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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ- UNIFAP

CAMPUS MARCO ZERO- MACAPÁ


PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO- PROGRAD
CURSO DE FISIOTERAPIA

Avaliação fisioterapêutica
cardiorrespiratória na infância

Profª Fernanda Siqueira


“ Lactente (33 sem. e 2dias) em 5o dia na UTI neo por SDR.
Encontra-se em decúbito ventral, em incubadora aquecida,
hipoativo, hiporreativo, afebril, acianótico, anictérico, corado,
hidratado, hipotônico, abdomen globoso e rígido,
hemodinamicamente estável, com uso de drogas vasoativas
(dopamina 0,2ml/h), PA (60x32mmHg, FC 143bpm), pulsos
simétricos, cheios, boa perfusão capilar periférica. Em
ventilação espontânea com auxílio de O2 em catéter nasal a
2l/min, eupneico (FR: 32irpm), sem sinais de desconforto
respiratório, SpO2=92%. AP: MV+ com roncos difusos em ambos
os HTx.
Avaliação/semiologia

Quando? Por que?


Indicação para a Fisioterapia

✓ Presença de sons pulmonares modificados;

✓ Presença de secreção com quantidade e qualidade


alterada;

✓ Presença de evidências radiológicas de colapso,


consolidação ou obstrução;

✓ Presença de gases arteriais anormais.


Avaliação Cariorrespiratória do RN e da
Criança

É imprescindível avaliação e monitorização, principalmente,


em ambientes de cuidados intensivos, levando-se em
consideração as características anatomofisiológicas peculiares
a esta população e a sua variação de acordo com o
crescimento e desenvolvimento adequado para a idade.
Terminologia
Anamnese

Avaliação Cinesiofuncional Respiratória

Monitorização de Trocas gasosas


Terminologias

✓ Quanto à faixa etária

✓ Quanto à condição de prematuridade e às suas possíveis


repercussões.
Terminologias...

Faixa Etária

❖ Recém-nascido: 0 a 28 dias
❖ Lactente: 29 dias a 2 anos
❖ Pré-escolar: 3 a 5 anos
❖ Escolar: 6 a 10 anos
❖ Pré – Adolescente: 11 a 13 anos
❖ Adolescente: 14 a 20 anos
Condição de prematuridade

RN de baixo peso
Segundo ao PN RN de muito baixo peso
RN de extremo baixo peso

RNPT
Segundo a IG RN a termo
RN pós-termo

Segundo o peso ao Adequado para a idade gestacional


nascer em relação a
IG
Pequeno para a idade gestacional
Grande para a idade gestacional

IGc : fornece dados


IGcao
= fisioterapeuta do que– deve
IC – ( 40 semanas IG emsesemanas)
esperar em relação ao
desenvolvimento do SR, neuropsicomotor e demais sistemas
Nascimento e Paiva, 2013.
O fisioterapeuta deve estar atento:

Baixo peso (↓ 2500g) é um forte preditivo da mortalidade


e morbidade nas primeiras semanas de vida, podendo ser
decorrente da prematuridade, retardo do CIU ou combinação de
ambos, os quais apresentam etiologias e consequências
diferentes.
Anamnese

Representa o registro ordenado dos fenômenos ocorridos na


evolução da doença e é o passo inicial de toda avaliação do SR,
sendo base fundamental para o diagnóstico.
Nascimento e Paiva, 2013.

# Dados do prontuário e complementadas com relatos dos pais e


profissionais que prestam atendimento ao pcte desde a sua internação.
Anamnese...

1. Identificação: nome completo / sexo/ DN/idade/ raça/procedência

2. QP: A razão básica pela qual o paciente procura assistência - SIC

3. HDA: Relato cronológico desde o início das queixas até o momento


(causa, antecedentes gestacionais, gravidade da dça, sinais e sintomas, utilização
de VPM, complicações).

4. HPP: questiona-se todas as dças e internações que a cça já teve.

Se Recém-nascido?
Caso seja um RN

Antecedentes maternos

• Pré Natal: planejamento familiar? Intercorrências, se fez pré-


natal, história parto prematuro

• Parto: (TP, tipo de parto, PN e IG, Apgar

• Pós-parto: internou: UTI?/ VM? Oxigênio? Intercorrências?


