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Fenomenologia do Espírito --> HEGEL

Apresentação: A Significação da fenomenologia do Espírito


" Quem fala de experiência fala de sujeito e significação, de sujeito e
objeto."(p.11)
" O absoluto só se apresenta para Kant no domínio da Razão prática como
postulado de uma liberdade transempírica, fora do alcance de uma ciência do
mundo."(p.12)
"O sujeito e o fenômeno Kantiano são rigorasamente anistóricos."(p.12)
" [...] Fenomenologia prossegue como aprofundamento dessa situação histórico-
dialéto de um sujeito que é fenômeno para si mesmo no próprio ato em que constrói o
saber de um objeto que aparece no horizonte de suas experiências."(p.13)

Ponto de partida da Fenomenologia --> inadequação da certeza do sujeito


cognoscente e da verdade do objeto conhecido

Problema --> "[...] surge do fato de que a certeza do sujeito de possuir a verdade
do objeto é, por sua vez, objeto de uma experiência na qual o sujeito aparece a si mesmo
como instaurador da verdade do objeto."(p.15) --> caráter idealista
" A vida é a verdade da natureza [...]"(p.16)
" Nas figuras da consciência a verdade, enquanto distinta da certeza é para a
consciência, um outro, uma vez que é verdade de um mundo exterior que ainda não
passou para a verdade originária e fundadora da própria consciência."(p.17)
Descartes não coloca o EU como figura de identidade vazia. " Na verdade, a
consciência de si é a partir do ser do mundo sensível e do mundo da percepção e é,
essencialmente, um retorno a partir do ser-outro."(p.17).
Mundo sensível --> não é mais objeto como também é ser --> marcado pelo
caráter do negativo --> em - si deve ser suprimido ---> identidade concreta
"consciência de si alcança sua satisfação somente numa outra consciência de si"

Prefácio
Filosofia reside no elemento da universalidade --> em se inclui o particular
" Quando, por exemplo, a anatomia é entendida como o conhecimento das partes
do corpo, segundo sua existência inanimada, há consenso de que não se está de posse da
Coisa mesma, do conteúdo de tal ciência; é preciso, além disso, passar à consideração
do particular."(p.23)
" Não concebe a diversidade dos sistemas filosóficos como desenvolvimento
progressivo da verdade, mas só vê na diversidade e contradição."(P.24)

