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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS

UNIDADE DE JEQUIÉ

ANDREZA PALMITO NASCIMENTO

AZENILDA PEREIRA DOS SANTOS ANDRADE

ESDRAS ANDRADE TORRES JUNIOR

JANIELE COSTA DOS SANTOS

MONICA BISPO GOMES

TAUANA MOTA DE JESUS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II


HOSPITAL GERAL PRADO VALADARES

Jequié – BA

2018
1
ANDREZA PALMITO NASCIMENTO

AZENILDA PEREIRA DOS SANTOS ANDRADE

ESDRAS ANDRADE TORRES JUNIOR

JANIELE COSTA DOS SANTOS

MONICA BISPO GOMES

TAUANA MOTA DE JESUS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II


HOSPITAL GERAL PRADO VALADARES

Relatório apresentado a Faculdade de Tecnologia


e Ciências de Jequié para fim avaliativo do
Componente Curricular “Estágio Supervisionado
II” como parte dos requisitos para obtenção do
título de Bacharel em Enfermagem.

Orientador (a): Maria da Conceição Quirino


Santos Silva.

______________________________________
Maria da Conceição Quirino Santos Silva
Supervisora de Estágio II

_________________________________
James Melo Silva
Coordenador de Estágio II

Jequié – BA

2018
2
FOLHA DE APROVAÇÃO

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado realizado no Hospital Geral Prado


Valadares no período 06 de agosto de 2018 a 15 de Dezembro de 2018, como parte
da avaliação da disciplina Estágio Curricular Supervisionado II do Curso de
Graduação em Enfermagem da FTC – Jequié.

______________________________________
Maria da Conceição Quirino Santos Silva
Supervisora de Estágio

___________________________________
James Melo Silva
Coordenador colegiado

Aprovado em ____ de ____________ de _____.

Jequié – BA

2018

3
RESUMO

O Estágio Supervisionado tem por objetivo proporcionar ao aluno a oportunidade de


comparar os conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação acadêmica com a
realidade pratica, oportunizando a integração do estagiário com a equipe de saúde,
através da vivência na realização de atividades específicas do enfermeiro no âmbito
Hospitalar. O Estagio Curricular Supervisionado II foi realizado no Hospital Geral
Prado Valadares (HGPV), localizado na Rua São Cristóvão, s/n, Centro, CEP:
45.203-110, no município de Jequié-BA. O presente relatório atende os requisitos
estabelecidos em Manual pela Instituição, obedecendo às normas descritas, e
potencializando a apresentação das atividades desenvolvidas no Estágio Curricular
Supervisionado II, do curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdade de
Tecnologia e Ciências (FTC) – Campus de Jequié. Desta forma vale ressaltar que o
Estágio Supervisionado II, contribuiu de forma grandiosa para a nossa formação
profissional e nos permitiu vivenciar na prática todo conhecimento teórico adquirido
em sala de aula, permitindo assim uma visão holística da vivência na unidade
hospitalar Geral Prado Valadares. Tivemos grandes oportunidades de aprendizado
no campo de estágio, onde adquirimos experiências e habilidades sobre os cuidados
e as práticas de enfermagem.

Palavras Chaves: Enfermagem, Hospital, Rede Hospitalar, Estágio Supervisionado.

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SUMÁRIO

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS................................................................................6
2. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO...............................................7
3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.......................................10
3.1 ESCALA DE ATIVIDADES DOS ESTAGIÁRIOS......................................10
3.2 ATIVIDADES ASSISTENCIAIS..............................................................10
3.3 ATIVIDADES GERENCIAIS.....................................................................11
3.4 ATIVIDADES EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE...........................11
4. CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÃO DO ESTAGIÁRIO.....................................13
5. CONTRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO PARA O SERVIÇO................................14
6. RESULTADOS OBTIDOS E SUGESTÕES.....................................................15
7. CONCLUSÃO...............................................................................................16
REFERÊNCIAS.............................................................................................17
APÊNDICE...................................................................................................18

APÊNDICE A: PNEUMONIA e CARDIOPATIA..................................................19

APÊNDICE B: Insuficiência Respiratória Aguda (IRPA), Acidente Vascular


Cerebral Isquêmico (AVCI), Encefalite Autoimune e Rebaixamento do Nível de
Consciência (RNC).........................................................................................45

APÊNDICE C: Estudo De Caso - Desidratação, Desnutrição Grau II e


Bronquiolite..................................................................................................59

APÊNCIDE D: Relatório Visita Técnica Ao Hemoba........................................84

APÊNCIDE E: Cronograma Do Estágio Curricular Supervisionado


II..................................................................................................................89

APÊNCIDE F: Fotos Do Grupo.....................................................................90

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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o hospital é um organizador de


caráter médico-social, que deve garantir assistência, tanto curativa como preventiva,
para a população, além de ser um centro de medicina e pesquisa. Além da atenção
especial às enfermidades, com diagnóstico, tratamento, reabilitação e atendimento
de emergências, o ambiente hospitalar ainda se ocupa com a prevenção, que é o
controle de doenças infecto-contagiosas, a saúde ocupacional e a promoção à
saúde, por exemplo.

O Estágio Curricular Supervisionado II, trás uma notável contribuição para o


estudante, tendo em vista ser uma atividade acadêmica muito rica para a formação
profissional, período que o estudante entra em contato direto com a realidade de
saúde da população e do mundo do trabalho, possibilitando o desenvolvimento
pessoal e profissional. (COSTA et al 2007).

A formação de um profissional para o mercado de trabalho não pode ser marcada


apenas pela teoria, é preciso que o discente conheça seu espaço de atuação, e é no
estágio supervisionado que se encontra a oportunidade do aluno expandir seus
conhecimentos, associando a teoria à prática. O estágio supervisionado II garante
ao discente uma oportunidade de se autodescobrir como profissional, de conviver
com outros colegas de profissão, de vivenciar habilidades como responsabilidades
que lhes são conferidas e liderança de equipe, que são essenciais para a formação
do futuro enfermeiro. As interações aluno/ aluno, aluno/professor, aluno/equipe de
saúde, aluno/funcionário fazem parte da relação interpessoal que é o alicerce que
oportuniza a aprendizagem. (EVANGELISTA et al 2014).

Desta forma apresentamos esse Relatório Final do Estágio Curricular


Supervisionado II do curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdade de
Tecnologia e Ciências (FTC) - Campus de Jequié-Ba. Descrevendo assim as
atividades produzidas e os essenciais feitos ao decorrer do estágio curricular II,
exercido no Hospital Geral Prado Valadares, localizado na Rua São Cristóvão, s/n,
Centro, CEP: 45.203-110, no município de Jequié-BA. No período de 06 de agosto á
14 de dezembro de 2018, concluindo a carga horária total de 400horas/aula, sob a
supervisão da Docente Enfermeira Maria da Conceição Quirino dos Santos Silva,
Aluna especial do doutorado em Enfermagem e Saúde/UESB/Jequié e Mestre em
Terapia Intensiva/Sociedade brasileira de TI/SP.

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2. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

O Hospital Geral Prado Valadares é um hospital de grande porte de referência


estadual, com 276 leitos. Atende a uma população superior a 600 mil habitantes de
27 municípios que referenciam para esta unidade encontra-se localizado na Rua
São Cristóvão, centro do município de Jequié no Estado da Bahia. O HGPV
caracteriza-se como principal campo de pesquisa na área da assistência e
administração hospitalar na região. Estudantes e Professores da Universidade
Estadual do Sudoeste da Bahia, Faculdade de Tecnologia e Ciência, Fapec e cursos
técnicos particulares e públicos que têm desenvolvido pesquisas científicas com
temas diversificados que contribuem para o aperfeiçoamento profissional dos alunos,
professores, profissionais e gestores do Hospital. Em 12 de outubro de 1942 e foi
edificado em terrenos doados pelos irmãos Grillo. Tem seu nome em homenagem
ao médico patologista e professor de História da Arte da Universidade Federal da
Bahia, o baiano Clarival do Prado Valadares.

O hospital é composto por:

Unidade de administração: composta pela Coordenação Geral, a Secretaria, o Setor


de Recursos Humanos, Serviço de Xérox, o Setor de Licitação, onde são
desenvolvidas as atividades administrativas do hospital;

 Ambulatórios: que são as unidades integrantes do hospital destinadas ao


diagnóstico e ou tratamento do paciente não internado;
 Unidade de Bio Imagem: onde são concentrados os equipamentos e
realizadas as atividades concernentes ao uso dos Raios-X para fins
diagnósticos;
 Unidade de coleta e transfusão (Anexo): setor que procede ao recrutamento e
à seleção de doadores e à coleta, à guarda, ao controle, à distribuição e à
aplicação do sangue;
 Unidade de Terapia Intensiva (UTI): destinada ao tratamento dos pacientes
em estado grave, onde se concentram o pessoal com qualificação específica
e os equipamentos mais diferenciados do hospital;
 Almoxarifado: local para recepção guarda controle e distribuição de recursos
materiais necessários ao funcionamento do hospital;
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 Farmácia: local destinado à recepção, à guarda, ao controle e à distribuição
de medicamentos industrializados para uso dos pacientes;
 Unidade de emergência: destinada ao atendimento imediato do paciente
externo que esteja em grave sofrimento, risco de morte ou perda de função;
 Necrotério: é o local destinado para manter o corpo cadáver até a remoção do
mesmo para o Instituto Médico Legal (IML) ou para a entrega a família;
 Capela: destinada à realização de atos ou ofícios religiosos;
 Laboratório: responsável pelas analises clínicas dos exames de sangue;
 Confortos para profissionais de Enfermagem e Médico;
 Setor de nutrição (conjugado com o refeitório);
 SAME (Serviços de Arquivos Médicos e Estatísticos);
 Lavanderia;
 Anexo Psiquiátrico;
 Unidade de Pediatria;
 Anexo de Fisioterapia;
 Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH);
 Serviço de Assistência Social e o Serviço de Telefonia;
 Setor de Ultrassonografia: um setor destinado para a realização de exame
não invasivo que usa ondas de som para criar uma imagem.
 Clínica Cirúrgica Masculina e Feminina;
 Clínica Médica Masculina e Feminina;
 São unidades de internação destinadas à acomodação do paciente internado
e à prestação dos cuidados necessários ao seu atendimento e/ou
recuperação.
 Clínica Neurológica: uma especialidade médica que estuda o sistema nervoso
central, periférico, suas relações e os seus transtornos. Foi inicialmente
observando indivíduos com patologias neurológicas e posteriormente através
de experimentação científica que se começou a compreender a relação entre
as diversas partes do sistema nervoso e suas funções específicas.
 Unidade de apoio aos serviços de nutrição: destinadas para distribuição dos
alimentos nas clínicas e ao preparo eventual de pequenas refeições.
 Centro Cirúrgico: que é a unidade composta de elementos destinados ao
desenvolvimento de todas as atividades relacionadas à cirurgia, em condições
8
ideais de segurança e conforto para o paciente e a equipe de trabalho, nesta
é encontrada salas de cirurgia, destinadas à realização de intervenções
cirúrgicas de Urgência e Emergência com o funcionamento de 24h em
condições ideais de técnicas e de assepsia; existe a área restrita do centro
cirúrgico, privativa do pessoal com indumentária cirúrgica completa e a área
de transferência que é o local da unidade onde o paciente a sofrer
intervenção cirúrgica é recebido e transferido de maca a fim de evitar
contaminação.

 Diante dos diversos setores citados acima, foram selecionados para campo
de estágio do grupo 1: setor da Clínica Medica Masculina l, Clínica Médica
Masculina ll e Pediatria. Estes locais que serviu de campo para quatro dos
componentes deste grupo de prática.

9
3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Em campo de estágio o discente tem a oportunidade de desenvolver todas as


atividades que é de competência do enfermeiro, tanto assistenciais quanto
gerenciais. Dentro dessas categorias, temos passagem de sonda, realização de
acesso venoso, curativos, aspiração, administração de medicamentos, exame físico
do paciente, evolução de enfermagem, fiscalização e organização de setor,
desenvolvimento da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) e entre
outras atividades, fazendo com que o estagiário possa colocar prática todo o
conhecimento teórico adquirido.

3.1 Escala das Atividades dos Estagiários

A escala foi distribuída de acordo com as atividades desenvolvidas, dentro


das horas semanais instituídas pelo curso, totalizando 400h na unidade hospitalar.
(APÊNDICE A).

 Ações assistenciais;

 Ações gerenciais;

 Ações de classe dia / visita técnica a unidade de saúde;

 Avaliação e reuniões com a coordenação de estágio.

3.2 Atividades Assistenciais

Ao decorrer dos períodos de estágio supervisionado II foram efetivadas


atividades assistenciais com o intuito de trazer à melhora do quadro clínico dos
pacientes, através do cuidado integral, visando à promoção em saúde, olhando o
paciente como um todo, não somente focando nas patologias, mas também nas
peculiaridades e necessidades específicas de cada paciente.
Segundo Sucupira (2007), a assistência humanizada não está ligada somente a
condição patológica do paciente, mas também a também a saúde psíquica e
emocional do mesmo, é saber acolher, ouvir e conversar, atender as peculiaridades
de cada paciente.
10
Os pacientes por muitas vezes que durante o tratamento acabam passando
por momentos de fragilidade, a humanização no atendimento é de suma importância
para garantir que eles sejam ouvidos, acolhidos, tratados com carinho e dignidade
ao decorrer da sua estadia. A humanização é crucial para aumentar a eficácia do
tratamento e a satisfação das pacientes.
Dessa forma, podemos entender o tamanho da importância do trabalho em equipe,
pois estivemos a todo o momento cooperando com os outros profissionais do setor;
mantendo uma relação profissional e interagindo com a equipe interdisciplinar a
cerca do quadro do paciente no momento das assistências. Fazer a admissão e
evoluções dos pacientes; prestar cuidados de maneira integral e assistencial, fazer
adm. De medicações, conferir todas as datas de acesso venoso periférico equipo de
soro, sondagem e troca quando for necessário, fizer checagem e pedidos de
materiais específicos do setor, registrar no prontuário, também fizeram parte da
nossa rotina.

