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Universidade de Caxias do Sul

Centro de Ciências Exatas e Tecnologia


Graduação em Engenharia Mecânica
Processos Metalúrgicos – MAM0204D

PRENSAGEM ISOSTÁTICA A QUENTE

Giovani Postingher
Guilherme Medeiros Lionço
Patrick Conte
Richer Garcia Pereira
Rudimar Mazzochi
Introdução
 No geral, ligas de alumínio fundidas são utilizadas
em aplicações de responsabilidade (indústria
aeroespacial, indústria automotiva, etc)
 Nestas aplicações são requeridos materiais com
boa integridade de núcleo e resistência à fadiga
 Entretanto, as ligas de alumínio fundidas
normalmente apresentam porosidades internas
 A fim de eliminar estas porosidades e melhorar as
características mecânicas, as ligas fundidas
podem ser processadas pela Prensagem
Isostática a Quente
Breve histórico do processo
 Em inglês, Hot isostatic pressing (HIP)
 Foi inventado na metade dos anos 1950 nos
laboratórios Battelle Columbus
 Foi especificamente desenvolvido como uma
técnica de união de materiais por difusão, na qual
a força de união é exercida pela pressão de um
gás
 O uso do HIP para aumentar a vida em fadiga de
pistões de motor diesel fabricados com alumínio
fundido foi investigado em 1965
O processo
 O processo submete o componente tanto a
temperatura elevada quanto pressão isostática de
um gás em um autoclave
Porosidades

Fonte: ASM Metals Handbook, 1988


Variáveis do processo
 Gás comumente utilizado: argônio
 Temperatura x pressão x tempo: depende do
material

Adaptado de: ASM Metals Handbook, 1988


Vantagens
 Geralmente causa um aumento das propriedades
mecânicas (tensão de escoamento, tensão limite
de resistência, alongamento e ductilidade)
 Aumento da tensão limite de fadiga
 Aumento da sanidade/integridade do núcleo do
componente fundido
 Recuperação de fundidos refugados pela
existência de porosidades internas
 Possibilidade de incorporar a etapa de tratamento
térmico no final do HIP
Desvantagens
 Não tem efeito sobre defeitos superficiais (trincas,
porosidades, etc)
 Fusão do material ou crescimento do tamanho de
grão com a aplicação de parâmetros incorretos
 Contaminação da superfície do fundido devido a
impurezas contidas no gás
 Distorções de forma nos componentes por se
tratar de um ciclo térmico
Efeito do HIP na integridade do núcleo
 Liga A356-T6 fundida em molde de areia
Sem HIP Com HIP

Atotal dos defeitos Atotal dos defeitos


 3%  0,1%
Aseção transversal Aseção transversal
Fonte: CESCHINI; MORRI; SAMBOGNA, 2008
Efeito do HIP sobre as propriedades mecânicas

Valores médios para diversos ensaios

Fonte: KAUFMAN, 2004


Efeito do HIP sobre a vida em fadiga
 Liga de alumínio A201-T7
 Parâmetros do HIP: T = 520ºC; p = 103MPa; t = 2h

Com HIP

Sem HIP

Fonte: ASM Metals Handbook, 1988


Efeito do HIP sobre a vida em fadiga

(a) Valores médios de 4 ensaios

Adaptado de: KAUFMAN, 2004


Conclusões
 O HIP possibilita melhorar as propriedades
mecânicas das ligas de alumínio fundidas
 O sucesso da aplicação do processo depende da
seleção adequada dos seus parâmetros
 O processo é aplicável aos produtos nos quais os
benefícios obtidos justificam os custos
Bibliografia
ASM Metals Handbook. Vol. 15. Casting. ASM International, 1988
ASM Metals Handbook. Vol. 7. Powder Metal Technologies and Applications.
ASM International, 1988
KAUFMAN, J. G; ROOY, E. L. Aluminum alloy castings - Properties, processes
and applications. ASM International, 2004
CESCHINI, L.; MORRI, A.; SAMBOGNA, G. The effect of hot isostatic pressing on
the fatigue behaviour of sand-cast A356-T6 and A204-T6 aluminum alloys.
Journal of Materials Processing Technology, 204, p. 231-238, 2008. Disponível
em: <http://www.sciencedirect.com>. Acesso em: 05 jun. 2010
STALEY, J. T. Jr.; TIRYAKIOĞLU, M.; CAMPBELL, J. The effect of hot isostatic
pressing (HIP) on the fatigue life of A206-T71 aluminum castings. Materials
Science and Engineering A, 465, p. 136-145, 2007. Disponível em:
<http://www.sciencedirect.com>. Acesso em: 05 jun. 2010
RAN, G.; ZHOU, J.; WANG, Q.G. The effect of hot isostatic pressing on the
microstructure and tensile properties of an unmodified A356-T6 cast aluminum
alloy. Journal of Alloys and Compounds, 421, p. 80-86, 2006. Disponível em:
<http://www.sciencedirect.com>. Acesso em: 05 jun. 2010
Fim da apresentação

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