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Belo Horizonte, 07 de maio de 2018 – O Instituto Hermes Pardini S.A. (“IHP”), uma das maiores empresas de
Medicina Diagnóstica do Brasil, divulga seus resultados operacionais e financeiros referentes ao exercício do
primeiro trimestre do ano (1T18). Exceto se indicado de outra forma, as informações deste documento estão
expressas em moeda corrente nacional (em Reais). As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia
são elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, baseadas na Lei das Sociedades por
Ações e nas regulamentações da CVM.
Como resultado da primeira etapa do Projeto Enterprise, a Companhia selecionou a Siemens como
parceira principal para implementar a sua nova plataforma laboratorial automatizada, incluindo o
fornecimento, pela Siemens, dos equipamentos, software, materiais e mão de obra especializada, com
foco nas especialidades que representam, atualmente, a maior parte do volume de exames
processados pela Companhia;
No mês de março tivemos novamente o recorde histórico de produção de exames, atingindo um
volume total superior a 8,5 milhões de testes;
A equipe de Pesquisa & Desenvolvimento concluiu a implantação de 8 projetos no 1T18, sendo que 4
estão relacionados ao desenvolvimento de novos tipos de exame e 3 relacionados à internalização de
exames que anteriormente vinham sendo terceirizados;
Conclusão do processo de aquisição de 51% das ações do Labfar, uma das poucas empresas no Brasil
habilitadas a processar exames toxicológicos com larga janela de detecção. Este mercado vem
crescendo rapidamente nos últimos anos, sobretudo por meio de aprimoramentos na legislação
brasileira de trânsito, e já começa a gerar impactos positivos para a sociedade, incluindo-se aqui a
redução da quantidade de acidentes de trânsito em estradas federais.
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1.4. Destaques 1T18 no segmento PSC:
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2. Carta da Administração
É com grande satisfação que apresentamos aos acionistas e ao mercado em geral o Relatório de Divulgação de
Resultados do Instituto Hermes Pardini, referente ao primeiro trimestre de 2018 (1T18).
A recuperação econômica observada nos últimos meses, comprovada por meio dos índices de atividade, ainda
não gerou impacto significativo sobre o nível de emprego ou mesmo sobre o número de beneficiários de planos
de saúde. De acordo com a ANS (Agência Nacional de Saúde), aproximadamente 47,4 milhões de pessoas
tinham acesso a planos de assistência médica ao final de março de 2018, evolução de apenas 0,3% em
comparação com o ano anterior.
Mesmo nesse contexto ainda desafiador, no 1T18 continuamos apresentando evolução significativa nas
métricas operacionais de ambas as unidades de negócio.
No segmento Lab-to-Lab, no 1T18 continuamos observando expansão em volume e receita, porém num ritmo
um pouco menor do que aquele apresentado nos períodos anteriores. No trimestre, executamos cerca de 16,8
milhões de exames, o que representa crescimento de 10,6% em relação ao 1T17. A receita bruta totalizou R$
164,0 milhões no 1T18, evolução de 7,5% em relação ao mesmo período do exercício anterior. A desaceleração
observada no trimestre está associada a alguns efeitos brevemente descritos a seguir:
Efeito calendário: no 1T18 tivemos dois dias úteis a menos, quando comparado ao 1T17;
Efeito das incorporações: parte da desaceleração da receita bruta é justificada pela incorporação de
empresas controladas, conforme explicado na seção 3.1 deste documento;
Ambiente competitivo: observamos intensificação do grau de competição no segmento, o que acabou
impactando diretamente o ticket médio no trimestre.
Já no segmento PSC, encerramos o trimestre com 6,2 milhões de exames realizados e receita bruta de R$ 152,1
milhões, evolução de 10,6% e 8,2% quando comparados ao 1T17, respectivamente. É importante ressaltar que
tais indicadores de crescimento foram beneficiados pelas aquisições realizadas recentemente: (i) Ecoar
Medicina Diagnóstica (MG) foi adquirido em outubro de 2017 e (ii) Laboratório de Análises Clínicas Humberto
Abrão (MG) foi adquirido em novembro de 2017. Excluindo o efeito de tais aquisições, a receita bruta do
segmento PSC teria crescido 1,2% no 1T18 em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.
Ao avaliar os resultados por regional, continuamos observando sólidos indicadores de expansão em Goiás
(GO). A receita bruta cresceu 10,5% em relação ao 1T17, impulsionada pela expansão no volume de exames
de análises clínicas e imagem. No nosso entendimento, esse movimento reflete (i) melhoria nas condições de
mercado na região, (ii) a atratividade da marca Padrão e (iii) a estabilidade no nosso modelo de gestão e
atendimento.