Hegel reconhece neste parágrafo o papel da contradição, são momentos


mutuamente necessários. Muitos sistemas filosóficos entendem a contradição como um
problema e procuram libertá-la. Usando o exemplo do botão que vira flor e que vira
fruto. " [...] sua natureza fluida faz delas momentos da unidade orgânica, na qual, longe
de se contradizerem, todos são igualmente necessários."(p.24)
" Com efeito, a coisa mesma não se esgota em seu fim, mas em sua atualização;
nem o resultado é o todo efetivo, mas sim o resultado junto com seu vir - a ser."(p.24)
" Igualmente, a diversidade é, antes, o limite da Coisa: está ali onde a Coisa
deixa de ser; ou é o que a mesma não é."(p.25).
" Nada mais fácil do que julgar o que tem conteúdo e solidez; apreendê-lo é mais
difícil; e o que há de mais difícil é produzir sua exposição, que unifica a ambos."(p.25)
Começo da cultura e o emergir da imediatez requer conhecimentos de princípios
e ponto de vista universais." Quando enfim o rigor do conceito tiver penetrado na
profundeza da Coisa, então tal conhecimento e apreciação terão na conversa o lugar que
lhes corresponde."(p.25)
" A verdadeira figura, em que a verdade existe, só pode ser o seu sistema
científico."(p.25)
Chegou o tempo de elevar a filosofia como Ciência. Hegel quer uma
aproximação maior da filosofia enquanto Ciência, torne-se um saber efetivo.
ncessidade exterior --> consiste em uma figura sob a qual uma época representa
o ser-aí de seus momentos
" O Absoluto não deve ser conceitualizado, mas somente sentido e intuído; não é
o seu conceito, mas seu sentimento e intuição que devem falar em seu nome e ter
expressão."(p,26)
" A filosofia deve guardar-se de querer ser edificante."(p.27)
" Abandonando-se à desenfreada fermentação da substância acreditam esses
senhores - por meio do velamento da consciência de si e da renúncia ao entendimento -
serem aqueles 'seus' a quem Deus infunde no sono a sabedoria*. Na verdade, o que no
sono assim concebem e produzem são sonhos também."(p.28)
" Falta, porém, a esse mundo novo - como falta a uma criança recém-nascida -
uma efetividade acabada[...]"(p.29)
" [...] começo é o todo, que retornou a si mesmo de sua sucessão [no tempo] e de
sua extensão [ no espaço] é o conceito que-veio-a-ser conceito simples do todo."(p.29)
Este novo apesar de simples carrega o ser-aí anterior. Consciência neste novo
sente falta da particularização e da falta de expansão do conteúdo.
" [...] falta-lhe aquele aprimoramento da forma, mediante o qual as diferenças
são determinadas com segurança e ordenadas segundo suas sólidas relações."(p.29)
" A forma inteligível da ciência é o caminho para ela, a todos aberto e igual para
todos. A justa exigência da consciência, que aborda a ciência, é chegar por meio do
entendimento ao saber racional: já que o entendimento é o pensar, é o Puro Eu em
geral." (p.30) --> caráter idealista
" Uma corrente insiste na riqueza dos materiais e na inteligibilidade; a outra
despreza, no mínimo, essa inteligibilidade e se arroga a racionalidade imediata e a
divindade."(p.30)
" No que diz respeito ao conteúdo, os outros recorrem a um método fácil demais
[...]"(p.30)
" Submetem tudo à ideia absoluta, que desse modo parece ser reconhecida em
tudo e desenvolvida numa ciência amplamente realizada."(p.30) --> "[...] apenas
aplicado de fora a materiais diversos, obtendo assim uma aparência tediosa de
diversidade."(p.31)
Concepção Hegeliano --> " Tudo decorre de entender e exprimir o verdadeiro
não como substância, ,as também, precisamente como sujeito."(p.32)
" Aliás, a substância viva é o ser, que na verdade é sujeito, ou - o que significa o
mesmo - que é na verdade efetivo, mas só na medida em que é movimento do pôr-a-si-
mesmo, ou a mediação consigo mesmo do tornar-se outro."(p.32)
" O verdadeiro é o vir-a-ser de si mesmo, o círculo que pressupõe seu fim como
meta, que o tem como princípio, e que só é efetivo mediante sua atualização e seu
fim."(p.33) " Só essa igualdade reinstaurando-se, ou só a reflexão em si mesmo no seu
ser-Outro, é que são o verdadeiro; e não uma unidade originária enquanto tal, ou uma
unidade imediata enquanto tal."(p.32)
" De certo a vida de Deus é, em si, tranquila igualdade e unidade; não lida
seriamente com o ser-Outro e a alienação, nem tampouco com o superar dessa
alienação.(p.33)
" Mas esse em-si (divino) é a universalidade abstrata abstrata, que não leva em
conta sua natureza de ser-para-si e, portanto, o movimento da forma em geral."(p.33)

