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PROPOSTA DE UMA PLATAFORMA COLABORATIVA EM REDES PARA

EDUCAÇÃO1

PROPOSAL FOR A COLLABORATIVE PLATFORM ON NETWORKS FOR


EDUCATION

Wiliam da Silva Rambo2

RESUMO: Os avanços tecnológicos estão cada vez mais presentes em nosso


dia-a-dia, o conhecimento tornou-se de fácil acesso, porem muitos professores
não estão preparados para essa realidade social e histórica. Sabe-se que cada
vez mais a tecnologia se torna importante na forma de nos comunicarmos,
aprendermos e vivermos, por isso, a UNESCO acredita que as TIC podem
contribuir com a equidade e acesso universal da educação. Este trabalho tem
como objetivo uma proposta de desenvolvimento de uma plataforma para
colaboração em rede voltada para tecnologias de informação e comunicação na
educação. Sendo utilizada como recurso de ensino e centralização de
informações para professores. Para a realização desse trabalho, utilizou-se uma
metodologia composta de uma pesquisa bibliográfica, usando como base
autores como; Moran (2000), Kenski, (2005), Perrenoud (1999), Pedró (2016),
Brandão e Vargas (2016), Tapscott (2007), TAPSCOTT e WILLIAMS (2006),
ARAYA e VIDOTTI (2010), Castells (1999) LEMOS (2002), e base de
documentos da Unesco. Com base nos autores, a proposta de uma plataforma
colaborativa em redes, voltada diretamente ao professor, pode agregar muitos
benefícios na educação, plataforma essas que podem se tornar um lugar
centralizada de informações, como vídeos, imagens, tutoriais sobre a criação e
elaboração de materiais didáticos com o uso de tecnologias.

ABSTRACT: Technological advances are increasingly present on a daily basis,


knowledge has become easily accessible, but many teachers are not prepared
for this social and historical reality. It is known that technology is becoming
increasingly important in the way we communicate, learn and live, so UNESCO
believes that ICT can contribute to equity and universal access to education. This
study aims the proposal to develop a platform for network collaboration focused
on information and communication technologies in education. It is used as a
resource for teaching and centralizing information for teachers. The methodology
used for the accomplishment of this work was the biographical research, using
authors such as; Moran (2000), Kenski (2005), Perrenoud (1999), Pedró (2016),
Brandão and Vargas (2016), Tapscott (2007), TAPSCOTT and WILLIAMS
(2006), ARAYA and VIDOTTI (2010), Castells (1999), LEMOS (2002) and the
basis of Unesco documents. Based on the authors, the proposal of a collaborative
platform in networks, aimed at the teacher, can add many benefits in education,
a platform that can become a centralized place of information, such as videos,

1
Trabalho realizado na disciplina de Políticas Públicas e Tecnologias Educacionais, sob
orientação do Prof. Dr. Jerônimo Siqueira Tybusch.
2 Bacharel em Sistemas de Informação, Mestrando do Programa de Pós-Graduação em
Tecnologias Educacionais em Rede - Universidade Federal de Santa Maria. Endereço
eletrônico: wiliamr@gmail.com
images, tutorials on the creation and elaboration of teaching materials using
technologies.