Em Minas Gerais (MG), observamos no 1T18 evolução de 18,6% na receita bruta em comparação com o
mesmo período de 2017, beneficiada por (i) crescimento no volume de exames tanto de análises clínicas
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quanto de imagem e (ii) consolidação dos números dos Laboratórios Ecoar e Humberto Abrão, adquiridos no
4T17. Mesmo excluindo estas aquisições, a operação ainda apresentaria taxa de crescimento de 5,3% ante o
1T17, o que entendemos ser um resultado muito positivo. Tal performance reflete a estratégia de reforçar os
atributos da marca Hermes Pardini, por meio de inovações no processo de atendimento e reposicionamento
de unidades relevantes. Enquanto nossos maiores concorrentes optaram por fechar lojas em 2017, decidimos
manter nossas lojas abertas. Adicionalmente, no mês de abril, inauguramos duas unidades de pequeno porte
nas cidades de Lagoa Santa e Santa Luzia, ambas localizadas na região metropolitana de Belo Horizonte, com
o objetivo de atender a demanda nessas regiões.
Por outro lado, observamos inversão de tendência na operação do Rio de Janeiro, que no 1T18 apresentou
redução na receita bruta de aproximadamente 8,7% em comparação com o 1T17. Essa queda na receita bruta
está associada à reduções na volumetria de exames de imagem e no ticket médio.
Com relação à volumetria dos exames de imagem, a queda observada no trimestre está associada
principalmente (i) à incorporação realizada no final do 4T17, com o objetivo de simplificar a estrutura
administrativa, que fez com que os clientes de algumas operadoras não pudessem utilizar nossas unidades
durante o período de atualização do cadastro e/ou recredenciamento, (ii) movimento estratégico observado
em uma grande operadora de saúde da região, que promoveu a internalização de exames de imagem,
sobretudo aqueles com maior grau de complexidade e (iii) efeito calendário, dado que no 1T18 tivemos dois
dias úteis a menos em comparação com o 1T17. A queda observada no ticket médio no Rio de Janeiro está
associada (i) à forte expansão no volume de exames de análises clínicas (+10,7% em comparação com o 1T17)
e (ii) redução do volume de exames de imagem, conforme descrito acima, mais concentrada em exames com
maior nível de complexidade e em operadoras de saúde que apresentavam tickets acima da média na região.
Vale lembrar que continuamos realizando melhorias em processos e em infraestrutura das unidades, com o
objetivo de aprimorar o nível de serviço aos clientes e replicar os padrões adotados pela Companhia. Nesse
sentido, aproveitamos o fato do primeiro trimestre ser um período de menor volume por conta de fatores
sazonais para concluir o processo de substituição do sistema de front-office por uma solução já utilizada em
outras praças. O novo sistema está preparado para lidar com todas as rotinas operacionais, tanto em exames
de imagens quanto de análises clínicas. Além disso, a plataforma tecnológica está integrada com os sistemas
de back-office da Companhia, permitindo a automatização de inúmeros processos que vinham sendo
realizados de forma manual. Como resultado destas melhorias, esperamos obter ganhos de eficiência
operacional e observar melhorias no nível de serviço oferecido aos clientes.
A operação de São Paulo (SP) apresentou redução na receita bruta da ordem de 6,1% em comparação com o
1T17, ritmo inferior ao que vínhamos apresentando nos últimos trimestres. Temos desenvolvido diversas
iniciativas com o objetivo de aprimorar o modelo de atendimento na região, que já começam a gerar resultados
como pudemos observar (i) na forte expansão do indicador de nível de serviço (NPS), que chegou a atingir 73
no mês de fevereiro de 2018, e (ii) expansão do volume de exames de imagem no mês de março, em
comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Também vale destacar que no final de fevereiro de 2018 inauguramos a unidade Morumbi, que é a primeira
loja na região que segue o modelo de gestão e os processos já adotados na praça de Minas Gerais. Nosso
entendimento é que esse modelo será muito atrativo para o paciente, em função do portfólio de exames e a
qualidade de atendimento com alta hospitalidade e para as operadoras de saúde, tendo em vista a relação
custo x benefício. Ao contrário do que ocorre nas outras lojas de São Paulo, a unidade Morumbi está preparada
para atender alto volume de análises clínicas com portfolio complementar de imagem, com foco nos exames
relacionados à saúde da mulher e ressonância nuclear magnética.
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Apesar da expansão na volumetria de exames nas duas unidades de negócio, observamos queda em ambas as
margens operacionais: no segmento Lab-to-Lab a margem bruta do 1T18 (34,8%, redução de 178 bps em
relação ao 1T17) foi influenciada (i) pelo aumento da estrutura de custos da empresa para suportar o
crescimento da operação, da mesma forma que já havia ocorrido no 4T17, (ii) pela menor quantidade de dias
úteis em comparação com o 1T17 e (iii) pela intensificação da competição no segmento, que exigiu que a área
comercial tomasse decisões que acabaram reduzindo o ticket médio, seja para atrair novos clientes ou
expandir o relacionamento com clientes existentes. No caso do segmento PSC, a queda na margem bruta do
1T18 (24,8%, redução de 505 bps em relação ao 1T17) está relacionada, principalmente, à retração da receita
bruta no Rio de Janeiro, que, por possuir um mix de receita composto majoritariamente por exames de
imagem, possui uma alavancagem operacional maior. Consequentemente, a margem bruta consolidada
encerrou o trimestre em 30,3%, queda de 324 bps em relação ao 1T17.