em si = essência / igualdade da forma com a essência / ambos os aspectos


precisam ser considerados, é impossível abdicar da forma
" Justamente por ser a forma tão essencial à essência quanto essa é essencial a si
mesma, não se pode apreender e exprimir a essência como essência apenas, isto é, como
substância imediata ou pura autointuição do divino."(p.33) --> não existe apenas a
essência
Só pela forma a essência é "[...] captada e expressa como algo efetivo."(p.33)
" O verdadeiro é o todo. Mas o todo é somente a essência que se implementa
através do seu desenvolvimento."(p.33)" Sobre o Absoluto, deve-se dizer que é
essencialmente resultado; que só no fim é o que é na verdade."(p.33)
" A passagem - que é mais que uma palavra dessas - contém um tornar-se Outro
que deve ser retomado, e é uma mediação; mesmo que seja apenas passagem a outra
proposição."(p.34) --> esse mediação horroiza, pois muitos acham que sua adoção é o
abandono do conhecimento absoluto.
" Com efeito, a mediação não é outra coisa senão a igualdade-consigo-mesmo
semovente( nota minha : aquele que anda ou se move por si), ou a reflexão sobre si
mesmo, o momento do Eu para-si-essente, negatividade pura ou reduzida à sua pura
abstração, o simples vir-a-ser."(p.34) " O Eu, ou o vir-a-ser em geral - esse mediatizar -
, justamente por causa de sua simplicidade, é a imediatez que vem-a-ser, e o imediato
mesmo."(p.34)
A razão é o agir conforme a um fim --> descrédito --> natureza está acima do
pensamento. Em Aristóteles --> " [...] o fim é imediato, o que -está-em-repouso, o
imóvel que é ele mesmo motor e que assim é sujeito."(p.34). No caso aqui a força
motriz da mudança " [...] é tomada abstratamente, é o ser-para-si ou negatividade
pura"(p.34)--> " Portanto o resultado é somente o mesmo que o começo, porque o
começo é fim;[...}" (p.34). O conceito já está presente o SI.
" O fim implementado, ou o efetivo essente é movimento e vir-a-ser
desenvolvido."(p.35). "[...]o Si é igual àquela imediatez e simplicidade do começo, por
ser o resultado que a si mesmo retornou."(p.35)
" [...] não se põe um ser, ou essência , ou universal em geral, e sim algo refletido
em si mesmo:- um sujeito."(p.35) --. Hegel fala de como conceitos universais sem o
predicado é falso não é um reflexo, sem significação.
Não adianta achar que se colocará o absoluto como um ponto fixo onde se
penduram os predicados. Isso leva a predicação exterior que não diz respeito a este
ponto são apenas pressupostos, o absoluto se torna um ponto de repouso. "[..} a
efetividade do conceito é automovimento."(p.35)
" [...] o saber só é efetivo - e só pode ser exposto - como ciência ou como
sistema."(p.36).
Mesmo negando ou afirmando, por meio da atualização, um princípio filosófico,
a negatividade atua.
"[...] o [ser] espiritual é em-si-e-para-si."(p.36)

