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O USO DO MICROAGULHAMENTO COMBINADO COM O FATOR DE


CRESCIMENTO INSULÍNICO NO TRATAMENTO DE RUGAS.

Franciely de Oliveira Pereira1, Marisol Maciel Lascosk2, Silvia Patrícia de Oliveira³

1 Acadêmica do curso de Tecnologia em Estética e Imagem Pessoal da Universidade Tuiuti do


Paraná (Curitiba, PR);
2 Acadêmica do curso de Tecnologia em Estética e Imagem Pessoal da Universidade Tuiuti do
Paraná (Curitiba, PR).
3 Professora Adjunta da Universidade Tuiuti do Paraná, Fisioterapeuta, Especialista em Dermato
Funcional.

Endereço para correspondência: Franciely de Oliveira Pereira, francypego@gmail.com; Marisol


Maciel Lascosk, marisollascosk@yahoo.com.br

RESUMO: A busca constante para retardar o processo do envelhecimento vem se tornando


constante na sociedade moderna. As rugas aparecem de forma progressiva, devido a perda
da flexibilidade dos estratos superficiais e pela desidratação da pele. O microagulhamento é
realizado por meio de múltiplas perfurações na pele com pequenas agulhas, gerando um
processo inflamatório, estimulando a formação de novo colágeno e elastina, a qual
combinada com o fator de crescimento, atua nos processos de regeneração e cicatrização,
contribuindo de forma significativa para o processo de rejuvenescimento da pele. O trabalho
foi realizado por meio de prática, com 5 voluntários, sendo três mulheres e dois homens, no
qual foram submetidos a cinco sessões de microagulhamento com intervalo de sete dias,
combinado com o Fator de Crescimento Insulínico (IGF). A terapia melhora o aspecto da
pele, combatendo os sinais de envelhecimento cutâneo. O objetivo dessa pesquisa é avaliar
os efeitos do microagulhamento combinado com o fator de crescimento insulínico para o
tratamento de rugas.

Palavras chaves: fator de crescimento, microagulhamento, rugas.

__________________________________________________________________________

ABSTRACT: The constant search to slow the aging process is becoming increasingly
commom in today´s society. Wrinkles appear progressive due to loss of flexibility of the
surface and extracts by dehytration of the skin. The micro needling or collagen induction
Therapy (ICT) is performed throug multiple punctures im the skin with tiny needless, that
break down old collagen fibres in the most superficial leyer of the dermis that limits the
wrinkles, generating na inflammatory process inducing the grouwth of new collagen and
elastin. The techniquewas combined with the growth factor proteins responsible for cell
communications working in the process of skin rejuvenation. The work wasaccomplished
through pratice, with five volunteers, three women and two men in which have undergone
five sessions of micro needling with intervalo f seven days, combining with insulin growth
factor (IGF). The therapy improves the appearance of skin, fighting the signs of skin aging.

Keywords: growth factor; micro needling; wrinkles.


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1. INTRODUÇÃO
Na sociedade moderna, a busca constante por uma boa aparência, por uma
imagem jovem, vem se generalizando e se tornando necessária para o
relacionamento profissional e também pelo benefício estético. As alterações
provocadas pelo envelhecimento trazem cada vez mais preocupações, fazendo
muitos indivíduos reagirem com sentimento de dor, medo e ansiedade, podendo
levar inclusive à depressão (TAKACS et al., 2002).
Com o processo de envelhecimento ocorre a perda progressiva da
elasticidade da pele, os sulcos transitórios ocasionados pela contração dos
músculos da mímica facial fixam-se na face. Esses músculos situam-se logo abaixo
da pele, formando uma camada quase que única. A contração deles movimenta a
área da pele à qual estão fixados, formando depressões em forma de linhas
perpendiculares à direção das fibras dos músculos, que com o tempo se
transformam em pregas ou rugas (TAKACS et al., 2002).
Um método para tratar as rugas é a técnica do microagulhamento, também
conhecido como terapia de indução de colágeno (TIC), através de pequenas agulhas
provocam múltiplas perfurações para induzir o crescimento de colágeno e elastina
na região tratada. Os furos na epiderme são muito próximos e rasos, sendo muito
superficiais (FABBROCINI et al., 2009).
O objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos da técnica do microagulhamento
combinado com o Fator de Crescimento Insulínico para o tratamento do
envelhecimento cutâneo intrínseco (rugas).