Icterícia? Amamentação
Relata: FC, esforço respiratório, tônus muscular, reflexo de
irritabilidade, cor e fornece uma indicação do grau de asfixia
sofrida ao nascimento. Total de 10 pontos indica ótimo estado

PONTOS
0 1 2
SINAL
FC Ausente <100 >100
Esforço Ausente Respiração lenta Choro forte.
respiratório e irregular Respiração
normal
Irritabilidade Não há Caretas Choro forte,
Reflexa tosse, espirros
Tônus muscular Flácido Flexão de Flexão ativa dos
extremidades 4 membros
Cor Cianose ou Cianose de Completamente
palidez extremidades corado
Avaliação quantitativa do estudo clínico neonatal - APGAR

Apgar 8 a 10 : nenhuma asfixia. Os cuidados a serem tomados com a cça são normais
para recém-nascidos.

Apgar 5 a 7 : Asfixia leve. Estímulos : tapinhas nas plantas dos pés, fricção nas costas,
evitando manobras mais fortes; oxigenação (máscara diretamente na face da cça).

Apgar 3 a 4 : Asfixia moderada. Estando a FC<100bpm, apesar da utilização dos


estímulos e Oxigênio, providenciar VM. O controle da eficiência é feito através da
melhora da cor, movi. da parte superior do tórax e da FC.

Apgar 0 a 2 : Asfixia severa. É necessário procedimentos de ressuscitação através da


desobstrução das VA’s, ventilação e controle da movimentação do tórax. Após essas
condutas, persistindo a FC baixa, a cça deve ser intubada imediatamente e realizada a
massagem cardíaca.
5. Antecedentes Familiares: dças genéticas ou adquiridas, relação
familiar e social, utilização de drogas ilícitas pelos pais

6. Condições Ambientais: moradia : pode favorecer dças alérgicas ou TGI,


higiene e saneamento condições socioeconômicas→ CIU anormal

7. Antecedentes Nutricionais: obesidade e desnutrição

8. Exames Complementares: hemograma, leucograma, sumário de


urina, gasometria arterial, exames de imagens, ECG
Exame Físico

Avaliação sistemática em busca de alterações anatômicas


ou funcionais que são resultantes da doença.

Inspeção

Palpação

Percussão

Ausculta
Exame Físico...

Inspeção ESTÁTICA

Estado Geral da cça

• Tônus, postura, presença de malformações congênitas e estado


nutricional
• Estado Neurológico: adm medicamento? Sedativo, calmante,
depressores
Exame Físico...
Estado Neurológico
Movimentação espontânea e a interação com o meio!
✓ Ativa
✓ Hipoativa
✓ Inativa

Crianças menores e RNs:


✓ Reativa
Respostas às manipulações
✓ Hiporreativa
✓ Arreativa

Estado de consciência:
✓ Orientada/ não orientada
✓ Sonolenta Crianças maiores
✓ Torporosa
✓ Obnubilada
✓ Comatosa
Exame Físico...

Escala de Avaliação Neonatal de Brazelton

Repertório de habilidades e capacidade de interação dos neonatos e sua


capacidade para selecionar estímulos (BRAZELTON, 1973)

Escala de avaliação neurocomportamental de Brazelton que divide os


estados comportamentais em seis estados.
Estado 1: SONO PROFUNDO: respiração regular, olhos fechados sem
movimentação sob as pálpebras e ausência de atividade motora

Estado 2: SONO LEVE: olhos fechados, podendo apresentar movimentação


sob as pálpebras, atividade motora casuais – sobressaltos

Estado 3: SONOLENTO/COCHILO : olhos abertos ou fechados, atividade


motora variável – reage a estímulos sensoriais

Estado 4: ALERTA: olhar parece focalizar a atenção na fonte de estímulo

Estado 5: OLHOS ABERTOS: movimentos bruscos de extremidades -


choramingando

Estado 6: CHORO: choro intenso, difícil de ser interrompido por


apresentação de estímulos – ativ motora intensa.
Exame Físico...

