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ENSINO SUPERIOR

Fundamentação teórica

A educação superior é um direito fundamental social que precisa ser


desenvolvido e materializado, superando limites históricos e políticos. A
Constituição da República, quando adota como princípio a “igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola”, compreendido como
efetivação do objetivo republicano de “promover o bem de todos, sem
preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação”, prevê uma sociedade com escolas abertas a todos, em
qualquer etapa ou modalidade, bem como o acesso a níveis mais elevados de
ensino. De acordo com o Art. 45ºda LDB, Lei nº 9394/96, “A educação superior
será ministrada em instituições de ensino superior, públicas ou privadas, com
variados graus de abrangência ou especialização”, tendo por finalidade, dentre
outras de semelhante relevância: o estímulo à criação cultural, o
desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; a formação
de diplomados nas diferentes áreas do conhecimento, colaborando na sua
formação contínua; o incentivo ao trabalho de pesquisa e investigação
científica; a promoção e a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e
técnicos; o estímulo ao conhecimento dos problemas do mundo presente, em
particular os nacionais e regionais; a prestação de serviços especializados à
comunidade e o estabelecimento com esta de uma relação de reciprocidade.
Além disso, no artigo 44, a referida lei descreve que a educação superior
deverá abranger cursos sequenciais, cursos de graduação, cursos de pós-
graduação, programas de extensão e pesquisa. Entretanto, é necessário
registrar que essa abrangência não é obrigatória, nem está presente em todas
as instituições de ensino superior. Há que se ressaltar, no artigo 66, que a
preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-
graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado. No
parágrafo único desta mesma lei, o notório saber reconhecido por
universidades cursos de doutorado em área afim poderá suprir a exigência de
título acadêmico. Diante da finalidade supracitada, depreende-se que a
educação superior tem uma importante função social, contribuindo para a
promoção das transformações sociais necessárias, para o fortalecimento dos
valores humanitários e para a formação profissional. No Brasil, ao longo das
últimas décadas, se tem assistido a uma expansão do ensino superior e,
consequentemente, das matrículas que atingem taxas crescentes. Aliado a
isso, observa-se um crescimento significativo nas matrículas dos cursos
noturnos, indicando que uma população trabalhadora, mais velha e com perfil
diferente do estudante tradicional de graduação, está ingressando no ensino
superior. Outras tendências importantes constituem-se na expansão acelerada
da graduação, na interiorização do ensino superior, na consolidação da pós-
graduação, na melhoria da qualificação do corpo docente e na flexibilidade e na
diversidade da oferta dos serviços de educação superior, em um processo de
diversificação ampla dos tipos e modalidades de cursos ofertados. Conforme é
possível perceber, muitos são os desafios da educação superior que assistiu,
ao longo da sua história, momentos de retrocessos e avanços, influenciados
pelos condicionantes econômicos, políticos e sociais, de cada época, trazendo
novas demandas para esse nível de ensino em nosso país. Torna-se
importante ressaltar que, apesar dos avanços observados, muitos desafios
precisam ser superados para a democratização do ensino superior e para a
oferta de uma educação de qualidade social pelas instituições brasileiras de
ensino superior.
De acordo com dados do Censo da Educação Superior divulgados pelo
Ministério da Educação (Inep, 2013), o total de estudantes matriculados na
educação superior brasileira ultrapassou a marca de 7,3 milhões em 2013,
conforme dados contidos na tabela a seguir:

TABELA 10: EDUCAÇÃO SUPERIOR, POR CATEGORIA ADMINISTRATIVA – BRASIL –


2013.