Envelhecimento
O envelhecimento é um fenômeno que atinge todos os seres humanos, sendo
caracterizado como um processo dinâmico, progressivo e irreversível, relacionados
a fatores biológicos, psíquicos e sociais (BRITO; LITVOC, 2004).
Existem dois tipos de processos de envelhecimento. O primeiro, sendo de
natureza genética é chamado envelhecimento intrínseco, causado pela passagem
do tempo e o outro é o envelhecimento extrínseco, decorrentes de fatores
ambientais causados por exposições repetitivas aos raios ultravioletas que são
estimulantes da formação de radicais livres e de outros fatores externos causando o
fotoenvelhecimento, gerando uma série de problemas cutâneos, conhecidos como
fotodermatoses (WIPPEL; LIMA, 2010).
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Alterações da musculatura facial


A musculatura da mímica sofre alterações adaptativas com o processo do
envelhecimento, promovendo o aparecimento de rugas frontais para compensar o
excesso de pele na pálpebra superior e a queda da cauda do supercílio. As rugas
também aparecem como defesa à luminosidade excessiva e fotofobia,
principalmente em indivíduos de olhos claros (MAIO, 2011).
Os músculos da mímica facial são cutâneos e se rendem à força da
gravidade. O envelhecimento cutâneo faz com que reduzam as substâncias
químicas, os nutrientes que sustentam os músculos e com o passar dos anos,
eles são também prejudicados pelos radicais livres (WIPPEL; LIMA, 2010).

Rugas
As rugas são sulcos ou pregas que aparecem na pele, principalmente
devido ao avanço de idade. Caracterizam pela perda da flexibilidade dos estratos
superficiais e pela desidratação da pele. O aparecimento das rugas ocorre de
forma progressiva em virtude de um decaimento da junção dermoepidérmica, que
reduz a sua adesão com as fibras elásticas da derme superficial, ocasionando
uma subtensão na rede das fibras de colágeno, perdendo a sua elasticidade
natural (BORGES, 2010).
Segundo Wippel; Lima (2010) é possível classificar as rugas em primárias
que são depressões na superfície da pele, causadas por uma diminuição da
camada de gordura; as secundárias são depressões acentuadas na superfície da
pele, determinadas por características individuais e as terciárias são
caracterizadas por uma ptose cutânea, devido a pouca elasticidade e tonicidade
causada pelo peso do tecido.
Existem dois tipos de rugas, as rugas de expressão que retratam a
acentuação das pregas normais da face, tais como as rugas orbitais e as
peribucais o outro tipo são os sulcos, resultantes do afrouxamento da pele e da
musculatura da face, devido à força da gravidade, tais como o queixo duplo, o
sulco nasogeniano e o sulco no nariz e nos lábios (WIPPEL; LIMA, 2010).
No início, as rugas começam a aparecer somente quando a face está em
movimento, geralmente como linhas de expressão paralelas à comissura oral e
ao sulco nasogeniano, no arco zigomático e a eminência malar, encontram-se em
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indivíduos na faixa etária de 30 a 40 anos. Com 50 anos , as linhas paralelas são


visíveis na região periorbital e no ângulo da boca e rugas descendentes da
pálpebra inferior para a região malar. Com 60 ou 70 anos, as rugas espalham-se
gradualmente por toda a pele do rosto, com a diminuição da substância
fundamental, produzindo pele espessada e áspera (MAIO, 2011).

Microagulhamento
A técnica de microagulhamento surgiu em 1990 na Alemanha sob a marca
Dermarroler™, porém apenas em 2006, o equipamento foi difundido para outros
países. O sistema roller é um rolo cravejado com diversas agulhas finas (0,1mm
de diâmetro), feitos de aço inoxidável cirúrgico, em diferentes milímetros de
comprimento (0,5 a 3,0 mm) posicionados paralelamente em várias fileiras
(KLAYN, 2013).
Ainda segundo Klayn (2013) este aparelho tem como finalidade induzir a
produção de colágeno via percutânea, ou seja, por meio de microlesões
provocadas na pele, gera-se um processo inflamatório local, aumentando a
proliferação celular (principalmente dos fibroblastos), fazendo com que aumente
o metabolismo celular deste tecido (derme e epiderme), contribuindo para o
aumento do colágeno, elastina e outras substâncias presentes no tecido,
restituindo a integridade da pele.
A proposta da utilização de um sistema de microagulhas aplicado à pele
tem como objetivo de gerar múltiplas micropunturas, estimulando o processo
inflamatório, resultando na produção de colágeno (LIMA et al., 2009).
A técnica age estimulando a produção de colágeno (PNC) ou indução
percutânea de colágeno através da resposta ao processo inflamatório, facilitando
o Sistema de Acesso Transdermal de Ingrediente (SATI) conhecido como “Drug
Delivery” o aumento de permeação de ativos (NEGRÃO, 2015).
Ainda para Negrão (2015) ao rolar o equipamento sobre a pele,
microcanais são criados e dessa forma as formulações aplicadas permeiam de
forma muito eficaz e rápida.
Segundo Lima et al.(2009) o tempo de cicatrização é menor e o risco de
efeitos colaterais é reduzido em comparação ao de outras técnicas. A pele se
torna mais resistente e espessa, em que o tecido cicatricial resultante está mais
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sujeito ao fotodano. Além de apresentar um baixo custo quando comparado ao


