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PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTRUTURAS METÁLICAS

ESTABILIDADE GLOBAL E EFEITOS DE 2ª ORDEM


EM ESTRUTURAS METÁLICAS
NBR 8800:2008
Martinho R. Giacomitti Junior, M.Eng., Esp.
martinho_jr@hotmail.com
APRESENTAÇÃO INICIAL

Ø Doutorando em Engenharia Mecânica na Pontifícia Universidade Católica do Paraná


(PPGEM), onde atua nas linhas de pesquisa de Mecânica das Estruturas e Mecânica
dos Sólidos Computacional. Possui Mestrado em Engenharia Mecânica pela PUCPR
(2015), Especialização em Engenharia de Estruturas pelo Instituto Superior Tupy -
Sociesc (2010) e Graduação em Engenharia Civil pela Universidade Positivo (2006);

Ø No âmbito profissional, atua há mais de 12 anos na área de cálculo e projeto de


estruturas metálicas e mistas em geral, tais como, edifícios industriais e de
múltiplos andares, estruturas para indústrias de papel, celulose e energia, entre
outras. Possui experiência também nas áreas de gerenciamento de projetos
multidisciplinares, planejamento, fabricação e montagem. Atualmente, é
Especialista em Engenharia de Estruturas na Valmet Celulose, Papel e Energia Ltda.
APRESENTAÇÃO INICIAL

Ø Professor de cursos de pós-graduação (especialização) em universidades do Paraná


e Santa Catarina, tendo ministrado as seguintes disciplinas:

• Ações e segurança nas estruturas


• Forças devidas ao vento em edificações
• Estabilidade global e efeitos de segunda ordem
• Edifícios industriais em aço
• Análise dinâmica de estruturas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS DA DISCIPLINA
3. ANÁLISE LINEAR vs. ANÁLISE NÃO-LINEAR
4. ESTABILIDADE E ANÁLISE ESTRUTURAL
5. SISTEMAS DE ESTABILIDADE
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)
EXERCÍCIO PROPOSTO
1. INTRODUÇÃO

Ø A utilização do aço como material estrutural em edifícios altos tem sido cada vez
mais frequente, devido à sua elevada resistência, menor prazo de execução
(quando comparado ao concreto, por exemplo), baixo peso próprio e consequente
alívio das cargas de fundação, entre outros;
Ø Contudo, quanto mais altas as estruturas, mais susceptíveis aos carregamentos
laterais elas serão;
Ø A norma NBR 8800: 2008 apresenta um método para determinar o grau de
sensibilidade aos deslocamentos laterais das estruturas de aço e estruturas mistas
de aço e concreto. Dependendo do quão sensível é a mesma, deve ser avaliada a
necessidade da consideração dos efeitos de 2ª ordem;
Ø Estes efeitos são diretamente proporcionais aos deslocamentos horizontais da
estrutura, sendo que tais deslocamentos podem ser minorados a partir da utilização
de sistemas de estabilidade mais eficientes.
2. OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Ø Apresentar os principais conceitos e definições das análises linear e não-linear;


Ø Discutir sobre sistemas de estabilidade, bem como suas respectivas eficiências;
Ø Apresentar o critério da NBR 8800: 2008 que rege a análise de 2ª ordem em
estruturas de aço e estruturas mistas de aço e concreto;
Ø Desenvolver exemplos que venham tornar possível a compreensão desta teoria.
3. ANÁLISE LINEAR vs. ANÁLISE NÃO-LINEAR
3. ANÁLISE LINEAR vs. ANÁLISE NÃO-LINEAR
3. ANÁLISE LINEAR vs. ANÁLISE NÃO-LINEAR
3. ANÁLISE LINEAR vs. ANÁLISE NÃO-LINEAR

O que provoca o comportamento não-linear de uma estrutura???

Alteração das propriedades dos materiais constituintes

NÃO-LINEARIDADE FÍSICA (NLF)

Alteração da geometria da estrutura


NÃO-LINEARIDADE GEOMÉTRICA (NLG)
4. ESTABILIDADE E ANÁLISE ESTRUTURAL
4. ESTABILIDADE E ANÁLISE ESTRUTURAL
4. ESTABILIDADE E ANÁLISE ESTRUTURAL

a) Considera a estrutura em seu estado indeformado


(geometria original - linearidade geométrica). Material
modelado como elástico linear (linearidade física)

b) Considera a estrutura em seu estado deformado


(não-linearidade física). Material modelado como
elástico linear (linearidade física)
4. ESTABILIDADE E ANÁLISE ESTRUTURAL

