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O documento discute a ideia de experiência em Dewey e suas consequências para a educação. Dewey argumenta que a experiência não é passiva, como defendido por racionalistas e empiristas, mas sim ativa, envolvendo estímulos que levam à ação. Isso tem implicações para a educação, criticando o modelo tradicional de ensino passivo e defendendo uma abordagem de aprendizagem ativa por meio da experiência.
Deskripsi Asli:
A Ideia de Experiência Em Dewey e Suas Consequências Para a Educação
Judul Asli
A Ideia de Experiência Em Dewey e Suas Consequências Para a Educação
O documento discute a ideia de experiência em Dewey e suas consequências para a educação. Dewey argumenta que a experiência não é passiva, como defendido por racionalistas e empiristas, mas sim ativa, envolvendo estímulos que levam à ação. Isso tem implicações para a educação, criticando o modelo tradicional de ensino passivo e defendendo uma abordagem de aprendizagem ativa por meio da experiência.
O documento discute a ideia de experiência em Dewey e suas consequências para a educação. Dewey argumenta que a experiência não é passiva, como defendido por racionalistas e empiristas, mas sim ativa, envolvendo estímulos que levam à ação. Isso tem implicações para a educação, criticando o modelo tradicional de ensino passivo e defendendo uma abordagem de aprendizagem ativa por meio da experiência.
Filosofia da Educação Professor: Dr. José Francisco dos Santos Acadêmico: Rhendel Rodrigues 26 abr. 2017
A IDEIA DE EXPERIÊNCIA EM DEWEY E SUAS CONSEQUÊNCIAS
PARA A EDUCAÇÃO
Desde os primórdios da aporia eleática, tenta-se entender o significado de
experiência para o conhecimento. Ela sempre foi tida como algo enganoso. Os racionalistas quiseram garantir que a certeza vinha de uma razão. A experiência por si não nos dá certeza. Mas todos partilham da mesma ideia: experiência é recepção passiva dos dados externos. Todos os filósofos têm uma teoria sobre a vida mental, especulando de como as ideias se formam na mente. Nosso aparato sensitivo está sempre recebendo dados da realidade, só que esses dados são esparsos e caóticos, isolados, soltos, não têm sentido por eles mesmos. A vida mental é recepção passiva de dados. A diferença é o que acontece com os dados na mente. Os racionalistas dizem que o conhecimento não pode confiar na experiência, precisa-se da razão. Os empiristas colocam que todo conhecimento vem da experiência e têm que explicar como as ideias se formam na mente depois da experiência. A ideia de passividade: a mente é aquiescente, receptáculo de sensações. Eu percebo as coisas. Algumas me dão sensação de prazer ou dor. Essas coisas se associam em minha mente. Mente é passiva, só recebe. Dewey diz que a mente não é passiva. Nenhum organismo o é. Toda informação que nos chega nos provoca uma reação. Mente é ativa. Não só a mente, mas onde quer que exista vida, há atividade. Há um ajuste adaptativo ao meio, que não é passivo, não é simples moldagem. Mas sim atividade, ajuste adaptativo. A experiência em Dewey tem, portanto, um aspecto ativo, diferente do passivo das ideias anteriores. Racionalistas, empiristas e kantianos partilham da mesma ideia de experiência: recepção passiva de dados atômicos pelos sentidos. Seu erro se fundamentava numa biologia ultrapassada. Experiência, segundo Dewey, são estímulos que levam à ação. A biologia se desenvolveu, junto com a neurologia, e percebeu-se que mente não é passiva. Vida não tem nada a ver com recepção passiva. Qualquer ser vivo não recebe nada por modo passivo. Vida é sinônimo de atividade. Ninguém recebe dados passivamente. Experiência, em Dewey, é: "estímulo para a ação". Todo aparato sensitivo do animal é para ajudá-lo a sobreviver, existir. O aparato sensitivo está ligado ao cérebro para nos dar informações relevantes sobre o meio ambiente. Frente a isso, coloca-se a questão: Como se deve educar uma criança? como ela aprende? A criança sentada, passiva, assimilando coisas que não consegue captar direito, não é exatamente educação. O modelo de educação tido como tradicional passa a