Alterações Tegumentares:
✓ Coloração da pele
✓ Hidratação
✓ Presença de cicatrizes, tubo, cateteres, drenos
✓ Atrofias e retrações mm
Tórax:
- Verificar as conformações e anomalias da CT e da CV.
- Assimetrias: DP, PNtx, drenos, malformação cardíaca, pulmonar
ou da CV.
- RN: tórax em forma cilíndrica

Extremidades dos MM:


- Edema
- Perfusão
- Pulso
- Baqueteamento digital
Sinais Vitais...

• Temperatura Corpórea

Febril : acima de 37,5°C


Subfebril: 37 a 37,5°C
Afebril: 36° a 37°C
Hipotérmico: abaixo de 36°C

O RNPT com PN menor do que 1800g tem imaturidade na


termorregulação e, em geral, fica em incubadora, cuja a
temperatura deve ser suficiente para manter uma temperatura
corporal em torno de 36,5°C.
Sinais Vitais...

Alterações orgânicas decorrente da Hipertermia e hipotermia

Aumento da temp → Aumento do consumo de O2- → aumento da


demanda para o coração e pulmões -> sobrecarga cardiorrespiratória

Fonte: Adaptado de Silvan e Pizarro, 2004


Sinais Vitais...

• Pressão Arterial Sistêmica

A monitoração da PA deve ser rotina em RNs e crianças,


principalmente quando submetidos à VPM

Idade Pressão Sistólica Pressão Diastólica


(mmHg) (mmHg)
< 6 meses 70-110 45-60
3 anos 95-112 64-80
5 anos 97-115 65-84
10 anos 110-130 70-92
15 anos 116-138 90-95
PAS média = 90mm Hg + (2 x idade em anos)
PAS limite inferior = 70mm Hg + (2 x idade em anos)
Sinais Vitais...

2/3 do braço

Em prematuros, a PAS deve ser sempre monitorada, pois sua


oscilação é diretamente proporcional àquela do fluxo sanguíneo
cerebral, em virtude da falha do mecanismo de autorregulação, e está
associada ao desenvolvimento da hemorragia peri-ventricular.
Volpe e Ballabh, 2010
Vascularização

✓ Leito vascular rico, frágil e pouco organizado de tamanho


irregular;
✓ 26ª - 34ª : parede vascular apenas de endotélio (∆p),
desprovida de m. liso, elastina e colágeno.
Sinais Vitais...

• Frequência Cardíaca

Deve ser avaliada a FC, o ritmo e a força do pulso periférico.


Sinais Vitais...

Grupo de idade Frequência Cardíaca


(bpm)
RNPT 120-140
RN a termo 100-140
1- 4 anos 80-120
Adolescentes 60-80
Fonte: Adaptado de Parker e Prasad, 2002.

Taquicardia: Lesão SNC, IC, Sepse, Hipotensão, Febre, Anemia,


PaO2, Medicamentos

Bradicardia: Asfixia, Arritmias, Hipotermia, Medicamentos


Exame Físico...

Inspeção DINÂMICA

✓ Padrão Respiratório
✓ Expansibilidade torácica
✓ Amplitude da respiração
✓ Frequência respiratória
✓ Sinais de desconforto respiratório
Exame Físico...
Inspeção Dinâmica

Padrão Respiratório

a) Costal ou Apical RN e Lactente??


b) Diafragmático ou abdominal
c) Misto ou tóraco-abdominal Crianças maiores??

Sinais de desconforto respiratório


Exame Físico...
Inspeção Dinâmica
Ritmo Respiratório
Todos os RNs respiram de forma periódica, e não de forma regular,
e os prematuros o fazem ainda mais do que os demais.

Observar:
✓ Sequencia do movimento
✓ Forma como a CxT é movimenta
✓ Amplitude das incursões

Lesões cerebrais extensas


Cardiopatias graves
Distúrbios metabólicos
Coma
IAM
Exame Físico...

Inspeção Dinâmica

Pausas ≠ Apneia
O RNPT apresenta, comumente, pausas respiratórias em virtude de
imaturidade do centro respiratório, sem muito significado clínico. Por
isto, a FR deve ser avaliada durante 1 minuto inteiro. Mesmo até os 3
meses , as pausas de até 10 segundos são consideradas normais,
devendo estar ausentes após o 6º mês.
Nascimento e Paiva, 2013
Exame Físico...
Frequência Respiratória
Muda de maneira significativa, conforme a idade.

