: fora da linha dos 3 pontos.
f Maior número de vezes cestinha em Jo-
gos Olímpicos: 3 2. Desenhe os lugares da quadra nos quais
f Mais cestas de 3 pontos, 2 pontos e lan- são convertidas as cestas de 1, 2 e 3 pontos.
ces livres em Jogos Olímpicos
f Mais minutos jogados em Jogos Olímpicos
Apresentaremos a representação
da quadra de basquete com as li-
nhas e medidas oficiais para com-
petições internacionais. Se você já
assistiu a alguma partida dessa modalidade ou
2
jogou com alguém que conhece as regras, já sabe
que durante o jogo pode-se converter cestas de
1, 2 ou 3 pontos. Pesquise em sites e livros ou
pergunte a algum jogador conhecido:
3
56
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 1
Linha de
0,05 m
Linha de
lance livre
Linha lateral
Círculo central
Linha de 3 pontos
Área de
lance livre
Linha de fundo
As federações nacionais podem permitir que as competições sejam realizadas em quadras com
dimensões antigas, de 26 metros de comprimento por 14 metros de largura. A quadra da sua escola,
provavelmente, tem essas dimensões.
57
Etapa 1 – O basquetebol possível adquirido, enfatizando que todos poderão
jogar melhor se compreenderem a dinâmica
Forme equipes de cinco alunos e coloque-as tática do jogo. Se os jogos da etapa anterior
em situação de jogo. Deixe os alunos à von- tiverem sido filmados, será possível analisar
tade para jogar o basquetebol como sabem, em sala os jogos da turma. Também existe a
sem interferir na maneira de jogar. Nos opção de analisar algum jogo veiculado pela
jogos seguintes, procure apontar as princi- televisão. Veja alguns exemplos de pergun-
pais regras do basquetebol, destacando as tas a serem propostas à turma:
infrações, as reposições de bola em jogo,
as cobranças de faltas, os espaços e seus li- f Qual a movimentação realizada pelos joga-
mites, as regras de movimentação etc. Se a dores?
escola oferecer recursos de filmagem, procu- f Todos se aglutinaram em torno da bola? O
re filmar trechos desses primeiros jogos para que poderia ter sido feito para otimizar a cir-
posterior análise com os alunos. culação da bola?
f Quais as opções utilizadas pelas equipes na
Etapa 2 – Iniciando a sistematização defesa?
f E no ataque? O que seria necessário para o
Inicie uma conversa com os alunos expli- grupo praticar o basquetebol de forma tati-
cando o processo histórico do basquetebol, camente mais inteligente?
suas principais regras e a lógica que orienta
a dinâmica de jogo. Nesse momento, é im- Etapa 3 – Qualificando o jogo
portante que os jogos praticados na etapa
anterior sejam analisados taticamente pelos Após a análise tática, proponha novas
próprios alunos. Mais do que saber qual situações de jogos de basquetebol. Observe
equipe ganhou, quem marcou mais cestas se os alunos buscam realizar as recomen-
ou quem arremessou com mais precisão, é dações feitas na etapa anterior quanto à
importante discutir com o grupo a movi- movimentação individual e coletiva, circu-
mentação individual e coletiva, a intenção lação de bola, ocupação dos espaços etc.
em cada jogada, a circulação de bola, a Procure interromper o jogo sempre que ne-
ocupação dos espaços da quadra, a comuni- cessário, a fim de mostrar aos alunos seu
cação entre os jogadores etc. Procure fazer posicionamento e o da equipe adversária,
que os alunos percebam essa modalida- além de pontuar as principais regras da mo-
de esportiva como um conhecimento a ser dalidade.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 10
A DESCONSTRUÇÃO E A RECONSTRUÇÃO DO BASQUETEBOL
Pretende-se uma “desconstrução” do ocorrerá a reconstrução do basquetebol,
basquetebol a fim de realizar situações re- inicialmente através de níveis de relação, de
duzidas tanto em termos do número de forma orientada, respeitando o princípio da
praticantes como em relação aos espaços do complexidade crescente e mantendo a lógi-
jogo. A partir dessas situações reduzidas, ca final do jogo.