Palavras-chave: Educação, tecnologias, plataforma

Keywords: Education, technologies, platform

1 Introdução
Atualmente os avanços tecnológicos estão presentes na vida diária de
nossa sociedade, proporcionando comunicação e informação. O conhecimento
tornou-se de fácil acesso por todos, em diversas áreas, não obstante, com todo
o avanço tecnológico, percebemos que muitos professores ainda não estão
preparados para essa realidade social e histórica, principalmente quando nos
remetemos à Educação Básica. Desta forma, há a necessidade urgente de que
o profissional que atua na Educação precise resignificar seu trabalho pedagógico
na compreensão e utilização de ferramentas didáticas no processo de ensino e
aprendizagem.
Por conseguinte, o objetivo deste artigo é apresentar uma proposta de
desenvolvimento de uma plataforma colaborativa em rede direcionada a
educação, onde o professor encontre auxilio no uso de tecnologias voltadas para
a educação.
Ciente que cada vez mais a tecnologia se torna importante na forma de
nos comunicarmos, aprendermos e vivermos, a Organização das Nações
Unidas para a Educação (UNESCO), acredita que as Tecnologias da Informação
e Comunicação (TIC) podem contribuir para a equidade e acesso universal da
educação, com a qualidade de ensino e aprendizagem, e a elevação dos níveis
dos mesmos, promovendo o desenvolvimento profissional de professores, bem
como melhorar a gestão e a administração educacional ao fornecer políticas,
tecnologias e capacidades.

2 Pesquisa Bibliográfica
Nesta seção é apresentada a pesquisa bibliográfica que embasa a
realização deste trabalho. A seção é subdividida em três partes: Tecnologia da
Comunicação e Informação, Ensino Aprendizagem, Plataformas Colaborativas
em Redes.
2.1 Tecnologia da Comunicação e Informação
É preciso entender que as mudanças nas instituições são necessárias
para quebra dos velhos paradigmas, nos quais as escolas ainda estão alocadas,
pois muitas se opõem a novas tecnologias e inovações, continuando como o
educador como centro das atenções. Importante também levar-se em conta o
centro administrativo das escolas que podem igualmente fazer uso dessas
tecnologias propondo mudanças na maneira de como o aprendizado é
transmitido aos alunos.
De acordo com Moran (2000, p..63)

Ensinar com as novas mídias será uma revolução, se mudarmos


simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que
mantém distantes educadores e educandos. Caso contrário,
conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no
essencial. A internet é um novo meio de comunicação, ainda incipiente,
mas que pode ajudar-nos a rever, a ampliar e a modificar muitas das
formas atuais de ensinar e de aprender. (MORAN 2000, p..63)

Para que a inserção dessas tecnologias Educacionais e TIC seja


efetivamente inserida, precisa-se ter uma gestão comprometida ao seu uso,
dando apoio ao educador no que tange à prática, propondo cursos e oficinas
pedagógicas onde se incentive a práxis dessas tecnologias, visando à formação
continuada ou a extensão, nas quais haja o aperfeiçoamento do professor
nessas tecnologias.

De acordo com Kenski (2005), a partir do momento no qual as tecnologias


e a educação começaram a trabalhar juntas, observaram-se mudanças
significativas no que se refere à forma de ensinar, dado que o contato com
diversos tipos de tecnologias se dá diariamente e que estas podem ser usadas
de maneiras congruentes e colaborativas para o ensino.
Conforme Kenski, (2005, p.71):

Desde que as tecnologias de comunicação e informação começaram a


se expandir pela sociedade, aconteceram muitas mudanças nas
maneiras de ensinar e aprender. Independente do uso mais ou menos
intensivos de equipamentos didáticos em sala de aula, professor e
aluno tem contato todo o dia com as mais diversas mídias. (KENSKI
2005, p.71)

Atualmente, é muito comum a praxe de mídias e redes sociais nas


instituições de ensino, onde oportunamente devem ser estudadas e preparadas
especialmente para a sala de aula, de modo que não basta apenas as inserir no
ambiente educacional, sem saber efetivamente como usá-las. A práxis correta
dessas ferramentas deve ser utilizada como auxílio do aprendizado e não como
a principal forma de aprendizado, com fins distintos e de forma clara de qual o
seu propósito.
De acordo com Kenski, (2005, p.72):

As tecnologias de comunicação e informação são utilizadas em


atividades de ensino de uma forma bem diferente do seu uso
costumeiro, como mídias. O espaço da mediação das TIC em
educação e claro as pessoas envolvidas nos processos, professores e
alunos, são conhecidas, os fins que se destinam são determinados e
estão diretamente articulados com os objetivos de ensino e
aprendizagem. (KENSKI 2005, p.72)

Nesse sentido, Perrenoud (1999, p.62), salienta que “o docente deve ter
competência em produzir e trabalhar com situações problemas, utilizando-se
preferencialmente de softwares didáticos, que são auxiliares em diversas tarefas
[..].”.

