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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................02

2. OBJETIVOS ..................................................................................................03

3. MATERIAIS....................................................................................................03

4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.........................................................04

5. RESULTADOS...............................................................................................05

5.1 Resultados das medidas da cerâmica.........................................................05

5.2 Resultados das medidas do cilindro............................................................07

6. DISCUSSÃO.................................................................................................08

6.1 Sobre o problema da cerâmica...................................................................08

6.2 Sobre o problema do cilindro......................................................................09

7. ANEXO: Questionário...................................................................................12

7. CONCLUSÕES.............................................................................................16

8. REFERÊNCIAS.............................................................................................16

1
1. INTRODUÇÃO

Medir é um processo que nos permite atribuir um número a uma


propriedade física como resultado de comparações entre quantidades
semelhantes sendo um delas padronizada e adotada como unidade. Além
disso, todas as medidas são afetadas em determinado grau por certos erros
experimentais resultantes de inevitáveis imperfeições nos dispositivos de
medida ou de limitações impostas pelos nossos sentidos (visão e audição).
Portanto, um físico deve projetar sua técnica de medida de tal forma que a
perturbação produzida sobre a quantidade a ser medida seja inferior ao seu
erro experimental. Para diminuir esses erros é preciso fazer uso de um
instrumento que produza uma perturbação menor em várias ordens de
grandeza, que a quantidade a ser medida. Assim, qualquer que seja a
perturbação produzida ela será desprezível quando comprada ao erro
experimental. Um exemplo disso é usar o paquímetro em relação à régua,
sendo o erro da régua (0,5) cm e o do paquímetro (instrumento mais preciso)
de (0,05) cm.
Neste experimento, consideramos dois problemas simples que envolvem
a determinação de características e propriedades de um objeto. O primeiro
problema consiste em determinar até que ponto uma cerâmica para pisos pode
ser considerada como sendo quadrada e, desta forma as imperfeições
existentes na sua forma geométrica possam ser desprezadas. O segundo
problema; está relacionado com o cálculo da densidade do cilindro.
A solução desses problemas utiliza procedimentos que de certa forma,
estão relacionados com aqueles adotados pela indústria mais especificamente
com o controle de qualidade.

2
2. OBJETIVOS

Os objetivos desta prática são:


1) Medir as dimensões de vários objetos utilizando diferentes instrumentos
de medida (régua, paquímetro e micrômetro)
2) Determinar de forma indireta o volume dos diferentes objetos, realizando
a medição direta de suas dimensões
3) Analisar o número de algarismos significativos e os erros associados a
cada medida.
4) Medir a massa de objetos.
5) Calcular a densidade de objetos.
6) Trabalhar com a propagação de erros nos cálculos de volume e
densidade.

3. MATERIAIS

Os materiais usados na prática de pesagem e medidas foram:

 Cerâmica para piso

 Balança

 Um Cilindro

 Régua

 Proveta

 Transferidor

 Paquímetro

 Água

3
4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

A prática foi dividida em duas partes:

1° experimento: Para verificar se a cerâmica era quadrada, todos os


seus lados foram identificados e, posteriormente medidos com a régua e com
o paquímetro, devidamente ajustados. Os ângulos foram também identificados
e medidos com o transferidor.

2° experimento: Para encontrar a massa do cilindro, utilizou-se a balança


e a sua altura e diâmetro foram determinados com ajuda do paquímetro. Pra
determinar a massa foi utilizada uma balança digital, antes de iniciar a medição
temos que nos certificar que a balança esteja: i) nivelada em relação ao plano
da bancada e ii) "zerada", ou seja, seu fiel da balança ("ponteiro"), inicialmente,
aponta zero grama.

Na determinação do volume do cilindro, foi colocado um valor padrão de


20 mL de água corrente na proveta. O cilindro foi imerso, de maneira
cuidadosa, na proveta contendo água, aferida no valor padrão e o seu volume
foi medido verificando-se a variação na medida da proveta.

Vcilindro = VPfinal - VPinicial

Onde VPfinal é o volume final na proveta e o VPinicial é o volume inicial


correspondente à 20 mL. Como 1 mL corresponde a 1 cm 3, o resultado final (
volume de cada cilindro).

Com a massa e os volumes medidos foi possível determinar a densidade


do cilindro.

D=m/V

4
Podemos encontrar o volume do cilindro através das medidas de raio e
altura que foram medidas com o paquímetro:

V = Área da base x altura  V = Π. R2 /4.H

Todas as informações coletadas dos dois experimentos foram


devidamente anotadas. Todas as medidas e cálculos devem se enquadrar na
teoria dos erros, de modo que cada resultado deve ser obtido através da
formula:

2
√(∑ 𝑋𝑖 2 − ∑(𝑥𝑖) )
𝑁
𝑁−1

A utilização dessa formula nos permite calcular a média e o desvio padrão dos
dados coletados.