3.3 Atividades Gerenciais

Nas atividades gerenciais, o discente vivencia como é desenvolvida a parte


burocrática de um setor e a administração do mesmo. Dentre essas atividades
temos Admissão de pacientes, desenvolvimento da SAE, fiscalizar qualidade e
validade de materiais, equipamentos e medicações, ver como é feita a supervisão da
equipe de enfermagem, encaminhamento de pacientes aos exames, transferência
interna e externa de pacientes, participação nas passagens de plantão, controle de
exames a realizar, solução de problemas junto com a equipe multiprofissional,
observação da elaboração da escala e todos os ajustes, conferência do carro de
parada e check list diário, organização e atualização sobre os pacientes na lista de
controle do enfermeiro e entre outras atividades de competência do enfermeiro
gerente.

3.4 Atividades Educação permanente em saúde

Hospital Geral Prado Valadares (H.G.P.V), além do internamento tem como


objetivo deve direcionar a forma de assistência da saúde prestada e surgiu à
necessidade de criar um vínculo maior assistencial com os pacientes e tem como
objetivo levar conhecimento científico as pacientes através de atividades educativas
dentro do Hospital Geral Prado Valadares (H.G.P.V). As diretrizes curriculares para
a formação dos profissionais de saúde e em especial os de enfermagem apontam a
11
educação permanente como requisito para o exercício da prática profissional
comprometi da com as reais necessidades de saúde da população.
Para dar respostas às transformações ocorridas no mundo do trabalho, a educação
permanente deve ser considerada como uma estratégia para a qualificação dos
trabalhadores. Representa uma importante mudança na concepção e nas práticas
de capacitação, supõe a inversão da lógica do processo, incorporando o
aprendizado à vida cotidiana das organizações e incentiva mudanças nas
estratégias educativas, de modo a focar a prática como fonte do conhecimento e
colocar o profissional a atuar ativamente no processo educativo. Além disso, enfatiza
a equipe interdisciplinar e amplia os espaços educativos.

As atividades educativas desenvolvidas devem considerar a realidade do


grupo social existente as formas que promovam a aprendizagem das ações
educativas desenvolvidas devem considerar a realidade do grupo social existente e
a forma que promovam a aprendizagem das ações educativas realizadas para que
haja uma reflexão. Durante o estágio foram realizada atividade na Pediatria e na
Emergência Pediátrica, momentos de brincadeiras, diversões distribuímos
brinquedos, brinquedos educativos, revistas para colorir, giz de cera e lanches. Esse
momento foi muito gratificante para nos estagiários.

12
4. CONTRIBUIÇÃO NA FORMAÇÃO DO ESTAGIÁRIO

Segundo o portal da educação, o estágio é uma etapa essencial no processo


de crescimento e aprendizagem do acadêmico, porque promove oportunidades de
colocar em prática todo conhecimento teórico adquirido no decorrer da graduação
propiciando desta forma, a obtenção de conhecimentos teórico/prático e atitudes
relacionadas junto à profissão escolhida pelo estagiário. Além disso, o plano de
aprendizado permite a troca de experiências entre os estagiários e equipe de saúde.

O estágio supervisionado garante ao discente um momento de se


autodescobrir como profissional, de conviver com outros colegas de profissão, de
experimentar habilidades como responsabilidades que lhes são conferidas e
liderança de equipe, tão essenciais para a constituição do futuro Enfermeiro. (LIMA;
PEREIRA, 2014)

O estágio supervisionado II nos proporcionou transmitir informações teóricas


adquirido em sala de aula durante nossa caminhada acadêmica, onde foi possível
ampliar cada assunto adquirido e colocá-lo em pratica. É consequentemente um
elemento essencial na formação do aluno, pois favorece a experiência juntamente
com a realidade. Dentre as várias contribuições do estágio supervisionado.

13
5. CONTRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO PARA O SERVIÇO

O início do desenvolvimento das atividades de estágio no Hospital Geral


Prado Valadares foi bem esperado e o seu decorrer alcançou as expectativas. A
primeira semana foi de observação, onde tivemos a oportunidades de adaptarmos a
rotina do serviço, conhecer melhor os profissionais que ali atuam, e tentar construir
confiança e vínculo com os mesmos, no sentido de podermos devolver nas próximas
semana o estágio de forma harmônica com a equipe e assim contribuir para um
melhor desenvolvimento do trabalho dentro setor. Um dos principais objetivos do
estágio foi rapidamente realizado.
Apesar de alguns entraves, devido ambiente físico e recursos materiais, o
desenvolvimento de nossas atividades proporcionou uma menor sobrecarga de
trabalho para o profissional de enfermagem, onde o mesmo teria que dar conta tanto
das atividades gerencias e assistenciais, gerando assim, um acúmulo de trabalho e
uma desorganização do ambiente. Com nossa ajuda o trabalho foi otimizado e
tivemos a oportunidade de tornar o ambiente, mais organizado, além de conquistar
os usuários e prestar uma melhor assistência, ganhando assim confiança para poder
realizar um serviço de qualidade. Durante as duas primeiras semanas de estágio,
estivemos atentos para perceber quais os principais problemas, que encontravam no
setor que poderia está gerando entrave para desenvolver um trabalho de qualidade
e prestar uma melhor assistência ao usuário.
No entanto a assistência prestada no serviço pelos estagiários teve grande
aceitação por parte dos usuários e constituiu-se como uma etapa para a construção
do aprendizado e confiança. Durante o período de estágio pôde-se organizar o setor
e contribuir com a organização gerencial e o melhor funcionamento. Enfim, a
experiência de estar em uma unidade hospitalar foi demasiadamente importante,
pois conseguimos contribuir para a melhoria da mesma.

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6. RESULTADOS OBTIDOS E SUGESTÕES

Conviver diariamente com o trabalho prático de enfermagem é de


fundamental e extrema importância para a formação e crescimento profissional dos
alunos. Durante as primeiras semanas nos setores, houve certas dificuldades na
adaptação, visto que, na prática algumas atividades tanto na parte assistencial
quanto gerencial diferente em alguns pontos daquilo que foi preconizado durante o
decorrer da graduação, pois muitas vezes existe deficiência de recursos humanos e
matérias para que tudo ocorra da mesma forma que foi apresentado na teoria.
E é justamente nesse momento que surge os entraves e começa a despertar
no estudante a criatividade e improvisos para ajustar aquilo que temos de disponível
e a partir daí prestar uma assistência de qualidade, e com base nos conhecimentos
teóricos aprendidos durante os anos de formação. E foi nesses momentos onde se
mesclaram a teoria, prática e realidade vivenciada dentro do setor do estágio, que
podemos perceber um bom resultado. E, sobretudo perceber a necessidade em
assumir uma postura não só crítica, mas também reflexiva da nossa prática diante
da realidade e a partir dela, para que possamos buscar um resultado final de
qualidade.

15
7. CONCLUSÃO

O Estágio Curricular Supervisionado II contribuiu de forma grandiosa para a


nossa formação profissional e nos permitiu vivenciar na prática todo conhecimento
teórico adquirido em sala de aula, permitindo assim uma visão holística da vivência
na unidade hospitalar Geral Prado Valadares. Tivemos grandes oportunidades de
aprendizado no campo de estágio, onde adquirimos experiências e habilidades
sobre os cuidados e as práticas de enfermagem.

A experiência vivida na unidade hospitalar nos mostrou com perspicuidade a


avalia da assistência qualificada e humanizada aos usuários do serviço de saúde,
que na sua grande maioria são pacientes carecidos, que procuram na equipe de
saúde um suporte e uma confiabilidade mútua, construída por meio de condutas
acolhedoras que agregam todos os níveis da atenção.

Consideramos que nossa experiência de estágio foi muito válida e


extremamente enriquecedora. Tivemos contato com áreas na qual não tínhamos
muito domínio até então, e durante este tempo podemos aprender muitas coisas
que sempre tivemos a curiosidade de saber. Com a realização do estágio é sim
possível empregar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso, nas diversas
disciplinas que vemos, até a chegada do momento de realizá-lo.

Somos extremamente gratos a todo apoio, orientação, direcionamento,


dedicação e supervisão, da nossa professora e supervisora Mestre, Maria da
Conceição Quirino Santos Silva. Competente, ética, dinâmica, amiga e que nos
proporcionou grandes momentos de aprendizado, fazendo com que o grupo se
tornasse mais coeso e o estágio fluísse de maneira tranquila e satisfatória. O nosso
grande obrigado por toda paciência e instrução.

16
REFERÊNCIAS

http://www.saude.ba.gov.br/hospital/hospital-geral-prado-valadares/

Referencia: Sucupira, A. C. A importância do ensino da relação médico-paciente e das


habilidades de comunicação na formação do profissional de saúde. Interface - Comunicação,
Saúde, Educação, Botucatu, v. 11, n. 23, p. 619-635, 2007.

17
APÊNDICES

18
APÊNDICE A: PNEUMONIA e CARDIOPATIA

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTC

UNIDADE DE JEQUIÉ

ANDREZA PALMITO NASCIMENTO

ESDRAS TORRES ANDRADE JUNIOR

ESTUDOS DE CASO

PNEUMONIA e CARDIOPATIA

Plano de cuidado solicitado pela professora:


Maria da Conceição Quirino Santos Silva como
parte da avaliação da disciplina Estágio
Curricular Supervisionado II, do curso de
graduação em Enfermagem de Jequié, 9°
semestre.

JEQUIÉ-BA
2018
19
RESUMO

Este estudo de caso foi desenvolvido durante o Estágio Supervisionado II do curso


de enfermagem. Menor com diagnostico de Pneumonia e Cardiopatia. A metodologia
utilizada foi à implementação da sistematização da assistência de enfermagem
(SAE), contendo a entrevista, exame físico e coleta de dados no prontuário do
paciente assim conforme o estudo das patologias e o aprofundamento das técnicas
assistenciais, refletindo na qualidade de vida do paciente. A SAE pode ser entendida
também como uma das grandes buscas dos enfermeiros em prol da qualificação e
humanização do cuidado. Sendo o cuidado paliativo um assunto de reflexão, na área
da saúde.

20
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................22
2. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE........................................................................23
2.1. HISTÓRICO ATUAL – SINAIS E SINTOMAS................................................23
2.2. HISTÓRIA PREGRESSA...............................................................................23
2.3. DIAGNÓSTICO MÉDICO...............................................................................24
2.4. CONCEITO....................................................................................................24
2.5. SINTOMAS.....................................................................................................24
2.6. DIAGNÓSTICO..............................................................................................25
2.7. TRATAMENTO.............................................................................................25
2.8. PREVENÇÃO................................................................................................26
3. CARDIOPATIA.....................................................................................................26
3.1. CONCEITO....................................................................................................26
3.2. TIPOS............................................................................................................................................27
3.3. CAUSAS.......................................................................................................................................27
3.4. SINTOMAS.................................................................................................................................28
3.5. DIAGNÓSTICO..........................................................................................................................29
3.6. TRATAMENTO..........................................................................................................................29
3.7. PREVENÇÃO............................................................................................................................29
4. ANAMINESE......................................................................................................29
4.1. EXAME FISICO...........................................................................................30
4.2. MEDICAÇÕES.............................................................................................31
4.3. EXAMES......................................................................................................39
5. SAE (Sistematização de Assistência de Enfermagem)...................................42
6. CONCLUSÃO...................................................................................................44

21
1. INTRODUÇÃO

O presente estudo foi baseado no caso de um paciente internado na ala da


Estabilização Pediátrica do Hospital Geral Prado Valadares (HGPV), com quadro
patológico de Pneumonia e Cardiopatia. No período em que se desenvolveu a
aplicação de teoria e prática de conhecimentos adquiridos durante o decorrer da
disciplina temos como princípio a elaboração de um plano assistencial a ser
colocado em prática, diante da integridade do processo de enfermagem que será
apresentado neste estudo de caso, com objetivo de enriquecer o trabalho,
realizando pesquisas bibliográficas.

O usuário em questão encontra-se acometido com Pneumonia e Cardiopatia


patologias que serão apresentadas no desenvolvimento do estudo.
As infecções do trato respiratório superior estão associadas a uma alta taxa de
morbidade e complicações, tais como: a febre reumática e a glomerulonefrite aguda,
que ocorrem geralmente devido a infecções causadas pelo Streptococcus pyogenes.
As incidências destas doenças variam com a idade do paciente, a estação do ano e
o contato interpessoal. Para Rodrigues et. al. (2002), as infecções respiratórias
agudas aumentam significativamente o índice de morbidade e mortalidade na
infância, particularmente nos países em desenvolvimento, acometendo a faixa etária
inferior aos 5 anos de idade, sendo uma das maiores causam dessa mortalidade. A
incidência anual de pneumonias em crianças menores de cinco anos é de 30 a 40
casos por 1.000 na Europa e na América do Norte. Nos países em desenvolvimento,
as pneumonias na infância não são as patologias de maior frequência, porém são as
mais graves, levando mais a morte. Os dados da Organização Mundial da Saúde
(OMS) mostram que, na última década, cerca de um terço da mortalidade mundial
em crianças (4 a 5 milhões de óbitos anuais) são ocasionadas por infecções
respiratórias agudas. O Fundo para as Nações Unidas para a Infância (UNICEF)
estima que mais de 3 milhões de crianças morrem de pneumonia a cada ano,
principalmente nos países em desenvolvimento . As doenças do trato respiratório
inferior são responsáveis por 90% das mortes e só 10% das mortes são de outras
causas em crianças menores de um ano. No Brasil, as pneumopatias agudas são
responsáveis por 11% das mortes em crianças com idade inferior a um ano, e por
13% na faixa etária entre 1 e 4 anos. As CCs são muitos frequentes.
22
Aproximadamente, 7 em cada 1000 nascidos vivos apresentam estes defeitos
(Barbosa, 2012), os quais são responsáveis diretamente por 8 a 30% dos óbitos
neonatais (Law, 2010).

As CCs são consideradas as anormalidades congênitas mais prevalentes,


representando cerca de 40% de todos os defeitos ao nascimento. Além disso,
malformações extra cardíacas, como as malformações abdominais, associadas ou
não as síndromes genéticas, são observadas em 50-70% dos casos de CCs, e
apresentam um risco maior de comorbidade e mortalidade, aumenta o risco cirúrgico
desses pacientes (Rosa, 2012). Por isso, deve ser feita a busca dessa doença o
mais precoce possível, com o intuído de orientação para as famílias e o
planejamento de medidas terapêuticas viáveis. Por outro lado, muitas CC e
síndromes das quais elas fazem parte são incompatíveis com a vida extrauterina
(Amorim, 2008).

2. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE

• D.L.A.R – Sexo Masculino;

• Idade: 07 meses;

• Jequié - BA.

Paciente admitido na Estabilização Pediátrica.

