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AÇÃO POPULAR

"O STF não possui competência originária para processar e julgar ação popular, ainda que
ajuizada contra atos e/ou omissões do Presidente da República. A competência para
julgar ação popular contra ato de qualquer autoridade, até mesmo do Presidente da
República, é, via de regra, do juízo de 1º grau."

STF. Plenário. Pet 5856 AgR, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 25/11/2015 (Info 811)
Contra Pres Não existe foro por prerrogativa de função no que toca ao julgamento de Ação Popular
Rep proposta contra o Presidente da República. Assim, a depender da natureza do ato
atacado por esta ação, o processo e julgamento da Ação Popular se dará ou na Justiça
Comum Estadual, perante um Juiz de Direito de 1ª instância ou na Justiça Comum
Federal, perante um Juiz Federal, e, não, perante o TJ ou TRF, respectivamente.
Foro Nessa mesma linha, o STF entende que o foro especial por prerrogativa de função não
prerrogat alcança as ações populares ajuizadas contra as autoridades detentoras das prerrogativas,
Função cabendo, portanto, à justiça ordinária de primeira instância julgá-las, ainda que proposta
contra atos de autoridade que em ações de natureza penal, por exemplo, seriam julgadas
por tribunais específicos (STF, STJ, TJ etc.) por disporem de prerrogativa de função
perante tais tribunais.

Em diversos julgados, tem restado consignado que não é da competência originária do


STF conhecer de ações populares, mesmo que o réu seja autoridade que tenha naquela
Corte o seu foro por prerrogativa de função (o Presidente da República, por exemplo).

Mas, cuidado! Como eu sempre digo por aqui, nada é muito fácil para o concursando, há
sempre uma exceção! Com efeito, compete ao STF julgar ação popular na qual a decisão
possa criar um conflito entre entes federados, por força do disposto no art. 102, I, "f", da
Constituição Federal; nesse caso, repita-se, a competência será originária do STF, a fim
de resguardar o equilíbrio federativo.

Estabelece o art. 102, I, "f", da Constituição Federal que compete ao Supremo Tribunal
Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar,
originariamente, as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito
Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração
indireta.

Portanto, só nesta hipótese o STF dispõe de competência originária para julgar ação
popular!
E na hora da prova, pergunto: o examinador cobrará a regra, ou a exceção?! Dê uma
olhada nesta assertiva abaixo, cobrada pelo Cespe/UnB, agora em 2013, no concurso de
Defensor Público de Roraima:

(CESPE/DEFENSOR PÚBLICO/DPE-RR/2013) Não compete ao STF processar e julgar ações


populares contra o presidente da República, mesmo quando a questão debatida envolver
conflito federativo.

Ora, a assertiva está errada, pois, como acabamos de examinar acima, é possível que o
STF julgue ação popular intentada contra ato do Presidente da República, desde que a
controvérsia envolva potencial conflito federativo, nos termos do art. 102, I, "f", da
Constituição!

Outro detalhe importante: embora estejamos tratando, hoje, do julgamento de ação


popular, é bom que fique claro que a competência do STF prevista no art. 102, I, "f", da
Constituição Federal não se limita ao julgamento dessa espécie de ação; na verdade, o
que atrai tal competência do STF não é a natureza da ação, em si, mas sim o potencial da
causa/conflito de gerar um conflito federativo entre os entes ali enumerados.

Por fim, para quem gosta de detalhe mesmo, não custa nada memorizar que os
municípios não se encontram indicados no art. 102, I, "f", da Constituição Federal!

OBS: Mais uma questão que aborda esse tema : Q307403

fonte: https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/9835/vicente-paulo/quem-julga-
acao-popular
STF - AG.REG. NA AÇÃO CAUTELAR AC 2596 DF (STF)

Data de publicação: 15/04/2013

Ementa: AÇÃO POPULAR - AJUIZAMENTO CONTRA O PRESIDENTE DA CÂMARA


LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL - AUSÊNCIA DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO
SUPREMO TRIBUNALFEDERAL - AÇÃO POPULAR DE QUE NÃO SE CONHECE - AGRAVO
IMPROVIDO. O PROCESSO E O JULGAMENTO DE AÇÕES POPULARES CONSTITUCIONAIS (
CF , ART. 5º , LXXIII ) NÃO SE INCLUEM NA ESFERA DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL . - OSupremo Tribunal Federal - por ausência de previsão
constitucional - não dispõe de competênciaoriginária para processar e julgar ação
popular promovida contra o Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal ou
contra qualquer outro órgão ou autoridade da República, mesmo que o ato cuja
invalidação se pleiteie tenha emanado do Presidente da República, das Mesas da Câmara
dos Deputados ou do Senado Federal ou, ainda, de qualquer dos Tribunais Superiores da
União. Jurisprudência. Doutrina . - A competência originária do Supremo Tribunal
Federal, por qualificar-se como um complexo de atribuições jurisdicionais de extração
essencialmente constitucional - e ante o regime de direito estrito a que se acha
submetida -, não comporta a possibilidade de ser estendida a situações que extravasem
os rígidos limites fixados, em �numerus clausus�, pelo rol exaustivo inscrito no art. 102
, I , da Carta Política . Doutrina. Precedentes.
Exceção Claudio Contarini, segundo o Professor Vicente Paulo, existe uma exceção a regra, mas
que nas provas objetivas devemos nos ater ao que a letra da Lei da Ação Popular nos diz,
segue a explicação dele, in verbis:

Na verdade, em se tratando de ação popular, o entendimento é bem mais simples: a


competência para julgar ação popular contra ato de qualquer autoridade, até mesmo do
Presidente da República é, via de regra, do juízo competente de primeiro grau.

Nesse sentido, dispõe a Lei da ação popular que, conforme a origem do ato impugnado, é
competente para conhecer a ação, processá-la e julgá-la o juiz que, de acordo com a
organização judiciária de cada Estado, o for para as causas que interessem à União, ao
Distrito Federal, ao Estado ou ao Município (Lei 4.717/1965, art. 5º).

Nessa mesma linha, o STF entende que o foro especial por prerrogativa de função não
alcança as ações populares ajuizadas contra as autoridades detentoras das prerrogativas,
cabendo, portanto, à justiça ordinária de primeira instância julgá-las, ainda que proposta
contra atos de autoridade que em ações de natureza penal, por exemplo, seriam julgadas
por tribunais específicos (STF, STJ, TJ etc.) por disporem de prerrogativa de função
perante tais tribunais.

Em diversos julgados, tem restado consignado que não é da competência originária do


STF conhecer de ações populares, mesmo que o réu seja autoridade que tenha naquela
Corte o seu foro por prerrogativa de função (o Presidente da República, por exemplo).

Mas, cuidado! Nada é muito fácil para o concursando, há sempre uma exceção! Com
efeito, compete ao STF julgar ação popular na qual a decisão possa criar um conflito
entre entes federados, por força do disposto no art. 102, I, “f”, da Constituição Federal;
nesse caso, repita-se, a competência será originária do STF, a fim de resguardar o
equilíbrio federativo.

Estabelece o art. 102, I, “f”, da Constituição Federal que compete ao Supremo Tribunal
Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar,
originariamente, as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito
Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração
indireta.

Portanto, só nesta hipótese o STF dispõe de competência originária para julgar ação
popular!

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