Grupo de idade Frequência Cardíaca


(bpm)
RNPT 40-60
RN a termo 30-40
Fonte: Adaptado de Parker e Prasad, 2002.
1- 4 anos 25-30
Adolescentes 15-20

Eupneica: FR normal, ausência de dispneia


Taquipneica: ↑FR : acidose, dor
Bradipneica: ↓FR: medicamento, hipotermia ou compremet. neurológico
Taquidispneica: aumento da FR + presença de dispneia.
Apneica: parada dos movimentos respiratórios
Exame Físico...

Expansibilidade Torácica

Analisar se a incursão torácica é simétrica e apresenta boa


amplitude do ápice até as bases pulmonares

Normalmente a expansibilidade é igual nos


Simétrica
hemitóraces

Assimétrica Inspiração profunda, porém o hemitórax


comprometido, move-se menos
Exame Físico...

Sinais de desconforto respiratório

O esforço respiratório pode ocorrer mesmo ao repouso, quando ocorre


qualquer anormalidade respiratória que ↑WR.

✓Contração da musculatura expiratória e acessória da inspiração

✓BAN

✓Tiragens = Retrações torácicas = intercostais, subdiafragmática, retração


de fúrcula

✓Gemidos (ruído gerado por meio do fechamento parcial da glote,


na tentativa de aumentar a Capacidade residual funcional).

Vmin= VC x FR
Exame Físico...
Boletim Silverman Andresen

Esforço Respiratório: BSA


Contração da musculatura acessória da insp;
BAN
Tiragens
Gemidos

SÓ UTILIZAR EM RNPT COM SDR


Exame Físico...

Alguns sinais e sintomas indicam condições graves e necessidades de intervenção


imediata e devem ser identificados:

Fonte: adaptado de Brasil, 2011.


Exame Físico...

Palpação Torácica

Estruturas subjacentes e suas funções:

- Anomalias ósseas
- Sinais de dor (sensibilidade)
- Temperatura
- Frêmito toracovocal
- Expansão e simetria da Ctx
- Edema e enfisema subcutâneo (crepitação)
Exame Físico...
Ausculta Pulmonar

A distinção entre os sons respiratórios normais e patológicos fornece


preciosas informações a respeito do estado do parênquima pulmonar, da
dimensão das vias aéreas e de suas alterações patológicas.

Podem dificultar a ausculta na cça pequena e mascarar os MV e


RA:
• Incapacidade de controlar a respiração
• Ritmo respiratório mais elevado
• Choro
• Agitação
• Pouco tecido subcutâneo
• Ruídos de transmissão de origem nasofaríngea
Exame Físico...

Sons respiratórios ✓ Respiração brônquica


Pacientes sadios ✓ MV
normais
✓ Som traqueal
Pacientes Sons respiratórios
doenças Anormais ✓ Contínuos
pulmonares (Ruídos) ✓ Descontínuos
Tosse e expectoração

✓ Pode ser aguda ou crônica (acima de 3 semanas)


✓ seca ou produtiva
✓ Eficaz ou ineficaz

Quanto à expectoração, devem ser observados os seguintes aspectos:

Quantidade

Aspecto da secreção
Viscosidade
Odor
Sinais de Estresse
• Respiração irregular
• FR< 40 ou > 80ipm
• SatO2 <92%
• Alteração da cor
• FC<120 ou > 120bpm
• Flacidez
• Tremores

Meio ambiente da UTI :


• Nível sonoro
• Luzes fortes e contínuas
• Excesso de procedimentos (rotina)
Sinais de Aproximação

✓FC entre 120 e 160;


✓FR entre 40 e 60;
✓Boa SatO2;
✓Respiração regular;
✓Rosada;
✓Semi-flexão;
✓Movimentos suaves;
✓Mãos na boca e movimentos bucais;
✓Sucção;
✓Contato mãos/pés com superfícies
✓Face relaxada.
Perfil Postural do RN de risco

28 sem - totalmente flácido.