de procedimentos que exigem tecnologias com alto investimento.
Ao ocorrer a lesão tecidual, com as microagulhas um conjunto de células,
as células lábeis ou estáveis da vizinhança são estimuladas a crescerem ou a
proliferarem para substituírem as células lesionadas. Estes estímulos são os
mediadores químicos e fatores de crescimento (NEGRÃO, 2015).
Segundo Negrão (2015) o objetivo do microagulhamento é o processo
inflamatório, e esta é uma fase importante. Logo após a lesão ocorre a liberação
de Fatores de Crescimento. Após esse evento inicia-se o processo de reparação.
O processo inflamatório ativa fibroblastos que são responsáveis pela produção de
colágeno, mas neste caso com a pele protegida, com menores riscos inerentes
ao processo inflamatório.
A técnica do microagulhamento pode ser usada em várias partes do corpo
e suas indicações são as mais variadas: pele em processos de envelhecimento,
peles desvitalizadas, desnutridas, rugas e linhas de expressão, cicatrizes de
acnes, estrias, flacidez tissular, cicatrizes diversas, alopecias não cicatriciais e
melasma (NEGRÃO, 2015).

Técnicas utilizadas
A técnica de microagulhamento deve ser aplicada, após a higienização do
local com álcool 70%, de forma lenta ou moderada conforme a sensibilidade do
paciente, utilizando uma força de aplicação suficiente para observar a total
penetração da agulha na pele (direções: transversal, longitudinal e nas
diagonais/5x em cada local), de acordo com a figura 1, até ser notada uma forte
hiperemia da região tratada (KLAYN, 2013).

FIGURA 1: As quatro direções que o roller deve ser passado.

Fonte: Negrão, 2015


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Após a aplicação do roller, deve-se limpar o local utilizando soro fisiológico


e gaze e aplicar o do Fator de Crescimento Insulínico realizando uma leve
massagem até que todo o produto permeie na pele do paciente. Aplicar
fotoproteção com F.P.S. 30 na região tratada (KLAYN, 2013).
Para realizar a técnica é necessário aplicar em cada hemiface, deixando
as regiões peribucal e nasal por último, por ser uma região bem vascularizada e
dolorida. A aplicação de ser feita em quatro direções (vertical, horizontal, diagonal
direita e esquerda) e que necessitará ser passada dez vezes em cada direção,
em média, com movimentos de cinco movimentos de vaivém na mesma direção
para depois trocar de sentido (NEGRÃO, 2015).
De acordo com Negrão (2015) para o rejuvenescimento temos os
seguintes efeitos: melhora da comunicação celular da epiderme e da derme, no
mecanismo de defesa da pele e aumento de nutrição, oxigenação dos tecidos e
na produção de colágeno.

Vantagens e desvantagens da técnica


Segundo Lima, et al. (2013) as vantagens do microagulhamento são a
produção de colágeno sem remover a camada da epiderme; o tempo de
cicatrização é reduzido, e o risco de efeitos colaterais é pequeno em comparação
ao de outras técnicas; a pele se torna mais resistente e espessa, diferenciando
de técnicas ablativas, em que o tecido cicatricial resultante está mais sujeito ao
fotodano. Apresenta baixo custo comparado ao de procedimentos estéticos
que exigem tecnologias com alto investimento financeiro.
Ainda segundo Lima, et al. (2013) pode-se destacar como desvantagens: o
procedimento é técnico-dependente e exige treinamento; exige um maior tempo
de recuperação caso seja indicada injúria moderada a profunda; exige do
profissional, avaliação criteriosa do paciente e proposta terapêutica compatível
com os resultados possíveis de ser alcançados, evitando falsas expectativa.