ser criticado. A escola tradicional que teve início na revolução industrial, no século XIX. Educar é passar para as crianças aquilo que já se sabe. Transmitir conhecimento às novas gerações. Ensinar o que tem que saber para ter sucesso na vida. O que se espera do bom aluno? "docilidade", "receptividade" e "obediência". Isso mostra o receptor passivo de informações. Ser dócil é não criar problemas, não discutir com o professor. Segue-se o padrão, obedece e não se cria problema. Todas as palavras estão ligadas à passividade. Surge, pois, o conceito de escola nova ou progressiva, segundo a qual não devemos passar matéria. A educação é uma descoberta. Ela deve construir o conhecimento. Professor não é aquele que passa a matéria, mas sim aquele que dá problemas para as crianças pesquisarem, para que os alunos descubram naturalmente o conteúdo. Mais preocupada com o aluno. No século XIX surge essa escola nova, combatendo a escola tradicional. Tudo é estranho, o jovem acha esquisito, mas ele tem que ser dócil, receptivo e obediente, sem questionar (tradicional). Na escola tradicional, aprender é adquirir o que já está incorporado aos livros e à mente dos mais velhos ( tradicional). Valoriza-se o produto ,resultado. Na escola nova, valoriza-se a individualidade. Se valoriza o processo. Cultivo da individualidade. Atividade livre. Aprender por experiência, não pelos mais velhos. Apelo direto e vital. Só se aprende o que é de acordo com o indivíduo, de acordo com seu apelo vital. O aluno tem que estar envolvido em uma atividade que lhe faz sentido. O professor da escola nova faz de tudo para não parecer tradicional. Deve-se aprender por si aquilo que lhe interessa, que lhe estimula. Se não for assim, é tradicional. Busca-se um novo tipo de experiência para o aprendizado. Distingue-se três tipos de experiência: Experiências educativas são aquelas que abrem possibilidades de novas e mais ricas experiências. Podem ser desagradável e educativa ao mesmo tempo; Experiências des-educativas (fecha possibilidades), exemplos: violência sexual, trauma); experiências inócuas. (sem significado especial, indiferente. Várias coisas que acontecem não tem significado especial, simplesmente passam batidas.) Como na escola se quer criar experiências educativas, deve-se entender como isso deve acontecer. Como conduzir a experiência do educando de modo que ela seja educativa? Cada experiência pode ser vívida, intensa e interessante (fumar maconha), mas sua desconexão vir a gerar hábitos dispersivos, desintegrados, centrífugos. O que vale é o que vem depois da experiência, seu efeito. Devemos avaliar o efeito da experiência. Existem diversões que são vívidas e intensas mas que me desintegram. Nós temos que avaliar a qualidade da experiência. Às vezes o ato de aprender pode ser enfadonho e a pessoa não gosta de aprender. Mas deve-se avaliar as consequências dessa experiência. Para Dewey, uma experiência não se mede pelo momento, mas sim o resultado dela. Para que haja uma experiência educativa, ela tem que ter continuidade. O princípio de continuidade de experiência significa que toda e qualquer experiência toma algo da experiências passadas e modifica de algum modo as experiências subsequentes. O contínuo que dá qualidade para novas experiências. Experiência é um crescendo. Mas pode-se crescer e aprender no mal sentido. Precisa-se de um critério para saber se a experiência educativa é boa. Deve-se haver uma interação, um equilíbrio entre os fatores internos (subjetivos) e externos (objetivo) da experiência. Os lados interno e externo são diferentes. O subjetivo é o que a experiência provoca no nosso interior. A criança precisa se alimentar. A criança chora e a mãe dá comida. A criança querer comer é algo subjetivo. Mas a alimentação é objetiva. Há momentos para comer. Deve haver um equilíbrio. A educação tradicional não leva em conta a parte subjetiva. Quando quero realmente educar, deve-se levar em conta o conteúdo, objetivamente, mas um educador está interessado na parte subjetiva. Os alunos devem estar subjetivamente assimilando o conteúdo. Na escola tradicional, não.