58
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 1
Neste momento, a intenção é o controle co- f dois, três ou mais alunos em deslocamento,
letivo de bola com um colega (duplas) e com trocando passes e arremessando à cesta;
grupos maiores (trios, quartetos, quintetos). f a mesma atividade descrita no item anterior,
A preocupação ainda não deve ser a conse- agora com um número de passes predefinido
cução da cesta ou a marcação dos jogadores antes do arremesso. Por exemplo: a equipe
adversários, mas a movimentação coletiva do deve efetuar cinco passes antes de finalizar;
grupo com a bola. Várias atividades podem f as mesmas atividades anteriores, porém fi-
ser feitas com esse objetivo: trocas de pas- nalizando a partir de locais predefinidos.
ses em duplas ou trios, trocas de passes com Por exemplo: dentro e fora do garrafão, nas
distâncias variadas, trocas de passes fazendo a laterais, próximo à linha de três pontos etc.
bola tocar o solo, deslocamentos em duplas ou f dois alunos em deslocamento passando
trios trocando passe, troca de passe em grupo a um pivô, que lança a bola para um dos
utilizando mais de uma bola, lançamentos etc. dois finalizar.
59
Etapa 5 – Eu-bola-colega(s)-adversário(s) completo, com ações coletivas de ataque e
defesa. Porém, podem ser desencadeadas
Neste nível de relação, propositalmente, situações com alvos diferentes da meta
não será enfatizada a presença de alvo, a fim tradicional, a fim de estimular as ações de
de estimular os alunos a vivenciar situações ataque e defesa fora da situação normal e
de controle de bola (individual e coletiva- fazer que os alunos atentem, nos dois casos,
mente) com confronto, sem necessariamente para ações cooperativas. Pode-se delimitar
finalizar. O importante, nesse momento, é alguns espaços de circulação tanto para o
que os alunos desenvolvam ações cooperati- ataque como para a defesa. Pode-se tam-
vas de cobertura quando estiverem na defe- bém impedir que os alunos arremessem de
sa, para otimizar a marcação, e criem linhas longa distância neste momento, a fim de es-
de passe para gerar mais opções de jogo timular as ações de todos. Outra sugestão é
quando estiverem no ataque. Pode ser varia- que as tentativas de marcação de ponto só
da a composição dos grupos, desde a forma- possam ser executadas dentro do garrafão.
ção em duplas até grupos maiores. Também Alguns exemplos:
pode haver desequilíbrio entre o número de
atacantes e defensores, ora priorizando o f os alunos são divididos em trios: um trio
ataque (situação de 2 × 1 ou de 3 × 2), ora ficará na situação de defesa e outro, na de
priorizando a defesa (situação de 1 × 2 ou de ataque. Haverá três alvos: acertando na
2 × 3). Alguns exemplos: tabela de basquetebol, marca-se um ponto;
no aro, dois pontos; na cesta, três pontos.
f dois alunos devem conduzir a bola ao longo O trio de ataque tentará atingir um dos
da quadra, sendo marcados por outros dois alvos, enquanto o de defesa tentará impe-
alunos. Cada vez que a bola chegar à linha dir, ao mesmo tempo que tentará roubar a
de fundo, a dupla marca um ponto. Pode bola do trio atacante, momento em que as
ser feito também em trios ou quartetos. situações serão invertidas. Pode-se colocar
Pode haver desequilíbrio entre atacantes e como regra que os arremessos devam ser
defensores – por exemplo, dois alunos con- feitos dentro do garrafão, a fim de possi-
duzem a bola e apenas um marca; bilitar mais ações coletivas. Esta mesma
f duas equipes de quatro alunos cada, num atividade pode ser feita com diferentes
espaço delimitado, disputando uma bola, composições;
com o objetivo de trocarem passes. Cada f situação de ataque e defesa na meia quadra
vez que uma equipe alcançar cinco passes de basquetebol, com diferentes composi-
consecutivos, marca-se um ponto para a ções (2 × 1, 2 × 2, 3 × 2, 2 × 3).
equipe. Para dificultar as ações, pode-se
impedir o retorno do passe ao jogador Etapa 7 – Jogos reduzidos
que passou por último ou o deslocamento
do jogador que está de posse da bola. Nesta etapa são realizados jogos reduzidos
de basquetebol em meia quadra, partindo
Etapa 6 – Eu-bola-colega(s)- da composição 3 × 3, 4 × 3, 3 × 4 e 4 × 4.