2.1 HISTÓRICO ATUAL – SINAIS E SINTOMAS

 Taquipneia
 Tosse produtiva com secreção
 Episódios de cianose

2.2 HISTÓRIA PREGRESSA

D. L. A. R. Menor de 7 meses, pesando 4,7 kg. Prematuro extremo, nascido com 26


semanas e 5 dias de gestação, extremo baixo peso ao nascimento, pesando 815 g,
esteve internado na UTI neonatal da Santa Casa São Judas Tadeu por 4 meses,
tendo feito uso de ventilação mecânica por 27 dias, CPAP por 11 dias, VNI por 24
dias, HOOD por 9 dias, Oxigênio inalatório por 26 dias. Ficou em uso de antibióticos
23
como, ampi/genta por 4 dias, oxa//amica por 10 dias, cefepime por 21 dias,
vancomicina por 16 dias, meropenem por 15 dias, fuconazol por 36 dias. Também
precisou de hemotransfusão por 9 vezes. Exames em relatório de alta da UTI NEO:
Ecocardiograma apresentou CIV pequena 1,4 mm, US da trans fontanela
apresentou resultado normal, TC de torax apresentou opacidade irregular em vidro
fosco, achado inespecífico e encaminhado para o geneticista e solicitação de
cariótipo (Exame ainda não realizado até o momento).

2. 3 DIAGNÓSTICO MÉDICO

Pneumonia e Cardiopatia.

2.4 CONCEITO

A pneumonia é uma infecção que provoca inflamação dos sacos de ar em um ou


ambos os pulmões. É uma doença provocada pela invasão de algum agente
infeccioso, como por exemplo, bactérias, protozoários e fungos. Em alguns casos,
pode acontecer por reações alérgicas ou por bronco aspiração.

É mais comum que a infecção ocorra em indivíduos que estão com o sistema
imunológico enfraquecido. Dessa forma, quando entram em contato com bactérias
como a Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae, correm grande risco
de serem acometidos.

A doença se torna mais comum em épocas específicas do ano, como no inverno.


Isso acontece principalmente devido às quedas bruscas de temperatura.

2.5 SINTOMAS

 Febre alta (sinal presente em praticamente todos os casos);


 Dor no peito, ao tossir ou respirar;
 Tosse com ou sem catarro;
 Calafrios;
 Fadiga;
 Sensação de mal-estar;
 Falta de ar;

24
 Secreção amarelada proveniente dos pulmões;
 Fraqueza;

2.6 DIAGNÓSTICO

Após a identificação dos sintomas descritos acima, é aconselhável que o paciente


procure ajuda médica para que o diagnóstico correto possa ser realizado, que pode
ser feito pelo clínico geral ou o pneumologista.

Exames para diagnóstico:

 Auscultação pulmonar

 Radiografia do tórax

 Hemograma

 Cultura do escarro

 Broncoscopia

 Oximetria de pulso

 Cultura de fluido pleural

 Tomografia computadorizada

2.7 TRATAMENTO

O tratamento da pneumonia depende do microrganismo causador. Normalmente é


realizado com o uso de antibióticos prescritos pelo médico.

Quando o caso em questão é considerado grave pode ser necessário a internação do


paciente, principalmente quando se trata de pessoas pertencentes aos grupos de
risco, como crianças, idosos e pessoas com sistema imunológico mais vulnerável.

O tratamento medicamentoso é feito após avaliação e diagnóstico médico. Com a


confirmação do quadro de pneumonia e o tipo em específico, o paciente deve iniciar
e seguir corretamente as prescrições médicas.
25
O medicamento depende do agente infeccioso que causou, podendo ser feito com
antibióticos, antivirais ou antifúngicos.

Também pode ser necessário o uso de medicamentos para aliviar sintomas como
dor, febre e para melhora da respiração.

O tratamento pode ser feito com o apoio de fisioterapia respiratória para ajudar a
eliminar as secreções dentro dos pulmões, acelerando a cura do paciente.

2.8 PREVENÇÃO

 Tomar cuidado com mudanças extremas de temperatura;


 Lavar as mãos sempre que possível, principalmente após frequentar
ambientes públicos (com grande circulação de pessoas);
 Evitar o contato direto com os olhos, nariz ou boca quando as mãos não
estiverem higienizadas;
 Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e cigarro;
 Manter a carteira de vacinação em dia;
 Alimentar-se corretamente, com os nutrientes e vitaminas necessários
para manter o organismo saudável;
 Dormir o tempo necessário para que o corpo consiga descansar e
combater possíveis agentes infecciosos;
 Praticar exercícios físicos regularmente.

3. CARDIOPATIA

3.1CONCEITO

A doença cardíaca congênita (cardiopatia congênita) é uma alteração na estrutura


do seu coração presente antes mesmo do nascimento. É um termo genérico
utilizado para descrever alterações do coração e dos grandes vasos, presentes ao
nascimento. Essas alterações ocorrem enquanto o feto está se desenvolvendo no
útero e pode afetar cerca de 1 em cada 100 crianças, segundo dados da (American
Heart Association). É a alteração congênita mais comum e uma das principais
causas de óbito relacionados a malformações congênitas.

As cardiopatias congênitas podem produzir sintomas no nascimento, durante a


infância, ou então só na idade adulta. Em alguns casos, a cardiopatia congênita não
causa sintomas.

26
3.2 TIPOS

 Alterações na válvula cardíaca: O problema mais comum no nascimento é a


válvula aórtica bicúspide. Ocorre quando ela ao invés de ser formada por
três folhetos, é formada por dois. Podemos ter também o estreitamento
(estenose) das válvulas um fechamento completo (atresia), que impede ou
dificulta o fluxo de sangue. Outras modificações nas válvulas incluem
válvulas com vazamento ou que não fecham adequadamente, permitindo
assim que o sangue retorne, em vez de seguir seu fluxo (insuficiência)
 Alterações nas paredes entre os átrios e ventrículos do coração levando aos
shunts: furos ou passagens entre as câmaras direitas e esquerda do
coração provocando a mistura de sangue oxigenado com sangue não
oxigenado. Estas alterações podem provocar o fluxo de sangue da direita
para esquerda ou no sentido inverso. Podemos ter a comunicação entre os
átrios (CIA), comunicação entre os ventrículos (CIV), persistência do canal
arterial (PCA) entre outras
 Anormalidades no músculo cardíaco como má formação do ventrículo
direito, esquerdo e ventrículo único
 Podemos ter também a combinação, em um mesmo paciente, de mais de
uma alteração.

3.3 CAUSAS

O coração é dividido em quatro câmaras – duas do lado direito e duas do lado


esquerdo. No desempenho de sua tarefa básica - bombear sangue por todo o corpo
- o coração usa seus lados esquerdo e direito para diferentes tarefas.

O lado direito do coração, recebe o sangue venoso rico em gás carbônico,


proveniente dos tecidos, e será transportado para os pulmões através das artérias
pulmonares. Nos pulmões, ocorrerá a hematose que é o processo em que o gás
carbônico será trocado por oxigênio , e em seguida, este sangue rico em oxigênio
retornará para o lado esquerdo do coração através das veias pulmonares. O lado
esquerdo do coração bombeia o sangue através da aorta para o resto do corpo para
que as células possam utilizar o oxigênio como combustível para o seu
funcionamento.

27
Não se sabe ao certo o que causa a cardiopatia congênita, mas há suspeita de
algumas condições:

 As alterações genéticas ou cromossômicas na criança, como a síndrome de


Down, que leva a uma incidência 8 x maior de desenvolver alguma
cardiopatia
 Uso de certos medicamentos, álcool ou drogas durante a gravidez
 Infecção viral materna, como rubéola, no primeiro trimestre de gravidez
 O risco de ter uma criança com doença cardíaca congênita pode dobrar se
um pai ou um irmão tem uma alteração cardíaca congênita.

3.4 SINTOMAS

Os sintomas de cardiopatia congênita podem não aparecer até mais tarde na vida.
Eles também podem reaparecer anos depois de fazer algum tratamento para um
problema cardíaco. Os sintomas dependerão também do tipo de má-formação
apresentado pelo paciente.

 A cianose (pele com coloração azulada)


 aparecerá nas alteração que provocam shunt, ou seja, uma passagem
anormal do sangue do lado direito do coração (rico em CO2), para lado
esquerdo (rico em O2). Com isso teremos a entrada de sangue pouco
oxigenado na circulação que vai para o corpo todo
 Falta de ar
 Pneumonias de repetição
 Tosse
 Sudorese ou cansaço para as mamadas (neonatal)
 Cansar rapidamente após exercício
 Tonturas ou desmaios
 Inchaço de tecido do corpo ou órgãos (edema), por disfunção do músculo
cardíaco.

28
3.5 DIAGNÓSTICO

Em bebês e crianças

Em alguns casos, a cardiopatia congênita pode ser diagnosticada antes do


nascimento, em exames pré-natais tais como:

 Ecocardiograma fetal
 Ecocardiograma
 Ultrassonografia.

3.6 TRATAMENTO

O tratamento da cardiopatia congênita depende do tipo e da gravidade. Alguns


bebês têm cardiopatias leves, que curam por conta própria com o tempo. Em outros
casos, podem ser necessário tratamento medicamentoso ou exigir cirurgia cardíaca.
Estas podem incluir: procedimentos por cateter, cirurgias de peito aberto ou, nos
casos mais graves, um transplante de coração.

3.7 PREVENÇÃO

Como a causa exata da maioria das cardiopatias congênitas é desconhecida, pode


não ser possível evitar essas condições. No entanto, existem algumas coisas que
podem ser feitas para reduzir o risco de cardiopatia congênita em seu filho:

 Tomar a vacina de rubéola.


 Controlar doenças crônicas, como diabetes.
 Evitar substâncias nocivas durante a gravidez.

4. ANAMINESE

Menor, portador de DPOC, a 3 dias apresentando febre e tosse, além de desconforto


respiratório, deu entrada na emergência pediátrica do Hospital Geral Prado
Valadares, com o quadro de insuficiência respiratória grave, bradipneico e cianótico,
apresentou melhora após medidas iniciais da equipe do PS. Realizado exames de
RX de tórax indicando hipotransparência bilateral, HB de 11,3, HT de 36,5, LEUCO
de 15780, EOS 1, SEG 52, LINF 40, MIN 7, PLAQ 490000, UR 24, CREAT 0,25, NA
134, K 5,1, SU: 15 piócitos por campo e nitrito negativo. Ao exame: Dispneia,
29
episódios de cianose, Saturando 93%, FC de 162. AP: Roncos disseminados. ACV:
RCR em 2t sem sopro. Avaliação abdominal sem achados anormais. Fontanela
abaulada. Prescrição: Rocefin, oxigenoterapia, fisioterapia e USG Trans fontanela.

4.1 EXAME FISICO

Menor encontrado no leito em companhia da genitora, tranquilo, sonolento,

taquipneico, afebril, em uso de O² 2L em máscara de venturi a 35%. Pele com tugor

e elasticidade mantidos, musculatura eutrofica extremidades desoxigenadas e

desaquecidas. Em condições de higiene satisfatória. Ao exame físico crânio

assimétrico, fontanela bregmática aberta. Cabelos curtos com pouca distribuição dos

fios, sem presença de sujidades. Face assimétrica, sobrancelhas simétricas com boa

distribuição de fios, olhos simétricos acuidade visual preservada, mobilidade ocular

mantida, pálpebras com fechamento completo, conjuntiva normocrômica,

escleróticas normocrômicas, conjuntiva bulbar transparente, pupilas

isofotoreagentes, pavilhão auricular integro, acuidade auditiva preservada, orelhas

simétrica, nariz simétrico sem desvio de septo, permeáveis ao fluxo aéreo, lábios

simétricos, desidratados, cianóticos, mucosa oral integra, arcada dentaria ausente,

língua rósea. Pescoço com boa mobilidade, com presença de edema na região da

tireoide. MMSS simétricos, unhas curtas e integras. Tórax anteroposterior

assimétrico com boa expansibilidade, com presença de pequenas manchas

arroxeadas, sem achados anormais a palpação. AR: MV AUDIVEIS, COM RONCOS

DE TRANSMISÃO, ACV: RCR 2t, BNF, ausência de sopro. Mamilos simétricos,

abdômen flácido sem lesões de pele, sem presença de anormalidades indolor a

palpação. MMII simétricos, unhas curtas e integras região plantar cianótica,

mobilidade satisfatória. Eliminações vesicais e intestinais presentes e normais (SIC).

Genitália integra sem presença de sujidades, sem achados anormais.


30
SSVV: SpO² 90%; T: 35C°; FC: 132bpm/mim.

4.2 MEDICAÇÕES

Dipirona

Solução Gotas 500 mg/mL: Frascos com 10 mL ou 20 mL.

INDICAÇÕES

Este medicamento é indicado como antitérmico (para febre) e analgésico (para dor).

Posologia

A princípio, a dose e a via de administração escolhidas dependem do efeito


analgésico desejado e das condições do paciente. Em muitos casos, a
administração oral ou retal é suficiente para obter analgesia satisfatória.
Quando for necessário um efeito analgésico de início rápido ou quando a
administração por via oral ou retal for contraindicada, recomenda-se a administração
por via intravenosa ou intramuscular.
O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem provocar danos ao
paciente, inerentes à retirada da medicação.

DOMPERIDONA

Uso Oral

Uso Adulto e Pediátrico

Antiemético e Gastrocinético

Suspensão oral de 1 mg/mL: frasco com 100 mL + seringa dosadora.

Indicação

Este medicamento é destinado ao tratamento de:

• Síndromes dispépticas frequentemente associadas a um retardo de esvaziamento


gástrico, refluxo gastroesofágico e esofagite:

31
- sensação de empachamento epigástrico, saciedade precoce, distensão abdominal,
dor abdominal alta;

- eructação, flatulência;

- náuseas e vômitos;

- azia, queimação epigástrica com ou sem regurgitação de conteúdo gástrico.

• Náuseas e vômitos de origem funcional, orgânica, infecciosa ou alimentar ou


induzidas por radioterapia ou tratamento medicamentoso (anti-inflamatórios,
antineoplásicos). Uma indicação específica são as náuseas e vômitos induzidos
pelos agonistas dopaminérgicos usados no tratamento da Doença de
Parkinson como a L-dopa e bromocriptina.