5. RESULTADOS

Para todos os resultados abaixo foram utilizados a formula para calcular as


médias e os desvios padrões.

2
√(∑ 𝑋𝑖 2 − ∑(𝑥𝑖) )
𝑁
𝑁−1

5
5.1 Resultados das medidas da cerâmica

5.1.1 - Medidas com Régua (lados e diagonais da cerâmica)

N° L1(mm) L2(mm) L3(mm) L4(mm) D1(mm) D2(mm)


1 9,9 9,9 9,9 9,9 13,9 14,1
2 9,9 9,9 9,9 9,9 13,9 14,0
3 9,9 10,0 10,0 10,0 14,0 14,0
4 10,0 10,0 10,0 10,0 14,0 14,0
5 10,0 10,0 10,0 10,0 14,0 14,0
MÉDIA 9,925 9,95 9,95 9,95 13,95 14,025
DESV.P ±4,44 ±0,05 ±0,05 ±0,05 ±0,05 ±0,04

Tabela 1 - Comprimento dos lados e das diagonais da cerâmica

5.1.2 – Medidas com o paquímetro (lados e diagonais da cerâmica)

N° L1(mm) L2(mm) L3(mm) L4(mm) D1(mm) D2(mm)


1 101,45 101,10 101,10 101,10 141,70 141,95
2 101,35 101,10 101,10 101,10 140,50 141,10
3 101,40 101,10 101,10 101,10 140,50 141,70
4 101,40 101,10 101,10 101,10 141,50 141,75
5 101,40 101,10 101,10 101,10 140,25 141,75
MÉDIA 101,40 101,10 101,10 101,10 141,05 141,625
DESV.P ±0,04 ±0,00 ±0,00 ±0,00 ±0,66 ±0,32

Tabela 2 - Comprimento dos lados e das diagonais da cerâmica

6
5.1.3 - Medidas com o transferidor (ângulos entre os lados da cerâmica)

N° A1(°) A2(°) A3(°) A4(°)


1 90 90 90 90
2 90 90 91 90
3 90 91 91 91
4 91 91 91 91
5 91 91 92 92
MÉDIA 90,25 90,5 90,75 90,5
DESV.P ±0,50 ±0,58 ±0,50 ±0,58

Tabela 3 - Ângulos entre os lados da cerâmica

5.2 Resultados das medidas do cilindro

Através das medidas obtidas com o paquímetro (diâmetro e altura), foi


possível calcular os volumes e as densidades, alturas e peso do cilindro
estudado. Os resultados foram:

5.2.1 - Medidas com o paquímetro (altura e diâmetro do cilindro)


N° H(mm) D(mm)
1 38,9 10,1
2 38,1 10,1
3 38,1 10,1
4 38,1 10,1
5 38,1 10,1
MÉDIA 38,260 10,10
DESV.P ±0,36 0

Tabela 4 - Altura H e diâmetro D do cilindro

7
5.2.2 – Medidas com a balança (massa do cilindro)

N° M(g)
1 23,17
2 23,27
3 23,27
4 23,27
5 23,27
MÉDIA 23,25
DESV.P ±0,045

Tabela 5 - Massa do cilindro

5.2.3 – Medidas com a proveta (volume do cilindro)

N° VI(mL) VF(ml) V(ml)


1 24 28 4
2 19 23 4
3 19 33 4
4 33 37 4
5 39 43 4
MÉDIA 26,8 32,8 4
DESV.P ±8,90 ±7,76 0

Tabela 6 - Volume do cilindro V

6. DISCUSSÃO
6.1 Sobre o problema da cerâmica

A cerâmica não pode ser considerada como sendo quadrada, pois as


duas condições necessárias (igualdade dos lados e ângulos retos) não foram
satisfeitas. Medindo os lados da cerâmica com régua e paquímetro, não houve
igualdade nos seus resultados, entretanto, as diferenças nas medidas feitas

8
com o paquímetro tornaram-se mais evidentes. Os ângulos obtidos através do
transferidor também não foram iguais.

a) Primeira Condição: IGUALDADE DOS LADOS. Verifique se os lados


são iguais para as medidas, realizadas com: (a) Régua e (b)
Paquímetro.