-adversário(s)-alvo Os jogos reduzidos são excelentes oportu-
nidades para os alunos compreenderem as
Esta etapa é similar à anterior, porém, agora demandas táticas e as exigências técnicas
existe o alvo a ser alcançado pela equipe ata- do jogo, uma vez que ocorrem em situações
cante e protegido pela equipe defensora. Na simplificadas, porém muito próximas da si-
verdade, este nível de relação reproduz o jogo tuação real de jogo. Procure interromper o
60
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 1
Ala Ala
Armador
Armador – posição 1;
Ala à direita – posição 2;
Ala à esquerda – posição 3;
Pivô à direita – posição 4;
Pivô à esquerda – posição 5.
61
Armador (Posição 1): geralmente é o joga- Pivô (Posição 4): geralmente tem caracte-
dor de menor estatura da equipe, mas também rísticas tanto do jogador da posição 3 quanto
o mais habilidoso; os armadores costumam da posição 5. O jogador no 4 tembém é cha-
ser bons arremessadores de longa distância. mado de “ala-pivô” ou “ala de força”.
Atualmente, cada posição é identificada por
um número e o armador é quem joga na po- Pivôs (Posição 5): são os mais altos da
sição no 1. equipe; devem dominar os rebotes e conver-
ter as cestas dentro da área pintada, também
Ala (Posição 2): geralmente tem característi- chamada área restritiva, tradicionalmente
cas dos jogadores das posições 1 e 3. O jogador chamada de “garrafão”.
no 2 também é chamado de “ala-armador” ou
“armador-arremessador”. Essa é a estrutura básica dessa modali-
dade e, ao longo das séries/anos, você vai se
Alas (Posição 3): são bons arremessadores familiarizar com ela. Baseado nas aulas de
de média e longa distância, além de bons in- Educação Física e nas informações deste Ca-
filtradores. São, geralmente, mais altos do que derno, responda:
os armadores.
Apenas no início do jogo, ou seja, no início do 1º período do 1º tempo, depois a posse de bola é alternada.
62
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 1
2. Na imagem a seguir, você pode observar diferentes posicionamentos na quadra no momento do ar-
remesso. Se esses arremessos forem convertidos, valerão a mesma quantidade de pontos? Explique.
Não. Fora da linha dos 3 pontos vale 3 pontos (A), no lance livre vale 1 ponto (B) e dentro da linha dos 3 pontos (C) 2 pontos.
Você sabia?
Que drible é diferente de finta? Finta é quando você dá aquele “olé” no adversário, ou seja, quando
faz um movimento de corpo que engana o defensor. Drible é o ato de progredir, em geral, em direção
ao alvo, quicando a bola.
© Ryan McVay/All Concepts/Getty Images
Figuras 20 e 21.
63
abaixo da linha da cintura, não olhe para
Desafio!
a bola enquanto se desloca e realize o con-
Observe a imagem e responda: trole de bola com os dedos e não com a
palma da mão. Que movimento é esse?
© Jim Cummins/Taxi/Getty Images
Drible.
© Conexão Editorial
a)
64
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 1
65
de boa qualidade e em quantidade maior f as leguminosas (feijão, vagem, soja, grão-
do que a encontrada em qualquer outro ali- -de-bico, ervilha, lentilha) possuem mais
mento de origem vegetal. proteínas do que qualquer outro alimento
de origem vegetal e de boa qualidade.
Por dia, devemos comer uma porção
de carnes, aves, peixes ou ovos. Quanto Para refletir
é isso? Uma fatia (bife) de carne ou uma
coxa grande de frango ou um filé de peixe 1. Quais são os alimentos de origem ani-
ou dois ovos. mal presentes em sua alimentação?
Resposta pessoal.