O EBITDA Ajustado totalizou R$59,8 milhões no 1T18, representando redução de 7,2% quando comparado ao
mesmo período do ano anterior. A margem EBITDA Ajustada foi de 20,5% no trimestre.
Continuamos otimistas com as perspectivas operacionais e financeiras para o Instituto Hermes Pardini. No
curto e médio prazo, a queda nas taxas de juros (SELIC) e a perspectiva de eventualmente acelerar a evolução
dos indicadores de atividade econômica nos próximos trimestres, fato este já apontado por diversos analistas
de mercado, deveriam colaborar para a criação de novas vagas de emprego e, com isso, aumentar a quantidade
de pessoas com acesso a planos de saúde. No longo prazo, o setor deve se beneficiar do envelhecimento da
população brasileira, dado que existe uma forte correlação entre a quantidade de exames realizados, o ticket
médio e a idade do paciente.
No segmento Lab-to-Lab, apesar da maior pressão competitiva no curto prazo, enxergamos oportunidades
para buscar crescimento nos patamares de receita e expansão das margens de lucro no médio e longo prazos.
Primeiramente, a potencial retomada da atividade econômica pode trazer expansão no volume de exames
para nossos clientes, o que deve naturalmente beneficiar a Companhia. Em segundo lugar, ao longo dos
últimos trimestres, temos desenvolvido iniciativas estratégicas para fortalecer nosso diferencial competitivo
no segmento. Dentre tais iniciativas, destacamos:
O projeto Enterprise, cujo processo de negociação com fornecedores foi concluído em dezembro de
2017 e que, quando implementado, deverá permitir ao Instituto Hermes Pardini oferecer um novo
patamar de nível de serviço aos clientes;
O Apoio Digital, que consiste num redesenho de processos de atendimento de forma a aumentar ainda
mais a aderência dos nossos serviços às necessidades atuais e futuras dos clientes.
Finalmente, acreditamos que a tendência de terceirização de exames de análises clínicas deve continuar
avançando ao longo dos próximos períodos, sobretudo para testes com maior grau de complexidade, seja por
meio de desenvolvimento interno (P&D) ou por meio de aquisições. Neste sentido, vamos perseguir um grau
ainda maior de especialização do nosso portfólio de exames, por meio das unidades de negócio Medicina de
Precisão e Toxicologia Forense.
Com relação aos exames de Toxicologia Forense, vale destacar a aquisição do Labfar Pesquisa e Serviços
(“Labfar”), uma das poucas empresas no Brasil habilitadas a processar exames de drogas de abuso com larga
janela de detecção. Este mercado vem crescendo rapidamente nos últimos anos, sobretudo por meio de
aprimoramentos na legislação brasileira de trânsito, e já começa a gerar impactos positivos para a sociedade,
incluindo-se aqui a redução da quantidade de acidentes de trânsito em estradas federais.
No segmento PSC, o nível de alavancagem operacional é maior, dado que uma parcela significativa dos custos
pode ser classificada como “fixos”. Desta forma, eventual aceleração da retomada econômica nos próximos
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trimestres poderá ajudar esta unidade de negócios a manter as margens de lucro em patamares mais próximos
das médias históricas.
Nesse sentido, nossa estratégia passa por otimizar o uso dos ativos em Minas Gerais (MG), onde inauguramos
uma quantidade significativa de lojas entre 2013 e 2015. Mesmo assim, deveremos continuar abrindo
pontualmente lojas de pequeno porte com foco em coleta de análises clínicas, de forma a atender demandas
de fontes pagadoras e reforçar a reputação de nossas marcas na região. Em Goiás (GO), nossa estratégia
deverá ser buscar oportunidades de expandir o negócio de exames de imagem, com o objetivo de
complementar nosso portfólio e reforçar os atributos da marca Padrão.
No Rio de Janeiro (RJ), nossa estratégia passa por buscar oportunidades de crescimento por meio da abertura
de novas unidades em 2018 e pela adição de novos equipamentos nas unidades existentes. Os objetivos destas
iniciativas são continuar melhorando o nível de serviço oferecido aos clientes e fortalecer nossa posição
competitiva na região.
Em São Paulo (SP), em 2018 deveremos fazer uma avaliação do modelo de atendimento oferecido nas
unidades antigas e continuar focando esforços na melhoria dos níveis de serviço, de forma a fortalecer a marca
Hermes Pardini como referência de qualidade na região. O objetivo destas iniciativas é melhorar os indicadores
operacionais e financeiros da operação.
Por fim, continuaremos trabalhando para manter o Instituto Hermes Pardini entre as empresas mais rentáveis
e sólidas do mercado, honrando nossos compromissos corporativos, com ética, responsabilidade e, acima de
tudo, rigor técnico, reforçando sempre os pilares de nossa marca: medicina, saúde e bem-estar.
