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DESAFIO PROFISSIONAL

CURSO: HISTÓRIA, GEOGRAFIA E MATEMÁTICA

6ª SÉRIE

DISCIPLINAS NORTEADORAS:
DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL;
EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE;
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA;
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO;
TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO.

O Desafio Profissional é um procedimento metodológico de ensino-aprendizagem que


tem por objetivos:
 Favorecer a aprendizagem.
 Estimular a corresponsabilidade do aluno pelo aprendizado eficiente e
eficaz.
 Promover o estudo dirigido a distância.
 Desenvolver os estudos independentes, sistemáticos e o
autoaprendizado.
 Oferecer diferentes ambientes de aprendizagem.
 Auxiliar no desenvolvimento das competências requeridas pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação.
 Promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução de
problemas práticos relativos à profissão.
 Direcionar o estudante para a busca do raciocínio crítico e a
emancipação intelectual.

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Para atingir esses objetivos, você deverá seguir as instruções na elaboração
do Desafio Profissional ao longo do semestre, sob a orientação do Tutor a Distância,
considerando as disciplinas norteadoras.
A sua participação nessa proposta é essencial para o desenvolvimento de
competências e habilidades requeridas na sua atuação profissional.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Ao concluir as etapas propostas nesse desafio, você terá desenvolvido as
competências e habilidades que constam nas Diretrizes Curriculares Nacionais
descritas a seguir:

 Relacionar os conhecimentos relativos à área específica de formação (História)


com as demais áreas do conhecimento (pedagogia, filosofia, sociologia,
legislação, tecnologias, etc.).
 Desenvolver os conhecimentos sociológicos relativos às condições de ensino-
aprendizagem contemporâneas e os processos étnico-raciais de discriminação,
bem como os conhecimentos históricos que instituíram essas formas de
discriminação.
 Realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos sobre a realidade
sociocultural de sua futura área de atuação, sobre propostas curriculares e
sobre a organização e os processos de ensino-aprendizagem.
 Aplicar, com propriedade, os conhecimentos e os instrumentos próprios à área
de atuação dos professores de História.

OBJETIVO DO DESAFIO

Aprofundar os conhecimentos sobre racismo e seus reflexos na sociedade


brasileira e na educação, assim como desenvolver atividades pedagógicas para
problematizar e eliminar os impactos do racismo no ambiente escolar.

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PRODUÇÃO ACADÊMICA
Elaborar projeto pedagógico de intervenção escolar visando a problematizar os
racismos estrutural e institucionalizado em uma instituição de ensino básico; bem
como os passos (pesquisas, resenhas, reflexões, etc.) necessários para a
fundamentação do projeto.

DESAFIO PROFISSIONAL
A professora de História e a coordenadora pedagógica de uma escola estadual
propuseram um ciclo de debates e atividades para problematizar os racismos
estrutural e institucional que constataram em sua escola.

A historiadora Milena assumiu seu cargo de professora em uma escola


estadual de grande porte. Os primeiros seis meses foram de muito trabalho e
aprendizado. Apesar de sua atenção estar profundamente voltada para a preparação
de aulas, para o aprendizado das tarefas administrativas e para o estabelecimento do
bom relacionamento com os alunos e com os outros educadores, Milena não deixou
de notar alguns discursos e práticas que a incomodaram por possuir características
racistas.
A professora com frequência ouviu de educadores ou alunos expressões,
frases e “piadas” como:
“Serviço de preto!”
“Quando não está preso está armado.” (piada sobre o cabelo)
“Não sou tuas negas.”
“Ela é uma negra de beleza exótica, traços finos.”
“Ele é um negro de alma branca.”
“Mulata tipo exportação.”