2.2 Ensino Aprendizagem


A preparação do docente para o uso das TIC em sala de aula deve ser
adequada e relacionada ao tipo de conteúdo a ser a aplicado, atentando para a
faixa etária dos alunos, com isso o docente necessita de competência necessária
para a elaboração de atividades ligadas ao uso de TIC. Nesse caminho, seria
oportuno que o preparo do docente também ocorra por um processo de
aprendizagem, como cursos, tanto presencial como Ensino a Distância (EAD),
reciclagens, palestras e oficinas, diretamente ligadas à sua área de atuação.
No que se refere ao docente da área de informática, seria adequado este
participar de programas que estabeleçam ligação do ensino aprendizagem com
suas disciplinas, onde se crie e fortaleça um vínculo com o uso das TIC em sala
de aula, procurando, novas formas de instruir conteúdos mais complexos, com
uso de ferramentas de apoio e de estímulo, promovendo assim a atenção do
aluno para o conteúdo proposto.
Homologada em 20 de dezembro de 2017, pelo então ministro da
educação Mendonça Filho, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o
Ensino Fundamental e Educação Infantil, aponta para o desenvolvimento de dez
competências que devem ser implantadas nas escolas públicas e privadas do
país a partir de 2019.
Dentro dessas dez competências podemos destacar uma, que se refere
diretamente ao uso de tecnologias como forma de aprendizado.

Competência 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-


motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem
como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica,
para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e
sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao
entendimento mútuo. (BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR,
2018 p.8)

Para a UNESCO (2015), em seu site na matéria, TIC na educação do


Brasil, ressalta que não apenas o docente, mas a instituição educacional como
um todo, deve estar capacitada para poder fornecer o correto uso das TIC no
ambiente educacional.

TIC podem contribuir com o acesso universal da educação, a equidade


na educação, a qualidade de ensino e aprendizagem, o
desenvolvimento profissional de professores, bem como melhorar a
gestão, a governança e a administração educacional ao fornecer a
mistura certa e organizada de políticas, tecnologias e capacidades.
(UNESCO 2015)

Além disso, a importância da colaboração entre instituições e o governo


na disseminação das TIC nas escolas, com intuito melhorar a qualidade do
ensino-aprendizagem com o uso de tecnologias voltadas para a educação, traz
como consequência o letramento digital à instituição de ensino, não somente aos
alunos, mas como um todo, entre alunos, docentes e administradores escolares.

A busca de soluções a essas questões, a UNESCO coopera com o


governo brasileiro na promoção de ações de disseminação de TIC nas
escolas com o objetivo de melhorar a qualidade do processo ensino-
aprendizagem, entendendo que o letramento digital é uma decorrência
natural da utilização frequente dessas tecnologias. (UNESCO 2015)
Devemos levar em conta que a referência ao letramento digital faz
menção ao uso das tecnologias digitais, com uso apropriado de ferramentas de
comunicação, disponibilizados graças aos recursos tecnológicos. O despontar
da comunicação em rede, ganhou uma dimensão virtual de leitura e escrita onde
as telas de smartfones, tablets e outros dispositivos midiáticos fazem parte
constante na realização de tarefas de educadores e educandos, se fez exigir o
desenvolvimento de novas habilidades tanto para ler quanto para escrever
nesses meios de comunicação.
Devemos considerar que atualmente já existe uma disposição quanto ao
uso de tecnologias no dia-a-dia, uso de celulares, redes sociais e de redes
colaborativas de pesquisas, mas no âmbito escolar ainda é percebida uma certa
resistência ao seu uso, por requerer uma proposta pedagógica mais elaborada
e que seja atrativa tanto para o aluno como para o docente. De acordo com a
Fundação Telefônica Vivo (2016);