Devemos comer três porções ao dia de
leite e derivados. Uma porção é um copo 2. Quantas vezes por semana você
grande de leite (240 ml), ou um pote de come peixe?
iogurte (140 g), ou uma colher e meia (de Resposta pessoal.
sopa) de requeijão, ou três fatias de muça-
rela, ou uma fatia média de queijo branco. 3. Qual desses alimentos você acha que
tem mais proteína? Uma concha de
Agora você já sabe: feijão, um ovo ou uma fatia de queijo
branco?
f os alimentos de origem animal, como Resposta pessoal.
carnes, aves, peixes, ovos, leite e deriva-
dos, são as melhores fontes de proteínas;
© R-P/Kino
© Fernando Favoretto
© Jacek/Kino
Curiosidade!
Você sabia que, quando nossa alimentação está carente de proteínas, os primeiros sintomas no
corpo são: cabelos secos e fracos, pele ressecada e enrugada, unhas fracas e quebradiças? Isso acontece
porque, em uma situação de carência, nosso organismo se esforça para “economizar” proteína. Ele re-
tira esse nutriente dessas funções menos importantes para usar naquelas que são, realmente, essenciais
para nossa sobrevivência.
66
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 1
ATIVIDADE AVALIADORA
Proponha situações encontradas nos jogos e faltasse pouco tempo para o término
de basquetebol, apresentadas como problemas da partida?
a serem discutidos, vivenciados e solucionados f Qual é a melhor estratégia para uma equipe
pelos alunos (divididos em grupos de cinco), de basquetebol realizar um contra-ataque,
por escrito ou mediante demonstração na aproveitando sua superioridade numérica
quadra. Com isso, será possível avaliar, ini- de jogadores?
cialmente, a capacidade dos alunos de pensar f Como deveria se comportar uma equipe de
taticamente o jogo de basquetebol e, posterior- basquetebol que estivesse defendendo com
mente, realizar na quadra as ações pensadas. desvantagem numérica de jogadores?
Não valorize a realização em termos de execu-
ção perfeita das ações específicas do jogo ou Ao final de cada situação de jogo pro-
se a ação proposta culminou na consecução posta, discuta com os alunos as alternativas
de ponto. Avalie a compreensão, por parte dos apresentadas pelas equipes e realize as cor-
alunos, da situação de jogo proposta e das ini- reções necessárias. É importante garantir
ciativas para solucioná-la. Alguns exemplos: que os alunos atentem para a organização
tática coletiva, em vez de recorrerem às
f Como uma equipe de basquetebol deveria iniciativas individuais para a solução das
se comportar se estivesse perdendo o jogo situações propostas.
67
RECURSOS PARA AMPLIAR A PERSPECTIVA DO PROFESSOR
E DO ALUNO PARA A COMPREENSÃO DO TEMA
Livros Didática da Educação Física 2. 2. ed. Ijuí:
Unijuí, 2004. p. 53-97. Os autores discutem
ASSIS, Sávio. Reinventando o esporte: possi- as implicações de uma possível transforma-
bilidades da prática pedagógica. Campinas: ção do esporte no âmbito da Educação Física
Autores Associados, 2001. Aborda as possi- escolar. Propõem ações pedagógicas na pers-
bilidades de inserção do esporte no contexto pectiva da totalidade técnica, interativa e
escolar, sem perder de vista os condicionan- comunicativa, consideradas necessárias para
tes sociais e históricos que caracterizam esse que os alunos aprendam o esporte com auto-
conteúdo. nomia e competência.
BAYER, Claude. O ensino dos desportos ROSE JUNIOR, Dante de; TRICOLI, Valmor.
colectivos. Lisboa: Dinalivros, 1994. Apresenta Basquetebol: uma visão integrada entre ciência e
o esporte coletivo como uma categoria, prática. 2. ed. Barueri: Manole, 2010. Relaciona
partindo das semelhanças estruturais das conhecimento científico à prática do basquete-
modalidades, além de discutir possibilidades bol, considerando suas características ofensivas
pedagógicas. e defensivas, a preparação para situações de
jogo e o uso de análise estatística.