Esse em-si-e-para-si " [...] deve ser para si como objeto suprassumido e refletido
em si."(p.36)
" A ciência é a efetividade do espírito, o reino que ele para si mesmo constrói em
seu próprio elemento."(p.37)
" É a pura espiritualidade como o universal, que tem o modo da imediatez
simples. Esse simples, quando tem como tal a existência, é o solo da ciência, que é o
pensar, o qual só está no espírito."(p.37)
" Para a ciência, o ponto de vista da consciência - saber das coisas objetivas em
oposição a si mesma, e a si mesma em oposição a elas - vale como o Outro: esse Outro
em que a consciência se sabe junto a si mesma, antes como perda do espírito. Para a
consciência, ao contrário,o elemento da ciência é um Longe além, em que não possui
mais a si mesma."(p.37)
" [...] já que a consciência imediata tem o princípio de sua efetividade na certeza
de si mesma, a ciência, tendo fora de si esse princípio, traz a forma da
inefetividade."(p.38)
" O que esta 'Fenomenologia do espírito' apresenta é o vir-a-ser da ciência em
geral ou do saber. [...] Para tornar-se saber autêntico, ou produzir o elemento da ciência
que é seu conceito puro, o saber tem de esfalfar através de um longo caminho."(p.38)
" A ciência, seja o que for em si mesma, para a consciência-de-si imediata se
apresenta como um inverso em relação a ela. Ou seja: já que a consciência imediata
tem o princípio de sua efetividade na certeza de si mesma, a ciência, tendo fora de si
esse princípio, traz a forma da inefetividade."(p.38)
" A ciência apresenta esse movimento de formação cultural em sua atualização e
necessidade, como também apresenta em sua configuração o que já desceu ao nível de
momento e propriedade do espírito."(p.39) --> meta final --> "[...] intuição espiritual do
que é o saber."(p.39) --> cada momento é necessário --> cada momento é "[...]
considerado absolutamente enquanto sua determinidade for vista como todo ou concreto
ou o todo ( for visto) na peculiaridade dessa determinação."(p.39)
" [...] o conteúdo é propriedade da substância."(p.40). O ser-aí se torna um ser
em si, o conteúdo entretanto, torna-se um Em-si-rememorado --> deve ser convertido
em um ser-para-si. --> suprassumir o ser-aí --> o ser-aí --> Negação --> transferido ao
elemento do Si
" [...] o saber é o agir do Si universal, e o interesse do pensar."(p.40)
" O bem reconhecido em geral, justamente por ser bem -conhecido, não é
reconhecido. É o modo mais habitual de enganar-se e de enganar os outros: pressupor n
conhecimento algo como já conhecido e deixá-lo tal como está."(p.40) --> " [...] são
sem exame postos no fundamento, como algo bem conhecido e válido, constituindo
pontos fixos tanto para a partido quanto para o retorno."(p.41)
" Analisar uma representação, como ordinariamente se processava, não era outra
coisa que suprassumir a forma de seu Ser-bem-conhecido."(p.41)--> decomposição em
elementos originários --> retrocesso.--> " [...] essa análise só vem a dar em
pensamentos, que por sua vez são determinações conhecidas, fixas e tranquilas."(p.41) -
-> porém é um momento essencial e inefetivo. " A atividade do dividir é a força e o
trabalho do entendimento, a força maior e mais maravilhosa, ou melhor: a potência
absoluta."(p.41)
A força do negativo reside no fato de que " [...] separado de seu contorno, o
acidental como tal - o que está vinculado, o que só é efetivo em sua conexão com outra
coisa - ganhe um ser-aí próprio e uma liberdade á parte [...] é a energia do pensar, do
puro Eu."(p.41)--> quando eu destaco algo do seu círculo fechado --> isso ganha um
ser-aí próprio. --> ação da negatividade.
" O espírito só alcança sua verdade na medida em que se encontra a si mesmo no
dilaceramento do absoluto."(p.41)
" Ao contrário, o espírito só é essa potência enquanto encara diretamente o
negativo e se demora junto dele."(p.41) --> essa demora -> converte o negativo em ser
" [...] o sujeito é a substância verdadeira, o ser ou a imediatez - que não tem fora
de si a mediação, mas é a mediação da mesma."(p.42)
O que é representado é levado a universalidade, porém ainda é apenas um
aspecto, não se configura como uma formação cultural plena.Nos tempos antigos o