Muito obrigado,
Diretor Presidente
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3. Demonstração de Resultados do Exercício
A receita bruta de prestação de serviços atingiu R$316,6 milhões no 1T18, um crescimento de 9,5% em relação
ao 1T17. O aumento foi observado tanto no segmento Lab-to-Lab, cuja receita bruta aumentou 7,5% entre os
períodos, quanto no segmento PSC, cuja receita bruta aumentou 8,2%. No segmento PSC, a variação observada
no período decorre, sobretudo, da consolidação dos resultados das empresas Ecoar e Humberto Abrão
adquiridas no final de 2017.
No segmento Lab-to-Lab, a receita bruta totalizou R$164,0 milhões no 1T18 ante R$152,5 milhões no mesmo
período de 2017, representando aumento de 7,5%.
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O crescimento da Receita Bruta está diretamente relacionado à evolução na quantidade de exames e do
número de clientes no segmento Lab-to-Lab. A quantidade de exames apresentou aumento de 10,6% no 1T18
quando comparado com o mesmo período de 2017, atingindo 16,8 milhões no trimestre. Quando analisamos
o crescimento obtido no 1T18, notamos que a região Sudeste foi a que mais contribuiu para esse resultado,
com destaque para o estado do Rio de Janeiro em que desenvolvemos diversas iniciativas comerciais nos
últimos trimestres.
O aumento no número de clientes geradores de receita no Lab-to-Lab, que chegou a 5.151 no 1T18 (+6,3% em
relação ao 1T17), reflete a estratégia da Companhia em expandir a sua base de clientes tanto em rotas
existentes quanto através da abertura de rotas comerciais estratégicas principalmente nas regiões Sudeste,
Sul e Nordeste, sem a necessidade de investimentos relevantes em bases operacionais.
No 1T18 o ticket médio por exame atingiu R$9,8, representando uma redução de -2,9% em relação ao mesmo
período do ano anterior, devido principalmente (i) à variação no mix de exames, (ii) crescimento da volumetria
em alguns clientes de grande porte, sendo que o incremento ficou concentrado em famílias de exame com
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ticket médio menor e (iii) pela intensificação da competição no segmento, que exigiu que a área comercial
tomasse decisões de ajuste de preço para atrair novos clientes ou mesmo para estimular clientes atuais a
aumentar a volumetria.
A receita bruta por cliente apresentou um aumento de +1,2% no 1T18 quando comparado com o 1T17,
passando de R$31,5 mil para R$31,8 mil por cliente por trimestre. A desaceleração nas taxas de crescimento
neste indicador, quando comparado aos trimestres anteriores, deve-se principalmente ao efeito calendário
observado no 1T18, que apresentou menor quantidade de dias úteis em comparação com o 1T17 e ao menor
ticket médio apresentado no período.
Receita por cliente calculada como Receita Bruta no período / número de clientes que geraram receita no período.
Volume de exames por cliente calculado como Volume de Exames no período / número de clientes que geraram receita no período
No conceito de Same Lab Sales, a receita bruta apresentou crescimento de 7,4% no 1T18 quando comparado
com o 1T17. A análise do indicador de Same Lab Sales permite inferir que aproximadamente 70% do
crescimento em receita bruta apresentado pelo segmento Lab-to-Lab resulta de clientes que já faziam parte
da base de clientes ativos do IHP no ano anterior, ou seja, o aumento foi resultado de fatores como ganho de
share of wallet e aumento da terceirização por clientes.
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Até o 3T17, as unidades de PSC localizadas em São Paulo (Hermes Pardini / Digimagem) e Rio de Janeiro
(Guanabara) eram empresas controladas com personalidades jurídicas independentes. Por questões fiscais,
quando um exame era coletado nessas regiões e posteriormente encaminhado ao NTO, havia emissão de Nota
Fiscal de Serviço pela Controladora e, consequentemente, reconhecimento da receita bruta no segmento Lab-
to-Lab. Vale ressaltar que no processo de consolidação de resultados não havia duplicação de reconhecimento
da receita, pois o montante era zerado por meio da linha de “Eliminações”. A partir do 4T17, com a conclusão
do processo de incorporação societária, as operações de São Paulo e Rio de Janeiro passaram a fazer parte da
própria empresa Controladora. Desta forma, um exame coletado nessas regiões agora gera receita somente
no segmento PSC e, desta forma, não impacta o resultado do Lab-to-Lab.
Desta forma, parte da desaceleração observada nas taxas de crescimento de receita bruta do Lab-to-Lab no
1T18 pode ser explicada pela conclusão do processo de incorporação. A estimativa da Companhia é que a taxa
de crescimento do 1T18 seria de aproximadamente 10,8% se excluímos esse efeito, como demonstrado na
simulação abaixo:
Receita Bruta Lab-to-Lab (R$ MM) 1T17 1T18 Variação Quadro Resumo
Lab-to-Lab 152,5 164,0 7,5% Crescimento da Receita Bruta Lab-to-Lab 7,5%
Eliminações⁽¹⁾ -4,0 0,6 -114,1% Crescimento da Receita Bruta Lab-to-Lab Ajustado 10,8%
Receita Bruta Ajustada 148,5 164,5 10,8% Efeito Incorporação sobre Taxa de Crescimento 3,2%
No segmento PSC, a receita bruta totalizou R$152,1 milhões no 1T18 ante R$140,5 milhões no mesmo período
de 2017, representando aumento de 8,2%. Excluindo os efeitos da Ecoar e Humberto Abrão, a receita bruta
do segmento PSC apresentou aumento de 1,2% no 1T18 ante o mesmo período de 2017.