Contraindicações
É importante saber quando a técnica não pode ser utilizada: presença de
câncer de pele; ceratose solar; verrugas; infecção de pele; pacientes em uso de
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anticoagulante; pacientes em uso de quimioterapia, radioterapia ou corticoterapia;


o diabetes mellitus não controlada; rosácea na fase ativa; acne na fase ativa; uso
de Isotretinoina oral com pausa menor de seis meses e pele queimada do sol
(NEGRÃO, 2015).
Ainda segundo Negrão, 2015 é necessário cuidado redobrado com
pessoas que apresentam peles sensíveis; gestantes; o diabetes mellitus
controlado; telangiectasias; herpes simples; rosácea fase crônica e peles muito
finas.

Fator de Crescimento
Os fatores de crescimento são proteínas, moléculas ativas que regulam direta
e externamente o ciclo celular. Diversas células do corpo humano produzem essas
proteínas, tais como: macrófagos, fibroblastos e queratinócitos. Além de atuar no
controle da proliferação celular, agem nos processos de crescimento, migração e
sobrevivência saudávelda célula, contribuindo na manutenção de seus devidos
tamanhos enquanto proliferam (VIEIRA et al. 2011).
Por meio da engenharia genética é possível produzir peptídeos
mimetizadores do fator de crescimento, visando prevenir, retardar, combater e
atenuar as marcas do tempo. Estes peptídeos são capazes de interagir com
receptores na superfície das células da pele, emitindo um sinal que atravessa a
membrana celular e efetua um comando que estimula uma resposta biológica, a qual
pode ser útil no combate aos sinais do envelhecimento cutâneo (SILVA, et al. 2011).
Os fatores de crescimento humanos (HGF, sigla em inglês para Human
Growth Factors) são proteínas produzidas pelos ribossomos por diferentes tipos de
células que servem para proliferação ou diferenciação celular. São proteínas
reguladoras, mediadores biológicos naturais que atuam sobre os processos de
reparo e regeneração celular. Estes agem como mensageiros químicos entre as
células (SILVA, et al. 2011).
De acordo com Silva, et al. (2011) os fatores de crescimento são
responsáveis por ativar e desativar várias atividades celulares, tais como: promover
o aumento da taxa de crescimento das células no organismo; contribuir com a
divisão celular, com o crescimento de novas células e vasos sanguíneos; com a
produção e a distribuição de colágeno e elastina.
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No processo da cicatrização, é importante um equilíbrio entre o processo


inflamatório e a participação dos fatores de crescimento, para que resulte na
recuperação da pele em sua forma íntegra. Nesse contexto, o fator de crescimento
utilizado em fórmula tópica, proporciona a promoção deste equilíbrio e a interação
destes com as células responsáveis pela produção matriz extracelular, como
colágeno e elastina, sendo assim, pode contribuir de forma significativa para o
processo de rejuvenescimento da pele danificado (VIEIRA et al. 2011).
Segundo Negrão (2015) o Fator de Crescimento Insulínico estimula a síntese
de proteoglicanos sulfatados, colágeno, migração do ceratinócito e proliferação de
fibroblastos, possui efeitos endócrinos similares aos hormônios do crescimento.
O Fator de Crescimento Insulínico (IGF) estimula a mitose de células,
melhorando a aparência de rugas e marcas de expressão, aumenta a produção de
colágeno e elastina, reduz manchas avermelhadas (SILVA, et al. 2011).