Momentos adicionais de 2ª ordem: ocorrem quando os


elementos estão sujeitos à flexao, ocorrendo a deformação
destes, e também estao submetidos à compressão axial,
produzindo, então, momentos secundários a partir da carga
axial multiplicada pelo deslocamento. Devem ser somados
aos efeitos obtidos em uma análise de primeira ordem.
4. ESTABILIDADE E ANÁLISE ESTRUTURAL

EXEMPLO 01:
Coluna em aço, perfil CS 200x34
H = 5.000 mm
Ix = 3,2805x107 mm
E = 205000 MPa

Diagrama de momentos fletores


Carregamentos aplicados
Análise em 1ª ordem
4. ESTABILIDADE E ANÁLISE ESTRUTURAL

Diagrama de momentos fletores


Estrutura deformada
aproximado de 2ª ordem
4. ESTABILIDADE E ANÁLISE ESTRUTURAL

1ª ordem 2ª ordem
5. SISTEMAS DE ESTABILIDADE

5.1. Estruturas contraventadas

PÓRTICO EM SITUAÇÃO DE
INSTABILIDADE
5. SISTEMAS DE ESTABILIDADE

PÓRTICO COM UMA BARRA DE CONTENÇÃO LATERAL

PÓRTICO COM DUAS BARRAS DE CONTENÇÃO LATERAL


5. SISTEMAS DE ESTABILIDADE

5.1.2. Tipos de contraventamentos

CONTRAVENTAMENTOS MAIS COMUNS


5. SISTEMAS DE ESTABILIDADE

CONTRAVENTAMENTOS MENOS OBSTRUTIVOS


5. SISTEMAS DE ESTABILIDADE

5.2. Estruturas de pórticos rígidos


5. SISTEMAS DE ESTABILIDADE

5.3. Estruturas contraventadas e aporticadas (sistema misto)


5. SISTEMAS DE ESTABILIDADE
5. SISTEMAS DE ESTABILIDADE

5.4. Estruturas com núcleo central


5. SISTEMAS DE ESTABILIDADE

5.5. Estruturas com parede de cisalhamento


6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

Ø Segundo a NBR 8800: 2008, o tipo de análise estrutural pode ser


classificado em função das considerações aplicadas aos materiais e também
dos efeitos dos deslocamentos na estrutura.

a) Quanto aos materiais, os esforços internos podem ser determinados por:

• Análise global elástica (diagrama tensão-deformação elástico-linear);

Sempre permitida, mesmo que os esforços resistentes da seção transversal


sejam avaliados considerando-se a plasticidade.

• Análise global plástica (diagrama tensão-deformação rígido-plástico,


elastoplástico perfeito ou elastoplástico não-linear);

Pode ser utilizada para seções compactas.


6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

b) Quanto aos efeitos dos deslocamentos, os esforços internos podem ser


determinados por:

• Análise linear (teoria de 1ª ordem), com base na geometria indeformada da


estrutura.

• Análise não-linear, com base na geometria deformada da estrutura, devendo


ser considerada sempre que os deslocamentos afetarem significativamente os
esforços internos.

Teorias geometricamente exatas


Teorias aproximadas TEORIAS DE 2ª ORDEM
Adaptações da teoria de 1ª ordem
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)
EFEITO GLOBAL

Os efeitos decorrentes dos deslocamentos


horizontais dos nós da estrutura são
chamados de efeitos globais de 2ª ordem
(P-Δ).

Os efeitos decorrentes da não-


retilineidade dos eixos das barras são
chamados de efeitos locais de 2ª ordem
(P-δ).
EFEITO LOCAL
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

Ø Métodos de análise que considerem direta ou indiretamente a influência da


geometria deformada da estrutura (P-Δ e P-δ), das imperfeições iniciais, do
comportamento das ligações e da redução de rigidez dos elementos
constituintes, quer seja pela não-linearidade do material, quer seja pelo
efeito das tensões residuais, podem ser utilizados. Os métodos aproximados
da NBR 8800: 2008 e apresentados em 4.9.7 satisfazem essas exigências.
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

6.1. Classificação das estruturas quanto à sensibilidade aos deslocamentos


laterais (4.9.4)

a) Estruturas de pequena deslocabilidade: em todos os seus andares, a relação


entre o deslocamento lateral do andar relativo à base obtido na análise de
segunda ordem (Δ2) e aquele obtido na análise de primeira ordem (Δ1), em
todas as combinações últimas de ações, é menor ou igual a 1,1.