As lojas de Minas Gerais, onde a Companhia atua através das marcas Hermes Pardini, Ecoar, Humberto Abrão
e Pra Você, representaram cerca de 57,5% da receita bruta do segmento PSC no 1T18. O Rio de Janeiro,
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mercado no qual a Companhia atua majoritariamente através das 10 lojas com a marca Guanabara,
representou cerca de 20,6% da receita no 1T18. Os outros mercados de atuação da Companhia no segmento
PSC, Goiás (marca Padrão) e São Paulo (marca Hermes Pardini), representaram participações de 12,2% e 9,7%
da receita bruta no 1T18, respectivamente.
Os mercados de Minas Gerais e Goiás apresentaram aumento da receita bruta quando comparamos o 1T18
com o 1T17. No caso de Minas Gerais, tal evolução decorre principalmente do crescimento observado em
exames de análises clínicas, além da incorporação dos resultados das empresas recém-adquiridas (Ecoar e
Humberto Abrão). Em Goiás, o aumento na receita bruta decorreu da evolução nos exames de análises clínicas
e imagens. Por outro lado, em São Paulo e Rio de Janeiro observamos redução na receita bruta quando
comparamos o 1T18 com o 1T17, por conta de queda observada no volume de exames de imagem em ambas
as praças.
Excluindo Ecoar e Humberto Abrão, o volume de exames no 1T18 teve um aumento de 4,3% em relação ao
mesmo período de 2017, sendo de aproximadamente 5,6 milhões no 1T17 e 5,9 milhões no 1T18. Incluindo os
exames realizados pelas marcas Ecoar e Humberto Abrão, o volume de exames atingiu 6,2 milhões no 1T18,
aumento de 10,6% em relação ao 1T18, refletindo o desempenho positivo das operações recém-adquiridas.
Por outro lado, observamos queda na receita bruta nas operações do Rio de Janeiro, refletindo queda na
volumetria de exames de imagem e dos tickets médios.
A queda de volume dos exames de imagem no Rio de Janeiro está associada principalmente (i) à incorporação
realizada no final do 4T17, com o objetivo de simplificar a estrutura administrativa e viabilizar a amortização
de ágio, que fez com que os clientes de algumas operadoras não pudessem utilizar nossas unidades durante o
período de atualização do cadastro e/ou recredenciamento, (ii) movimento estratégico observado em uma
grande operadora de saúde da região, que promoveu a internalização de exames de imagem, sobretudo
aqueles com maior grau de complexidade e (iii) efeito calendário, dado que no 1T18 tivemos dois dias úteis a
menos em comparação com o 1T17. Já a redução do ticket médio na região está associada (i) à forte expansão
no volume de exames de análises clínicas (+10,7% em comparação com o 1T17) e (ii) redução do volume de
exames de imagem, conforme descrito acima, mais concentrada em exames com maior nível de complexidade
e em operadoras de saúde que apresentavam tickets acima da média na região.
O ticket médio consolidado do segmento PSC atingiu R$24,4 no 1T18, ante R$25,0 no 1T17, uma redução de
2,1% em relação ao 1T18, refletindo reduções observadas no ticket médio de exames de imagem no Rio de
Janeiro e em São Paulo, conforme explicado acima. No 1T18 os exames de imagem representaram cerca de
44% da receita bruta do segmento PSC.
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4T16 não inclui volume de exames realizados pelo Guanabara entre 23/12/16 e 31/12/16.
No 1T18 a receita bruta por loja sofreu uma redução de 2,6% em comparação com o 1T17, atingindo R$1.267,2
mil. A queda nesse indicador é reflexo da (i) queda da receita com exames de imagem na praça do Rio de
Janeiro, (ii) da abertura de lojas nas praças de São Paulo (1), Rio de Janeiro (1) e Minas Gerais (2) e (iii) aquisição
dos laboratórios Humberto Abrão e Ecoar. Excluindo os efeitos da Ecoar e Humberto Abrão, a receita bruta
por loja teve um decréscimo de 2,4% na comparação trimestral, saindo de R$1.301,0 mil no 1T17 para
R$1.270,0 mil no 1T18.
Ao final do 1T18 a Companhia possuía um total de 124 lojas, ante 112 no final do 1T17. Contribuíram para o
aumento no número de lojas as oito unidades adquiridas das empresas Ecoar e Humberto Abrão, a abertura
de uma unidade da marca Pra Você, a abertura de uma nova unidade da marca Hermes Pardini na praça de
São Paulo e uma na região metropolitana de Belo Horizonte, além de uma nova unidade da marca Guanabara
na praça do Rio de Janeiro.