Podemos observar pelo desvio padrão das medidas que há uma diferença
significativa acima de 0,05 no L1, logo pelo método de medida da régua não
podemos classificar como quadrado, diferentemente do paquímetro.

b) Segunda Condição: ÂNGULOS IGUAIS A 90°. Obtenha uma medida


INDIRETA do ângulo e do erro propagado, a partir das medidas de D e
L efetuadas com a régua, utilizando a relação cos (α/2) = L/D. O ângulo
pode ser considerado igual a 90°? Determine se os ângulos são iguais
a 900 usando as medidas do transferidor.

Usando D1:

Cos (α/2) = L/D  Cos (α) = (L1+L2 / D1) x 2

 Cos (α) = (9,9 + 9,9 / 13,9) x 2  Cos (α) = 2,848920863

 Cos (2,848920863) ≈ -0,95 ≈ 90,8º

 90,8º ± 0,5º = 90,3º ˃ 90º < 91,3º

Usando D2:

Cos (α/2) = L/D  Cos (α) = (L1+L2 / D2) x 2

 Cos (α) = (9,9 + 9,9 / 14,1) x 2  Cos (α) = 2,808510638

 Cos (2,808510638) ≈ -0,94 ≈ 90,8º

 90,8º ± 0,5º = 90,3º ˃ 90º < 91,3º

9
A1:
Cos (α/2) = ?  Cos (90º) = (-0,4480736161) x 2  Cos (90°) ≈ -0,89

6.2 Sobre o problema do cilindro

Usando as medidas de altura e diâmetro obtidas com o paquímetro, foi


obtido o volume e com os cálculos abaixo obtivemos o valor da densidade:

D = m/V

De acordo com a teoria dos erros, um valor medido nunca


representa o valor verdadeiro da grandeza, pois este nunca é conhecido com
total certeza. Chama-se valor verdadeiro ou valor do mensurando ao valor que
seria obtido se a medição da grandeza fosse feita de maneira perfeita e com
instrumentos perfeitos. O valor medido ou o resultado deve ser expresso
associado ao erro, desvio, ou incerteza da medida, utilizando uma
representação em uma linguagem universal, fazendo com que seja
compreensível a outras pessoas.

Para saber de que material o cilindro é feito precisamos primeiro


determinar seu volume a partir dos dados coletados, através da formula:

V= π.D²/4.h

Onde D é o diâmetro do cilindro e h a altura.

1. Calculamos a média do diâmetro e da altura

2. Depois calculamos os desvios padrões

3. Aplicamos na fórmula do volume

Altura

Xi = 191,30

X= 38,260

10
Densidade

Xi = 50,50

X = 10,10

Massa

Xi = 116,25

X = 32,25

Volume

V= π.D²/4.h

Transformar de mm para cm³

H: 38,26 mm -> 0,03826 cm³

D: 10,10 mm -> 0,0101 cm³

V = 0,000003063778541 ± 0,36 cm³

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D = M/V

D = ̃ 7,6 ± 0,405 g / cm³

Calculando o volume usando os dados da proveta temos:

Vf = 32,80 ml -> 32,80 cm ³

Vi= 26,80 ml -> 26,80 cm ³

V* =Vf -Vi = 6 ± 16,66 cm ³

Assim podemos concluir de acordo com o primeiro resultado, que o cilindro é


feito de ferro.

7. ANEXO: Questionário

1) A partir dos dados obtidos e discussões sobre o primeiro problema, a


cerâmica pode ser considerada como sendo quadrada? É possível
determinar se a cerâmica é quadrada usando apenas a régua e o teorema
de Pitágoras?

A) Primeira Condição: IGUALDADE DOS LADOS. Verifique se os lados são


iguais para as medidas, realizadas com: (a) Régua e (b) Paquímetro.

Podemos observar pelo desvio padrão das medidas que há uma


diferença significativa acima de 0,05 no L1, logo pelo método de medida
da régua não podemos classificar como quadrado, diferentemente do
paquímetro.

B) Segunda Condição: ÂNGULOS IGUAIS A 90°. Obtenha uma medida


INDIRETA do ângulo e do erro propagado, a partir das medidas de D e L
efetuadas com a régua, utilizando a relação cos (α/2) = L/D. O ângulo
pode ser considerado igual a 90o? Determine se os ângulos são iguais a

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900 usando as medidas do transferidor.