No presente momento, já existe uma predisposição da sociedade para


o uso de tecnologias digitais na vida pessoal, mas isso não é
transferido de forma imediata para a escola. Nos ambientes formais de
ensino, a mudança de práticas e metodologias tradicionais requer uma
proposta pedagógica sedutora, mas também eficaz na percepção dos
educadores (FUNDAÇÃO TELEFÔNICA VIVO 2016 p.18)

Para Pedró (2016), pode-se dizer que com todo tipo de avanço
tecnológico digital que vem se difundindo, cada vez mais rápido em vários
segmentos, acredita-se que uma grande mudança está ocorrendo na área
pedagógica, possibilitando o uso dessas tecnologias em instituições de ensino,
e assim, melhorando a qualidade do aprendizado em um todo.

Em 20 anos, as tecnologias digitais realizaram grandes progressos que


alteraram, muitas vezes radicalmente, nossa vida, desde o trabalho até
a vida cotidiana. E parece que a escola está escapando dessa
transformação. Realmente, são muitas as pesquisas e os dados que
sugerem uma relativa resistência à mudança dos sistemas escolares.
Porém, há sintomas de que está próximo o que se poderia chamar de
uma “tempestade perfeita”, ou seja, a combinação de uma série de
fatores que poderiam acabar dando lugar, finalmente, a uma janela
aberta de oportunidades para uma mudança pedagógica que,
finalmente, aproveitaria o potencial da tecnologia para melhorar a
qualidade e a produtividade dos processos escolares em todos os
níveis, desde a administração até a avaliação da aprendizagem.
(PEDRÓ, p.19)
Com base em Pedró (2016) deve-se aproveitar o momento para o uso de
tecnologias disponíveis, para alavancar o uso de TIC na educação, procurando
saber como os educadores se comportam em relação ao uso dessas
tecnologias, através de pesquisas, diretamente ligadas. Procurando adequar
quais as TIC educacionais se enquadram no ambiente da escola, tendo em vista
as necessidades das instituições de ensino e de seus colaboradores.

É preciso aproveitar esta janela de oportunidades. Dar um impulso a


esta transformação pedagógica significa, mais uma vez, começar a se
aproximar mais dos profissionais da educação e analisar, com eles,
suas necessidades, e partir destas para sugerir soluções pedagógicas
que em muitos casos – ainda que não sempre –, devem incorporar
componentes tecnológicos... (PEDRÓ, 2016 p.21)

Segundo Brandão e Vargas (2016) para que tudo isso ocorra, não basta
simplesmente as TIC serem jogadas no âmbito educacional, deve ter todo um
processo dedicado a elaboração dessas atividades, é substancial que haja um
embasamento teórico e prático do uso dessas tecnologias, além de elaborar um
projeto fundamentado o qual possa receber um auxílio estruturado para o uso
correto e adequado dessas tecnologias. Assim as coordenações pedagógicas
das instituições de ensino assumem um papel importante na colaboração do uso
das tecnologias educacionais, dando apoio ao docente tanto na procura e uso
em sala de aula das TIC.