2. MATERIAIS E MÉTODOS
O estudo de caso, foi realizado em 5 voluntários, 2 do gênero masculino,
ambos com 70 anos e 3 do gênero feminino, 2 com 49 anos e 1 com 65 anos. Como
critério de inclusão, os voluntários precisavam apresentar ritides (rugas) em região
frontal, periorbitária e glabelar.
Como exclusão foi respeitado os seguintes critérios: doença aguda ou
inflamatória, uso de corticóides ou anticoagulantes, propensão a quelóides e/ou
cicatriz hipertrofica, diabetes, gestantes ou lactantes.
Na primeira fase do tratamento foi realizado uma limpeza de pele e após 7
dias, para não haver nenhuma intercorrência como sensibilidade foi aplicado na
segunda fase o microagulhamento. Para realização da prática foi adquirido aparelho
da marca Dr. Roller com registro da Anvisa, tamanho da agulha foi de 1.0 mm de
comprimento, composto por 192 agulhas, dispostas em oito fileiras na extensão do
rolo de polietileno, sendo após o uso descartado.
Para a aplicação, a pele foi higienizada e aplicado álcool 70%, após o
microagulhamento, ao término foi aplicado Fator de Crescimento Insulínico (IGF) e
protetor solar.
O Fator de Crescimento IGF estimula a mitose de células, reduzindo a
profundidade de rugas e marcas de expressão, estimulando a produção de colágeno
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e elastina.
O intervalo das aplicações foram de 7 dias cada, com cinco de aplicações em
cada voluntário, com tempo aproximado de 45 minutos por sessão. Nas aplicações
não foram observados e/ou relatados intercorrência como sangramento, inflamação,
infecção, ranhura.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Terapia de Indução de Colágeno (TIC) é um método considerado eficaz
para tratar o envelhecimento cutâneo através do microagulhamento, pois induz o
crescimento de colágeno (FABBROCINI 2009).
Para Fabbrocini, (2009) as agulhas precisam penetrar mais profundamente
para estimular a produção de fibras elásticas a partir das camadas profundas da
derme em direção à superfície.
No entanto Negrão (2015) afirma que não existe diferenças significativas
entre rollers de 1,0 mm e 3,0mm.
O intervalo entre as sessões é bastante polêmico, Negrão (2015) cita que em
seus estudos verificou que seis semanas seria o ideal, mas considera enfático
recomendar sessões a cada trinta dias, enquanto que muitos relatam que, devido à
ação do fibroblasto póslesão é de 15 dias, e que por isso seria esse o período
considerado por ela o mínimo.
Segundo Lima (2013) a técnica promove vantagens e desvantagens, pois
afirma que os principais pontos positivos são: estímulo na produção de colágeno
sem remover a epiderme; tempo de cicatrização é mais curto, com menos riscos de
efeitos colaterais às técnicas ablativas; baixo custo quando comparado ao de
procedimentos que exigem tecnologias com alto investimento. E os pontos por ele
considerados negativos são: procedimento técnico que exige treinamento; tempo de
recuperação caso seja indicada injúria moderada a profunda.
Este estudo de caso foi realizado para avaliar os efeitos do tratamento com
microagulhamento, combinado ao Fator de Crescimento IGF no tratamento de
rugas em região frontal, glabelar e periorbitária.
A paciente J.E. G, com 49 anos apresentou uma redução significativa do
comprimento e da profundidade de rugas na região periorbitária e glabelar,
apresentando também um melhor contorno facial e a pele mais hidratada como
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demonstradas nas figuras 2, 3, 4, 5, 6 e 7. A voluntária não apresentava rugas


consideráveis na região frontal, como pode ser observada nas figuras 2 e 3.
Segundo Doddaballapeer (2009) as microlesões provocadas na pele,
estimulam a produção de colágeno, gerando um processo inflamatório,
aumentando a síntese de colágeno, elastina e outras substâncias presentes no
tecido, restituindo a integridade da pele.

FIGURA 2 FIGURA 3
ANTES DEPOIS

Fonte: a autora Fonte: a autora

FIGURA 4 FIGURA 5
ANTES DEPOIS

Fonte: a autora Fonte: a autora


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FIGURA 6 FIGURA 7
ANTES DEPOIS

Fonte: a autora Fonte: a autora

A voluntária V.M. também com 49 anos, apresenta rugas proeminentes em


toda a face, principalmente na região frontal, que não houve uma redução
significativa, como pode ser analisada nas figuras 8 e 9, porém nas regiões glabelar
e periorbital, a redução é considerável, assim como a hidratação cutânea, como
demonstra as figuras 10,11,12 e 13.
Borges, 2010 caracterizadas rugas como pregas que aparecem na pele,
devido a perda da flexibilidade dos estratos superficiais e pela desidratação da pele.