b) Estruturas de média deslocabilidade: quando a máxima relação entre o


deslocamento lateral do andar relativo à base obtido na análise de segunda
ordem (Δ2) e aquele obtido na análise de primeira ordem (Δ1), considerando
todos os andares e todas as combinações últimas de ações, é maior do que
1,1 e menor ou igual a 1,4.
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

c) Estruturas de grande deslocabilidade: quando a máxima relação entre o


deslocamento lateral do andar relativo à base obtido na análise de segunda
ordem (Δ2) e aquele obtido na análise de primeira ordem (Δ1), considerando
todos os andares e todas as combinações últimas de ações, é maior do que 1,4.
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

Ø Esta classificação depende da combinação última de ações considerada,


mas por simplicidade admite-se que esta classificação seja feita apenas
uma vez, tomando-se aquela combinação que fornecer, além de forças
horizontais, a maior resultante de carga gravitacional.

Ø Para efeito desta classificação, as imperfeições iniciais de material indicadas


em 4.9.7 não precisam ser consideradas.

Ø A relação entre o deslocamento lateral do andar relativo à base obtido na


análise de segunda ordem e aquele obtido na análise de primeira ordem
pode ser aproximada de maneira aceitável pelo valor do coeficiente B2,
calculado de acordo com o Anexo D.
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

Deslocamento lateral entre


andares (interpavimento), obtido
em análise de 1ª ordem

Carga gravitacional total que


atua no andar considerado

Coeficiente de ajuste:
0,85 → estruturas de pórticos rígidos Força cortante no andar, produzida
1,00 → todos os demais casos pelas forças de cálculo atuantes

Altura do andar
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

6.2. Determinação dos esforços solicitantes amplificados para estados limites


últimos (4.9.7)

A partir da classificação da estrutura quanto à sua sensibilidade aos


deslocamentos laterais, é possível determinar os esforços que devem ser
considerados no dimensionamento desta.

a) Em estruturas de pequena deslocabilidade:

• Os efeitos das imperfeições geométricas iniciais devem ser levados em conta


diretamente na análise, por meio da consideração, em cada andar, de um
deslocamento horizontal relativo entre os níveis superior e inferior
(deslocamento interpavimento) de h/333, onde “h” é a altura do andar
(distância entre eixos de vigas).
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

• Admite-se também que esses efeitos sejam levados em conta por meio da
aplicação, em cada andar, de uma força horizontal equivalente (força
nocional) a 0,3% das cargas gravitacionais de cálculo. Não é necessário
somá-las às reações horizontais de apoio.
• Estes efeitos devem ser considerados independentemente em duas direções
ortogonais em planta da estrutura.
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

• Os efeitos globais de 2ª ordem podem ser desconsiderados desde que sejam


atendidas as seguintes exigências:
1) as forças axiais solicitantes de cálculo de todas as barras cuja rigidez à
flexão contribua para a estabilidade lateral da estrutura, em cada uma
das combinações últimas de ações, não sejam superiores a 50% da
força axial correspondente ao escoamento da seção transversal dessas
barras.
2) os efeitos das imperfeições geométricas iniciais sejam adicionados às
respectivas combinações, inclusive àquelas em que atuem ações
variáveis devidas ao vento.

• Os efeitos locais de 2ª ordem devem ser considerados amplificando-se os


momentos fletores pelo coeficiente B1, mas com as grandezas que influem no
seu valor obtidas da estrutura original, em todas as barras da estrutura.
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

• Os esforços solicitantes devem ser obtidos considerando-se os efeitos globais


e locais de segunda ordem. O método da amplificação dos esforços
solicitantes, dado no Anexo D, pode ser considerado uma aproximação
aceitável para analisar uma estrutura em segunda ordem.
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

b) Em estruturas de média deslocabilidade:

• Valem as mesmas considerações para estruturas de pequena deslocabilidade,


com a condição adicional de que nas estruturas de média deslocabilidade os
efeitos das imperfeições iniciais de material devem ser considerados a partir
da redução da rigidez à flexão e da rigidez axial das barras para 80% dos
valores originais.
• Os efeitos globais de 2ª ordem não podem ser desconsiderados em nenhuma
hipótese.
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

c) Em estruturas de grande deslocabilidade:

• Deve ser realizada uma análise mais rigorosa, considerando as imperfeições


geométricas e as imperfeições iniciais do material, por falhas de processo de
fabricação. Pode ser realizada a mesma análise proposta para uma estrutura
de média deslocabilidade, desde que sejam consideradas as imperfeições
geométricas iniciais nas combinações últimas de ações onde atuem ações
variáveis devidas ao vento.
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