Posologia

- Síndromes dispépticas

Adultos e adolescentes >= 12 anos de idade e com peso >=35 kg e crianças com
peso >=35 kg:

A dose de domperidona deve ser a menor dose eficaz para a situação individual
(tipicamente 30 mg/dia) e pode ser aumentada, se necessário, a uma dose diária
oral máxima de 40 mg. Geralmente, a duração máxima de tratamento não deve
exceder uma semana para o tratamento de náusea aguda e vômito. Se a náusea ou
o vômito persistirem por mais de uma semana, o paciente deverá consultar seu
médico.

Lactentes e crianças < 12 anos de idade com peso < 35 kg, e adultos e
adolescentes com peso < 35 kg:

A dose de domperidona deve ser a menor dose eficaz. A dose diária total é
dependente do peso corpóreo. Como as funções metabólicas e a barreira
hematoencefálica não são completamente desenvolvidas nos primeiros meses de
vida, o risco de efeitos colaterais neurológicos é maior em crianças pequenas.

32
A superdose pode causar distúrbios do sistema nervoso em crianças. A dose deve
ser determinada com precisão com base no peso corpóreo e não deve exceder a
dose máxima diária individual recomendada em recémnascidos, lactentes e crianças

Geralmente, a duração máxima de tratamento não deve exceder uma semana para
o tratamento de náusea aguda e vômito. Para as outras indicações, a duração inicial
do tratamento é de até quatro semanas. Se o tratamento exceder quatro semanas,
os pacientes e a necessidade de continuação do tratamento devem ser reavaliados.

• 2,5 mL da suspensão oral para cada 10 quilos de peso corporal (0,25 mL/kg),
administrados 3 vezes ao dia, 15 a 30 minutos antes das refeições e, se necessário,
uma dose ao deitar, respeitando a dose diária máxima de 1,0 mg/kg [não exceder a
dose diária máxima de 35 mg (35 mL)].

Náuseas e Vômitos

Nota: é recomendado o uso de domperidona antes das refeições. Se for tomada


após as refeições, a absorção do medicamento será retardada.

BROMIDRATO DE FENOTEROL
USO ORAL OU INALATÓRIO

Uso Adulto e Pediátrico

Solução Oral/Gotas 5mg/mL

Indicação

Este medicamento é indicado para tratamento dos sintomas relacionados à crise


aguda de asma (falta de ar) e de outras doenças que se caracterizam por um
estreitamento reversível das vias respiratórias, como bronquite obstrutiva crônica. O
fenoterol é indicado também para a prevenção da asma provocada por exercícios.

33
Ação esperada
O bromidrato de fenoterol dilata as vias respiratórias estreitadas em casos de crise
de asma (falta de ar) ou de outras doenças respiratórias com a mesma
característica, agindo nos músculos presentes nessa região, por estimulação dos
receptores. O fenoterol age em poucos minutos, e seu efeito dura de 3 a 5 horas
quando usado por inalação e até 8 horas quando usado por via oral.

Posologia
Cada gota deste medicamento contém 0,25mg de bromidrato de fenoterol.

As doses podem variar conforme a necessidade de cada paciente. Durante o


tratamento você deve estar sob monitoração médica.

Para usar rompa o lacre da tampa, vire o frasco e mantenhao na posição vertical.
Para começar o gotejamento, bata levemente com o dedo no fundo do frasco e
deixe gotejar a quantidade desejada.

O bromidrato de fenoterol solução (gotas) pode ser administrado por via oral
(ingerido) ou diluído para inalação.

Adultos (incluindo idosos) e adolescentes acima de 12 anos: 10 a 20 gotas, 3 vezes


ao dia.

- Crianças de 6 a 12 anos: 10 gotas, 3 vezes ao dia.

- Crianças de 1 a 6 anos: 5 a 10 gotas, 3 vezes ao dia.

- Crianças de até 1 ano: 3 a 7 gotas, 2 a 3 vezes ao dia.

O fenoterol solução (gotas) deve ser tomado por via oral de preferência antes das
refeições. Para inalação

a)Crises agudas de asma e outras condições com constrição reversível das vias
aéreas

- Adultos (incluindo idosos) e adolescentes acima de 12 anos de idade: na maioria


dos casos, 2 gotas é suficiente para o alívio imediato dos sintomas. Em casos
graves e tratamento hospitalar, doses mais altas, de até 5 gotas, podem ser

34
necessárias. Nestes casos, doses totais diárias de até 8 gotas podem ser
administradas sob supervisão médica.

- Crianças de 6 a 12 anos: 1 a 2 gotas é suficiente, em muitos casos, para o alívio


imediato dos sintomas. Em casos graves, até 4 gotas podem ser necessários,
podendo-se chegar até 6 gotas em casos particularmente graves, a ser administrado
sob supervisão médica..

b)Profilaxia da asma induzida por exercício

- Adultos (incluindo idosos) e adolescentes acima de 12 anos de idade: 2 gotas por


administração, antes do exercício.

- Crianças de 6 a 12 anos: 2 gotas por administração, antes do exercício.

c)Crianças menores de 6 anos (< 22kg)

Como a informação existente para este grupo etário é limitada, recomenda-se


50mcg de bromidrato de fenoterol por kg de peso corporal por dose, e não mais que
0,1mL (2 gotas) por dose, até 3 vezes ao dia, a ser administrado unicamente sob
supervisão médica.

O tratamento sempre deve ser iniciado com a menor dose recomendada. A dose
recomendada pelo seu médico deve ser diluída até um volume final de 3-4mL de
soro fisiológico, nebulizada e inalada até toda a solução acabar.

Não dilua o produto com água destilada.

A solução sempre deve ser diluída antes da utilização; as sobras devem ser
descartadas.

A dosagem pode depender do modo de inalação e das características do


nebulizador utilizado. A duração da inalação pode ser controlada pelo volume de
diluição.

O fenoterol pode ser usado com os diversos nebulizadores disponíveis no mercado.


Onde houver oxigênio instalado, a solução é melhor administrada com um fluxo de 6
a 8 litros/minuto. Se necessário, a dose pode ser repetida após intervalos de 4
horas, no mínimo.

35
O bromidrato de fenoterol solução (gotas) a 5mg/mL pode ser inalado com agentes
anticolinérgicos e secretomucolíticos compatíveis, como brometo de ipratrópio,
cloridrato de ambroxol e cloridrato de bromexina soluções para inalação.

BROMETO DE IPRATRÓPIO
Uso Inalatório

Uso Adulto e Pediátrico

Solução para inalação (gotas) de 0,25 mg/mL -embalagem contendo 1 e 50 frasco(s)


de 20 mL.

Indicação

Brometo de ipratrópio é indicado para o tratamento de manutenção do


broncoespasmo (falta de ar repentina) associado à Doença Pulmonar Obstrutiva
Crônica (DPOC), que inclui bronquite crônica (inflamação dos canais das vias
respiratórias), enfisema (doença pulmonar crônica que destrói a estrutura dos
pulmões e geralmente afeta pessoas que fumam há muito tempo).

Você pode usar brometo de ipratrópio junto com medicamentos como fenoterol no
tratamento do broncoespasmo agudo (falta de ar repentina) relacionado com a asma
e a DPOC, incluindo bronquite crônica.
3.7.1 Ação esperada
Brometo de ipratrópio atua como broncodilatador (dilata os canais das vias
respiratórias, facilitando e aumentando a passagem de ar). O efeito inicia-se em
poucos minutos após a inalação, mais comumente entre 3 e 30 minutos, e dura, em
média, de 5 a 6 horas.

Posologia

Você deve seguir a dose receitada pelo seu médico, não ultrapassando a dose diária
recomendada.

Tratamento de manutenção

36
– Adultos (inclusive idosos e adolescentes acima de 12 anos): 40 gotas, 3 a 4 vezes
ao dia.

– Crianças de 6-12 anos: a dose recomendada é 20 gotas, 3 a 4 vezes ao dia.

– Crianças abaixo de 6 anos: a dose recomendada é de 8 a 20 gotas, 3 a 4 vezes ao


dia.

Brometo de ipratrópio só deve ser administrado a crianças menores de 12 anos sob


supervisão de um adulto.

Tratamento da crise aguda (falta de ar súbita)

– Adultos (inclusive idosos e adolescentes acima de 12 anos): 40 gotas.

– Crianças de 6-12 anos: a dose recomendada é de 20 gotas.

– Crianças abaixo de 6 anos: a dose recomendada é de 8 a 20 gotas.

As doses acima podem ser repetidas até estabilização da crise. O médico deve
determinar o intervalo entre as doses.

Brometo de ipratrópio pode ser administrado em associação com outros


medicamentos inalatórios conforme recomendação do seu médico.

Em casos de doses diárias superiores a 2 mg para adultos e crianças acima de 12


anos, e doses diárias superiores a 1 mg para crianças com menos de 12 anos, é
necessário a supervisão médica durante a inalação. Brometo de ipratrópio só deve
ser administrado a crianças menores de 12 anos sob supervisão de um adulto.

Se você piorar ou não tiver melhora com o tratamento, procure seu médico, pois
poderá ser necessário alterar seu tratamento. Se ocorrer falta de ar ou piora rápida
da falta de ar, procure o médico imediatamente.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e


duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem conhecimento do seu médico.

FUROSEMIDA

Comprimido de: 40 mg Embalagem com: 20 e 500 comprimidos.


37
USO ORAL – USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Indicações

Este medicamento está indicado nos casos de hipertensão arterial leve a moderada,
edema devido a distúr- bios cardíacos, hepáticos e renais e ainda, edema devido a
queimaduras.

Posologia

A menos que seja prescrito de modo diferente, recomenda-se o seguinte esquema:


Adultos: o tratamento geralmente é iniciado com 20 a 80 mg por dia. A dose de
manutenção é de 20 a 40 mg por dia. A dose máxima depende da resposta do
paciente. A duração do tratamento é determinada pelo médico.
Crianças: se possível, a furosemida deve ser administrada por via oral para lactentes
e crianças abaixo de 15 anos de idade. A posologia recomendada é de 2 mg/Kg de
peso corporal, até um máximo de 40 mg por dia. A duração do tratamento é
determinada pelo médico. Caso o paciente esqueça de tomar uma dose, deve tomá-
la assim que possível; no entanto, se estiver próxi- mo do horário da dose seguinte
deve esperar por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela
posologia. Nunca tome duas doses ao mesmo tempo.

ESPIRONOLACTONA

Comprimidos de 25 mg embalagem de 15, 30, e 450 comprimidos.

Indicações

Espironolactona comprimidos é indicado para o tratamento da hipertensão essencial;


distúrbios edematosos, tais como: edema e ascite da insuficiência cardíaca
congestiva, cirrose hepática e síndrome nefrótica; edema idiopático; como terapia
auxiliarna hipertensão maligna; na hipopotassemia quando outras medidas forem
consideradas impróprias ou ina dequadas; profilaxia da hipopotassemia e
hipomagnesemia em pacientes tomando diuréticos, ouquando outras medidas forem
inadequadas ou impróprias. Espironolactona é indicado para o diagnóstico e
tratamento do hiperaldosteronismo primário e tratamento pré-operatório de pacientes
com hiperaldosteronismo primário.

Posologia
Adultos: A dose diária pode ser administrada em doses fracionadas ou em dose
única.
38
Hipertensão Essencial: Dose usual de 50 a 100 mg por dia, que nos casos
resistentes ou graves pode ser gradualmente aumentada, em intervalos de 2
semanas, até 200 mg/dia. O tratamento deve ser mantido por no mínimo 2 semanas,
visto que uma resposta adequada pode não ocorrer antes desse período de tempo.

A dose deverá ser, posteriormente, reajustada de acordo com a resposta do


paciente.

Doenças Acompanhadas por Edema

A dose diária pode ser administrada tanto em doses fracionadas como em dose
única.

Insuficiência Cardíaca Congestiva: É recomendado administrar uma dose inicial


diária de 100mg de espironolactona, administrada em dose única ou dividida,
podendo variar entre 25 e 200mg diariamente. Quando o edema estiver controlado,
a dose habitual de manutenção deve ser determinada para cada paciente.
Edema em Crianças: A dose diária inicial é de aproximadamente 3,3 mgorp kg de
peso administrada em dose fracionada. A dosagem deverá ser ajustada com base
na resposta e tolerabilidade do paciente.
Se necessário pode ser preparada uma suspensão triturando os comprimidos de
espironolactona com algumas gotas de glicerina e acrescentando líquido com sabor.
Tal suspensão é estável por um mês quando mantida em local refrigerado.

4.3 EXAMES

Exames em relatórios de alta UTI Neo:

Ecocardiograma: CIV pequena 1,4mm.


US trans fontanela (0404/2018): Exame Normal.
TC de Tórax (27/06/2018): Opacidade irregular em vidro fosco, achado inespecífico.

Exames realizados durante internação:

39
Ecocardiograma (10/10/2018): hipertrofia do ventrículo direito de grau leve.
Comunicação interventricular muscula pequena.
Insuficiência tricúspide leve, com sinais de hipertensão arterial pulmonar leve.
RX de tórax (14/10/2018): hipotransparência em terço médio a direita (cicatricial??)