Destaca-se que esse número representa aumento de 7,3% milhões, no período


2012–2013, sendo que, o número de matrículas nas instituições públicas
cresceu 1,9% e o aumento na rede particular, responsável por 73% do total de
matrículas nesse nível de ensino, representou 4,5%. Ainda de acordo com o
INEP (2013), tendo em conta apenas a rede federal, o crescimento do número
de matrículas foi de 3,8% no mesmo período, superando a marca de 2,7
milhões de estudantes. Ressalta-se que as instituições federais representam
57,3% da rede pública de educação superior. Segundo síntese dos dados
contidos no Censo da Educação Superior divulgados pelo Ministério da
Educação (INEP, 2013), o Brasil possui 7.305.977 estudantes matriculados em
cursos de graduação no Brasil, distribuídos em 32.049 cursos, oferecidos por
2.391 instituições, sendo 301 públicas e 2.000 particulares. O total de
estudantes que ingressaram no ensino superior em 2013 chegou a 2.742.950 e
o número de concluintes foi de 991.010. O Censo aponta a expansão do
número de matrículas nos cursos tecnológicos, na medida em que, entre 2012
e 2013, esta cresceu 4,5%. Por sua vez, nos cursos de bacharelado, o
aumento foi de 4,4% e, nos de licenciatura, de 0,6%. Assim, conclui-se que os
cursos tecnológicos representam 13,7% das matrículas na educação superior,
sendo que os cursos de bacharelados e de licenciatura participam,
respectivamente, com 67,5% e 19,9%. No que se refere aos cursos à distância,
entre 2012 e 2013, as matrículas avançaram 15%. Ressalta-se que, com esse
crescimento, a modalidade a distância já representa mais de 71% do total de
matrículas em graduação.
No Brasil, apesar da expansão no atendimento aos estudantes do ensino
superior, este crescimento ainda não foi suficiente para reverter algumas taxas
desfavoráveis, especialmente quando comparadas às de outros países. As
desigualdades também são acentuadas internamente, a saber, se os dados do
ensino superior forem comparados entre as regiões do país e até mesmo entre
os municípios de um mesmo estado, observa-se que a expansão ocorreu em
níveis diferenciados.
No Pará, e também em Pacajá, observam-se taxas relativamente baixas de
matrícula na educação superior, o que não minimiza os avanços alcançados,
sobretudo nas últimas décadas. A oferta pública de educação superior em
Pacajá deve passar por uma redefinição que considere a diversidade regional e
as especificidades culturais que demarcam a sociedade paraense.
Por décadas, a oferta de Ensino Superior no Pará não se concentrou em
Pacajá, o que provocou uma mobilidade social por conta desta demanda.
Contudo, os dados do INEP/MEC de 2013 mostram que houve uma
interiorização do Ensino Superior no Pará. Das 08 entidades homologadas pelo
Ministério da Educação, por exemplo, 08 delas ofertam cursos de graduação
em Pacajá. Em 2013, das 08 instituições de ensino superior, 04 eram de
Belém. Seguindo uma tendência nacional, das 08 instituições de nível superior
no Pacajá em 2013, as faculdades e universidades são públicas e privadas,
como demonstra o gráfico a seguir:

4.5

3.5

2.5 Universidades

2 Faculdades
Institutos
1.5

0.5

0
Pacajá Total Privada Pública Federal Pública Estadual
Os números de 2012 indicam que das 08 IES que estavam funcionando no
Pacajá, quatro delas eram da rede privada. Já em 2013, das 08 IES, 04 são da
rede privada. Das instituições de ensino superior no município, os dados do
Ministério da Educação revelam que a quantidade de faculdades e centros
universitários privados e públicos aumentou 300% em 12 anos. Em Pacajá,
essa tendência é confirmada, com uma participação da iniciativa pública e
privada na oferta da educação superior (INEP/MEC 2013). Em um panorama
geral da educação superior no Brasil, mais especificamente no Pará e em
Pacajá, destacam-se, dentre outras prioridades, a necessidade de ampliação
das matrículas e investimentos nesse nível de ensino, sobretudo no ensino
público superior, buscando uma articulação entre as necessidades de formação
dos profissionais de educação e a oferta de cursos e vagas que atendam a
essa demanda. Assim, torna-se necessário consolidar a democratização do
ensino superior de qualidade, articulando ensino, pesquisa e extensão de modo
a contribuir para o desenvolvimento nacional e local. O presente plano ressalta
a necessária articulação entre o poder público municipal, o estadual, federal e
as instituições de ensino superior, no sentido de desempenharem sua missão
educacional. Sob este prisma, torna-se desejável a realização de parcerias,
que atendam, simultaneamente, às necessidades de formação de novos
profissionais no âmbito do ensino superior, mediante abertura de campo para a
realização de estágios supervisionados e programas de formação em serviço
para os docentes da Educação Básica. Vê-se, pois, que o crescimento do
Ensino Médio sugere o planejamento mais circunstanciado da oferta do Ensino
Superior, em curto prazo, para atender às expectativas sociais e econômicas,
com necessidade de se ajustar a oferta, nas IES, seja no aspecto quantitativo
tanto no de sua natureza administrativa, quanto na tipologia de cursos.
Também, são desejáveis parcerias que resultem na oferta de cursos de
extensão e atualização, visando ao atendimento das demandas do trabalho
pedagógico dos diferentes níveis da Educação Básica, assim como a
realização de cursos específicos de pós-graduação lato e stricto-senso e/ou
oferta de turmas/vagas nos mesmos aos docentes e demais profissionais que
atuam na rede municipal, como estratégia de fortalecimento dos programas de
formação continuada e em serviço, bem como de alcance das metas de
titulação legalmente estipuladas para os profissionais das redes de ensino. Por
fim, este Plano Municipal de Educação de Pacajá, construído com base nas
discussões com a sociedade civil, nos seus diversos segmentos, propõe
algumas metas e estratégias, na perspectiva de contribuir para a construção de
uma educação superior com níveis mais elevados de qualidade, bem como
para ampliação do acesso dos profissionais da Educação Básica aos cursos de
mestrado e doutorado nas instituições de educação superior de Belém e
Pacajá.