6.3. Método da amplificação dos esforços solicitantes (Anexo D)

• Análise elástica aproximada de segunda ordem, levando em conta os efeitos


global (P-Δ) e local (P-δ).
• O método consiste na amplificação dos esforços solicitantes a partir dos
parâmetros B1 e B2, que consideram, respectivamente, os efeitos locais e
globais.
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)
→ Se não houver forças transversais entre as
extremidades da barra no plano de flexão
Cm = 0,60 - (0,40.M1/M2)

→ Se houver forças transversais, Cm pode ser


considerado igual a 1,0

Força axial de compressão solicitante


de cálculo na barra considerada, em
análise de primeira ordem

Força axial de flambagem NSd1 = Nnt + Nlt


elástica por flexão, igual a

Ne = (π2.E.I)/L2

M1/M2 - relação entre o menor e o maior dos momentos fletores solicitantes de cálculo na estrutura nt
no plano de flexão, nas extremidades apoiadas da barra, tomada como positiva quando os momentos
provocarem curvatura reversa e negativa quando provocarem curvatura simples (M1 = Mnt1; M2 = Mnt2)
B1 será igual a 1,0 se a força axial solicitante de cálculo na barra for de tração.
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

Deslocamento lateral entre


andares (interpavimento), obtido
em análise de 1ª ordem

Carga gravitacional total que


atua no andar considerado

Coeficiente de ajuste:
0,85 → estruturas de pórticos rígidos Força cortante no andar, produzida
1,00 → todos os demais casos pelas forças de cálculo atuantes

Altura do andar
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

EXEMPLO 02:
Coluna em aço, perfil CS 200x34
H = 5.000 mm
Ix = 3,2805x107 mm
E = 205000 MPa
Δh = 0,31 m
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

Primeiramente, precisamos classificar a estrutura quando à sensibilidade aos


deslocamentos laterais (coeficiente B2):

Como a estrutura é classificada como de média deslocabilidade, devem ser


consideradas as imperfeições de material reduzindo a rigidez axial e de flexão
da barra para 80% dos valores originais e recalcular o parâmetro B2 para
determinação dos esforços finais.
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

Como 1,1 < B2 ≤ 1,4, deveria ser considerada uma força horizontal equivalente
(nocional) para levar em conta as imperfeições geométricas. Contudo, pelo fato
da estrutura ser classificada como de média deslocabilidade e já estar atuando
um esforço lateral, não é necessário acrescentá-la.
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

Com relação aos efeitos locais de segunda ordem, deve-se calcular o parâmetro
B1 da barra:
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

Para a determinação dos esforços finais é necessário decompor a estrutura


original em outras duas estruturas, conforme mostrado no slide 42.
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

A partir da estrutura “nt”, obtém-se:

Nnt = 100 kN
Vnt = 0 kN
Mnt = 0 kN.m
Rsd = 50 kN

A partir da estrutura “lt”, obtém-se:

Nlt = 0 kN
Vlt = 50 kN
Mlt = 50 . 5 = 250 kN.m
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

Por fim encontra-se os esforços amplificados, que serão, efetivamente, os


esforços a serem utilizados no dimensionamento da coluna:

MSd = B1.Mnt + B2.Mlt


MSd = 1,0.0 + 1,22.250
VALOR ~22% MAIOR DO QUE O MOMENTO
MSd = 305 kN.m OBTIDO NA ANÁLISE EM PRIMEIRA ORDEM !!!

NSd = Nnt + B2.Nlt


NSd = 100 + 1,22.0
NSd = 100 kN
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

EXEMPLO 03:
E = 205000 MPa
ASTM A36 V2

Vento

V1
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

O primeiro passo, é realizar uma análise da estrutura em 1ª ordem, em regime


elástico e sem imperfeições. Com os deslocamentos obtidos nesta análise,
calcula-se o parâmetro B2 para classificar a estrutura quanto à deslocabilidade:

Pvto. h (cm) δ (cm) Δh1 (cm) ΣNsd (kN) ΣHsd (kN) B2 Classificação
1 500 2.82 2.82 1296 70 1.14 Média
2 500 5.43 2.61 573 40 1.10 deslocabilidade
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

Como 1,1 < B2 ≤ 1,4 a estrutura é classificada como de média deslocabilidade


e, portanto, devem ser consideradas as imperfeições de material reduzindo a
rigidez axial e de flexão das barras para 80% dos valores originais e,
consequentemente, recalcular o parâmetro B2 para determinação dos esforços
finais.