GARGANTA, Júlio. Para uma teoria dos
jogos desportivos colectivos. In: OLIVEIRA, Artigos
Júlio; GRAÇA, Amândio. O ensino dos jo-
gos desportivos. 2. ed. Porto: Universidade do DAOLIO, Jocimar. Jogos esportivos coleti-
Porto, 1995. O capítulo apresenta possibilida- vos: dos princípios operacionais aos gestos
des de intervenção pedagógica na prática das técnicos – modelo pendular a partir das
modalidades esportivas coletivas. ideias de Claude Bayer. Revista Brasileira de
Ciência e Movimento, São Paulo, v. 10, n. 4,
GRECO, Pablo J. (Org.). Iniciação esportiva p. 99-103, 2002. Disponível em: <http://por
universal: metodologia da iniciação esportiva talrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/article/
na escola e no clube. Reimpressão. Belo view/478/503>. Acesso em: 23 maio 2013.
Horizonte: UFMG, 2007. v. 2. O livro apre- Apresenta um modelo pendular para o ensi-
senta estratégias para a iniciação esportiva no dos esportes coletivos, desde os princípios
das modalidades coletivas. operacionais até os gestos técnicos.
68
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 1
69
TEMA 5 – ORGANISMO HUMANO, MOVIMENTO E SAÚDE –
CAPACIDADES FÍSICAS E APLICAÇÕES NO BASQUETEBOL
Assim como foi visto anteriormente, as participação nos jogos de basquetebol, além de
capacidades físicas serão retomadas de for- diminuir a suscetibilidade a lesões.
ma aplicada às situações do basquetebol para
que se tornem mais significativas para o aluno. Nas situações de jogo de ataque e defesa
Recomenda-se que os conhecimentos sobre verifica-se a requisição de outras capacidades,
processo histórico, regras, técnicas e táticas como a velocidade de membros superiores e
sejam trabalhados concomitantemente aos inferiores, agilidade, coordenação e velocida-
conceitos das capacidades físicas. de de reação. Nas situações com mudanças
bruscas de direção em fintas ou disputas cor-
Analisando as habilidades essenciais requisi- porais, são necessários o equilíbrio dinâmico
tadas no basquetebol – o drible, o arremesso e o e o recuperado.
passe –, infere-se a importância da capacidade
de resistência muscular localizada dos membros Quanto à principal fonte energética utilizada
superiores e do tronco. Considerando que, fre- no jogo, estudos (HADDAD e DANIEL, 2010)
quentemente, os arremessos são acompanhados indicam o sistema anaeróbio alático, que fornece
de saltos verticais, realizados também no rebo- energia para movimentos de curta duração (apro-
te e nos bloqueios de arremessos, verifica-se a ximadamente 10 segundos), como nos saltos,
necessidade da força explosiva de membros in- lançamentos, corridas rápidas e movimentos
feriores. Uma exceção se dá quando pensamos explosivos. Já os sistemas anaeróbio lático, com
numa situação de esporte adaptado, como o duração de aproximadamente 30 segundos (situa-
basquetebol em cadeira de rodas. ções de defesa e ataque), e aeróbio, com duração
superior a dois minutos (corridas moderadas,
A melhoria da resistência muscular pode recuperação entre as ações e distância percorrida
contribuir para que os alunos melhorem sua no jogo), completam a fonte energética.
© CPB/Maurício Pinheiro
70
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 1
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 11
COMO SER CAPAZ NO BASQUETEBOL?
Os alunos, em grupo, apontarão os movimentos mais frequentes numa partida de basquetebol,
para vivenciá-los e analisá-los quanto às capacidades físicas estimuladas.
71
Na Etapa 2, será realizada uma sam relacionar os movimentos vivenciados
vivência; depois, os grupos ava- em cada estação com as capacidades físicas
liarão quais são as capacidades estimuladas. Solicite que os alunos façam
físicas exigidas em cada esta- isso com ficha que pode ser encontrada na
ção. Recomenda-se que seja fornecida a atividade “Pesquisa em grupo” do Caderno
cada grupo uma ficha na qual os alunos pos- do Aluno, descrita a seguir:
Outros
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 12
COMO SER MAIS CAPAZ NO BASQUETEBOL?
Os alunos vivenciarão o treinamento das capacidades físicas com o objetivo de associá-las a
situações de jogo.
72
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 1
Desafio!
