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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Administrativo����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Licitação������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Administrativo
Licitação
Regime Jurídico
Inicialmente, devemos registrar que, de acordo com o disposto no artigo 37, XXI, da CF, a lici-
tação surge como um dever.
Trata-se de uma regra. Assim, em regra, para contratação, a Administração depende de licita-
ção. Excepcionalmente, no entanto, poderá contratar diretamente.
Então, podemos afirmar que, no regime jurídico administrativo, a licitação surge como uma
trava (uma sujeição) direcionada à Administração Pública.

Anotações:
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Mas, algumas questões surgem a respeito desse tema:
Qual o motivo de termos licitação? Para que a teremos?

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Respostas:
1 – O motivo da licitação é a existência do princípio da indisponibilidade do interesse público.
2 – Um dos objetivos da licitação é a realização do princípio da impessoalidade (isonomia).

Competência Legislativa
A competência para tratar de licitação e contratos será PRIVATIVA da União, quando se tratar
de normas gerais (Artigo 22, inciso XXVII, da CF).
Artigo 22 - Compete privativamente à União legislar sobre:
XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações
públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obede-
cido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos
do art. 173, § 1°, III;
A questão que se apresenta é sabermos se os demais entes políticos (Estados e Municípios)
podem tratar de licitação e contratos.
De fato, admite-se que tratem desse tema, desde que não tratem de norma geral, já que esta é de
competência da União, privativamente.
Portanto, Estados e Municípios podem legislar a respeito de licitação e contratos. Vale regis-
trar, todavia, que não poderão, por exemplo, tratar de novas hipóteses de dispensa ou inexigibilidade
de licitação, uma vez que as exceções ao dever de licitar constituem norma geral e, com isso, são de
competência privativa da União.
Princípios
O artigo 3º da Lei 8.666/93 nos traz os princípios e os objetivos da licitação. Interessam-nos,
nesse momento, aqueles. Vejamos o dispositivo legal.
Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção
da proposta mais vantajosa para a Administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável
e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impes-
soalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao
instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
Então, podemos notar que os princípios expressos aplicáveis à licitação, de acordo com o disposi-
tivo supracitado, são os seguintes:

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Mas, o que nos importa, nesse momento, é fazermos uma comparação com o que encontramos
no artigo 37 da CF. Vejamos:

Esses são os princípios expressos na Lei 8.666/93. No entanto, as provas nos cobram alguns prin-
cípios implícitos, dentre os quais se destacam: a adjudicação compulsória, a competitividade ou
oposição e o formalismo procedimental.
A respeito da adjudicação compulsória, falaremos posteriormente. Contudo, faremos breves ob-
servações a respeito dos outros dois princípios. Vejamos:
Da competitividade ou oposição.
Em decorrência desse princípio, a Administração e os licitantes não poderão adotar providências
que limitem ou frustrem o caráter competitivo da licitação. Deve-se, com isso, preservar a igualdade.
Do formalismo procedimental.
A licitação, como um procedimento administrativo que é, deve seguir as regras e fases previstas
em lei. Daí, falar-se em formalismo procedimental.
EXERCÍCIOS
Em relação à Lei de Licitações, julgue o item:
01. No âmbito da competência de editar normas específicas de licitação, os Estados podem editar

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leis com hipóteses fáticas de dispensa de licitação. (CERTO ou ERRADO)

Certo ( ) Errado ( )
Com base na Lei n.º 8.666/1993, que trata de licitações, julgue o item:
02. Os Estados podem ampliar o rol traçado na referida lei para os casos de dispensa, pois possuem
a capacidade de autoadministração e autolegislação. (CERTO ou ERRADO)
Certo ( ) Errado ( )
01-ERRADO
02-ERRADO

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