Hemograma Completo (21/10/2018)


Hematócrito 38.30% (36.00 a 47.00)
Hemoglobina 11.50 g/dL (11.50 a 16.00)
Hemácias 4.63 MILHÕES/MM³ (4.00 a 5.60)
HCM 24.80 pg (27.00 a 32.00)
CHCM 30.00% (32.00 A 36.00)
RDW 22.10% (Até 15)
Leucócitos totais 5.820 mil/mm³ (5.000 a 10.000)
Basófilos 0.00 mil/mm³ (0 a 100)
Eosinófilos 291.00 mil/mm³ (80 a 500)
Mielócitos 0.00 mil/mm³ (0 a 0)
Metamielócitos 0.00 mil/mm³ (0 a 100)
Bastonetes 0.00 mil/mm³ (80 a 500)
Segmentados 2.153.40 mil/mm³ (2.160 a 6.200)
Linfócitos 2.793.60 mil/mm³ (800 a 3.500)
Linfócitos Atípicos 0.00 mil/mm³ (0 a 500)
Monócitos 582.00 mil/mm³ (120 a 800)

Observação 1 ANISOCITOSE (++)


Observação 2 HIPOCROMIA (+)

40
PLAQUETAS
CONTAGEM DE 341.00 mil/mm³ (150.000 a
PLAQUETAS 450.000/mm³)

Proteinas Totais e Frações


Proteína c reativa 0,1 (0.00 a 10.00mg/l)

Proteinas Totais 5.50 g/dL (6.30 a 8.20)


Albumina 4.40 g/dL (3.50 a 5.00)
Globulina 1.10 g/dL (2.2 a 2.4) mg/dL
Uréia 29.00 mg/dL (10 a 50) mg/dL
Creatinina 0.29 mg/dL (0.50 a 1.50) mEg/L
Sódio 137 mEg/L (135.00 a 145.00) mEg/L
Potássio 5.50 mEg/L (3.9 a 5.1) mEg/L

41
5. SAE (Sistematização de Assistência de Enfermagem)

Avaliação de
Enfermagem
Implementação
Diagnóstico de Planejamento de ou Evolução
de Enfermagem
Enfermagem Enfermagem de
(Aprazamento)
Enfermagem -
EE
Padrão Ofertar corretamente a De acordo com Melhorar o
respiratório oxigenoterapia prescrita prescrição padrão
ineficaz pelo médico. médica respiratório do
(Inspiração e/ou paciente.
expiração que não Manter a cabeceira do Durante a
proporciona leito elevada. internação
ventilação
adequada) Solicitar avaliação e 1 vez ao dia, 2
Caracterizado por: assistência do vezes se
Capacidade vital fisioterapeuta. necessário
diminuída,
bradipneia e Monitorar Sinais Vitais De 2 em 2 horas
traquipneia.
Desobstrução Realizar aspiração Sempre que Fazer com que
ineficaz de vias necessário o paciente
aéreas Solicitar assistência do consiga expelir
(Incapacidade de fisioterapeuta 1 vez ao dia, 2 se toda secreção
eliminar secreções necessário retida nas vias
ou obstruções do aéreas.
trato respiratório
para manter uma
via aérea
desobstruída)
Caracterizada por:
Ruídos adventícios
respiratórios,
expectoração,
cianose, mudança
na frequência
respiratória,
agitação
Relacionado a:
Secreções no
brônquios,
exsudato nos
alvéolos, DPOC e
infecção.
Risco de infecção Realizar troca de A cada 72 horas Diminuir os
(Vulnerabilidade à cateter periférico riscos de
invasão e 1 vez ao dia infecção ao
42
multiplicação de Realizar o banho e (Pelas manhãs) paciente.
organismos higiene pessoal do
patogênicos, que paciente Durante todo o
pode comprometer período
a saúde) Realizar lavagem das
Relacionado a: mãos Durante todo o
Exposição a surtos período
de doença Zelar pela limpeza do
setor

Conforto Manter o paciente em Durante todo o Amenizar o


prejudicado posição confortável período desconforto do
(Percepção de falta paciente
de conforto, de Ofertar oxigenoterapia De acordo com
alívio e de prescrição
transcendência na Manter a cabeceira do médica
dimensões físicas, paciente elevada
psicoespirituais, Durante todo o
ambiental, cultural período
e/ou social)
Caracterizado por:
Choro, inquietação,
irritabilidade,
desconforto com a
situação,
Associado a:
Sintomas
relacionados a
doença.

43
6 CONCLUSÃO

O intuito proposto, desse trabalho teve como suporte descrever um pouco sobre a
pneumonia e cardiopatia e através disto, fazer uma assistência de enfermagem que
possa orientar os profissionais de enfermagem a atentar-se para a seriedade do
assunto. Cabe especialmente a enfermagem estar verificando e se certificando da
dosagem de medicamentos e sua forma de administração se estão corretas e se as
condutas terapêuticas estão sendo seguidas, se o acompanhante esta consciente da
circunstância e de que precisa colaborar para o restabelecimento da criança. Este
trabalho além de apresentar assistência de enfermagem apresentou uma descrição
geral sobre as doenças, sua sintomatologia, o tratamento mais atual que esta sendo
empregado na instituição de saúde. A criança acometida de pneumonia pode acabar
evoluindo para um mau prognóstico o que pode ser evitado com evidentes atitudes
por lado tanto da família como dos profissionais da área da saúde.

44
APÊNDICE B: Insuficiência Respiratória Aguda (IRPA), Acidente Vascular
Cerebral Isquêmico (AVCI), Encefalite Autoimune e Rebaixamento do Nível de
Consciência (RNC).

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTC

UNIDADE DE JEQUIÉ

MÔNICA BISPO GOMES


TAUANA MOTA DE JESUS

ESTUDO DE CASO

INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA (IRPA), ACIDENTE VASCULAR


CEREBRAL ISQUÊMICO (AVCI), ENCEFALITE AUTOIMUNE E REBAIXAMENTO
DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA (RNC)

JEQUIÉ-BA
2018

45
MÔNICA BISPO GOMES
TAUANA MOTA DE JESUS

ESTUDO DE CASO

INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA (IRPA), ACIDENTE VASCULAR


CEREBRAL ISQUÊMICO (AVCI), ENCEFALITE AUTOIMUNE E REBAIXAMENTO
DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA (RNC)

Trabalho apresentado como parte da


disciplina Estágio Supervisionado II,
orientado pela docente Maria da
Conceição Quirino dos santos, para fins
avaliativos do estágio supervisionado II,
do 9º semestre.

JEQUIÉ-BA
2018
46
RESUMO

O trabalho presente tem como objetivo expor um estudo de caso realizado com um
paciente que segue em internação no hospital Geral Prado Valadares. Esse estudo
de caso tem como objetivo, elaborar e aplicar a sistematização da assistência de
enfermagem, descrever anamnese e exame físico, elaborar metas, e traçar um plano
de cuidado de acordo com o diagnóstico encontrado.

47
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................49

2 CASO CLINICO .........................................................................................50

2.1 IDENTIFICAÇÃO.....................................................................................50

2.2 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM.........................................................50

2.3 EXAME FÍSICO......................................................................................50

3 MEDICAÇÕES EM USO.............................................................................52

4 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM....................56

5 REFERÊNCIAS...........................................................................................58

48
1. INTRODUÇÃO

O estudo de caso tem início na pesquisa psicológica e médica, com


investigação de maneira detalhada de um caso individual que elucida a dinâmica de
uma patologia dada. Com esse processo supõe-se que se pode obter conhecimento
do evento estudado a partir da exploração intensiva de um único caso. (VENTURA
2007).

O estudo de caso é uma forma de pesquisa estruturada que pode ser usada
em distintas situações para cooperar com o conhecimento dos acontecimentos
individuais ou em grupo. (ANDRADE et al., 2017).

Lima et at (2012) pondera que , O estudo de caso tem sido de fato uma
estratégia de pesquisa de suma importância utilizada nas Ciências Aplicadas.
Compreendendo assim uma tática e método que abrange tudo em abordagens
especificas de coletas e analise de dados.

Desta forma apresentamos o estudo de caso do Estágio Curricular


Supervisionado II do curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdade de
Tecnologia e Ciências (FTC) - Campus de Jequié-Ba. Descrevendo assim a
elaboração e aplicação da sistematização da assistência de enfermagem.

49
2. CASO CLÍNICO

2.1. IDENTIFICAÇÃO: Paciente G.C.J, 46 anos sexo masculino, branco, casado,1


filho, educador físico, evangélico, natural e residente de Boa Nova – BA.

2.2. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM: Paciente G.C.J 46 anos, sexo masculino, foi


admitido na unidade hospitalar Geral prado Valadares na Emergência no dia
09/07/2018 ás 21:42, com história de crise convulsiva á 48 horas,
apresentando, cefaleia ,tontura, franqueza e dificuldade para deambular (SIC).
Paciente evoluiu para Acidente Vascular Cerebral Isquêmico e Insuficiência
Respiratória Pulmonar Aguda. Encaminhado para internação na Unidade de
Terapia Intensiva (UTI) no dia 10/07/2018. Realizado Ressonância Magnética
Nuclear do Crânio (RMN), onde foi diagnosticado Encefalite Autoimune.

Diagnóstico Médico: Insuficiência Respiratória Aguda (IRPA), Acidente


Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI), Encefalite Autoimune e Rebaixamento do
Nível de Consciência (RNC).

Conduta Médica: Encaminhado ao centro cirúrgico para realização de


Traqueostomia.

2.3 Exame Físico:

Paciente encontrado no leito em DD, não respondendo as solicitações verbais,


em uso de Cateter venoso central em subclávia D, Sonda nasogástrica,
Traqueostomia e Sonda de Foley, diurese com aspecto normal. Ao exame
físico: Crânio normocefálico, couro cabeludo íntegro com boa distribuição dos
fios, olhos simétricos, conjuntiva normocrômica, esclerótica anictérica, pupilas
isocóricas, fechamento das pálpebras incompleto, pavilhão auricular íntegro
sem presença de lesões, nariz simétrico sem desvio de septo, lábios simétricos
e desidratados, mucosa oral regular, arcada dentária superior e inferior
incompletas, pescoço com mobilidade diminuída, ausência de gânglios
infartados na região anteroposterior auricular e infra mandibular, jugular visível,

50
tórax simétrico com expansibilidade satisfatória, AP: RA com presença de
roncos, AC: BNF 2T, MMSS simétricos aquecidos e oxigenados, abdômen
plano, flácido e atimpânico, ruídos hidroaéreos diminuídos, MMII simétricos
aquecidos e oxigenados, apresentando necrose em hálux e 1° pododáctilo E,
2° pododáctilo D e lesão por pressão em região sacral, genitália integra ,
condições higiênica regular e eliminações fisiológicas presentes. SSVV: PA
160x70 mmHg. FC: 97 Bpm. P: 92 Bpm. FR: 16 inc/min.

51
3. MEDICAÇÕES EM USO

1. Topiromato: 100mg 12/12 hrs.

2. Fenitoína Sódica: 50mg/ml 8/8 hrs.

3. Midazolan: 50mg 24/24 hrs.

4. Fenobarbital: 100mg 8/8hrs.

5. Valproato de Sódio: 50mg 8/8hrs.

6. Clonazepam: 2mg 8/8 hrs.

52
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA

A respiração consiste no processo fisiológico responsável pelas trocas gasosas


entre o organismo e o meio ambiente. O processo envolve a entrada do oxigênio
(O2) e a remoção do gás carbônico (CO2) do sangue, e depende de um complicado
aparato: o aparelho respiratório. Vias aéreas, pulmões, diafragma, caixa torácica, o
controle do sistema nervoso central (SNC) e periférico e o aparelho
cardiocirculatório, todos interagem para adequar o balanço entre o volume de ar que
chega aos alvéolos e o fluxo sanguíneo no capilar pulmonar, de onde resulta a troca
gasosa. A desregulação deste processo, traduzida pela incapacidade em manter
normal a oferta de O2 aos tecidos e a remoção de CO2 dos mesmos, define a
insuficiência respiratória. A insuficiência respiratória aguda é, portanto, uma
síndrome caracterizada pelo aparecimento de disfunção súbita de qualquer setor do
sistema fisiológico responsável pela troca gasosa. Do ponto de vista semiológico, o
processo de diagnóstico baseia-se no reconhecimento de uma tríade: diagnóstico
sindrômico, topográfico e etiológico.

53
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO

O acidente vascular cerebral (AVC) é definido como uma síndrome que consiste no
desenvolvimento rápido de distúrbios clínicos focais da função cerebral, global no
caso do coma, que duram mais de 24 horas ou conduzem à morte sem outra causa
aparente que não a de origem vascular. A magnitude em termos da prevalência e
incidência sinaliza sua importância epidemiológica no Brasil. O AVC é classificado
em dois grandes grupos: AVC isquêmico (AVCI) e o AVC hemorrágico. O mais
frequente, com cerca de 85% dos casos, é o AVCI, que se caracteriza pela
interrupção do fluxo sanguíneo (obstrução arterial por trombos ou êmbolos) em uma
determinada área do encéfalo. No Brasil, o AVCI representa, na população nacional,
segundo diferentes estatísticas, entre 53% a 85% dos casos de AVC . O Acidente
Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI), também conhecido por derrame ou isquemia
cerebral, é causado pela falta de sangue em uma área do cérebro por conta da
obstrução de uma artéria. Quando não mata, o AVCI deixa sequelas que podem ser
leves e passageiras ou graves e incapacitantes. As mais frequentes são paralisias
em partes do corpo e problemas de visão, memória e fala. A falta do sangue, que
carrega oxigênio e nutrientes, pode levar à morte neuronal em poucas horas. Por
isso, o reconhecimento dos sintomas e encaminhamento rápido ao hospital são
atitudes fundamentais.

54
ENCEFALITE AUTOIMUNE

A encefalite autoimune é uma inflamação do cérebro que surge quando o sistema


imune ataca as próprias células cerebrais, prejudicando o seu funcionamento. A
Encefalite autoimune faz parte de um grupo de síndromes cuja característica clínica
engloba alterações cognitivas subagudas como amnésia e confusão mental, além de
distúrbios do movimento (como distonias e coreias) e crises epilépticas (focais
experienciais e até estado de mal convulsivo). Embora a encefalopatia autoimune
não tenha cura específica, pode ser tratada com o uso de alguns remédios, como
anticonvulsivantes, corticoides ou imunossupressores, por exemplo, que aliviam os
sintomas, reduzem a inflamação e ajudam a devolver todas as capacidades do
funcionamento cerebral.

55
4. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Diagnóstico Intervenções Aprazamento Resultados


Esperados
Risco de Aspiração  Manter a cabeceira  M.T.N. Diminuir os risco e
Relacionado á : elevada  1 hora agravos para outras
aspiração por sonda,  Aspirar Secreções após patologias. Evitar
presença de  Realizar higiene oral. administraç que o paciente
traqueostomia e ão de dieta. venha ter recorrente
rebaixamento do nível  No Banho infecção respiratória
de consciência. de Leito. por aspiração.
Mobilidade Física  Favorecer um melhor  M.T.N. Proporcionar a
Prejudicada alinhamento do corpo integridade da pele,
Caracterizada pela do paciente, Manter as evitando o
incapacidade de virar-se vestimentas de cama aparecimento de
de um lado para o outro sempre limpas, secas, mais lesão por
,sentar-se e sem rugas ou dobras. pressão.
reposicionar-se, devido Avaliar condições da
a AVC pele do paciente.
Realizar massagem de
conforto, quando  2 vezes/dia.
apropriado.
 Orientar para  2/2 Hrs.
avaliação da
fisioterapia.
 Realizar mudança de
decúbito
Risco de Infecção  Realizar técnicas  Nos Prevenir infecções
Relacionado á assépticas. Procedimen hospitalares,
procedimento invasivo  Lavar sempre as mãos tos. entrada de
por punção de cateter antes de depois de  Nos microrganismos e
venoso central. cada administração de Procedimen piora do estado de
medicação evitando tos. saúde do paciente.
infecção cruzada.  Nos
 Usar luvas estéril. Procedimen
 Observar o cateter tos.
(presença de sinais  A cada
infecciosos). 24/Hrs.
Padrão Respiratório  Auscultar os sons  M.T.N. demonstrar uma
Ineficaz respiratórios frequência
Caracterizada pela observando as áreas respiratória eficaz e
perda inspiração e/ou de ventilação apresentar melhor
expiração que não diminuída/ausente e a  M.T.N, troca gasosa nos
proporciona ventilação presença de ruídos pulmões.
adequada. Relacionada adventícios
á Insuficiência  Monitorar a ocorrência
respiratória Aguda de aumento da  M.T.N.
IRpA. inquietação,
56
ansiedade e falta de
ar.  Conforme
 Colocar paciente Indicação.
deitado de lado, para
evitar aspiração.