Dimensão que expressa a presença da reflexão e da orientação sobre


o uso da tecnologia em espaços institucionais dedicados à
aprendizagem dos docentes, como as horas de atividade ou reunião
de professores. Nesse campo, a coordenação pedagógica se
apresenta como figura central, e ações a ela relacionadas para apoio
ao manejo de... na identificação e na condução de seu papel formativo.
O ordenamento – ou institucionalização – da tecnologia digital na
gestão pedagógica apareceu expresso na presença dos dispositivos
tecnológicos e em suas ações articuladoras dentro dos planos político
pedagógicos (PPPs). (BRANDÃO e VARGAS ,2016 p.13)

Para Pedró (2016), capacitar educadores para o uso dessas tecnologias


deve se tornar primordial a fim de que se tenha um uso correto e adequado das
TIC em um âmbito educacional, não basta um educador saber como usar
determinados tipos de tecnologias, se faz necessário deter um conhecimento
pedágio eficaz e colaborativo com a educação do aluno. Preparar o docente para
que permear essa colaboração entre tecnologias e o processo de ensino
aprendizagem deve ser a ferramenta chave para o sucesso da inserção das TIC
na educação

Posteriormente, a ênfase da formação passou para as qualificações de


caráter intrinsecamente pedagógico, isto é, relacionadas aos
aplicativos pedagógicos das tecnologias. Isso inclui a capacitação para
o uso curricular especializado para disciplinas (uso de software
especializado, simulações, participação em redes de professores da
mesma disciplina, entre outros). Finalmente, o uso efetivo da
tecnologia em sala de aula exige mais oportunidades para que os
professores aprendam as formas de torná-lo possível. Atualmente, isso
tem muito menos a ver com saber usufruir da tecnologia do que com
sua aplicação aos processos de ensino e aprendizagem. (PEDRÓ
2016 p.25)

A evolução das TIC no ensino-aprendizado pode ser alavancada com o


uso de plataformas colaborativas em redes voltas para educação, esses tipos de
plataformas abertas podem contribuir com a forma de disseminação e uso das
TIC.

2.3 Plataformas colaborativas em redes


Internet nos dias atuais pode se um espaço voltado para comunicação,
produção de conteúdo e troca de informações de forma simples e rápida, a
própria internet promove esse tipo de colaboração entre os usuários, e
consequentemente, se utilizada corretamente, pode se tornar uma ferramenta
de grande importância. Conforme Primo (2007, p. 2)

A Web 2.0 é a segunda geração de serviços online e caracteriza-se por


potencializar as formas de publicação, compartilhamento e
organização de informações, além de ampliar os espaços para a
interação entre os participantes do processo. A Web 2.0 refere-se não
apenas a uma combinação de técnicas informáticas (serviços Web,
linguagem Ajax, Web syndication, etc.), mas também a um
determinado período tecnológico, a um conjunto de novas estratégias
mercadológicas e a processos de comunicação mediados pelo
computador. (Primo,2007, p. 2)

O uso correto dessas ferramentas pode potencializar e disseminar as


plataformas colaborativas, proporcionando um grande avanço tecnológico em
conjunto com a educação. Computadores, Softwares, e Internet, de certa forma
alteram nosso pensamento e compreensão de como criar, tratar e utilizar
ferramentas de ensino em sala de aula.
Uma ferramenta muito poderosa, que pode contribuir para o uso da
Tecnologia da informação e comunicação ligadas a educação, seria uma
Plataforma Colaborativa em Rede, que pode ser empregada como aliada em
sala de aula e muito atrativa para os professores que buscam novas tecnologias.
O uso de Plataformas Colaborativas em Redes vem se tornando cada vez
mais expressivo nos dias atuais, fato de haver uma ampla interação de diálogo
entre os colaboradores, que acarreta cada vez mais a oportunidade de novos
adeptos a esse tipo de ferramenta.
Uma característica das plataformas colaborativas é que estas facilitam o
compartilhamento de informações fundamentais para que os processos não se
percam no caminho por falta de dados, facilitando assim que os usuários possam
ter esse acesso ao conteúdo produzido.
Diversas Plataformas de Colaborativas em Rede são aplicadas no setor
educacional, como Portal do CNPq; a Plataforma Carlos Chagas; Plataforma
Lattes; Portal da CAPES; Aplicativo Coleta de Dados Capes; Banco de Teses da
CAPES; Portal de Periódicos CAPES, incluindo todas plataformas de sistemas
de Gestão e Políticas Públicas Educacionais.
A criação de uma plataforma colaborativa aberta diretamente ligada a TIC
na educação e voltada para o professor, pode ser o diferencial na inserção de
tecnologias em sala de aula. O uso colaborativo de TIC educacionais por parte
de professores e gestores educacionais pode proporcionar um avanço relevante
no uso dessas tecnologias em sala de aula.
A Plataforma Colaborativa de Redes aberta pode ser um grande atrativo
para o docente, tanto no uso direcionado para a criação e elaboração de
materiais didático, como também na forma de aprendizado do docente referente
ao uso dessas matérias, pois muitos sites e repositórios disponibilizam esses
conteúdos, mas muitos poucos se comprometem de fato em demonstrar ou
ensinar o usuário de qual seria a forma correta de seu uso.