32/34 sem - tônus muscular de MMII.
36 sem - tônus muscular de MMSS.
35/36 sem - movimentos grosseiros, reflexos autônomicos exaltados.
Avaliação da dor

Objetivo: proporcionar dados acurados, para determinar quais


ações devem ser adotadas para aliviá-la ou aboli-la e, ao mesmo
tempo, avaliar a eficácia dessas ações.
Sistema de Codificação da Atividade Facial Neonatal
(NFCS)
Escala de Dor no Recém-Nascido e no Lactente
Escore para a Avaliação da Dor Pós-Operatória do
Recém-Nascido (CRIES)
Escala Visual Analógica da Dor

0 sem dor 1 dor leve 2 dor moderada 3 dor forte 4 dor insuportável
Avaliação Cinesiofuncional Respiratória

Prova de função pulmonar

Identificar precocemente alterações da função pulmonar pode


permitir um acompanhamento multidisciplinar mais adequado,
reduzindo as chances de morbidades respiratórias.

Existem muitos pontos para serem


pesquisados e definidos!!!
Maior índice metabólico no
↑ a FR para manter o Vmin
repouso/ maior demanda de Hipóxia mais facilmente
oxigênio

Pulmões com menor elastina,


levando à diminuição do ↓ da complacência pulmonar
recolhimento elástico

Sistema Imunológico em
Predisposição à infecções
desenvolvimento
Músculos Respiratórios

RNPT < 10% de fibras tipo I


RN a termo 25% fibras tipo I
Lactentes (3m) 40% fibras tipo I
Adultos 50 a 55% fibras tipo I

➢ Diafragma mais fadigável, menor capacidade oxidativa


➢ Perda da estabilização da CT na inspiração
➢ Alterações ou flutuações do tônus
Lactentes e em crianças maiores (> 6 anos)→ há normatização
da PFP para indicação, valores de referência, interpretação e
abordagem

Crianças na idade pré-escolar (2 a 6 anos) representam um


desafio para a normatização da PFP.

ATS/ERS: página oficial da ERS: Guidelines – Pulmonary Function Testing (2005);


SBPT: Consensos e Diretrizes – Diretrizes para Testes de Função Pulmonar: PFPs em Crianças e Adolescentes (Capítulo 10,
2002)
A PFP deve ser indicada para

✓ Confirmação de hipóteses diagnósticas;


✓ Monitorização de terapias (medicamentosa, reabilitação, atividade física);
✓ Acompanhamento da evolução de doenças pulmonares ou da limitação
pulmonar em determinadas doenças;
✓ Elucidação do crescimento e desenvolvimento pulmonar

Contraindicações relativas

✓ Presença de infecção do trato respiratório;


✓ Hemoptise de origem desconhecida;
✓ Pneumotórax;
✓ Aneurisma; Hipertensão não controlada;
✓ Cirurgia cardíaca, torácica ou abdominal recente;
✓ Náusea ou vômito.
Avaliação Cinesiofuncional Respiratória

Espirometria

Medições de pressão inspiratória e


expiratória máximas

Pletismografia
Espirometria

Avalia como uma criança inala e exala o ar em função do tempo.

CVF VEFx FEF

VEFx/CVF PFE FEF25-75%

Reprodutibilidade das curvas


Postura (sentada ou em pé)

Número de tentativas satisfatórias

Uso de clipe nasal


Espirometria...
Pré-escolares

A mensuração da PFP representa um desafio: dificuldade de concentração, falta


de atenção e cooperação e dificuldade na coordenação respiratória.
As equações de referência são essenciais para representar a função
pulmonar em relação ao que seria esperado para uma criança saudável,
considerando-se idade, sexo, peso corporal e grupo étnico.

Global Lungs Initiative (GLI) http://www.lungfunction.org


Medições de pressão inspiratória e expiratória máximas

Manovacômetro

➢ Método simples, de baixo custo e alta reprodubilidade, tendo


grande importância clinica no diagnóstico da fraqueza
muscular respiratória, sendo útil marcador de gravidade e
prognóstico de DNM e como índice preditivo de sucesso do
desmame da VM.