Encontre dez palavras relacionadas ao tema “basquetebol”. As palavras podem estar na vertical,
horizontal, diagonal ou, ainda, invertidas:
73
X P T O I R W Q D Ç Ã A L A E K C O P J U M P
O N B T E S S A P B T R D E X T O I R W Q U B
E L O N B T R D E E T O K L J A R M A D O R O
R C W R P I V Ô U B U T O I R W Q N A Ã D E N
V T O B R W Q W A J B L O N B T R D F W Q T R
I R U O E I R W Q N A E T B A K O A O N B T F
L O A T L O N B T A N I R W Q A R J L W Q D I
E T C R B E T O I R D B X T O R B T R D E I N
C L J B I B T R D E E O D E A T P D J W Q T T
N E R O R P J G B A J N I G L O N B T R D E A
A Q M N D I R W Q U A O N B T I R W Q T R D E
L Ç D S J L O N B T R D E T O B D M C X J T R
ATIVIDADE AVALIADORA
Nas Situações de Aprendizagem, procure capacidade física é exigida em uma situa-
avaliar se os alunos associam as exigências ção de contra-ataque ou quais gestos do
das situações de jogo do basquetebol com basquetebol poderiam ser melhorados com
as capacidades físicas envolvidas e, inversa- exercícios para fortalecer as pernas. Além
mente, se relacionam exercícios específicos do questionamento aos alunos, pode ser so-
para treinar determinadas capacidades fí- licitada a apresentação de exercícios especí-
sicas envolvidas nas situações de jogo. Por ficos para determinadas situações do jogo
exemplo, pode-se perguntar aos alunos qual de basquetebol.
74
Educação Física – 6a série/7o ano – Volume 1
avançado) deve estar presente em cada gru- basquetebol e/ou rotina de treinamento.
po para ajudar os demais a compreender as Prepare roteiro de estudos com perguntas
relações entre as capacidades físicas e as ha- norteadoras referentes às capacidades físi-
bilidades essenciais do basquetebol; cas, para posterior apresentação em regis-
f solicite entrevistas com pessoas que pra- tro escrito;
tiquem a modalidade regularmente, abor- f proponha que os alunos apreciem e re-
dando as percepções dessas pessoas a res- gistrem os próprios movimentos e tam-
peito das capacidades físicas exigidas no bém os dos colegas.
Filmes
Site
A alma do time (The heart of the game). Direção:
Ward Serrill. EUA, 2005. 97 min. Documentá- Basquete. Disponível em: <http://sportv.globo.
rio. Apresenta a rotina de uma equipe de bas- com/videos/basquete>. Acesso em: 23 maio
quetebol feminino de uma escola, tratando das 2013. Neste site, além de informações sobre a
situações cotidianas entre os jogos e o treina- modalidade, você pode assistir a enterradas e
mento, além das preocupações com os estudos. jogadas incríveis.
75
QUADRO DE CONTEÚDOS DO
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
5a série/6o ano 6a série/7o ano 7a série/8o ano 8a série/9o ano
Jogo e esporte: competição Esporte Esporte Luta
e cooperação Modalidade individual: atletismo Modalidade individual: atletismo Modalidade: capoeira
Jogos populares (corridas e saltos) (corridas, arremessos e lançamentos) – Capoeira como luta, jogo e
Jogos cooperativos – Princípios técnicos e táticos – Princípios técnicos e táticos esporte
Jogos pré-desportivos – Principais regras – Principais regras – Princípios técnicos e táticos
Esporte coletivo: princípios gerais – Processo histórico – Processo histórico – Processo histórico
– Ataque Atividade rítmica Luta Atividade rítmica
– Defesa Manifestações e representações Modalidade: caratê. Manifestações rítmicas ligadas
– Circulação da bola da cultura rítmica nacional – Princípios técnicos e táticos à cultura jovem: hip-hop e
Organismo humano, movi- – Danças folclóricas/regionais – Principais regras street dance
mento e saúde – Processo histórico – Processo histórico – Coreografias
Capacidades físicas: noções – A questão do gênero Organismo humano, movimento – Diferentes estilos como
gerais (agilidade, velocidade e Organismo humano, movimento e saúde expressão sociocultural
Volume 1
76
CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL Química: Ana Joaquina Simões S. de Matos Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares
NOVA EDIÇÃO 2014-2017 Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda
Batista Santos Junior e Natalina de Fátima Mateus. Meira de Aguiar Gomes.