57
5. REFERÊNCIAS

ANDRADE, S. R. De et al. O ESTUDO DE CASO COMO MÉTODO DE PESQUISA


EM ENFERMAGEM: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Texto & Contexto -
Enfermagem, [s. l.], v. 26, n. 4, 2017. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
07072017000400308&lng=pt&tlng=pt>. Acesso em: 26 set. 2018.

LIMA, J. P. C. et al. Estudos de caso e sua aplicação: Proposta de um esquema


teórico para pesquisas no campo da contabilidade. Revista de Contabilidade e
Organizações, [s. l.], v. 6, n. 14, 2012. Disponível em:
<http://www.revistas.usp.br/rco/article/view/45403>. Acesso em: 26 set. 2018.

MARIA, P.R.S et al. Encefalite autoimune: características clínicas e padrões


eletroencefalográficos. Um estudo de três casos e revisão de literatura Disponível
em: Revista de Medicina e Saúde de Brasília.

VENTURA M.M O Estudo de Caso como Modalidade de Pesquisa Rev SOCERJ.


2007;20(5):383-386 setembro/outubro Pedagogia Médica.

ROLIM C.L.R.C. et al. Qualidade do cuidado ao acidente vascular cerebral


isquêmico no SUS

https://www.tuasaude.com/encefalite-autoimune

https://www.einstein.br/doencas-sintomas/avc/avc-isquemico

58
APÊNDICE C: ESTUDO DE CASO - DESIDRATAÇÃO, DESNUTRIÇÃO GRAU II E
BRONQUIOLITE

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS


UNIDADE DE JEQUIÉ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

AZENILDA PEREIRA

JANIELE COSTA

ESTUDO DE CASO
DESIDRATAÇÃO, DESNUTRIÇÃO GRAU II E BRONQUIOLITE

Jequié - BA
2018

59
AZENILDA PEREIRA

JANIELE COSTA

ESTUDO DE CASO
DESIDRATAÇÃO, DESNUTRIÇÃO GRAU II E BRONQUIOLITE

Plano de cuidado solicitado como parte da


avaliação da disciplina Estágio Curricular
Supervisionado II, do curso de graduação em
Enfermagem de Jequié, 9° semestre.

Docente: Profª Me. Maria da Conceição Quirino


dos Santos.

Jequié – BA
2018
60
RESUMO

Estudo de caso é um instrumento pedagógico que apresenta um problema


mal estruturado. E o que é um problema mal estruturado? É aquele que não tem
uma solução pré-definida, exigindo empenho do aluno para identificar o problema,
analisar evidências, desenvolver argumentos lógicos, avaliar e propor soluções. O
objetivo da pratica do estudo de caso para os alunos é de suma importância, pois
além de conhecer melhor o histórico do paciente, ele aumenta o conhecimento sobre
determinada patologia, possibilitando uma tomada de cuidados que venham ser
mais eficazes. Levando assim, experiências novas e grandiosas para sua vida
profissional. Descrever e analisar uma situação particular, identificar os principais
problemas relacionados ao caso clínico e a sistematização da assistência de
enfermagem e explorar as causas e consequências do problema. Trata-se de um
estudo descritivo, do tipo estudo de caso clínico, o qual é bastante utilizado em
enfermagem, principalmente com os alunos de graduação, por ser considerado um
modelo de estudo que permite uma investigação minuciosa de um determinado caso
clínico, preservando as características reais deste.

61
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO.................................................................................................63
2. INVESTIGAÇÃO.............................................................................................63
3. ANAMNESE....................................................................................................64
4. EXAME FÍSICO...............................................................................................65
5. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM....................................................................66
EXAMES....................................................................................................66

6. REVISÃO DE LITERATURA.........................................................................67
DIAGNÓSTICO MÉDICO....................................................................................67

DESIDRATAÇÃO................................................................................................67

DESNUTRIÇÃO GRAU II............................................................................71


BRONQUIOLITE.........................................................................................74
7. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM - SAE..................79

8. REFÊRENCIAIS................................................................................................83

62
1. INTRODUÇÃO

Estudo de caso é um instrumento pedagógico que apresenta um problema mal


estruturado. E o que é um problema mal estruturado? É aquele que não tem uma
solução pré-definida, exigindo empenho do aluno para identificar o problema,
analisar evidências, desenvolver argumentos lógicos, avaliar e propor soluções
(INSPER, 2016).

O objetivo da pratica do estudo de caso para os alunos é de suma importância,


pois além de conhecer melhor o histórico do paciente, ele aumenta o conhecimento
sobre determinada patologia, possibilitando uma tomada de cuidados que venham
ser mais eficazes. Levando assim, experiências novas e grandiosas para sua vida
profissional.

Levando em consideração o contexto apresentado anteriormente. O tema


escolhido para essa pesquisa Desnutrição grau II, Desidratação e Bronquiolite.
Decorrer do estágio houve a oportunidade de exercer os cuidados de enfermagem
com um paciente que deu entrada na unidade apresentando, o mesmo será
evidenciado nessa pesquisa.

Apesar de ser um assunto bastante conhecido, ele se apresenta de forma muito


ampla. Sendo assim, necessário um aprofundamento sobre o tema. Assim como
retirar as dúvidas relacionadas à doença, tratamento, forma de transmissão.

2. INVESTIGAÇÃO
• D. S.L: Sexo Masculino;

• Idade: 03 Meses;

• Manoel Vitorino - BA.

Paciente admitido na Emergência Pediátrica, vindo da Cidade Manoel Vitorino


Encaminhado pelo médico Dr: C.M

Histórico Atual – Sinais e sintomas

• Taquipneia

63
• Dispnéia

• Tosse produtiva

História de doenças pregressas:

• Apresentou tosse há 2 semanas e tosse produtiva há 3 dias.

3. ANAMNESE

Lactente D.S.L, 03 meses, sexo Masculino, de cor branco, Vindo da Cidade


Manoel Vitorino, Povoado Salgado Grande, mora em casa própria, 5 cômodos, água
encanada, energia elétrica, não possuem saneamento básico. A genitora relata que
mora ela, Lactente e mas 6 pessoas. Relata que só o pai dela trabalha e o esposo
vive de bico. Deu entrada na emergência pediátrica (EP) do Hospital Geral Prado
Valadares (H.G.P.V), no dia 04 de Setembro de 2018, 11 hora e 09 minutos, vindo
com sua Genitora no carro da prefeitura. Encaminhado pelo Dr: C. M, Com histórico
de traquipneia, dispnéia, tosse há 2 semanas,tosse produtiva há 3 dias evoluindo
para desconforto respiratório. Está em uso de leite Ninho + 1. Não está em
Aleitamento Materno. Sendo avaliado pelo médico plantonista, solicitando exames
laboratoriais e raio x do tórax. Diagnostico médico: Desidratação, Desnutrição grau II
e Bronquiolite e ficando em observação. O Lactente apresenta um estado bem
debilitado, Apresentando dermatite em região escrotal e em dobra da perna,
descamação na panturrilha, edema em face e em MMII. Medicação solicitado pelo
médico plantonista, Soro glicosado 5% bolsa 500ml solução injetável Qtd. 1 bolsa
freqüência 24/24 hs via Intravenosa, Médida: 250 ml de SG 5% + 5,5 ml de CI Na
20% EV 41,6ml/h em bomba de infusão,Gluconato de cálcio 10% 1 Amp de 10 ml
solução injetável 12/12 hs via Intravenosa, Médida: 8ml na solução 1:4 EV conforme
a prescrito. Cloreto de Potássio 19,1% (2,56mEq/ml) Amp 10ml solução injetável,
Qtd 1 frasco 12/12 hs via Intravenosa, Médida: 2ml na solução 1:4 conforme
prescrito. Hidrocortisona Succinato Sódico 100 mg, solução injetável, Qtd 1
frasco 6/6 hs via Intravenosa, Médida 25mg EV e Dipirona Sódica 1gm/2ml
solução injetável, Qtd 1 Amp 6/6 hs via Intravenosa, Médida: 0,2ml EV.

64
4. EXAME FÍSICO

Lactente D.S.L, 03 meses, em companhia da genitora, prostrado, afebril


traquidispneico, desidratado, desnutrido.extremidades fria e pouco oxigenada, Está
em uso de leite industrializado, em uso de AVP em MSD, por bomba de infusão com
SG:5% fluindo bem. Pele com turgor e elasticidade diminuída e ressecada,
extremidades frias e pouco oxigenada, condições de higiene insatisfatória, crânio
normocefálico. Couro cabeludo com presença de sujidade, face simétrica,
sobrancelhas simétrica, com boa distribuição dos fios, olhos simétricos, acuidade
visual preservada, mobilidade ocular mantida, com fechamento completo, conjuntiva
normocromica, esclerótica anicterica, conjuntiva bulbar transparente, pupilas
isocóricas. Acuidade auditiva preservada, orelhas simétricos, pavilhão auricular com
sujidade. Nariz simétrico, sem desvio de séptico, pouco congesta. Lábios
desidratados, simétricos, mucosa oral integra, língua rósea. Pescoço com boa
mobilidade, traqueia alinhada. MMSS simétricos, integridade da pele prejudicada,
unhas curtas e com sujidades., tônus muscular prejudicado. Tórax simétrico,
expansibilidade insatisfatória, sem achados anormais na palpação. AC: batimentos
cardíacos abafado freqüência incompatível com a idade. AP: MV + com evidência
ruído adventícios com presença de sibilos, creptação e adventícios. Abdome pouco
distendido, flácido e indolor. Genitália e região anal com alterações. (SIC). MMII
simétricos, com tônus muscular presente. Eliminações intestinais e vesicais
presente. SSVV: T: 36,8 ºC; Peso: 4.400 km; CP: 55 cm. FR: 48.

65
5. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

Ficha de pronto atendimento (acolhimento) - 04/09/2018

Paciente encaminhado pelo Dr. C. M, vindo da Cidade Manoel Vitorino, com histórico
de tosse há 2 semanas e tosse produtiva há 3 dias. Refere Traquipneia e dispnéia.

Admissão Na Clinica Emergência Pediátrica - 04/09/2018

Paciente admitido na unidade de clinica Emergência Pediátrica, Avaliado pelo


medica plantonista , a mesma solicitou exames laboratoriais e raio x do tórax, com
diagnostico Desidratação, Desnutrição grau 2 e Bronquiolite. Apresentando
dermatite em região escrotal e dobra da perna, descamação na panturrilha, edema
facial e em MMII.

5.1 EXAMES COMPLEMETARES.

 Raio x do tórax
 Exames laboratoriais

Hemograma Valores obtidos Valores de referência


Leucócitos 17.260 5.000 a 10.000
Hematrócrito 23,8 36.00 a 47.00
Hemoglobina 8,6 g/dl 11,500 a 16.00
Proteína C reativa 29 0,00 a 10,00
Uréia 6 10 a 50 mg/dl
Sódio 129 mEq/l 135,00 a 145,00 mEq/l
Magnésio 2,4 mg/dl 1.6 a 2.30
Potássio 5,20 mEq/l 3,9 a 5,1 mEq/l

66
6. REVISÃO DE LITERATURA

6.1 DIAGNÓSTICO MÉDICO

DESIDRATAÇÃO, DESNUTRIÇÃO GRAU II E BROQUIOLITE

6.2 DESIDRATAÇÃO

Conceito de Desidratação:

É uma doença mais frequente das emergência clinicas da crianças. E sempre em


risco, e ainda representa significativas causa mobilidade e mortalidade em crianças
menor de um ano, apesar dos avanços incentivos á reidratarão oral.

Tipos de Desidratação:

Hipotônica, a perda de sódio é maior do que a perda de água.


Isotônica, a perda de água e a de sódio ocorrem de maneira proporcional.
Hipertônica, a perda de água é maior do que a de sódio.

EPIDEMIOLOGIA DA DESIDRATAÇÃO:

A desidratação é uma condição grave que leva à morte milhares de crianças por
ano. A maior parte dessas crianças tem desidratação causada por diarréia, que é
uma doença muito comum em diversos locais do mundo.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 3 milhões de


crianças morrem por ano vítimas de diarréia nos países em desenvolvimento. No
Brasil, cerca de 50 mil crianças morrem todos os anos devido esta doença. A
incidência é maior nas populações de baixo nível sócio-econômico. É importante
saber sobre desidratação pois, apesar de sua gravidade, ela tem tratamento desde
que se reconheça logo os sintomas e sejam tomados os devidos cuidados.

ETIOLOGIA

A desidratação ocorre quando a perda de água é maior que a sua reposição. Isso
pode acontecer em qualquer pessoa, mas as crianças e os idosos são mais
susceptíveis a ela.

67
SINAIS E SINTOMAS

Os sinais de desidratação infantil, como moleiras deprimidas, olhos fundos e não


urinar há mais de 6 horas podem ocorrer devido ao excesso de calor, febre,
episódios de diarréia ou vômitos, que levam à perda de água pelo organismo ou pela
diminuição da ingestão de líquidos pela criança.

A desidratação leve pode ocasionar sede, dores de cabeça, fraqueza, tonteiras,


fadiga e sonolência.

A desidratação moderada inclui boca seca, diminuição da diurese, moleza,


batimentos cardíacos acelerados e falta de elasticidade da pele. Pele, boca ou
língua seca e lábios rachados;

Outros sintomas de desidratação em bebês ou crianças podem ser:

 Pele, boca ou língua seca e lábios rachados;


 Choro sem lágrimas;
 Fraldas secas há mais de 6 horas ou com urina amarela e com cheiro forte;
 Criança com muita sede;
 Comportamento fora do habitual, irritabilidade ou apatia.