indivíduo focava no filosofar sobre tudo e " [...] se educava para a universalidade
atuante em todos os aspectos do concreto. Nos tempos modernos, ao contrário, o
indivíduo encontra sua forma abstrata pronta."(p.42) o trabalho de hoje consiste " [...] o
suprassumir dos pensamentos determinados e fixos, efetivar e espiritualizar o
universal."(p.42)
Levar o pensamento a fluidez é dificil
determinações tem por substância e por elemento de seu ser-aí o Eu --> potência
do negativo ou a efetividade pura
enquanto --> determinações sensíveis têm apenas as imediatez abstrata
impotente ou o ser como tal.
Essa fluidez só é atingida quando o " [...] puro pensar, esse imediatez interior, se
reconhece como momento [...]"(p.42). Essa fluidez acontece quando o Eu se abstrai de
si mesmo.
" Mediante esse movimento ( o movimento aqui no caso é o afastamento do puro
pensar,abstração do Eu --> nota minha), os puros pensamentos se tornam conceitos, e
somente então eles são o que são em verdade: automovimentos, círculos. São o que sua
substância é: essencialidades espirituais."(p.42) 00> definição do conceito --> natureza
da cientificidade -> caminho é um vir-a-ser
Ser- aí do espírito --> é o imediato ou o começo
" O elemento do ser-aí imediato é, por isso, a determinidade pela qual essa parte
da ciência se diferencia das outras."(p.43)
ser-aí imediato do espírito --> a consciência --> 2 momentos
- Saber
- Objetividade negativo em relação ao saber
" A ciência desse itinerário é a ciência da experiência que faz a consciência; a
substância é tratada tal como ela e seu movimento são objetos da consciência."(p.43)
" A consciência nada sabe, nada concebe, que não esteja em sua experiência,
pois o que está na experiência é só a substância espiritual, e, em verdade, como objeto
de seu próprio SI."(p.43)
" Experiência é justamente o nome desse movimento em que o imediato, o não
experimentado, ou seja, o abstrato - quer do ser sensível, quer do Simples apenas
pensado - se aliena e depois retorna a si dessa alienação; e por isso - como é também
propriedade da consciência - somente então é exposto em sua efetividade e
verdade."(p.43)
O negativo é próprio sujeito --> " O que parece ocorrer fora dela - ser uma
atividade dirigida contra ela - é o seu próprio agir [...]"(p.44) --> espírito terá tornado o
seu ser-aí igual à sua essência / superado o elemento abstrato da imediatez e da
separação entre o saber e a verdade / " O ser está absolutamente mediatizado: é
conteúdo substancial que também, imediatamente, é propriedade do Eu; tem a forma do
Si, ou seja, é conceito."(p.44)
" O verdadeiro e o falso pertencem aos pensamentos determinados que, carentes-
de-movimento, valem como essências próprias, as quais, sem ter nada em comum,
permanece isoladas, uma em cima, outra embaixo."(p.45)
" O falso- pois só dele aqui se trata - seria o Outro, o negativo da substância, a
qual é o verdadeiro, como conteúdo do saber."(p.45) " Saber algo falsamente significa
que o saber está em desigualdade com sua substância. Ora, essa desigualdade é
precisamente o diferenciar em geral, é o momento essencial. É essa diferenciação que
provém sua igualdade; e essa igualdade que-veio-a-ser é a verdade."(p.45)
" [...] a desigualdade como negativo, como o Si, está ainda presente ela mesma
no verdadeiro como tal, imediatamente."(p.45) O falso e o verdadeiro só se unem
exteriormente." [...] o falso é um momento da verdade, [mas] não mais como
falso."(p.46)
A natureza da verdade de um triângulo retângulo " [...] é diferente da natureza
das verdades filosóficas."(p.46)
" Mas até mesmo verdades nuas, como as supracitadas em exemplo, não sem o
movimento da consciência-de-si."(p.46)
" O movimento da prova matemática não pertence àquilo que é objeto, mas é um
agir exterior à Coisa."(p.47) A prova matemática é só relação com o sujeito.
"Assim não é a natureza do triângulo retângulo que se decompõe tal como é
representada na construção necessária à demonstração do teorema que exprime sua
relação; todo o [processo de] produzir o resultado é um caminho e um meio de
conhecimento."(p.47)
- vir-a-ser do ser-aí como ser -aí --> conhecimento matemático
- vir-a-ser da essência ou da natureza interior da coisa