Como resultado da integração dessas unidades, a área total passou de 81,2 mil m² no 1T17 para 94,2 mil m²
no 1T18. A área média por loja atingiu 760,0 m² no final do 1T18, ante 724,8 m² no mesmo período de 2017,
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aumento de 4,8% entre os períodos. Este movimento está em linha com a estratégia da Companhia de ter lojas
maiores, com estrutura adequada para oferecer exames de análises clínicas e imagem.
O segmento PSC apresentou uma redução quando analisamos o indicador de receita bruta por metro
quadrado. No 1T18, a receita bruta foi de R$1,6 mil por m², ante R$1,8 mil no 1T17, representando redução
de 7,0% entre os períodos. Essa diminuição no 1T18 reflete principalmente (i) queda da receita com exames
de imagem na praça do Rio de Janeiro, (ii) da abertura de lojas nas praças de São Paulo (1), Rio de Janeiro (1)
e Minas Gerais (2) e (iii) aquisição dos laboratórios Humberto Abrão e Ecoar. Excluindo os efeitos da Ecoar e
Humberto Abrão, a receita por m² teve uma redução de 1,5%.
No conceito de Same Store Sales (SSS), a receita bruta apresentou crescimento de 1,0% no 1T18. A redução
desse indicador em relação ao mesmo período do ano anterior se deve principalmente pela retração observada
na receita bruta das unidades no Rio de Janeiro e São Paulo, diretamente relacionada à queda no volume de
exames de imagem. Excluindo os efeitos da queda da receita bruta no Rio de Janeiro, o indicador de Same
Store Sales para o 1T18 seria de aproximadamente 4,6%.
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Vale a pena ressaltar, porém, que apesar da queda observada nos exames de imagem nas praças de São Paulo
e Rio de Janeiro, as praças de Minas Gerais e Goiânia vem apresentando crescimento relevante no conceito
Same Store Sales, sinalizando uma melhora gradual da economia nesses dois mercados.
O total das deduções e abatimentos representou 7,8% da receita bruta no 1T18, ante 7,5% no 1T17. A principal
variação ocorreu na rubrica impostos sobre serviços, que passou de 5,9% no 1T17 para 6,2% no 1T18, em linha
com o patamar apresentado em trimestres anteriores. As Provisões para Glosas permaneceram relativamente
estáveis entre esses períodos, situando-se em 1,2% da receita bruta no 1T17 e 1,1% da receita bruta no 1T18.
Entendemos que este patamar de glosas está adequado para o perfil da Companhia.
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3.3. Receita Líquida
Em função do crescimento da receita bruta nas unidades de negócios Lab-to-Lab e PSC, conforme descrito
anteriormente, a receita líquida encerrou o trimestre em R$291,9 milhões, evolução de 9,2% em relação ao
mesmo período de 2017.
Os custos dos serviços prestados totalizaram R$203,6 milhões no 1T18, evolução de 14,5% em relação ao 1T17,
principalmente como resultado do aumento do volume de exames em ambos os segmentos de atuação. Em
termos de percentual da receita líquida, os custos dos serviços prestados tiveram um aumento de 324 bps,
passando de 66,5% no 1T17 para 69,7% no 1T18.
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R$ MM 1T17 1T18 Variação
Lab-to-Lab 89,7 100,2 11,7%
PSC 90,9 105,6 16,2%
Eliminações -2,8 -2,2 -19,2%
Total 177,8 203,6 14,5%
Os custos no 1T18 foram compostos principalmente por materiais e gastos com pessoal. O gráfico abaixo
apresenta os principais custos da Companhia no 1T18 e 1T17:
As principais variações nos custos dos serviços prestados entre o 1T18 e o 1T17 foram:
Pessoal: incremento de 22,6% da receita líquida no 1T17 para 24,4% no 1T18 decorrente de (i)
integração dos números das empresas Ecoar e Humberto Abrão, (ii) contratação de pessoal para
atender o crescimento no volume de exames e (iii) dissídios coletivos praticados nas praças de Goiás
e Rio de Janeiro ao longo de 2017. No caso do primeiro ponto, as operações das empresas Ecoar e
Humberto Abrão adicionaram aproximadamente R$3,3 milhões em custos de pessoal.
Materiais: aumento de 22,2% da receita líquida no 1T17 para 23,7% no 1T18, principalmente como
resultado de (i) integração dos números das empresas Ecoar e Humberto Abrão, (ii) variação de preços
de certos materiais e (iii) maior participação dos exames de análises clínicas e vacinas na composição
da receita do segmento PSC. No caso do primeiro ponto, as operações das empresas Ecoar e Humberto
Abrão adicionaram aproximadamente R$1,5 milhão em custos de materiais.
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3.5. Lucro Bruto
O lucro bruto atingiu R$88,3 milhões no 1T18, ante R$89,6 milhões no 1T17, representando uma redução de
1,4%. A margem bruta consolidada no 1T18 foi de 30,3%, redução de cerca de 324 bps em relação à margem
bruta registrada no 1T17, influenciada pela queda na margem operacional de ambos segmentos.