FIGURA 8 FIGURA 9
ANTES DEPOIS

Fonte: a autora Fonte: a autora


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FIGURA 10 FIGURA 11
ANTES DEPOIS

Fonte: a autora Fonte: a autora

FIGURA 12 FIGURA 13
ANTES DEPOIS

Fonte: a autora Fonte: a autora

A voluntária J.D.M., 65 anos apresentou após o tratamento a pele mais clara


com mais luminosidade e hidratação. Havendo também a redução da profundidade
das rugas frontais, glabelares e periorbitais e o clareamento de melanoses senis,
como podem ser analisados nas figuras 14, 15, 16, 17, 18 e 19.
De acordo com Negrão (2015) o microagulhamento promove a distribuição da
melanina, pois estimula os macrófagos a destruírem grânulos de melanócitos.
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Segundo Lima et. al., 2013 o microagulhamento torna a pele mais espessa e
resistente, além de ter um tempo de cicatrização mais curto em relação a outros
tratamentos. Auxilia também na permeação de ativos, como o fator de crescimento,
contribuindo para uma melhora significativa no tratamento.

FIGURA 14 FIGURA 15
ANTES DEPOIS

Fonte: a autora Fonte: a autora

FIGURA 16 FIGURA 17
ANTES DEPOIS

Fonte: a autora Fonte: a autora


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FIGURA 18 FIGURA 19
ANTES DEPOIS

Fonte: a autora Fonte: a autora

O voluntário J.M. M de 70 anos apresentou clareamento das melanoses senis,


a pele apresenta mais hidratada e houve uma redução significativa da profundidade
das rugas periorbital, glabelar e frontal, de acordo com as figuras 20, 21, 22 e 23.
Para Silva, et al. (2011) o Fator de Crescimento Insulínico (IGF) estimula a
mitose das células, melhorando a aparência de rugas e marcas de expressão,
aumenta a produção de colágeno e elastina, reduz manchas avermelhadas.

FIGURA 20 FIGURA 21
ANTES DEPOIS

Fonte: a autora Fonte: a autora


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FIGURA 22 FIGURA 23
ANTES DEPOIS

Fonte: a autora Fonte: a autora

FIGURA 24 FIGURA 25
ANTES DEPOIS

Fonte: a autora Fonte: a autora

Um dos voluntários com 70 aos J. R (figuras 26 e 27), apresentava todos


os pré-requisitos necessários (rugas em região frontal, periorbitário e glabelar,
além de muitas melanoses solares na pele, percebe-se que depois de 5 sessões
semanais ( a cada 7 dias), a aparência geral da pele melhorou, reduzindo a
profundidade das rugas, clareando a pele, apresentando uma melhor aspecto,
melhorando inclusive o contorno do rosto. Essa melhora deve-se como afirma
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Negrão (2015), a distribuição da melanina, a uma satisfatória comunicação


celular da epiderme com a derme, ao aumento da produção de colágeno,
melhorando o aspecto geral da pele e também de defesa cutânea do indivíduo.

FIGURA 26 FIGURA 27
ANTES DEPOIS

Fonte: a autora Fonte: a autora

As fotos foram tiradas após uma semana do procedimento. Para


resultados mais satisfatórios, é indicado um maior número de sessões, porém os
voluntários apresentaram uma significativa melhora nas áreas tratadas.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O microagulhamento é considerado um tratamento passível de ser utilizado
para um amplo espectro de indicações quando o objetivo é o estímulo da produção
de colágeno, melhorando o aspecto da pele, contribuindo para o rejuvenescimento
facial, reduzindo rugas, diminuindo a flacidez, estrias e celulite.
Além de estimular a produção de colágeno, o procedimento com
microagulhas favorece a permeação de produtos ativos contribuindo para uma
melhora significativa no processo de rejuvenescimento.
A técnica do microagulhamento combinada com o Fator de Crescimento
Insulínico pode contribuir de modo eficaz para reduzir as marcas causadas pelo
envelhecimento, devolvendo vitalidade e hidratação da pele.
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É considerada uma técnica com poucos riscos, segura, com bons resultados
sem ter a necessidade de realizar muitas sessões, extremamente versátil. Mas que
a técnica seja realizada de forma segura e eficaz o profissional precisa de uma
formação específica, treinamento, saber as indicações, as contraindicações e os
cuidados que precisam ser tomados. Também precisa instruir o cliente de modo que
ele auxilie para que seu tratamento seja eficaz. Também precisa ter domínio em
realizar um bom plano de tratamento para cada indivíduo, de forma que cada
protocolo seja personalizado.
Para respostas mais satisfatórias, é indicado um maior número de sessões,
porém obtiveram resultados significativos em cada voluntário reduzindo a
profundidade das rugas.
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REFERÊNCIAS

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