A tabela abaixo apresenta o cálculo de B2 considerando estas imperfeições de


material:

Pvto. h (cm) δ (cm) Δh1 (cm) ΣNsd (kN) ΣHsd (kN) B2 Classificação
1 500 3.53 3.53 1296 70 1.18 Média
2 500 6.79 3.26 573 40 1.12 deslocabilidade
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

Agora, deveriam ser consideradas as forças horizontais equivalentes (nocionais)


para levar em conta as imperfeições geométricas. Porém, pelo fato da estrutura
ser classificada como de média deslocabilidade e já estarem atuando esforços
laterais (o vento, neste caso), não é necessário acrescentá-las. A rigor, estas
forças nocionais devem ser consideradas em outra combinação de ações em que
não esteja presente a ação do vento.
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

Com relação aos efeitos locais de segunda ordem, deve-se calcular o parâmetro
B1 para cada uma das barras:

Barra Nsd (kN) Ne (kN) M1 (kN.m) M2 (kN.m) Cm B1


P1 613.96 6765.81 42.99 90.53 0.79 1.00

P2 682.04 6765.81 42.63 89.86 0.79 1.00

P3 274.85 6765.81 141.47 153.51 0.97 1.01

P4 298.15 6765.81 143.21 155.09 0.97 1.01

V1 Tração 3743.86 232.02 233.07 1.00 1.00

V2 79.32 3743.86 153.51 155.09 1.00 1.02

Lembrando que para o cálculo de Ne deve ser considerada 80% da rigidez à


flexão, pois a estrutura foi classificada como sendo de média deslocabilidade.
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

Por fim, para a determinação dos esforços finais é necessário decompor a


estrutura original em outras duas estruturas, conforme mostrado no slide 42:
6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

Barra Posição (m) M 1a (kN.m) M nt (kN.m) M lt (kN.m) B1 B2 M 2a (kN.m) M 2a / M 1a

0.0 61.83 -42.99 104.42 80.41 1.30

P1 2.5 40.97 23.78 17.17 1.00 1.18 44.07 1.08

5.0 20.11 90.53 -70.09 7.70 0.38

0.0 147.77 42.63 104.10 165.65 1.12

P2 2.5 -6.37 -23.62 17.11 1.00 1.18 -3.40 0.53

5.0 -160.52 -89.86 -69.88 -172.44 1.07

0.0 -100.53 -141.47 40.91 -96.87 0.96

P3 2.5 -2.23 6.02 -8.23 1.01 1.12 -3.17 1.42

5.0 96.07 153.51 -57.38 90.53 0.94

0.0 184.06 143.21 41.00 191.28 1.04

P4 2.5 -14.24 -5.94 -8.18 1.01 1.12 -15.21 1.07

5.0 -212.54 -155.09 -57.37 -221.72 1.04

0.0 -120.64 -232.02 111.00 -100.85 0.84

V1 5.0 194.89 194.96 0.06 1.00 1.18 195.03 1.00

10.0 -344.57 -233.07 -110.88 -364.10 1.06

0.0 -96.07 -153.51 57.38 -85.70 0.89

V2 5.0 175.69 175.70 0.01 1.02 1.12 175.71 1.00

10.0 -212.54 -155.09 -57.37 -222.89 1.05


6. ANÁLISE DE SEGUNDA ORDEM (NBR 8800: 2008)

Barra P1a (kN) Pnt (kN) Plt (kN) B2 P2a (kN) P2a / P1a
P1 -613.96 -647.74 33.66 1.18 -608.02 0.99
P2 -682.04 -648.26 -33.66 1.18 -687.98 1.01
P3 -274.85 -286.34 11.47 1.12 -273.49 1.00
P4 -298.15 -286.66 -11.47 1.12 -299.51 1.00
V1 17.66 2.29 -15.12 1.18 -15.55 -0.88
V2 -79.32 -99.00 -19.67 1.12 -121.03 1.53
EXERCÍCIO PROPOSTO

DATA DE ENTREGA: 08/07/17

Considerando o Exemplo 3 apresentado em sala de aula:

a) Desenvolvê-lo com a utilização de um software (livre ou comercial) e


comprovar os resultados. Anexar imagens, planilhas, etc.;
b) Alterar o sistema de estabilidade para contraventamento e obter os esforços
finais em cada barra, considerando a análise em segunda ordem. A escolha
do tipo de contraventamento é livre;
c) Com base nos resultados, avaliar as vantagens/desvantagens de cada um
dos dois sistemas.
OBRIGADO!!!

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