No segmento Lab-to-Lab, a margem bruta no 1T18 apresentou redução de 178 bps em relação ao mesmo
período do ano anterior (36,6% no 1T17). Essa queda deve-se, principalmente, à redução no ticket médio no
segmento, conforme descrito anteriormente, e aumento da estrutura de custos da empresa para suportar o
crescimento da operação.
No segmento PSC, a margem bruta foi de 24,8% no 1T18, redução de cerca de 505 bps. Essa redução se deve
principalmente à redução da receita bruta na praça do Rio de Janeiro, que, por possuir um mix de receita
composto majoritariamente de imagem, possui uma alavancagem operacional maior.
As despesas operacionais totalizaram R$42,3 milhões no 1T18, aumento de 11,5% quando comparado com o
1T17. Em termos de percentual da receita líquida, houve um aumento de 30 bps, passando de 14,2% no 1T17
para 14,5% no 1T18:
18
1T17 1T18
R$ MM
R$ MM % RL R$ MM % RL
Despesas com vendas 14,1 5,3% 20,2 6,9%
Despesas gerais e administrativas 20,0 7,5% 21,3 7,3%
Outras Rec. / Desp. Operacionais 3,8 1,4% 0,8 0,3%
Total Despesas Operacionais 38,0 14,2% 42,3 14,5%
Com relação às Despesas com Vendas, o aumento de R$6,1 milhões observado entre o 1T17 e o 1T18 decorre,
principalmente, dos fatores a seguir:
Em dezembro de 2017 a administração passou a apresentar as perdas no recebimento de clientes e com pré
faturamento no grupo de outras receitas. Em períodos anteriores eram apresentadas em despesas com
vendas, a nova apresentação foi estendida para março de 2017 para comparabilidade das informações.
O principal item que levou ao aumento de R$1,3 milhões nas despesas gerais e administrativas foi a integração
dos números das empresas Ecoar e Humberto Abrão (R$1,1 milhão).
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3.7. Resultado Financeiro
O resultado financeiro no 1T18 ficou negativo em R$5,0 milhões, ante negativo em R$4,5 milhões no 1T17. A
principal variação ocorreu na rubrica receita de aplicações financeiras: além de ter um menor saldo em caixa
no 1T18 (-R$218,4 MM em comparação com o 1T17), a queda na taxa de juros observada nos últimos meses
impactou diretamente a receita sobre aplicações financeiras.
3.8. IR e CSLL
A taxa efetiva de IR e CSLL foi de 27,9% do LAIR no 1T18. A tabela abaixo traz a evolução da tributação sobre o
lucro do exercício:
R$ MM 1T17 1T18 Variação
Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) 47,2 41,0 -13,0%
Tributação Esperada (alíquota padrão de 34%) -16,0 -14,0 -13,0%
Efeito sobre resultados de controladas tributadas pelo lucro presumido 0,8 0,6 -30,8%
Imposto de renda e contribuição social de anos anteriores -0,9 1,4 -257,4%
Outras exclusões (adições), líquidas 0,2 0,6 208,4%
IR/CSLL -15,9 -11,5 -27,8%
% LAIR -33,7% -27,9% +574 bps
Corrente -16,5 -10,8 -34,7%
Diferido 0,6 -0,7 -214,1%
A redução da taxa efetiva de IR e CSLL observada quando comparamos o 1T18 com o 1T17 deve-se
principalmente ao aproveitamento de créditos tributários de imposto de renda e contribuição social oriundos
de gastos realizados em exercícios anteriores.
A Companhia passou a amortizar o ágio e a mais valia advindos de aquisições de empresas (cerca de R$187,0
milhões de ágio, conforme descrito na nota explicativa 11, e R$32,6 milhões de mais valia) no último trimestre
de 2017. O quadro a seguir traz o cronograma tentativo de amortização do ágio para os próximos períodos:
2017 2018 2019 2020 2021 2022
Expectativa de amortização 4,1% 20,0% 20,0% 20,0% 20,0% 15,9%
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3.9. Lucro Líquido
O lucro líquido atingiu R$29,6 milhões no 1T18, redução de 5,4% na comparação com o 1T17, quando foi de
R$31,3 milhões. A margem líquida foi de 10,1% no 1T18, ante 11,7% no mesmo período de 2017.
O EBITDA Ajustado, excluindo efeitos não recorrentes sobre o resultado, atingiu R$59,8 milhões no 1T18,
redução de 7,2% em relação ao 1T17, quando o EBITDA Ajustado foi de R$64,4 milhões.
21
Os efeitos não operacionais e não recorrentes no 1T18 totalizaram cerca de R$1,2 milhões, com destaque
para:
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4. Balanço Patrimonial e Fluxo de Caixa
O saldo de recebíveis da Companhia cresceu 16,0% em relação ao 1T17, sobretudo como resultado do
aumento da receita líquida no período. Entendemos que a carteira de recebíveis da Companhia encontra-se
num patamar extremamente saudável, dado que existe baixo nível de concentração e já constituímos provisão
para a totalidade da carteira de recebíveis vencidos há mais de 120 dias.