Em outras palavras, a chave para a criação de plataformas de


participação é a abertura. Ou seja, o fato de dar aos usuários controle
e liberdade onde grandes comunidades de usuários e programadores
participam da criação de valor. Nesse sentido, com o uso de uma
plataforma aberta somado a complementos de ferramentas simples,
pessoas comuns podem criar novos e efetivos serviços de informações
mais flexíveis (TAPSCOTT; WILLIAMS, 2007, p. 232)

A Plataforma Colaborativa de TIC na Educação tem como objetivo


centralizar conteúdos como (artigos, ferramentas, programas, tutoriais e vídeos
de materiais didáticos, Recursos Educacionais Abertos), também materiais para
professores sobre como criar e usar de forma correta e adequada essas
Tecnologias da Informação e Comunicação dentro da sala de aula.
Todo material disponível ou criado na plataforma colaborativa vai deter de
uma licença da Creative Camnons, licenças essas que podem possibilitar a
manipulação de conteúdo por meio de código aberto, e que permitem
unicamente a livre manipulação, distribuição, compartilhamento e replicação
deste conteúdo.
Para o creative Commons

"O creative Commons fornece licenças que consentem a proteção


do seu direito autoral e, ao mesmo tempo, permitem que outras
pessoas realizem trabalhos derivados, estipulando, entre muitas
outras opções, se você deseja autorizar apenas seu uso comercial
ou não comercial. Se você tem uma faixa de áudio que gostaria que
fosse postada ou sampleada gratuitamente por outras pessoas, por
exemplo, simplesmente anexe uma licença do CC e o mundo estará
livre para usá-la. Um número cada vez maior de artistas, escritores,
músicos, fotógrafos e outros criadores estão vendo o benefício
dessa opção mais flexível e menos trabalhosa (TAPSCOTT,
WILLIAMS, 2006, p. 176-177)".

O uso de materiais com licenças Creative Commons, flexibilizam de modo


a facilitar seu compartilhamento e recombinação possibilitando que seus
usuários possam modificar materiais, adaptando as obras protegidas por direitos
autorais, de acordo com o necessário, contudo, sem que as leis de proteção à
propriedade intelectual sejam infringidas.
uma ideia não é diminuída quando mais pessoas a utilizam, por isso
o projeto aspira cultivar um ‘commons’ onde as pessoas sintam-se
livres para reutilizar não só ideias, mas também palavras, imagens
e música sem pedir permissão – porque a permissão já foi
concedida a todos (ARAYA; VIDOTTI, 2010, p. 97)".