Não obstante, na Cidade do Pacajá, em 2014, se especifica a presença de uma


população de 13,791 pessoas na faixa etária entre 18 e 24 anos e se estima
uma população economicamente ativa de 7.612 nesta mesma faixa etária,
segundo o IBGE/PNAD. Em 2013, Pacajá se mostra com 5.967 estudantes
matriculados no Ensino Médio Regular, apresentando a média de 7.687
pessoas (somente 44,26% da matrícula) para a categoria concluintes do
Ensino Médio, neste mesmo ano, conquanto que as matrículas no ensino
superior em Pacajá atingiu o total de 6,104 registros em 2014, segundo o
Censo do Ensino Superior realizado pelo INEP.

Meta 12-Taxa de matrícula da população de 18 a 24 anos do Ensino


Médio do município de Pacajá

SEGMENT ANO POPULAÇÃO MATRÍCULA NÃO - TAXA


O MATRICULADOS %

Ensino 2010 13.125 5.457 7.668 41,57


Médio

2011 13.347 5.671 7.676 42.48

2012 13.473 5.786 7.687 42.94

2013 13.618 5.967 7.651 43,81

2014 13.791 6.104 7.687 44,26

Meta 12-Taxa da população de 18 a 24 anos do município de Pacajá-

ANO COM EDUCAÇÃO % DE POPULAÇÃO % DE


SUPERIOR ATENDIMENTO FORA DA ATENDIMENTO
EDUCAÇÃO
SUPERIOR

2010 107 1,92% 5.457 98,08

2011 99 1,74% 5.671 98,26

2012 77 1,33% 5.781 98,67

2013 40 0,67% 5.967 99,33

2014 324 5,3% 6.104 94,7


META 12-Tabela- Instituição de Ensino Superior.

Dependência Nome das IES Quantidade


Administrativa

Federal UFPA 107

IFPA 99

UAB 77

Estadual UEPA 24

Privada UVA 70

FAEL 39

FADIRE 70

GAMALIEL 81

TOTAL - 567

FONTE:

Meta 13-Proporção de mestres e doutores do município de Pacajá-

ANO COM EDUCAÇÃO % DE POPULAÇÃO % DE


SUPERIOR ATENDIMENTO FORA DA ATENDIMENTO
EDUCAÇÃO
STRICTO SENSU

2010 - - - -

2011 - - - -

2012 - - - -

2013 - - - -

2014 324 243 324 133,3%


Meta 14-Matrícula na pós graduação stricto sensu do município de
Pacajá-

Pós graduação Federal Estadual Privada Total


stricto sensu

- - 06 06

Meta 14- Tabela de mestres e, doutor e população sem pós graduação


do município de Pacajá-

Ano 2010 2011 2012 2013 2014 Total

Mestrado - - - - 03 03

Doutorado - - - - - -

Sem pós 107 99 77 40 324 647


graduação

Meta 15- Tabela garantir políticas nacionais de formação para os


profissionais de educação do município de Pacajá

Garantia aos profissionais da educação Quantidade Percentual

Número políticas nacionais 6 83,33

Número de profissionais com 324 100%


formação inicial

Número de profissionais sem inicial - -


Meta 15- Tabela oferta de curso de formação continuada em nível
superior de graduação e pós graduação do município de Pacajá

Oferta de cursos Quantidade Percentual

Continuada em nível superior 21 100%

Pós graduação 10 100%

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