Conhecimento- filosófico reúne ambos.


" O nascer interior, ou o vir-a-ser da substância, é inseparavelmente transitar
para o exterior ou para o ser aí; é ser outra."(p.47)
" Inversamente, o vir-a-ser do ser-aí é o recuperar a si mesmo na essência."(p.47)
" O movimento é assim o duplo processo e vir-a-ser do todo; de modo que cada
momento põe ao mesmo tempo o outro e, por isso cada qual tem em si, como dois
aspectos, ambos os momentos;e eles, conjuntamente, constituem o todo, enquanto se
dissolvem a si mesmos e se fazem momentos seus."(p.47)
" O curso da demonstração assume estar determinações e relações e deixa outras
de lado, sem que imediatamente se possa ver qual a necessidade [disso]; uma finalidade
exterior comanda esse movimento."(p.48)
" O fim - ou o conceito - da matemática é a grandeza."(p.48)
" Por isso, o movimento do saber [matemático] passa por sobre a superfície, não
toca a Coisa mesma, não toca a essência ou o conceito, e, portanto, não é um
conceber."(p.48)
" Em cada uma dessas proposições é possível parar; a seguinte recomeça por sua
conta, sem que a primeira se movesse até ela, e sem que assim surgisse uma conexão
necessária através da natureza da Coisa mesma."(p.48)
" Além disso, em virtude daquele princípio ou elemento, o saber prossegue pela
linha da igualdade - e nisso consiste o formal da evidência matemática."(p.49)
" Pois o que a matemática considera é somente a grandeza, a diferença
inessencial:abstrai do fato de que é o conceito que divide o espaço em suas dimensões, e
que determina as conexões entre as dimensões e dentro delas."(p.49)
A matemática aplicada --> " [...] toma da experiência as proposições
sintéticas, isto é, proposições sobre suas relações que são determinadas por meio de seu
conceito, e só a essas pressuposições aplica suas fórmulas."(p.49)
" A filosofia, ao contrário, não considera a determinação inessencial, mas a
determinação enquanto essencial."(p.50)
" Seu elemento e seu conteúdo não é o abstrato inefetivo, mas sim o efetivo, que
se põe, que põe a si mesmo e é si vivente: o ser-aí em seu conceito."(p.50)--> momentos
a partir de um movimento e este momento inclui o negativo que não é o falso.
" A aparição é o surgir e passar que não surge nem passa, mas que em si
constitui a efetividade e o movimento da vida da verdade."(p.50)
" Na totalidade do movimento, compreendido como [estado de] repouso, o que
nele se diferencia e se dá um ser-aí particular é conservado como algo que se rememora,
cujo ser-aí é o saber de si mesmo; como esse saber é também imediatamente ser-
aí."(p.50)--> O ser-aí que se desponta durante o movimento é um ser-aí particular que
rememora o ser-aí enquanto saber.
" Mas seu conceito já se encontra no que foi dito, e sua apresentação autêntica
pertence à Lógica, ou melhor, é a própria Lógica."(p.50)"
" Pois o método não é outra coisa que a estrutura do todo, apresentada em sua
pura essencialidade."(p.50)
" A verdade é seu próprio movimento dentro de si mesma; mas aquele método é
o conhecer que é exterior da matéria ( matemática no caso, comentário meu)"(p.51)
A matemática tem como campo a grandeza --> " [...] tem como matéria o espaço
morto e o Uno igualmente morto."(p.51).
" O conceito de ciência surgiu depois que se elevou à sua significação absoluta
aquela forma triádica que em Kant era ainda carente-de-conceito, morta, e descoberta
por instinto."(p.52)
" Julga que concebeu e exprimiu a natureza e a vida de uma figura, quando
afirmou como predicado uma determinação do esquema --> subjetividade, magnetismo,
eletricidade...--> " Coisas semelhantes podem ser multiplicadas ao infinito, pois, nesse
procedimento, cada determinação ou figura pode ser reutilizada em outra, como forma
ou momento do esquema; e cada uma, agradecida, pode prestar o mesmo serviço à
outra. É um círculo de reciprocidades, através do qual não se experimenta o que seja a
Coisa mesma[...]"(p.52)n --> se aproxima muito do cotidiano.
" Em vez da vida interior e do automovimento de seu ser-aí, essa simples
determinidade da intuição - quer dizer,aqui: do saber sensível - se exprime conforme
uma analogia superficial."(p.52) --> A ciência da natureza dá uma aparência de
conceito--> " [...] embora sem exprimir o que há de mais importante:o conceito mesmo
ou o significado da representação sensível."(p.53) --> puro conhecimento exterior.
" A ciência só se permite organizar mediante a própria vida do conceito: nela, a
determinidade, que do esquema é aplicada exteriormente ao ser-aí, constitui a alma
somovente do conteúdo pleno."(p.54)
" O movimento do essente consiste, de um lado, em tornar-se um Outro e,
assim, seu próprio conteúdo imanente; de outro lado, o essente recupera em si esse
desenvolvimento ou esse seu ser-aí."(p.54) --> conteúdo se outorga a determinidade -->
se coloca em um lugar no todo.
" Uma determinidade, tal como o magnetismo, por exemplo, em si concreta ou
efetiva, é reduzida a algo morto, pois só tomada como predicado de outro ser-aí, e não
como vida imanente desse ser-aí; ou seja, como o que tem nele sua autoprodução íntima
e peculiar, e sua exposição."(p.55)
Conhecimento científico --> " Através desse processo, o todo simples, que não