DIAGNÓSTICO

O médico pode diagnosticar a desidratação com base em sinais e sintomas


físicos. Se estiver desidratado, também é provável que tenha pressão arterial baixa,
especialmente ao passar de uma posição deitada para uma posição em pé, um ritmo
cardíaco mais rápido que o normal e um fluxo sanguíneo reduzido para as
extremidades. Além disso, o médico poderá solicitar uma série de exames para
confirmar o diagnóstico.

PREVENÇÃO

 Evite ficar no sol nas horas mais quentes

Os horários mais perigosos são entre às 10h e às 15h. Nestes horários, o sol está o
mais alto e mais quente no céu, aumentando a temperatura e perda de água.

68
 Beba bastante água

Mesmo quando não estiver com sede, beba água. O recomendado é que se beba em
torno de dois litros de água por dia. Isso garante que seu corpo está bem hidratado.

Tome cuidado para não beber água demais, pois isso pode desequilibrar os sais
minerais de seu corpo, levando à hiponatremia, mas evite chegar ao estado de sentir
sede.

 Bebidas isotônicas

Bebidas isotônicas foram criadas para repor eletrólitos e líquidos perdidos durante
exercícios físicos, portanto são bastante eficientes em reidratar o corpo. Estas
bebidas podem ser usadas para evitar a desidratação e podem ser ingeridas antes,
durante ou depois de exercícios.

 Bebidas isotônicas

A fruta dos coqueiros possui uma água rica em eletrólitos e é um dos mais eficientes
hidratantes naturais, extremamente recomendado para evitar a desidratação.

TRATAMENTO

Tratamento caseiro

É possível tratar a desidratação leve a moderada das seguintes maneiras:

 Bebericando pequenas quantidades de água


 Ingerir bebidas isotônicas
 Chupar picolés feitos de sucos de frutas e bebidas isotônica
 Chupar cubos de gelo
 Bebendo por um canudo (funciona bem para alguém que passou por uma
cirurgia de mandíbula ou ter feridas na boca).

Se a desidratação aconteceu por exposição ao calor excessivo, tente ajudar das


seguintes formas:

69
 Remova qualquer excesso de roupa e afrouxe as que não podem ser
retiradas
 Áreas com ar-condicionado são as melhores para ajudar a temperatura do
corpo volta ao normal e quebrar o ciclo de exposição ao calor
 Se o ar condicionado não está disponível, aumente o resfriamento por
evaporação, colocando a pessoa na sombra. Coloque uma toalha molhada
em torno da pessoa
 Se possível, use um borrifador para pulverizar água morna em superfícies
expostas da pele para ajudar com a perda de calor por evaporação
 Evite expor a pele ao frio excessivo, como compressas de gelo ou água
gelada. Isso pode fazer com que os vasos sanguíneos da pele se
contraiam, reduzindo em vez de aumentar a perda de calor. A exposição
ao frio excessivo também pode causar tremores, que irá aumentar a
temperatura corporal – causando o efeito oposto.

Tratamento médico

O tratamento no departamento de emergência se concentra primeiro em restaurar o


volume de sangue e fluidos corporais, determinando em seguida a causa da
desidratação. Os médicos provavelmente irão:

 Resfriar o corpo do paciente, se a causa for exposição excessiva ao calor


 Fazer a reposição de líquidos via oral se não houver náusea e vômitos ou
desidratação excessiva. Caso contrário, fazer a reposição intravenosa
 Fazer exames de sangue e urina para determinas as causas da
desidratação.

Se o paciente melhora, pode ser enviado para casa, de preferência sob os cuidados
de amigos ou familiares que podem ajudar a monitorar sua condição. Se permanecer
desidratado, confuso, febril, com sinais vitais anormais persistentes ou sinais de
infecção, pode precisar ficar no hospital para tratamento adicional.

Tratamento Grave

A desidratação grave pode precisar de cuidados médicos imediatos, pois o soro


caseiro e beber água não hidrata o corpo rápido o bastante.
70
Existe, também, a possibilidade de ser inviável devido aos sintomas da condição, que
podem incluir convulsões, confusão mental, delírios e coma. Se possível, o soro
caseiro por via oral é uma boa opção, mas especialmente no caso de crianças e
idosos, a hospitalização pode ser necessária.

Pode haver a reposição de líquidos por via intravenosa, o que restaura os sais
minerais e a água do corpo de maneira rápida. As causas da desidratação, então,
devem ser encontradas e tratadas.

6.3 DESNUTRIÇÃO GRAU II

Conceito de Desnutrição Grau II

A desnutrição é um grave problema de saúde pública em todo o mundo, sendo


considerada a segunda causa de morte em crianças que possuem menos de cinco
anos em países que se encontram em desenvolvimento. Essa deficiência alimentar
pode ser definida como uma insuficiência em nutrientes essenciais. Esses nutrientes
podem ser específicos, como ferro ou zinco, ou inespecíficos, como a falta de
calorias. Esta doença é responsável por ⅓ das mortes infantis de cada ano. Entre as
mais comuns faltas de nutrientes estão a glicose, proteínas, ferro, iodo e deficiência
de vitamina A.

Tipos de Desnutrição Grau 2:

• Desnutrição grau I ou leve: quando o peso para a idade é normal e o peso


para a altura também é baixo.

• Desnutrição grau II ou moderada: quando a criança menor de 1 ano possui


um peso para a idade baixo e as crianças de 1 a 4 anos possuem uma relação baixa
de peso/altura.

• Desnutrição grau III ou grave: se a criança é menor de um ano e tem um


déficit de 40% ou mais do peso ideal para sua idade. Quando a criança é maior de
um ano e possui uma redução da relação peso/altura de mais de 30%, com relação
ao percentil 50.

71
Marasmo: criança fica com baixa atividade, pequena para a idade, membros
delgados devido a atrofia muscular e subcutânea, costelas proeminentes, pele se
mostra solta e enrugada na região das nádegas, apresenta infecções constantes,
comumente é irritadiça e seu apetite é variável.

Kwashiorkor: déficit importante de estatura, massa muscular consumida,


tecido gorduroso subcutâneo preservado, alterações de pele dos membros
inferiores, alterações dos cabelos, hepatomegalia, face de lua, anasarca e baixa
concentração sérica de proteínas e albumina, área perenal freqüentemente irritada
com dermatites e escoriações devido a diarréias. Apatia exagerada, raramente
responde a estímulos e não apresenta apetite.

Marasmo-Kwashiorkor: a origem pode ser de um marasmo que entrou em


déficit protéico ou um Kwashiorkor que passou a sofrer déficit energético. Estão
presentes: retardo da estatura, do desenvolvimento neuro psicomotor e queda da
resistência imunológica.

EPIDEMIOLOGIA DA DESNUTRIÇÃO:

• No Brasil, a prevalência da desnutrição na infância tem diminuído nas


últimas décadas.

As maiores taxas de desnutrição no país estão nas regiões Nordeste e Norte.


O que pode ser explicado pelas condições econômicas e sociais dessas regiões.

A população do Nordeste é a que mais sofre com falta de higiene,


saneamento básico, condições adequadas de moradia e de renda. Como a
desnutrição está relacionada com os aspectos sociais, explica-se o fato dessa região
ser a mais atingida pela desnutrição.

No Brasil, as mortes relacionadas à desnutrição atinge aproximadamente


20%. A Organização Mundial de Saúde recomenda que esse valor não ultrapasse os
5%.

72
ETIOLOGIA

• Desnutrição grau 2 se produza pelo baixo consumo de calorias e diversos


nutrientes, nem todas as crianças sofrem da mesma desnutrição. Existem diferentes
graus de má nutrição que podem afetar na infância

SINAIS E SINTOMAS

• Dificuldades respiratórias

• Súbita perda de peso

• Irritabilidade

• Cansaço extremo

• Depressão

• Perda de gordura (tecido adiposo)

• Maior risco de hipotermia – temperatura corporal anormalmente baixa

• Sistema imunológico enfraquecido

• Massa muscular reduzida

DIAGNOSTICO

Em adultos é diagnosticada desnutrição quando o IMC está abaixo de 18,5 ou


houve perda acidental de 5-10% do peso corporal durante os últimos três a seis
meses. Além disso, podem ser feitos exames de sangue para avaliar as
concentrações de determinados nutrientes em seu corpo, independente dos
resultados de IMC ou perda de peso. Nesse caso, o médico ou médica pode
suspeitar de desnutrição com base em sua alimentação.

• O diagnóstico de desnutrição em crianças envolve tomar uma medida do


seu peso e altura e, em seguida, comparar com o que seria a altura média esperada
e peso para uma criança daquela idade. Os exames de sangue também podem ser
utilizados para medir os níveis de proteína no sangue. Os baixos níveis de proteína
pode sugerir que uma criança está desnutrida.

73
PREVENÇÃO

• Uma dieta equilibrada e saudável é a maior arma na prevenção da


desnutrição. Ter uma alimentação rica em frutas, verduras e cereais integrais, bem
como proteínas magras, ajuda no combate à desnutrição. Alimentos e bebidas ricos
em gordura ou açúcar não são essenciais para a maioria das pessoas e só devem
ser consumidos em pequenas quantidades.

TRATAMENTO DESNUTRIÇÃO GRAU 2

Tratamento com Dieta e educação alimentar:

• A dieta deve possibilitar a reposição, manutenção e reserva adequadas de


nutrientes no organismo. Para tanto, deve ser elaborada e acompanhada por um
nutricionista ou nutrólogo.

Tratamento hospitalar:

• Em alguns casos, a desnutrição é tão grave que deve ser tratada no


hospital. Nesses casos, a pessoa pode precisar se alimentar por meio de tubos,
como a sonda nasogástrica (que liga o nariz ao estômago) e a gastrostomia
endoscópica (um tubo cirurgicamente colocado no estômago através do abdômen).
Se um tubo de alimentação não pode ser colocado, a nutrição pode ser feita
diretamente na veia. A pessoa também pode necessitar de tratamento adicional para
a causa subjacente de sua desnutrição.

6.4 BRONQUIOLITE

A Bronquiolite é a infecção do trato respiratório inferior mais comum (90%) em


lactentes menores de dois anos de idade, sendo uma importante causa de
procura por atendimento médico de urgência e de internações. Ocorre de
maneira sazonal, entre os meses de abril e agosto. As reinfecções são comuns e
podem ocorrer em crianças maiores.
Tipos de Bronquiolite

Bronquiolite viral:

• O principal tipo de bronquiolite é o viral, que se dá, na maioria das vezes, em


bebês menores de 2 anos. É causada pela presença de vírus no trato respiratório

74
inferior, mais precisamente nos bronquíolos, pequenas passagens que conduzem o
ar até os alvéolos, porção final do sistema respiratório.

Bronquiolite obliterante:

• Trata-se de um tipo de bronquiolite rara e perigosa, que acomete adultos ao


invés de bebês. Nesses casos, o bloqueio das vias respiratórias inferiores é causado
pela presença de cicatrizes nos bronquíolos, e não por inchaço ou acúmulo de
muco. Não é causada apenas por uma infecção viral, mas sim por uma combinação
de diversos fatores.

EPIDEMIOLOGIA DA BRONQUIOLITE

• A incidência de bronquiolite no 1º ano de vida é de 11%, caindo para 6%


durante o 2º ano de vida, com um pico de incidência entre 2 e 6 meses de idade; nos
primeiros 5 meses de vida, é uma causa significante de doença respiratória,.

Surtos ocorrem nos meses de outono-inverno e, por vezes, na primavera. A


transmissão da doença se faz por via aérea, por meio de gotículas de saliva ou por
contato com secreções contaminadas.

O número de hospitalizações por bronquiolite ocorre mais freqüentemente em


meninos do que em meninas (62 versus 38%) e mais na área urbana comparada à
rural.

ETIOLOGIA

• A bronquiolite é predominantemente uma infecção viral do trato respiratório,


sendo o vírus sincicial respiratório(VSR) o agente mais freqüente. Menos
comumente são encontrados os agentes: vírus para influenza, meta pneumo vírus
humano, vírus influenza, adenovírus, rinovírus, corona vírus e boca vírus humano
(descoberto em 2005). Muitos pesquisadores têm reportado agentes não-virais de
bronquiolite, como o Mycoplasma pneumoniae, entretanto este não é um agente
causador significante da doença em lactentes jovens.

No Brasil, a prevalência do VSR varia de 21 a 67,8%, dependendo da


metodologia empregada, população e região estudada. Na cidade de São Paulo, um
estudo realizado no período de março de 1995 a março de 1996, por Vieira et al., em

75
crianças menores de 15 anos, revelou uma prevalência de 55% de VSR em crianças
menores de um ano.

SINAIS E SINTOMAS

• Sinais são de infecção de via aérea superior como rinorréia copiosa,


obstrução nasal e tosse. Em 2/3 dos casos ocorre febre que pode ser mais alta (>
39°C), mais comum na vigência de adenovírus. A criança apresenta anorexia e
irritabilidade, porém seu estado geral é bom, diferenciando das infecções
bacterianas.

• A intensidade dos sintomas típicos da bronquiolite costumam variar de


criança para criança. Algumas podem apresentar poucos sintomas ou sintomas mais
leves em comparação a outras. A bronquiolite começa como uma leve infecção
respiratória. Depois de dois a três dias, a criança desenvolve ainda mais problemas
respiratórios, incluindo chiado no peito e tosse.

Seus sinais e sintomas são:

 rinorréia,
 obstrução nasal,
 taquipnéia,
 sibilos,
 crepitações.
• Cianose, caracterizada pela pele azulada devido à falta de oxigênio
• Dificuldade para respirar, incluindo chiado no peito e falta de ar
• Tosse
• Fadiga
• Respiração rápida (taquipneia)
• Febre

76
DIAGNOSTICO

• Testes e raio X geralmente não são necessários para diagnosticar


bronquiolite. O médico normalmente pode identificar o problema por meio da simples
observação dos sintomas e de um exame físico.

• Raio X da região torácica

• Teste de uma amostra de muco extraído

• Exame de sangue

PREVENÇÃO

A melhor maneira de prevenir a bronquiolite é a vacinação correta dos bebês


pequenos, assim que eles atingem a idade necessária para cada vacina. A vacina
contra o vírus influenza, por exemplo, é liberada para bebês a partir dos 6 meses.

A melhor maneira de prevenir a bronquiolite é a vacinação correta dos


bebês pequenos, assim que eles atingem a idade necessária para cada vacina.