Ainda, quase que na contramão das falas anteriores, havia professores que se
recusavam a utilizar o termo “negro” ou “pele preta” para se referirem a indivíduos

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evidentemente negros. Esses professores utilizavam o termo “moreno”, como forma
de “amenizar” a expressão.
Milena sabia que algumas dessas falas eram proferidas de forma inconsciente.
As pessoas não conheciam os processos históricos de formação dessas expressões e
“piadas”, não tinham ideia de seus efeitos na sociedade brasileira e, evidentemente,
as consideravam “normais”, “naturais”, “brincadeiras sem maldade” e, até mesmo,
“elogios”.
Porém, não demorou para Milena entender seus efeitos práticos: percebeu
que o professor de Educação Física tinha maiores expectativas em relação aos seus
alunos negros e que os outros professores tinham menor ou nenhuma expectativa
em relação a esses mesmos alunos. Milena presenciou, inclusive, uma professora
orientar um aluno negro a desistir do vestibular de Direito e procurar algum trabalho
manual, “ligado aos seus talentos naturais”.
Desconcertada, Milena procurou entender melhor o tema antes de tomar
qualquer atitude. Começou estudando os racismos estrutural e institucional.
Aprendeu que os racismos individuais e, algumas vezes, inconscientes são
expressões de uma estrutura social racista, construída historicamente. Essa estrutura
racista é formada por quatro elementos fundantes:
1 – A divisão dos seres humanos em categorias hierarquizadas (superiores e
inferiores) de acordo com seu fenótipo (traços faciais e corporais; cor da pele, cabelo
e olhos; etc.). Geralmente essas categorias são denominadas de raças, porém o
termo não precisa estar presente para que esse princípio estruturante esteja
presente. Isso significa que eu posso recusar o termo raça, eu posso estar ciente de
que o conceito de “raças humanas” é refutado pela biologia, medicina e
antropologia; ainda assim, permaneço separando os indivíduos de acordo com um
critério fenotípico e hierarquizado. Quando encontro um indivíduo que foge a essa
classificação, eu me surpreendo e posso emitir expressões como: “é um negro de
alma branca”, “é uma negra bonita de traços finos”, etc.
2 – O “fenótipo branco” ser considerado superior estética, moral e
intelectualmente.

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3 – A capacidade de gerar ideologias, discursos e práticas que criam
privilégios objetivos e subjetivos para determinados indivíduos.
4 – A estrutura é reproduzida de geração em geração, de forma naturalizada.
Ou seja, é passada de pai para filho em forma de práticas e discursos “normais”,
“naturais” ou “brincadeiras sem maldade”.
O racismo institucional também é uma expressão de uma estrutura racista.
Uma instituição social é um espaço de reprodução de práticas e discursos que
procuram regular as ações humanas e organizar a sociedade, por meio de um grupo
de pessoas, organizações, estabelecimentos privados e públicos, etc. A escola, por
exemplo, é uma instituição social formada por um corpo de funcionários, estruturas
físicas, normas, práticas e discursos com o objetivo de preparar crianças e
adolescentes para a vida adulta em sociedade.
Em uma sociedade com racismo estrutural, as escolas podem ser espaços
poderosos de replicação do racismo, pois incorporam em suas normas e práticas
cotidianas (muitas vezes de modo informal) processos de seleção e hierarquização
racistas. É o caso da professora que “encoraja” seu aluno negro a desistir do curso
de Direito e procurar uma profissão que “destaque seu talento natural para trabalhos
manuais”.
Após estudar os racismos estrutural e institucional, já instrumentalizada com o
conhecimento histórico sobre escravidão e racismo, a historiadora Milena procurou a
coordenadora pedagógica da escola com o esboço de uma proposta. Juntas
realizaram uma pesquisa sobre as práticas e discursos racistas que se reproduziam
no seu cotidiano escolar, bem como seus efeitos naquela comunidade. Depois,
prepararam um projeto de intervenção que explicava os racismos estrutural e
institucional, apresentava os resultados da pesquisa realizada na escola e, enfim,
discutia a formação histórica do racismo no Brasil.
O objetivo do trabalho das educadoras não era culpabilizar indivíduos, não era
punitivo. O objetivo era esclarecer a comunidade escolar e desnaturalizar as práticas
e os discursos racistas, que produziam efeitos maléficos para alguns jovens e traziam
privilégios para outros.

