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AGRONOMIA

RUBENS MARLON DA COSTA


GEOFFROY MARQUES

ATIVIDADE: IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA SILVIPASTORIL


EM PASTAGENS DEGRADADAS

Londrina
2018
RUBENS MARLON DA COSTA
GEOFROY MARQUES

ATIVIDADE: IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA SILVIPASTORIL


EM PASTAGENS DEGRADADAS

Trabalho apresentado ao curso de


Agronomia da UNOPAR, como exigência da
disciplina de Ecologia e Sustentabilidade
Agrícola.

Professor: Andréa Scaramal Menoncin

Londrina

2018
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
HIPÓTESE .................................................................................................................. 2
MATERIAIS E MÉTODOS .......................................................................................... 3
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ 7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ........................................................................... 8
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INTRODUÇÃO

Dentre várias atividades agrícolas exercidas em território brasileiro, este trabalho


oportuniza apresentar a implantação do silvipastoril em áreas de pastagens com solos
degradados ou propensos a tal degradação, referenciando do ponto de vista ecológico
e de sustentabilidade e suas interações.

O Sistema Silvipastoril é uma forma de sistema agroflorestal em que árvores,


animais e pastagens são colocados em uma mesma área para serem explorados
(FASSIO et al, 2009 apud SIQUEIRA, 2017). Esta modalidade de sistema agroflorestal
permite a exploração florestal sem interromper a atividade agrícola e a atividade
pastoril (FASSIO et al 2009 apud SIQUEIRA,2017).

Para implantação desse sistema, nos propusemos em apresentar


detalhadamente um cronograma que vai de acordo com um planejamento técnico que
segue as macro diretrizes estabelecidas tais como, escolha das áreas e suas
características, espécies florestais, espécies de gramíneas, sistema pecuário entre
outros. Já as micro diretrizes se refere ao preparo do terreno, tipos de adubações,
espaçamentos entre indivíduos (populações), sistema de plantio entre outros.

O objetivo deste trabalho visa expor através de referencias bibliográficas, os


benefícios que a atividade silvipastoril apresenta após ser instalada em áreas de solos
supra citados.

Essa integração de componentes proporciona uma série de benefícios


ambientais, econômicos e sociais (MÜLLER et al., 2011 apud SIQUEIRA, 2017).
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HIPÓTESE

No Brasil atualmente, dados apontam a utilização de aproximadamente


170milhões de hectares destinados à pecuária. Porém a grande maioria encontra-se
em estado de degradação.

Diversas fontes indicam que, dos 172 milhões de hectares de pastagens do


Brasil, mais de 60% encontram-se em algum estágio de degradação. Em áreas de
Cerrado, que responde por 60% da produção de carne do País, cerca de 80% dos 45-
50 milhões de hectares com pastagens cultivadas apresentam algum grau de
degradação, com capacidade de suporte inferior a 0,8 UA (unidade animal) ha-1 ano-1.
(NOGUEIRA, 2018).

Fenômeno complexo, o processo de degradação de pastagens envolve causas


e consequências que levam à gradativa diminuição da capacidade de suporte da
pastagem. As causas variam com a situação específica de cada bioma, podendo ser
relacionadas a práticas inadequadas de pastejo e manejo, falhas em seu
estabelecimento, pragas, doenças, excesso ou falta de chuvas, baixa fertilidade e
drenagem insuficiente dos solos (NOGUEIRA, 2018)

Este cenário de degradação influencia negativamente no panorama econômico,


social e ambiental.

A atividade da pecuária associada ao cultivo de árvores na mesma área, o


chamado sistema silvipastoril proporciona vantagens significativas.

Os SSPs apresentam grande potencial de benefícios econômicos e ambientais


para os produtores e para a sociedade. São sistemas multifuncionais, onde existe a
possibilidade de intensificar a produção pelo manejo integrado dos recursos naturais
evitando sua degradação, além de recuperar sua capacidade produtiva. (SILVA, 2004).
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MATERIAIS E MÉTODOS

No planejamento para recuperação de pastagens degradadas com a


implantação do sistema silvipastoril, deve-se avaliar os objetivos atuais e futuros com o
sistema junto à necessidade de investimento financeiro e capacitação técnica.

Inicialmente, a escolha da área compatível com o desenvolvimento da atividade


e avaliação de suas características quanto ao tipo de solo, relevo, zoneamento,
presença de cursos d’água, entre outros. Avalia-se também o grau de degradação da
área.

A necessidade de uma análise de solo para recomendação de adubos e


corretivos é imprescindível. Logo, avalia-se também a necessidade da construção de
terraceamentos.

A escolha da espécie florestal é de suma importância, pois a mesma deve ser


adaptada ao solo e clima da região. Outros critérios devem ser levados em
consideração e priorizados, tais como, disponibilidade de mudas, espécies de rápido
crescimento, sistema radicular profundo, sombreamento das copas caracterizado como
“leve”, capacidade de promover serviços ambientais, ausência de toxicidade ou
alelopatia.

Prioriza-se na implantação dos sistemas silvipastoril o uso de espécies florestais


de conhecimento técnico bem difundido, uns dos mais usados são os eucaliptos.