Dentro desse contexto do portal, pode-se também trabalhar com os


Recursos Educacionais Abertos (REA), recursos esses voltados para ensinar,
aprender e pesquisar, tendo domínios públicos ou são publicados com licença
de propriedade intelectual, que permita sua livre utilização, adaptação e
distribuição. Recursos esses que oferecem oportunidades para uma melhora nas
políticas públicas e na qualidade de educação.
Para a UNECO em site:

A UNESCO acredita que o acesso universal à educação de alta


qualidade é a chave para se construir a paz, o desenvolvimento social
e econômico sustentável, e o diálogo intercultural. Os Recursos
Educacionais Abertos (REA) oferecem uma oportunidade estratégica
para melhorar a qualidade da educação, bem como facilitar o diálogo
sobre políticas públicas, o compartilhamento de conhecimento e a
capacitação. (UNESCO 2015)

Para o fortalecimento da educação na era chamada digital, é peremptório


o aproveitamento de todas as tecnologias e recursos educacionais disponíveis
para que favoreçam efetivamente o docente no ensino das disciplinas. O uso de
Plataformas Colaborativas aberta vem com o intuito de apoiar o desenvolvimento
da educação e do educando.

3 Considerações finais
O uso dessas plataformas potencializará o alcance do professor dentro e
fora da sala da aula na qual se torna um atrativo para o aluno, plataformas essas
que tem como ideia principal o trabalho em equipe, onde vários usuários, como
professores gestores educacionais podem elaborar tecnologias educacionais e
matérias para uso colaborativo de maior qualidade.
Essas plataformas são constituídas por Software e outras ferramentas,
que tem a finalidade de facilitar o aprendizado, com equipamentos ligados à
Internet, tornando possível a comunicação online, permitindo a colaboração de
diversos usuários no mundo tudo.
Uma plataforma colaborativa aberta destina-se a reunir ferramentas
interativas de recursos computacionais que possibilitem a centralização de
documentos, vídeos e fotos, que possam ser usadas e adequadas para a
necessidade de cada usuário. Não basta que as Tecnologias da Informação e
Comunicação sejam meramente inseridas dentro da educação, as capacidades
coordenadas de processamento e gerenciamento de tarefas fornecidas por esse
tipo de programa carecem de um consenso a respeito de como usá-las e qual a
melhor forma de inserção, atentando que além de deter informações, possibilite
ao usuário as instruções de como fazer uso desse material e o instruindo nas
corretas formas de seu uso. Para que se possa utilizar vários tipos de materiais,
a necessidade de saber usá-los torna-se relevante, dado que se apresenta
ineficaz tomar posse de ferramentas, vídeos e outros tipos de tecnologias, se
saber como empregá-las com intuito pedagógico não é alcançado.
O apoio dos gestores ao educador quanto ao uso de novas tecnologias
em salas de aula pode advir na forma de cursos e incentivo ao seu uso, visto
que educadores por vezes, não se sentem à vontade de usar novas tecnologias,
muitas vezes por “vergonha” de não saber usá-las, e ainda hoje de forma exígua,
o próprio Microsoft Word ou Power Point. A dificuldade de muitos no uso dessas
tecnologias tende a restringir seu uso dentro da sala de aula, devemos levar em
conta que as tecnologias estão inseridas no dia-a-dia e não podemos então fugir
de seu uso.
Com esse intuito a criação dessa plataforma colaborativa aberta deve
suprir a necessidade dos usuários, tendo em vista a centralização dessas
informações, trazendo a possiblidade de um professor organizar uma aula de
forma adequada a sua disciplina, podendo ser criada em modo de colaboração
com demais professores da mesma disciplina e de disciplinas diferentes.
Imaginemos assim um professor de química usando tecnologias como realidade
aumentada para demonstrar células, o professor de física para demonstrar os
átomos em sua aula. As dúvidas pertinentes de como usá-las, como inserir no
contexto educacional, qual software usar, qual o equipamento preciso e como
utilizá-lo seriam elucidadas através das plataformas colaborativas em redes. A
forma colaborativa possibilita um leque de opções, onde há vários profissionais,
concentrando experiências e matérias, transmitindo conhecimento.
Colaborar, ensinar, transmitir, disseminar, promover a educação em um todo,
será possível tanto para alunos como professores e gestores de educação.
Aprender e ensinar nunca será pouco ou demais.

Referências

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