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DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DE ASPEGER

Há dois estágios que levam ao diagnóstico da SA. O primeiro consiste de um formulário em


escala numérica a ser preenchido por pais e professores, que pode ser indicativo de que a
criança apresenta SA. O segundo estágio compreende a avaliação por profissionais experientes
em desordens do comportamento, utilizando-se de critérios diagnósticos que dão uma
descrição clara da síndrome.

Estágio 1: Escala numérica

Atualmente existem duas novas escalas que podem ajudar a identificar possíveis portadores
de SA; a escala Sueca (Ehlers & Gillberg 1993) e a escala Australiana (Garnett & Attwood 1995).
Ambas baseiam-se nos critérios diagnósticos anteriores, pesquisas em literatura relacionada e
vasta experiência clínica.

ESCALA AUSTRALIANA

O seguinte formulário foi desenhado para identificar comportamentos e habilidades


indicativos de SA em crianças que estão no ensino fundamental. É nesta idade que os padrões
incomuns de comportamento e habilidades mostram-se mais evidentes. Para cada pergunta há
uma escala que vai de 0 a 6, sendo que 0 significa raramente e 6 frequentemente.

A. DAS HABILIDADES SOCIAIS E EMOCIONAIS


1. A criança apresenta falta de compreensão de como brincar com outras crianças? Ex:
desconhece as regras implícitas da interação social. 0 1 2 3 4 5 6
2. Na hora do recreio a criança evita a companhia das outras crianças? Ex: Prefere ficar sozinha
na biblioteca ou em outro local. 0 1 2 3 4 5 6
3. A criança aparenta não conhecer convenções sociais e códigos de conduta, e faz comentários
impróprios? Ex: Comenta algo com uma pessoa sem se dar conta de que o comentário pode
ter sido ofensivo. 0 1 2 3 4 5 6
4. A criança apresenta falta de empatia, ou seja, uma compreensão intuitiva dos sentimentos do
próximo? Ex: Não percebe que um pedido de desculpas pode fazer com que alguém se sinta
melhor. 0 1 2 3 4 5 6
5. A criança acha que as outras pessoas conhecem seus pensamentos e sentimentos? Ex: Ela não
percebe que você não tem conhecimento de algo que ocorre enquanto você não estava
presente. 0 1 2 3 4 5 6
6. A criança precisa receber elogios constantemente para se sentir segura, especialmente quando
as coisas mudam ou saem erradas? 0 1 2 3 4 5 6
7. Falta de nuances na expressão de emoções. Ex: Demonstra raiva ou afeição fora da proporção
para a situação. 0 1 2 3 4 5 6
8. A criança não consegue expressar com precisão suas emoções. Ex: Não compreende os níveis
de expressões emocionais para diferentes tipos de pessoas. 0 1 2 3 4 5 6
9. A criança não apresenta interesse em participar de jogos e competições. 0 1 2 3 4 5 6
10. A criança mostra-se indiferente a modismos? Ex: Pokemon, roupa da Xuxa, etc. 0 1 2 3 4
5 6
B. COMUNICAÇÃO
11. A criança tem uma interpretação literal das figuras de linguagem? Ex: Mostra-se confusa com
expressões do tipo: ‘está chovendo canivetes’, ‘fulano está cuspindo fogo’. 0 1 2 3 4 5 6
12. A criança apresenta um tom de voz estranho ou engraçado? 0 1 2 3 4 5 6
13. Quando você conversa com a criança Eça parece não ter interesse nos seus comentários? Ex:
Não pergunta qual a sua opinião a respeito do tópico em questão. 0 1 2 3 4 5 6
14. Durante uma conversa a criança faz pouco contato olho no olho? 0 1 2 3 4 5 6
15. A linguagem utilizada é pedante ou formal? 0 1 2 3 4 5 6
16. A criança apresenta problemas com diálogos? Ex: Demora a responder ou então não consegue
pedir uma explicação quando não entende o que foi dito, preferindo mudar de assunto. 0 1
2 3 4 5 6
C. HABILIDADES COGNITIVAS
17. A criança prefere livros informativos aos de ficção? Ex:Prefere ler enciclopédias a livros de
aventura. 0 1 2 3 4 5 6
18. A criança apresenta uma memória prodigiosa? Ex: Lembra do número da placa do carro do
vizinho ou de coisas que aconteceram há muito tempo atrás. 0 1 2 3 4 5 6
19. A criança carece de jogos imaginativos? Ex: outras crianças não são incluídas em seus jogos
imaginários ou a criança fica confusa nas brincadeiras de faz-de-conta com outras crianças. 0
1 2 3 4 5 6
D. INTERESSES E FIXAÇÕES
20. A criança apresenta interesse ou fascínio num determinado tópico, pesquisando tudo o que há
a respeito desse assunto? Ex: torna-se especialista em mapas, carros ou tabelas. 0 1 2 3 4
5 6
21. A criança se torna excessivamente transtornada com mudanças em sua rotina? Ex: Torna-se
agitada quando segue um caminho diferente do que o de costume para ir à escola. 0 1 2 3
4 5 6
22. A criança desenvolve rituais ou rotinas que devem ser seguidos? Ex: Alinhar seus brinquedos
antes de ir dormir. 0 1 2 3 4 5 6
E. COORDENAÇÃO MOTORA
23. A criança possui fraca coordenação motora? Ex: Não consegue pegar uma bola que é jogada
para ela. 0 1 2 3 4 5 6
24. A criança possui um jeito estranho quando corre? 0 1 2 3 4 5 6
F. OUTRAS CARACTERÍSTICAS
Nesta seção faça um “OK” em qualquer uma das características que a criança apresentou:
a) Medo ou estresse devido a sons do dia-a-dia, utensílios domésticos, toque no cabelo ou pele,
utilização de determinado tipo de roupa, barulhos repentinos, visão de certos objetos, lugares
barulhentos, lotados;
b) Tendência a balançar o corpo ou fazer “hand-flapping” quando excitada ou estressada;
c) Falta de sensibilidade e baixos níveis de dor;
d) Demorou a falar;
e) Tiques.

Se a resposta for positiva para a maioria das questões na escala, e se estiver entre os números
2 e 6, não significa automaticamente que a criança tenha SA. No entanto, é um forte
indicativo, e essa criança deve ser encaminhada a um profissional para que o segundo estágio
da avaliação seja efetuado.

Estágio 2: Avaliação Diagnóstica

A Avaliação Diagnóstica leva pelo menos uma hora e consiste em um exame detalhado de
aspectos específicos da interação social, linguagem, cognição e coordenação motora. Pode
haver também uma avaliação utilizando-se de testes psicológicos, entrevista com os pais,
história pregressa, avaliações feitas por professores e terapeutas. Faz-se perguntas à criança a
respeito do conceito de amizade, e pede-se para que ela fale a respeito de uma gama de
emoções. Aos pais pergunta-se a respeito do grau de entendimento que a criança tem dos
códigos sociais, relacionamento com outras crianças da mesma faixa etária, grau de
competitividade da criança. No consultório não é possível observar como a criança se
comporta num grupo da mesma faixa etária. Para tanto, deve-se marcar uma visita a escola da
criança.

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