 Oferecer muita água e leite durante o dia

 Manter o ar umidificado

 Evitar locais com muita fumaça e poeira

 Fazer assepsia das mãos

TRATAMENTO DA BRONQUIOLITE

Em crianças saudáveis, a bronquiolite tem um curso autolimitado e a terapia


consiste em medidas de suporte, mantendo o paciente com a oxigenação adequada
e bem hidratado.

77
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

• Broncodilatadores (salbutamol- Aerolin; fenoterol- Berotec) – uma parte


dos pacientes apresentam resposta à essa medicação, e o que deve ser
feito pelo médico é o chamado teste terapêutico, para avaliar essa resposta.
Sendo positiva, pode ser utilizado.

• Adrenalina inalatória – alfa- agonistas – Utilizados em episódios de


bronquiolite aguda, embora a sua eficácia não tenha sido estabelecida.

• Ribavirina – antiviral – reservado somente para pacientes com fatores de


risco importantes e doença grave de VRS (por exemplo, imunodeprimidos,
receptores de transplante).

• Corticóides: apesar dos corticosteróides serem amplamente usados,


nenhum estudo clínico foi capaz de demonstrar uma resposta efetiva com o
seu uso, e não devem ser utilizados de rotina (a tal da prednisolona, predsin,
dexametasona, decadron, etc).

• Inalação com solução salina hipertônica (cloreto de sódio a 3%): Foi


pensada como forma de reduzir o edema, diminuir a obstrução do muco,
melhorar o transporte mucociliar e re-hidratar o líquido da superfície da via
aérea em crianças com bronquiolite, tornando-o menos espesso. Muitas
dessas alterações foram baseadas nas evidências relacionadas à fibrose
cística,e alguns estudos mostraram benefício em reduzir o tempo de estadia
e melhora na gravidade do quadro clínico, principalmente para pacientes
internados por mais de 72h.

Suporte Respiratório

• A oxigenioterapia pode ser realizada por meio de cânula nasal, tenda ou


máscara facial, para manter a saturação de oxigênio entre 90 e 92%18. Vale lembrar
que fatores como febre, acidose e hemoglobinopatias interferem na acuraria do
oxímetro de pulso. Crianças com pressão de dióxido de carbono maior que 55
mmHg, hipoxemia, a despeito da oferta adequada de oxigênio, e/ou apnéia podem
requerer ventilação assistida, com ou sem intubação oro traqueal.

78
7. Sistematização da assistência em Enfermagem – SAE

Diagnóstico de Planejamento de Implementação de Resultados esperados


Enfermagem Enfermagem Enfermagem
(aprazamento)
Padrão respiratório Monitorar  Sempre que  Minimizar o
desconforto
ineficaz, frequência, ritmo, necessário
respiratório.
relacionado á dor, profundidade e
caracterizado esforços na
por dispneia. respiração;
Monitorar
ocorrência de
respiração ruidosa,
com sibilos
esganiçados e
roncos;
Monitorar a
ocorrência de
aumento da
inquietação,
ansiedade e falta
de ar;
Avaliar sinais de
insuficiência
respiratória
(respiração
artificial, ruídos,
estertores,
batimento de asa
do nariz)
Atraso no Pesar a criança.  Diariamente  Melhorar o
Crescimento e o
crescimento e no Investigar perda de  Diariamente Desenvolvimento
desenvolvimento- peso, quantidade e da
 Criança

79
relacionado a período.  Diariamente
cuidado Avaliar a aceitação
inadequado, da dieta.
deficiências Avaliar o nível de
ambientais crescimento e
desenvolvimento
da criança

Integridade da pele Estimular a  2 em 2 horas


 Melhorar a
prejudicada mudança de  Diariamente
 Hidratação da
posição pele
Prevenir lesões na  Diariamente
pele;
Proteger a pele  Diariamente
contra infecção.  Sempre que for
Supervisionar o necessário
cuidado com a
pele.
Estimular a
hidratação.
Realizar
massagem na
pele.
Ingestão nutricional Ajudar a criança a
 Melhorar o
prejudicada – alimentar-se  Sempre que for
estado de saúde
Relacionado a Informar há necessário
baixo peso, acompanhante  Diariamente
quanto à
importância da
nutrição  Sempre que for
para estabelecer o necessário
estado de

80
saúde.
Oferecer pequenas
refeições
frequentes
Risco de infecção Orientar paciente  Reduzir os riscos
de infecção
– relacionado quanto aos riscos  Sempre que for
Desnutrição e de infecção. necessário
Vacinação  Sempre que for
inadequada. Realização da necessário
Caracterizado pelo técnica  Sempre que for
conhecimento séptica correta necessário
insuficiente para
evitar exposição à Regularizar o
patógenos. cartão vacinal

Hipotermia- Verificar  Sempre que for


 Melhorar a
relacionado temperatura Necessário
 temperatura
temperatura frequência  Sempre que for corporal
corporal abaixo cardíaca e necessário
dos parâmetros respiratória
normais. Regulação da
Caracterizado temperatura
Palidez, Pele fria

Nutrição Controle nutricional  Sempre que for


 Melhorar a
desequilibrada: necessário
qualidade de vida
menos do que as Oferecer dieta por  Sempre que for da criança
necessidades via oral necessário
corporais –  M.T.N
Relacionado a Registrar aceitação
Ingestão da dieta
insuficiente de
nutrientes para às

81
necessidade
metabólica
Caracterizado a
Peso corporal
20%ou mais
abaixo do ideal,
Falta de comida e
Tônus muscular
insatisfatório.

Desobstrução Elevar a cabeceira  Sempre que for  Melhorar o


desconforto
ineficaz de vias do leito Necessário
respiratório
aéreas-  Sempre que for
Relacionado à Favorecer a Necessário
incapacidade de expansão torácica,
eliminar secreções com mudança de.  Sempre que for
ou obstruções do Decúbito Necessário
trato respiratório Monitorizar ruídos
para manter uma Respiratórios, tais  Sempre que for
via aérea como sibilos e Necessário
desobstruída, roncos
Caracterizada a Avaliação  Sempre que for
ruídos adventícios pulmonar Necessário
respiratórios (ausculta)
(roncos, sibilos), Administração de
tosse produtiva, medicamentos:
aumento da inalação
frequência
respiratória e
Dispnéia.

82
8. REFERÊNCIAS

Ministério da Saúde.

Disponívelem: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/214_diarreia.html

https://www.news-medical.net/health/Dehydration-Treatment.aspx
J. Diament, A., Saraiva, S., & Levy, J. (1960). Mecanismo de Contração
Muscular. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 18(3), 259-
263. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1960000300005

Feapaesp.org.br/material_download/186_Desidratação.pdf

https://alunosonline.uol.com.br/biologia/desidratacao.html.

www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/desnutri.html

https://www.minhavida.com.br › saúde › tudo-sobre

http://br.innatia.com/c-alimentacao-criancas/a-graus-de-desnutricao-nas-
criancas-4201.html

https://www.trocandofraldas.com.br/desnutricao-infantil/

Ministério da Saúde

Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

www.medicinanet.com.br › revisões › Pediatria

https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-bronquiolite-obliterante-e-viral-sintomas-
e-trata...

Contim D, Moreira NR, Souza DJ, Passo MTD, Ferreira MBG, Simões ALA.
Classificação dos cuidados de enfermagem para crianças hospitalizadas:
subsídio para práticas seguras. Rev. REAS. [Internet].2014 [acesso em 16 de
novembro de 2015]; 245 3(2):29-40. Disponível em:
http://www.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/enfer/article/view/1018/881.

NANDA, North American Nursing Diagnosis Association. Diagnósticos de


Enfermagem da NANDA: Definições e Classificações – 1999-2000. Porto
Alegre: Artmed: 1999.

https://pediatriadescomplicada.com.br/2017/06/05/qual-o-tratamento-para-
bronquiolite

http://www.fhemig.mg.gov.br/index.php/docman/Protocolo

83
APÊNCIDE D: RELATÓRIO VISITA TÉCNICA AO HEMOBA

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS


UNIDADE DE JEQUIÉ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

ANDREZA PALMITO
AZENILDA PEREIRA
ESDRA TORRE
JANIELE COSTA
MÔNICA BISPO
TAUANA MOTA

RELATÓRIO VISITA TÉCNICA


AO HEMOBA

Relatório de Visita Técnica ao Hemoba


atendendo a solicitação da docente Maria da
Conceição Quirino, como requisito avaliativo na
disciplina Estágio Supervisionado II, no curso de
Graduação de Enfermagem FTC.

Jequié/BA
2018

84
RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA

No dia 06 de Novembro do ano de 2018 ás 09:00 horas, supervisionado pela


Preceptora Maria da Conceição Quirino, após o agendamento da visita, foi realizado
a visita técnica a Unidade de Coleta e Transfusão/ (HEMOBA) na cidade de Jequié,
com duração de 2 horas, onde a Coordenadora Administrativa Ana Claudia Novais
realizou o acompanhamento técnico durante a visita. Com o objetivo de conhecer as
instalações e a rotina do setor.

Unidade de Coleta e Transfusão (UCT) é responsável por 25 municípios baianos e


22 unidades de saúde pelo fornecimento de sangue e hemoderivados sendo plasma,
plaquetas e concentrado de hemácias em bolsas de sistema fechados, beneficiando
assim mais de um paciente com apenas uma doação. A equipe é composta por 25
colaboradores sendo assistentes administradores, médicos, enfermeiros, técnicos de
enfermagem e assistentes sociais.

Quando o doador voluntário comparece ao hemocentro, ele se dirige a recepção e


sala de espera onde é feito o cadastro no hemovida e seguindo para a sala de
triagem clinica e hematológica assim ocorrerá a entrevista clinica onde você será
questionado sobre sua saúde, viagens recentes, uso de medicações e perguntas
para saber se você pode estar com Hepatite, Doença de Chagas, Sífilis e HIV. Será
também avaliado sua temperatura, pulso e pressão arterial e feito um teste rápido de
valor do Hematócrito. Não havendo impedimentos para a doação, o individuo é
encaminhado para sala de coleta, onde o máximo de volume da bolsa é de 450 ml
para assim ser anticoagulado o volume na bolsa. E finalizando, o doador voluntário é
encaminhado para sala de lanches.

Todo o processo de doação leva em media 50 minutos, sendo mediado por um


profissional habilitado para isso. Realiza-se também a terapia da Sangria, sendo
prescrita por um médico, onde primeiro o individuo passa pela sala da triagem e em
seguida a realização do procedimento na mesma sala da coleta para a doação. O
teste para a doação de medula óssea é feitos também na unidade e cadastrados na
rede Hemoba.

85
A Coordenadora Ana Claudia apresentou a unidade HEMOBA, utilizou como
dinâmica, o conhecimento de cada setor na mesma ordem que o doador é acolhido
e encaminhado, explicando e detalhando o atendimento prestado e sempre que
possível demonstrando os protocolos que são realizados na assistência.
Demonstrou paciência e domínio de conhecimento, linguagem de fácil entendimento
e o uso de termos técnicos durante a exposição verbal. Esclareceu duvidas dos
acadêmicos e sempre enfatizava a importância de se conhecer sobre a rede para
passar informações corretas para a população quando obtivessem oportunidades.

Toda a sua didática contribuiu para uma melhor visualização da assistência de


enfermagem, com também a importância do trabalho com a equipe multidisciplinar.

Entender como ocorre um funcionamento de um órgão de extrema importância para


saúde da população como o HEMOBA, de forma especifica é essencial para o
processo de final da graduação de estudantes de saúde. Para a enfermagem, que
constitui uma profissão intermediadora de outras profissões, e que está mais em
contato com o paciente, se torna um diferencial no conhecimento e melhor
assistência prestada.

86
Palestra sobre doação de órgãos e atuação da CIHDOTT no município de
Jequié.

Foi realizado no dia 21 de agosto de 2018, no auditório da Faculdade de Tecnologia


e Ciências (Campus de Jequié-BA), as 14:00hs, a palestra sobre doação de órgãos
e atuação da Comissão Intra-Hospitalar de Doações de Órgãos e Tecidos para o
Transplante (CIHDOTT) no núcleo do Hospital Geral Prado Valadares e no
município de Jequié, ministrado pela enfermeira Tâmara Souza Santos, uma das
componentes da CIHDOTT, para os alunos da matéria estágio supervisionado II, do
9º semestre do curso de enfermagem. Tivemos a oportunidade de compreender o
funcionamento da CIHDOTT e como se constituem o processo para doação de
órgão. Foi possível perceber a importância de ser doador de órgãos, com o intuito de
ajudar a milhares de pessoas que lutam por uma oportunidade de salvarem as suas
vidas. De acordo com a legislação brasileira (lei nº 10.211, de 23 de março de 2001),
a retirada dos órgãos e tecidos para doação só pode ser feita após autorização dos
membros da família. Para a doação, o doador deve ter sofrido de morte encefálica,
pois somente assim os seus principais órgãos vitais permanecerão aptos para serem
transplantados para outra pessoa. Para o processo de doação, o tempo é precioso,
então é preciso ter bastante agilidade para que se tenha sucesso no procedimento.
Quando é constatada a morte encefálica, é aberto um protocolo para que esse
indivíduo posteriormente se torne um candidato a doação de seus órgãos. Pessoas
vivas também podem ser doadoras de órgãos, mas apenas aqueles que são
considerados “duplos”, os que não prejudicarão as aptidões vitais do doador após o
transplante. Um dos rins ou pulmões, parte do fígado, do pâncreas e da medula
óssea são exemplos de órgãos que podem ser doados por pessoas ainda em vida.
Quando a doação é entre pessoas de Estados diferentes, o Ministério da Saúde
viabiliza o transporte aéreo dos tecidos e órgãos. A pasta tem um acordo voluntário
de cooperação com companhias aéreas para assegurar o translado. As empresas
transportam os órgãos gratuitamente em voos comerciais. Também foi possível
compreender que, enfermeiro, quando capacitado pode realizar a coleta das córneas
para realização de transplantes. Muitas famílias têm receio de autorizar a doação de
órgãos de um ente querido que faleceu, porque não aceitam ideia da deformação do
corpo da pessoa com a possível retirada dos órgãos, por isso que existe a
importância da informação, esclarecimento e educação em saúde que deve ser
87
prestados a esses familiares, pelos profissionais envolvidos. Para nós, graduandos
em enfermagem, foi bastante enriquecedor para nosso conhecimento, poder
participar dessa palestra e poder que a atuação da equipe de enfermagem pode se
dividir em várias vertentes.

88
APÊNCIDE E: CRONOGRAMA DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
II.

89
APÊNCIDE F: FOTOS DO GRUPO

90
91

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