4.2 CAPEX
Reforma de unidades nas praças de Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo, no valor
aproximado de R$6,2 milhões;
Investimentos em equipamentos de alta especialização no NTO para expansão da capacidade
produtiva, no valor aproximado de R$3,6 milhões.
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Os valores relacionados ao Projeto Enterprise referem-se essencialmente à gastos realizados no processo de
planejamento e set-up do novo modelo produtivo, que foram capitalizados.
4.3 Endividamento
No encerramento do 1T18, a Companhia apresentou dívida líquida de R$115,1 milhões, o que entendemos ser
um grau de alavancagem extremamente saudável (Dívida Líquida / EBITDA LTM de 0,5x).
Para os próximos trimestres, a intenção da Companhia é manter posição de dívida líquida, logicamente num
grau saudável de alavancagem, com o objetivo de reduzir o custo ponderado de capital e otimizar a estrutura
de capital.
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A operação de debênture realizada em março de 2017 (R$210 milhões de valor de principal) representava
80,5% da dívida bruta total da Companhia no encerramento do 1T18. Atualmente, 84,0% da dívida bruta total
encontra-se indexada à taxa CDI, o que vem permitindo que a Companhia reduza o custo financeiro a medida
em que a taxa básica de juros da economia (SELIC) vem sendo reduzida nos últimos meses pelo Comitê de
Política Monetária (COPOM).
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4.4 Fluxo de Caixa
O fluxo de caixa líquido gerado pelas atividades operacionais atingiu R$15,8 milhões no 1T18, ante R$8,8
milhões no 1T17.
R$ Mil 1T17 1T18 Variação
Lucro líquido do exercício 31.282 29.584 -5,4%
Ajustes para conciliar o resultado do caixa e equivalente de caixa gerados pelas atividades operacionais:
Despesa de imposto de renda e contribuição social reconhecida no resultado do exercício 15.878 11.461 -27,8%
Constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa e glosas 1.374 1.842 34,1%
Depreciações e amortizações 10.423 12.553 20,4%
Valor residual de ativos imobilizado e intangível baixados 1.393 111 -92,0%
Despesas de juros de empréstimos, financiamentos e parcelamentos 5.871 5.549 -5,5%
Constituição de provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis 2.067 1.298 -37,2%
Atualização de passivos por compra de investimentos 270 0 -100,0%
Outros ajustes ao resultado 0 -1.223 n.m
68.558 61.175 -10,8%
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5. ROIC – Retorno sobre o Capital Investido
(1)
As eliminações referem-se principalmente a transações intercompany e são excluídas para fins do cálculo da receita bruta contábil.
A redução significativa nessa rubrica entre o 1T17 e o 1T18 se deve principalmente às incorporações de empresas controladas pela
companhia aprovadas em Assembleias Gerais Extraordinárias (“AGE’s”) realizadas em 02 de outubro de 2017 e 01 de dezembro de
2017.
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Instituto Hermes Pardini S.A.
Balanço Patrimonial em 31 de março
Em milhares de reais
Consolidado Consolidado
Ativos 31/03/2018 31/03/2017 Passivos e patrimônio líquido 31/03/2018 31/03/2017
Total dos ativos não circulantes 671.014 628.314 Total dos passivos 579.321 647.376
Patrimônio Líquido
Capital social 336.074 336.074
Gastos com emissão de ações -8.913 -8.913
Reservas de capital 45.038 51.090
Ajustes de avaliação patrimonial -23.694 -15.644
Reserva de lucros 183.725 221.466
Lucros acumulados 29.683 31.529
Total dos ativos 1.142.555 1.264.253 Participação dos não controladores 1.321 1.275
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Instituto Hermes Pardini S.A.
Demonstração do resultado - exercícios findos em 31 de Março
Em milhares de reais
Consolidado
1T18 1T17
Resultado Financeiro
Receitas Financeiras 2.859 5.092
Despesas Financeiras -7.676 -9.886
Variação cambial, líquida -151 321
-11.461 -15.878
29.584 31.282
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Instituto Hermes Pardini S.A.
Demonstração das mutações do patrimônio líquido
Em milhares de Reais
Saldos em 31 de dezembro de 2016 148.802 51.090 18.747 73.252 129.467 221.466 -15.379 405.979 1.257 407.236
Saldos em 31 de dezembro de 2017 336.074 -8.913 51.090 -2.106 25.224 158.501 183.725 -23.540 536.330 1.266 537.596
Saldos em 31 de março de 2018 336.074 -8.913 51.090 -6.052 25.224 158.501 183.725 -23.694 29.683 561.913 1.321 563.234
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Instituto Hermes Pardini S.A.
Demonstração dos fluxos de caixa - exercícios findos em 31 de março
Em milhares de Reais
Consolidado
1T17 1T18
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