Mascaras faciais, boquilhas, VAA , pactes incapazes de cooperar ou mesmo


inconscientes.
A idade e sexo influenciam diretamente nos valores obtidos de FMR.
Em cças e adolescentes, os fatores de crescimento, os hormônios e o
gênero também influenciam a FMR.

Mensurações

Mesma técnica
(Mesmo VP, decúbito)

3 manobras
Equações para predição da Pi e PeMax

PiMax PeMax
Homens 142 - (1,03 x idade 180 – (0,91 x idade
em anos) em anos)
Mulheres -43 + (0,71 x altura 3,5 + (0,55 x altura)
em cm)
Meninos 44,5 + (0,75 x peso 35 + (5,5 x idade)
em kg)
Meninas 40 + (0,57 x peso em 24 + (4,8 x idade)
kg)
Fonte: Adaptado de Johnston, 2010

Idade, sexo e altura influenciam na força muscular respiratória.


Pico de Fluxo Expiratório
Mensura a obstrução de vias aéreas proximais e/ou disfunção
muscular expiratória. (pp cças com dças obstrutivas e DNM)

Útil no acompanhamento da efetividade de um plano terapêutico


de remoção de secreção, terapia BD, na efetividade da tosse e
desmame da VM.

✓ PFE pode ser usado consistentemente em cças colaborativas, em geral


maiores do que 6 anos – técnica esforço-dependente.
Valores de pico de fluxo expiratório previstos para crianças saudáveis

Estatura (cm) Valor (L/min) Estatura (cm) Valor (L/min)

109 145 142 328


112 169 145 344
114 180 147 355
117 196 150 370
119 207 152 381
122 222 155 397
124 233 157 407
127 249 160 423
130 265 163 439
135 291 165 450
137 302 168 466
140 318 170 476
Programa de Educação Nacional da Asma sugere uma classificação
em zonas, segundo o melhor valor de PFE do paciente
(ou em relação ao previsto):

Aumento de 30% do PFE em 15 minutos após uso de β2 de ação


curta – obstrução reversível
E os RNs e Lactentes?

Como avaliar a função pulmonar??


As principais formas de avaliação para a população não
cooperante envolve:

COMPRESSÃO TORÁCICA
(simulando a expiração forçada)

VOLUME CORRENTE (respiração tranquila)

O exame realizado durante o sono e em algumas situações,


pode ser necessário fazer alguma sedação
COMPRESSÃO TORÁCICA
(simulando a expiração forçada)
Pletismografia Optoeletrônica

É um método não invasivo, não altera o grau de liberdade da parede


torácica, não requer uso de bocal, clipe nasal ou qualquer dispositivo
acoplado ao sujeito sob análise e apresenta um procedimento de
calibração relativamente simples sem o uso de manobras
respiratórias que necessitem de cooperação.

Medidas ópticas de um número finito de deslocamentos de pontos


posicionados na superfície externa da parede torácica.
Htx D e E

Volume Corrente
Volume Inspiratório Final
Volume Expiratório Final
Volume de reserva expiratório
Volume de reserva inspiratório
Volume expiratório forçado no 1º segundo
Capacidade vital
Capacidade Inspiratória
E os músculos periféricos???

Desenvolvimento motor da criança???


Avaliação Musculoesquelética
O desenvolvimento motor não está atribuído exclusivamente à
maturação do SNC, e sim interligado ao desenvolvimento dos
demais sistemas orgânicos (musculoesquelético,
cardiorrespiratório, trato digestório...)

Este ocorre por toda a vida e é influenciado por fatores


genéticos, formação intrauterina e fatores ambientais.

Lembrar: ETAPAS DO DNPM!!!


IGc = IC – ( 40 semanas – IG em semanas)

Controle de cabeça = 3 meses


Sentar com apoio = 5 meses
Rolar = 6 meses
Sentar sem apoio = 7 meses
Ficar de pé com apoio = 8 meses
Engatinhar = 9-10 meses
Andar com apoio = 9-11 meses
Andar sem apoio = 12-18 meses
Progresso e os avanços tecnológicos da medicina em terapia
intensiva, houve um aumento na sobrevida dos pacientes gravemente
enfermos, e surgiram, com isso, sequelas decorrentes da
permanência prolongada na unidade de terapia intensiva (UTI), o que
tem elevado os custos assistenciais e reduzido a qualidade de vida
dos pacientes.