COORDENADORIA DE GESTÃO DA
EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB Área de Ciências Humanas Área de Ciências da Natureza
Filosofia: Emerson Costa, Tânia Gonçalves e Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Evandro
Coordenadora
Teônia de Abreu Ferreira.
Maria Elizabete da Costa Rodrigues Vargas Silvério, Fernanda Rezende
Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso, Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli e Rosimara
Diretor do Departamento de Desenvolvimento Santana da Silva Alves.
Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati.
Curricular de Gestão da Educação Básica
João Freitas da Silva História: Cynthia Moreira Marcucci, Maria Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio
Margarete dos Santos e Walter Nicolas Otheguy de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline
Diretora do Centro de Ensino Fundamental Fernandez. de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto
dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação
Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson
Profissional – CEFAF Sociologia: Alan Vitor Corrêa, Carlos Fernando de
Luís Prati.
Valéria Tarantello de Georgel Almeida e Tony Shigueki Nakatani.
Coordenadora Geral do Programa São Paulo PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula
faz escola PEDAGÓGICO Vieira Costa, André Henrique GhelÅ RuÅno,
Valéria Tarantello de Georgel Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes
Área de Linguagens
M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio
Coordenação Técnica Educação Física: Ana Lucia Steidle, Eliana Cristine
Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael
Roberto Canossa Budisk de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel
Plana Simões e Rui Buosi.
Roberto Liberato Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes
Smelq Cristina de 9lbmimerime :oeÅe e Silva, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali
Química: Armenak Bolean, Cátia Lunardi, Cirila
Rodrigues dos Santos, Mônica Antonia Cucatto da
EQUIPES CURRICULARES Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S.
Silva, Patrícia Pinto Santiago, Regina Maria Lopes,
Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura
Área de Linguagens Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonçalves
C. A. Xavier, Marcos Antônio Gimenes, Massuko
Arte: Ana Cristina dos Santos Siqueira, Carlos Ferreira Viscardi, Silvana Alves Muniz.
S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Sílvia H. M.
Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno e Roseli Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus.
Ventrela. Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva,
Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana Área de Ciências Humanas
Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria
Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson
Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt,
dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio
Rosângela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto
Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal.
Silveira.
dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos,
Língua Estrangeira Moderna (Inglês e Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio
Espanhol): Ana Paula de Oliveira Lopes, Jucimeire BomÅm, Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza,
de Souza Bispo, Marina Tsunokawa Shimabukuro, Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza, Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez,
Neide Ferreira Gaspar e Sílvia Cristina Gomes Neusa A. Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos,
Nogueira. Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de
José de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório,
Língua Portuguesa e Literatura: Angela Maria
Campos e Silmara Santade Masiero. Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato
Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos
e Sonia Maria M. Romano.
Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa, Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Edilene
Mara Lúcia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonçalves
Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, Letícia M. História: Aparecida de Fátima dos Santos
Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves.
de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz, Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete
Área de Matemática Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina Silva, Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina
Matemática: Carlos Tadeu da Graça Barros, Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso
Ivan Castilho, João dos Santos, Otavio Yoshio Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso, Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana
Yamanaka, Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de
Monteiro, Sandra Maira Zen Zacarias e Vanderley Alexandre Formici, Selma Rodrigues e Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo,
Aparecido Cornatione. Sílvia Regina Peres. Priscila Lourenço, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria
Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas.
Área de Ciências da Natureza Área de Matemática
Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis Sociologia: Anselmo Luis Fernandes Gonçalves,
Reymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, Celso Francisco do Ó, Lucila Conceição Pereira e
Rodrigo Ponce. Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia, Tânia Fetchir.
Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli, Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima,
Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan Apoio:
Maria da Graça de Jesus Mendes. Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes Fundação para o Desenvolvimento da Educação
Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello, - FDE
Física: Carolina dos Santos Batista, Fábio Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina
Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, CTP, Impressão e acabamento
Oliveira e Tatiana Souza da Luz Stroeymeyte. Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro, Esdeva Indústria GráÅca Ltda.
GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO CONCEPÇÃO DO PROGRAMA E ELABORAÇÃO DOS Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís
EDITORIAL 2014-2017 CONTEÚDOS ORIGINAIS Martins e Renê José Trentin Silveira.