É importante salientar que os espaçamentos entre indivíduos (árvores) com


renques em linhas simples ou múltiplas, dependem de algumas variáveis que são
determinadas com as tomadas de decisões na tentativa de solucionar ou amenizar
possíveis problemas. Em suma, os renques servem para proteção contra calor ou frio
excessivo, contra geadas, chuvas de granizo, ventos fortes, conforto animal
(sombreamento), retenção de água no solo, contenção de erosão e por fim a
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comercialização do produto final ao seu corte ou a utilização do produto em benfeitorias


junto a propriedade (cercas, construções, entre outras).

O gráfico A, demonstra o número de indivíduos da espécie Eucalipto grandis em


uma área de 1 (um) hectare, com a distribuição em sistema de fileiras simples e fileira
múltiplas.

Gráfico 1. Comparativo do número de populações referente a opção de plantio


em fileira simples ou fileiras múltiplas.

400
350
300
250
200
População em fileira
150 simples
100 População em fileira
50 múltipla
0
Área
total (1
/há)
10.000m²

Segundo SILVA (2006) “tipo de arranjo da população de árvores para solos em


degradação são, “renques em curva de nível com espaçamentos variando de 14 a 35
metros entre-renques, acompanhando o terraceamento da área, e de 1,5 a 4,0 metros
entre as árvores na linha de plantio”.

Para o plantio deve-se eliminar plantas daninhas e/ou a própria pastagem ao


longo da linha com uma largura de aproximadamente 2 metros. Havendo a
necessidade rompe-se a camada superficial com sulcador do solo compactado pelo
pisoteio do gado. No caso de preparo manual, recomenda-se abertura de covas
maiores, com profundidade, largura e comprimento de pelo menos 30 x 30 x 30 cm.
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Para proteção das mudas contra animais e outros é recomendado a construção


de cerca elétrica até que os indivíduos obtenham um porte onde não sofreram com a
presença dos animais. A capina na faixa de plantio também deve ser executada contra
plantas competidoras. O desbaste dos ramos que possam ultrapassar ou ficarem
próximos a cerca, também dever ser feitos.1

Os tratos culturais como observância no aparecimento de doenças, e incidência


de pragas devem ser monitorados até aos 3 (três) anos de idade dos indivíduos, pois é
fase susceptível a estas moléstias.

Referente a pastagem, também deve-se escolher uma gramínea adaptada ao


solo e clima da região, e características tais como tolerância a sombreamentos leves,
disponibilidade nutricional, crescimento, palatabilidade, entre outros.

A pastagem pode ser introduzida seguindo os procedimentos convencionais,


desde análise do solo para recomendação para adubação e correção, preparo do solo,
e o plantio propriamente dito. O piqueteamento da pastagem com cercas elétricas se
faz necessário, pois oferece uma forma de manejo onde possa monitorar o pastoreio
dos animais.

De acordo com SILVA (2006) “o piqueteamento da área favorece o manejo da


pastagem ! respeitar o período de ocupação e/ou carga animal, bem como o período de
repouso da pastagem”.

Por exemplo, a criação de animais com árvores dispersas na pastagem, árvores


em divisas e em barreiras de quebra-ventos, podem reduzir a erosão, melhorar a
conservação da água, reduzir a necessidade de fertilizantes minerais, capturar e fixar
carbono, diversificar a produção, aumentar a renda e a biodiversidade, melhorar o
conforto dos animais (SILVA, 2004).

Sendo assim, estas tomadas de decisões favorecem para o sucesso do sistema


implantado. As principais populações citadas dentro deste sistema, sendo as de
espécie s arbórea, gramíneas, e animais, interagem entre si. A arbórea
proporciona maior infiltração da água no solo, reciclagem de nutrientes, sequestra
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carbono do meio ambiente (gás metano liberado pelos animais e CO2 da atmosfera),
minimiza o aparecimento de erosão, disponibiliza sombreamento (conforto) aos
animais, proteção contra ventos fortes, geadas, granizo, renda na venda da madeira,
matéria prima para benfeitorias na propriedade. As gramíneas fornecem alimento
(nutrição) aos animais, seu sistema radicular melhora as condições físicas, química e
biológica do solo. Os animais por sua vez, depositam dejetos ricos em nutrientes ao
solo, consomem a gramínea até certo ponto dentro do piqueteamento proporcionado a
esta população um revigoramento dos indivíduos, além de gerar renda para a
propriedade com seus produtos de alta qualidade, tais como carne certificada, leite,
couro entre outros.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com os dados supra citados referente as pastagens degradadas e a


oportunização do sistema de implantação da silvicultura em áreas de pastagens
degradadas apresentado. Conclui-se que este sistema vem de encontro com o tripé da
sustentabilidade que é o economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente
correto.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

NOGUEIRA, Sandra F., A pecuária extensiva e o panorama da degradação de


pastagens no Brasil.
http://www.diadecampo.com.br/zpublisher/materias/Materia.asp?id=28010&secao=Artigos%20Especia
is > Acessado em: 01 de out. de 2018.

SILVA, Vanderlei Porfírio da. Arborização de pastagens: I – Procedimentos para


Introdução de Árvores em Pastagens Convencionais - 2006.
http://www.cnpf.embrapa.br/pesquisa/safs/ComTec_Porfirio_155.pdf > Acessado em:
15 de set. de 2018.

SILVA, Vanderlei Porfírio da. Sistemas Silvispastoris – 2004.


https://www.cnpf.embrapa.br/pesquisa/safs/ > Acessado em 05 de out. 2018.

SIQUEIRA, Thiago Nery. Os sistemas silvipastoris no Brasil: uma revisão. 2017.

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