enxergava a si mesmo, emerge da riqueza em que sua reflexão parecia perdida."(p.55)
" O subsistir ou a substância de um ser-aí é a igualdade-consigo mesmo, já que
sua desigualdade consigo seria dissolução."(p.55)
Igualdade-consigo-mesmo = pura abstração --> pensar
qualidade é determinidade simples --> essencialmente um pensamento.
Ser é pensar --> carente de conceito --> errada ideia da identidade entre o pensar
e o ser.
" O ser-aí é qualidade, determinidade igual-a-si-mesma, ou simplicidade
determinada, pensamento determinado: esse é o entendimento do ser-aí. Por isso o ser-
aí é o 'nous' e foi como tal que Anaxágoras reconheceu primeiro a essência."(p.56)
" Precisamente pelo motivo de ser determinado como espécie, os ser-aí é
pensamento simples: o 'nous', a simplicidade, é a substância."(p.56)
"[...] essa igualdade-consigo-mesma é também negatividade, e por isso aquele
ser-aí fixo procede à sua própria dissolução."(p.56)
" [....] a determinidade tem em si mesma o seu ser-outro e que é automovimento;
pois tal simplicidade é o pensamento que a si mesmo se move e se diferencia: é a
própria interioridade, o puro conceito. Portanto, a inteligibilidade* é, desse modo, um
vir-a-ser; e enquanto é esse vir-a-ser, é racionalidade."(p.57)
" A natureza do que é está em ser, no seu próprio ser, seu conceito: nisso
consiste a necessidade lógica em geral."(p.57)
" Seu ser-aí concreto é apenas esse movimento, e é ser-aí lógico,
imediatamente."(p.57)
" Essa natureza do método científico - por um lado, ser inseparável do conteúdo,
e, por outro, determinar seu ritmo próprio por si mesmo - tem sua apresentação
propriamente dita na filosofia especulativa [...]"(p.57)
" Por conseguinte, o que importa no estudo da ciência é assumir o esforço tenso
do conceito."(p.58)
" De uma parte, o procedimento raciocionante se comporta negativamente em
relação ao conteúdo apreendido; sabe refutá-lo e reduzi-lo a nada."(p.58) Essa situação
deve ser superado caso não é apenas vaidade do saber.É o negativo que não enxerga em
si o positivo.Negativo determinado, ele é importante.
Pensamento raciocinante--> representações ou por pensamentos --> sua natureza
--> essência da ideia indicada
" No pensamento conceitual o sujeito comporta-se de outra maneira. Enquanto o
conceito é o próprio Si do objeto, que se apresenta como seu vir-a-ser, não é um sujeito
inerte que sustenha imóvel os acidentes; mas é o conceito que se move, e que retoma em
si suas determinações."(p.59) quando o conceito é o próprio Si, ele não constitui-se
enquanto sujeito pela sua predicação " [...] o Si é um sujeito representado, com o qual o
conteúdo se relaciona como acidente e predicado."(p.59)
" Assim o conteúdo já não é, na realidade, o predicado do sujeito, mas é a
substância: é a essência ou o conceito do objeto do qual se fala."(p.60)
"[...] o sujeito passou para o predicado, e por isso foi suprassumido; e enquanto o
que parece ser predicado se tornou uma massa inteira e independente, o pensamento já
não pode vaguear livremente por aí, mas fica retido por esse lastro."(p.60)
" Assim também, na proposição filosófica, a identidade do sujeito e do predicado
não deve anular sua diferença expressa pela forma da proposição; mas antes, sua
unidade deve surgir como uma harmonia."(p.60)
" [...] o predicado exprima a substância e em que o próprio sujeito incida no
universal."(p.61)
" O pensar, em vez de progredir na passagem do sujeito ao predicado, sente-se,
com a perda do sujeito, antes freado e relançado ao pensamento do sujeito, pois esse lhe
faz falta."(p.61)
" O efetivo é o universal"--> --> o universal não deve ter somente a significação
do predicado, de modo que a proposição exprima que o efetivo seja universal - mas o
universal deve exprimir a essência do efetivo."(p.61)
" No entanto, esse movimento oposto necessita ter expressão: não deve ser
apenas aquela freagem interior, mas esse retornar do conceito a si tem de ser
apresentado."(p.62) --> " [...] movimento dalético da proposição mesma. Só ele é o
Especulativo efetivo, e só o seu enunciar é exposição especulativa."(p.62)
"A proposição deve exprimir o que é o verdadeiro; mas, essencialmente, o
verdadeiro é sujeito: e como tal é somente movimento dialético, esse camnhar que a si
mesmo produz, que avança e retorna a si."(p.62)
" No que toca o movimento dialético, seu elemento é o conceito puro, e por isso
tem um conteúdo que em si mesmo é absolutamente sujeito."(p.63)
Precisa entender o predicado como o especulativo.e não como conceito ou
essência.
" Não se percebe que tudo quanto é verdade conforme o conteúdo - em qualquer
conhecimento ou ciência - só pode merecer o nome de verdade se for produzido pela
filosofia."(p.64)
" Pois a natureza da humanidade é tender ao consenso com outros, e sua
existência reside apenas na comunidade instituída das consciências. O anti-humano, o
animalesco, consiste em ficar no estágio do sentimento, e em só poder comunicar-se
através do sentimento."(p.65)
" Os pensamentos verdadeiros e a intelecção científica só se alcançam no
trabalho do conceito."(p.66)
" É, pois, no automovimento do conceito que eu situo a razão de existir da
ciência " (p.66)