Fraqueza e catabolismo muscular

POLINEUROMIOPATIA do paciente
gravemente crítico
.

O foco do fisioterapeuta que trabalha em UTI não deve ser


voltado apenas às disfunções e à preservação das funções
respiratórias, ele também deve atuar ativamente com o objetivo
de reduzir ou de reverter o aparecimento das disfunções motoras.

William DS, Pohlman MC, Polhman AS, Nigos C, Pawlik AJ, Esbrook Cl, et al. Early physical and
occupational therapy in mechanically ventilated, critically ill patients: a randomized controlled trial.
Lancet. 2009 May;373(9678):1874-82.
Imobilização e a restrição no leito

✓ ↓ da movimentação e da experimentação com o meio ambiente


(interação);

✓ Geram deterioração da função motora, sensorial, neurológica e


cognitivos (pp cças VM);
IMOBILISMO

↓ Glicogênio e ATP

↓ contração mm – estase venosa (8hs)

↓ FM (1%) + ↓ Coordenação

Atrofia (tipo I e II)

IMPACTO

MOVIMENTO DESMAME VM

QUALIDADE DE VIDA
Efeitos do repouso no leito e imobilização

A atrofia começa com horas de imobilização


Kasper et al 2002, Clin Issues;13(2):237-247.

Demonstrou 4 a 5% de perda muscular a cada semana de repouso no leito


Berg et al 2005, J Appl Physiol ;82(1):182-188

 Alterações fisiológicas com repouso no leito:


- ↓ da síntese de proteínas;
- Mudanças da Miosina: fibras de contração lenta para contração rápida;
- Mudanças no metabolismo
Ferrando et al 2006, Am J Physiol ;270(4 Pt 1):E627-633
Sandri et al 2006, Proc Natl Acad Sci U S A;103(44):16260-16265

 Predisposição a ossificações heterotópicas de grandes articulações


contribuindo para imobilidade articular e dor
Hudson et al 2006, Crit Care;10(6):174.
Herridge et al 2003, N Engl JMed ;348(8):683-693.
Síndrome do Imobilismo

SISTEMA EFEITOS
Atrofia muscular
↓da força e endurance mm
Musculoesquelético ↓ da força dos tendões e dos ligamentos
Contraturas articulares
Degeneração da cartilagem
Desmineralização óssea
↓ do VS e do DC
Cardiovascular ↑ FC
Risco de trombose
↓ CRF
Respiratório ↓ Compl Pulm
Acúmulo de secreção.
Maior risco de formação de atelectasias
Nervoso Central ↓da função cognitiva
Delírio e desorientação.
Jerre e colaboradores (2007), De Jonghe e colaboradores (2009) e Fonseca e Carvalho (2011)
*0%
( 1 a 10%)
(11 a 25 %)

(26 a 50%)
(51 a 75%)
(76 a 100%)

* Porcentagem da Força Muscular em Relação a um Movimento Normal (%)


Diagnóstico de Polineuromiopatia do doente Crítico

De Jonghe B et all: Paresis acquired in the intensive care unit: a


prospective multicenter study. JAMA 2002, 288:2859-2867.
Dinamometria

Goniometria / fleximetria
-articulações específicas: tornozelos e cotovelos - mais acometidas e que dificultarão as
atividades da vida diária da criança, o DNPM e sua marcha
Prevenir complicações
pulmonares

↓ gasto energético
↓ o trabalho respiratório Reverter atelectasia

Manter VAs pérvias Objetivos Melhorar a V/Q


Curto e longo prazo

Melhorar volumes e capacidades


Prevenir complicações
pulmonares
decorrentes do imobilismo

Promover desobstrução
brônquica
crianças com
enfermidades crônicas

Intolerância ao exercício

Avaliação detalhada:
Cardiorrespiratória e
Musculoesquelética

Nos programas voltados a população pediátrica, as


características das crianças devem ser levadas em
consideração, a linguagem empregada deve ser adequada
e os métodos direcionados a cada faixa etária.

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