Usando D1:
Cos (α/2) = L/D  Cos (α) = (L1+L2 / D1) x 2

 Cos (α) = (9,9 + 9,9 / 13,9) x 2  Cos (α) = 2,848920863

 Cos (2,848920863) ≈ -0,95 ≈ 90,8º

 90,8º ± 0,5º = 90,3º ˃ 90º < 91,3º

Usando D2:

Cos (α/2) = L/D  Cos (α) = (L1+L2 / D2) x 2

 Cos (α) = (9,9 + 9,9 / 14,1) x 2  Cos (α) = 2,808510638

 Cos (2,808510638) ≈ -0,94 ≈ 90,8º

 90,8º ± 0,5º = 90,3º ˃ 90º < 91,3º

A1:
Cos (α/2) = ?  Cos (90º) = (-0,4480736161) x 2  Cos (90°) ≈ -0,89

R: Não, pois pelas medidas da régua não podemos considerar quadrada,


violando assim uma das condições.

L1 D2

L4 L2

L3 D1

𝐿12 + 𝐿22 = 𝐷12

D1 = √ (9,9) ² + (9,9) ²
D1 = 14,00071427 ≈ 14

13
𝐿32 + 𝐿42 = 𝐷12

D1 = √ (9,9) ² + (9,9) ²
D1 = 14,00071427 ≈ 14

𝐿12 + 𝐿42 = 𝐷22

D2 = √ (9,9) ² + (9,9) ²
D2 = 14,00071427 ≈ 14

𝐿22 + 𝐿32 = 𝐷22

D2 = √ (9,9) ² + (9,9) ²
D2 = 14,00071427 ≈ 14

R: É possível determinar pelos dois métodos.

2) A medida do ângulo obtida através da relação cos (α/2) = L/D é mais


precisa do que a medida obtida com o transferidor?

R: Não, como podemos enxergar na solução do problema 1B.

3) A partir da medida mais precisa para a densidade do cilindro e da


tabela 1, determine o material de fabricação do cilindro.

V= π .D²/4.h

D= M/V

Altura

Xi = 191,30

X= 38,260

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Densidade

Xi = 50,50

X= 10,10

Massa

Xi = 116,25

X = 32,25

Volume

V= π.D²/4.h

Transformar de mm para cm³

H: 38,26 mm -> 0,03826 cm³

D: 10,10 mm -> 0,0101 cm³

V = 0,000003063778541 ± 0,36 cm³

D = M/V

D = ̃ 7,6 ± 0,405 g / cm³

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R: Por aproximação posso dizer que o material de fabricação do cilindro é o
ferro.

4) Sabendo que a densidade de um corpo varia de acordo com ρ = ρo (1


+α.ΔT), onde α é coeficiente de dilatação linear do material e ΔT é a
variação de temperatura, determine a variação percentual da densidade
entre os valores da tabela onde t =20°C e os obtidos no laboratório a uma
temperatura T0 ambiente (medido em um termômetro na sala). Essa
variação é significativa no experimento realizado?

p = 7,6( 1+(1,2 x 10ˉ² . (36°- 20°))


p = 9,06

R: Não, pois como o coeficiente de dilatação do ferro é muito baixo a variação


se torna imperceptível.

5) Por que as variações entre os comprimentos dos lados não são


detectados pela régua e são pelo paquímetro?

R: A régua tem uma precisão menor do que a do paquímetro. O paquímetro


tem uma precisão maior do que a régua, onde é possível analisar a medida
dos objetos em escala com mais casas decimais, o que o torna mais exato e
com menos erro.

6) Os métodos utilizados na determinação da densidade do cilindro


poderiam ser aplicados a um corpo de forma geométrica irregular? Por
quê?

R: Não, o erro obtido em uma medição de corpo irregular seria muito grande,
não teria precisão e não iria satisfazer as necessidades do que foi observado.

8. CONCLUSÕES
1. A cerâmica não pode ser considerada um quadrado visto que os seus
lados não são iguais nem seus ângulos são iguais a 90º, usando as
medidas obtidas com o paquímetro, régua e transferidor.

2. As variações nas medidas dos lados não são detectadas pela régua e
sim pelo paquímetro porque o erro da régua é consideravelmente maior
do que o do paquímetro. Portanto, quando são observadas as variações
das medidas dos lados, elas são mais notáveis quando medidas no
paquímetro.

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3. Podemos dizer que a régua não detecta essas variações. Já o
paquímetro devido à precisão da sua margem de erro ser menor
consegue detectar tais variações.

4. Foi possível determinar a densidade do cilindro através das medidas


obtidas com o paquímetro (diâmetro e altura), balança (massa) e
também com os volumes encontrados pelo método da proveta.

9. REFERÊNCIAS
ALONSO,M.;FINN,E.J. Física um curso universitário. 6ª edição. São Paulo:
Edgar Blucher, 1992 v.1.

http://ricardocasarino.files.wordpress.com/2008/06/densidades.pdf Acesso em:


22 de fevereiro de 2017.

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