- Introdução
Filosofia primeiro precisa pôr de acordo com o conhecer que pode ser
considerado com um instrumento para atingir o absoluto ou um meio sobre o qual o
absoluto é contemplado.
" [...] em seu conceito, todo empreendimento visando conquistar para a
consciência o que em si, mediante o conhecer; e que entre o conhecer e o absoluto passa
uma nítida linha divisória."(p.69)
" [...] se o conhecer é o instrumento para apoderar-se da essência absoluta, logo
se suspeita que a aplicação de um instrumento não deixe a Coisa tal como é para si, mas
com ele traga conformação e alteração."(p.69) ou é um meio passivo " nesse caso
também não recebemos a verdade com é em si, mas como é nesse meio e através
dele."(p.69). Contradição obtemos um geral através de um meio. Se a gente conhecer o
modo-de-atuação, podemos descontar na representação do absoluto posteriormente.
" Ao retirar novamente, de uma coisa elaborada o que o instrumento operou
nela, então essa coisa - no caso absoluto - fica para nós exatamente como era antes
desse esforço;que, portanto, foi inútil."(p.70)
" Com efeito, o conhecer não é o desvio do raio: é o próprio raio, através do qual
a verdade nos toca. Ao subtraí-lo, só nos restaria a pura direção ou o lugar vazio."(p.70)
" De fato, esse temor de errar pressupõe como verdade alguma coisa (melhor,
muitas coisas) na base de suas precauções e consequências; - verdade que deveria antes
ser examinada."(p.70) --> o medo do erro é, antes, medo da verdade uma vez que o erro
pressupõe que o conhecimento que está fora da verdade seja também verdadeiro.
Ele usa o conhecimento enquanto método ???
" No entanto, a ciência, pelo fato de entrar em cena, é ela mesma uma aparência
[fenômeno]: seu entrar em cena não é ainda ciência realizada e desenvolvida em sua
verdade."(p.71)
" [...] a ciência deve libertar-se dessa aparência, e só pode fazê-lo voltando-se
contra ela."(p.71)
" A consciência natural vai mostrar-se como sendo apenas conceito do saber, ou
saber não real."(p.72)
" Ao contrário, a dúvida [que expomos] é a penetração consciente na inverdade
do saber fenomenal; para esse saber, o que há de mais real é antes somente o conceito
irrealizado."(p.73)

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