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Rastro vermelho

No rastro vermelho segui correndo...

Era caminho que muita gente desconhece

mas que descende indecente

no desfim sem rumo

no azul escuro

esconderijo obscuro.

Era nascimento nascido na certa

onde a cobra se desenrola incerta

e o sol pulsa dolorído

luzente nas gotas de chuva.

Cai feito gente sem palavra.

Era pré-gente

ato puro

sol e escuro.

A gente nunca sabe,

é o horizonte que se abre.

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