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O seu Desafio Profissional é replicar parte do trabalho da professora Milena, a
partir dos conhecimentos adquiridos nas disciplinas e dos passos indicados a seguir:

Passo 01
Após estudar o material das disciplinas desse Desafio Profissional e o material
indicado nas orientações pedagógicas, faça você também uma pesquisa em
bibliotecas físicas e virtuais sobre “racismos estrutural e institucional no Brasil e no
Mundo”.
Depois, com o material selecionado e estudado, escreva um texto com no
mínimo 1 (uma) lauda e no máximo 2 (duas) laudas sobre o referido tema. Esse
texto deve contemplar a definição dos conceitos de racismos estrutural e
institucional, bem como seus possíveis efeitos na sociedade; não se esqueça de
registrar as referências bibliográficas utilizadas. Esse texto será utilizado no
desenvolvimento de seu plano de intervenção (passo 5).

Passo 02
Você deve pesquisar em periódicos físicos ou virtuais no mínimo 2 (dois) casos
reais de racismo, que sirvam de exemplo para explicar e elucidar os conceitos
definidos no texto produzido no passo 1.
Escreva um texto, por volta de 1 (uma) lauda, com o resumo dos casos
pesquisados e as referências bibliográficas. Essa produção será utilizada
principalmente na justificativa de seu projeto de intervenção (passo 5).

Passo 03
Leia com atenção e faça um resumo de no mínimo 1 (uma) lauda e no
máximo 2 (duas) laudas do texto: Origens e transformações da escravidão na
África: como o negro foi transformado em sinônimo de escravo (2018), de
Célia Maria de Freitas Pacheco, disponível em
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1399-6.pdf

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Essa discussão ajuda a compreender a formação histórica dos racismos
estrutural e institucional, permitindo desenvolver objetivos e formas de intervenções
pedagógicas.

Passo 04
Observe a imagem a seguir com atenção:

Fonte: <https://goo.gl/images/KsBClG>. Acesso em: 30 out. 2018.

Agora, pesquise sobre a imagem e produza um texto. Este deve ter 1 (uma)
lauda e abordar as seguintes questões:
1 – O que é? Quem produziu? Quando?
2 – Quem são os personagens da imagem?
3 – Quais os significados dos personagens retratados e da imagem para sua época?
4 – Qual a intenção do autor?
5 – Qual é o contexto da imagem?

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A discussão e problematização de imagens é um recurso muito útil no
processo ensino-aprendizagem. Essa e outras imagens podem ser discutidas em sala
de aula para compreensão da formação e dos efeitos dos racismos estrutural e
institucional.

Passo 05
Considerando tudo o que foi pesquisado e produzido nos passos anteriores,
você deve elaborar um plano de intervenção pedagógica para instruir educadores e
alunos a respeito dos racismos estrutural e institucional. O plano deverá conter título,
objetivo, justificativa, metodologia e bibliografia.
Objetivo: Você deverá descrever e discutir as reflexões que pretende que os
educadores e alunos desenvolvam. Nesse item, você deve considerar a situação-
problema exposta anteriormente e o conteúdo produzido nos passos 1 e 3. O
objetivo deve ser descrito no mínimo em 1 (uma) lauda e no máximo em 2 (duas)
laudas.
Justificativa: A partir da reflexão sobre o conteúdo pesquisado no passo 2, você
deverá fundamentar o plano de intervenção pedagógico, ou seja, demonstrar que
esse projeto de intervenção é fundamental para evitar casos reais de racismo. A
justificativa deve ser descrita no mínimo em 1 (uma) lauda e no máximo em 2 (duas)
laudas.
Metodologia: Você deve desenvolver e descrever as atividades (pesquisas,
palestras, aulas, jogos, eventos, amostras, etc.) que serão realizadas para atingir o
objetivo proposto – como, por exemplo, a análise de imagem desenvolvida no passo
4. Todas as atividades propostas precisarão ser explicadas, envolvendo desde sua
organização até desenvolvimento e duração. A metodologia deve ser descrita no
mínimo em 1 (uma) lauda e no máximo em 2 (duas) laudas.
Bibliografia: Você deve referenciar todo o material que utilizou para a elaboração
do plano de intervenção pedagógica.

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ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Para desenvolver adequadamente esse Desafio Profissional, é importante que


você leia os textos e assista aos vídeos com muita atenção, na ordem indicada e
anotando as ideias e informações principais:
1 - CUSTÓDIO, Túlio; LOUREIRO, Gabriela. Você é racista - só não sabe disso
ainda. Galileu, 2015. Disponível em
https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/10/voce-e-racista-so-nao-sabe-
disso-ainda.html Acesso em: 16/08/2018.
2 - ADJUNIOR (canal do YouTube). Entendendo o racismo estrutural e a
eugenia no Brasil. 2017. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=983Ffgj_gBw Acesso em: 16/08/2018.
3 - SCHUCMAN, Lia Vainer. Sim, nós somos racistas: estudo psicossocial da
branquitude paulistana. Psicologia & Sociedade, v. 26, n. 1, pp. 83-94, 2014.
Disponível em http://www.scielo.br/pdf/psoc/v26n1/10.pdf Acesso: em 16/08/2018.
4 - EQUILÍBRIO METAL (canal do youtube). Lia Schucman: racismo no Brasil,
2018. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=hV-aUGJredQ Acesso em:
16/08/2018.
5 - FANPAGE.IT (canal do YouTube). Doll Test - Os efeitos do racismo em
crianças (POR). 2016. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=CdoqqmNB9JE Acesso em: 16/08/2018.
6 - RIBEIRO, Flavia Gilene; Candida Soares, COSTA. O racismo institucional e
seus contornos na educação básica. Revista da ABPN, v. 10, n. 24, nov.2017 –
fev. 2018, p.392-408. Disponível em
http://www.abpnrevista.org.br/revista/index.php/revistaabpn1/article/view/457/478
Acesso em: 16/08/2018.
7 - CHADE, Jamil. Racismo é 'estrutural e institucionalizado' no Brasil, diz a
ONU. Estadão, 2014. Disponível em
https://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,racismo-e-estrutural-e-institucionalizado-
no-brasil-diz-a-onu,1559036 Acesso em: 16/08/2018.

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8 - TAVARES, Pedro Sousa. Sinais de "racismo institucional" nas escolas
portuguesas. Diário de Notícias, 2016. Disponível em
https://www.dn.pt/sociedade/interior/sinais-de-racismo-institucional-nas-escolas-
portuguesas-5141232.html Acesso em: 16/08/2018.
9 - CAMPOS, Luiz Augusto Campos. Racismo em três dimensões: uma
abordagem realista-crítica. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 32, n. 95,
2017. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-
69092017000300503&script=sci_abstract&tlng=pt Acesso em: 16/08/2018.
Tendo cumprido corretamente essa orientação pedagógica, você terá
condições para o bom desenvolvimento desse Desafio Profissional.

POSTAGEM DO DESAFIO PROFISSIONAL

Postar no Ambiente Virtual a versão final do Desafio Profissional em arquivo único no


formato .doc / .docx, (Word), para a avaliação do tutor a distância.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Desafio Profissional: Nota – 0 a 4 pontos.

Observância à padronização e às orientações para a construção do projeto.

PADRONIZAÇÃO

A atividade deve ser estruturada de acordo com a seguinte padronização:


1. Em páginas de formato A4;
2. com margens esquerda e superior de 3cm, direita e inferior de 2cm;
3. fonte Times New Roman ou Arial tamanho 12, cor preta;
4. espaçamento de 1,5 entre linhas;

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5. se houver citações com mais de três linhas, devem ser em fonte tamanho 10,
com um recuo de 4cm da margem esquerda e espaçamento simples entre linhas;
6. com capa, contendo:
6.1. nome de sua Unidade de Ensino, Curso e Disciplinas;
6.2. nome completo e RA do aluno;
6.3. título da atividade;
6.4. nome do Tutor a Distância (EAD);
6.5. cidade e data da entrega, apresentação ou publicação.
6.6.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a


Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana. Brasília, 2005.

SCHUCMAN, L. V. Entre o Encardido, o Branco e o Branquíssimo: Branquitude


Hierarquia e Poder na cidade de São Paulo. 1. ed. São Paulo: Annablume,
2014.

WEDDERBURN, Carlos Moore. O Racismo Através da História: da Antiguidade à


Modernidade. 2007. Disponível em http://www.ammapsique.org.br/baixe/O-
Racismo-atraves-da-historia-Moore.pdf Acesso em: 16/08/2018.

COMO CITAR ESSE DESAFIO PROFISSIONAL

RAMOS, Igor Guedes. Desafio Profissional de História, Geografia e


Matemática 6º semestre. 2018.

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