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COMPREENDER O LÚDICO NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICOS DA

EDUCAÇÃO INFANTIL?

INTERAGIR, SOCIALIZAR E ADQUIRIR CONHECIMENTOS ATRAVÉS


DO LÚDICO

Maria José Rodrigues da Silva1 ; Adelma Gomes de Oliveira Ferreira2 ; Ailza Farias Montenegro
Gouveia3 .

1
Universidade Federal da Paraíba-UFPB, mariajoserdasilva@gmail.com
2
Universidade Federal da Paraíba-UFPB, vandoeadelmaferreira@hotmail.com
3
Universidade Federal da Paraíba-UFPB, ailzafmg@hotmail.com

RESUMO

COMPREENDER O LÚDICO NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL tem como


tema central o Brinquedo e a Brincadeira na Educação Infantil e sua contribuição no aprendizado para
criança de 4 a 5 anos. O brinquedo e a brincadeira devem ser considerados como algo inseparável da criança,
pois criança que não brinca não cria, não desenvolve o seu mundo imaginário. Brincando a criança aprende e
torna-se um ser dinâmico, criativo, autentico responsável tornando-se, no futuro um adulto equilibrado capaz
de tomar decisões com autonomia no seu cotidiano. Levando em consideração que a aprendizagem através
da brincadeira constitui um dos fatores formadores, e é uma parcela muito importante na vida da criança
pequena onde, ela vive e desenvolve normas e funções com significados para a vida. Portanto, objetiva-se
investigar a importância do lúdico no desenvolvimento da criança de 4 a 5 anos na Educação Infantil, suas
contribuições e suas práticas pedagógicas no cotidiano escolar. A pesquisa realizou-se na EMEF Profª. Ana
Cristina Rolin Machado, situada em João Pessoa - PB. Para tanto, utilizamos como instrumentos a
observação do espaço físico, a realização de oficinas pedagógicas com professores e tutores da Educação
Infantil, e a aplicação de questionário sobre a ótica das participantes quanto ao tema. Vygostsky, Kishimoto,
Silva e outros autores nos serviram de suporte teórico.

Palavras-chave: Educação Infantil, Brincadeiras, Lúdico.

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1 INTRODUÇÃO

A brincadeira é normalmente aceita como parte da infância, em consequência de uma visão


social de que brincar é uma atividade inata, própria e inerente à criança.
Contudo, a valorização da brincadeira na educação da forma que a entendemos hoje, exige
um olhar atento. A Educação Infantil passou por diferentes fases e concepções ao longo da história,
e a concepção contemporânea apresenta uma sustentação teórica pedagógica que exige estudo, por
parte dos educadores.
Apesar das várias teorias de desenvolvimento e aprendizagem que dão suporte teórico para
que a escola e os educadores compreendam as especificidades do processo de desenvolvimento das
crianças, ainda encontramos muitas práticas pedagógicas na Educação Infantil, alienadas ao
contexto no qual está inserida.
O brincar é um dos pilares da constituição da cultura da infância, compreendida como
significações e forma de ação social que estruturam a formação da criança que cria e transforma
significados. Assim, a brincadeira pode ser entendida como ação lúdica com predominância da
imaginação em constante inter-relação com o jogo, prevalecendo neste, a organização da atividade
por meio de regras (BORBA, 2007, p.33).
Entrelaçando um olhar sobre alguns pensadores teóricos que em suas pesquisas deram vida
e reacenderam o valor e a importância das Brincadeiras, Brinquedos e Jogos na vida da criança
pequena, compartilham do mesmo pensamento em que as brincadeiras e jogos são por si só
propiciam uma situação de aprendizagem através de regras existentes em cada um, e é através da
imaginação que impulsiona a criança pequena a reproduzir situações de seu dia-a-dia. A imaginação
e as regras são características definidas da brincadeira. Entretanto não existe brinquedo sem
organização e sem motivo (VYGOTSKY, 1999).
Para Negrine (1994), o brinquedo é indispensável para a compreensão desse campo, pois
difere do jogo. O brinquedo supõe uma relação intima com a criança e a indeterminação de regras
para sua utilização. O mesmo autor continua: “Brinquedo estimula a representação, a expressão de
imagem que evocam aspectos da realidade”.
Quanto aos jogos, o mesmo tem peculiaridade própria. Eles se apresentam como atividade
dinâmica para criança pequena, propiciando a mesma a criar autoconfiança, resolver problemas e
crescer socialmente, fortalecer em si o mundo imaginário (GRANDO, 1995).

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Colaborando com o pensamento do autor acima citado, para Kishimoto, 2003:

Se as crianças são vistas como seres sociais a aprendizagem infantil far-se-á


de modo espontâneo, por meio do jogo, nas situações do cotidiano, isto é,
tarefas simples de faz de conta, adivinhações, etc.

Para Vygotsky (1989), o brinquedo não é apenas uma atividade simbólica, uma vez que
mesmo envolvendo uma situação imaginaria, ele de fato baseia-se em regras [...] na atividade lúdica
cria-se uma situação “de faz de conta” onde a criança tenta representar o papel de um adulto e para
isso atribui aos objetos uma série de significados com os quais trabalha. Ele também afirma que
brinquedo não é necessariamente uma atividade que gera prazer para criança. Há jogos que somente
dão prazer se o resultado for interessante. Dependendo do resultado, muitos jogos são
desmotivadores. Portanto o brinquedo não pode ser considerado como uma atividade que gera
prazer, ele satisfaz as necessidades da criança.
Reforçando este pensamento acima Silva (2003, p.206), diz: “Brincando a criança constrói
significado objetivando a assimilação dos papeis sociais, o entendimento das relações afetivas e a
construção do conhecimento”.
Continua autora: “Brincando, a criança tem a possibilidade de assimilar e recriar as
experiências vividas pelos adultos, construindo hipóteses sobre o funcionamento da sociedade.”.
Diante desta citação entende-se que as crianças ao interagir com os adultos assimilam
comportamento de determinado modelos de adultos que por sua vez os conhecimentos das crianças
provêm da imitação de alguém ou de algo conhecido, ou de experiência vivida na família.
Borba (2006), diz que: “a imaginação constitutiva do brincar e do processo de
humanização dos homens, é um importante processo psicológico, iniciado na infância, que permite
ao sujeito se desprenderem das restrições impostas pelo contexto imediato [...]”.
Como forma de reforço para as concepções teóricas apresentadas anteriormente, baseando-
se no que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei Federal n° 8069/1990, afirma-se que
na Educação Infantil seria um dos níveis de ensino que a escola dá passagem livre à iniciativa,
criatividade, inovação por parte de seus protagonistas, que a brincadeira pode assumir sua forma
especifica.

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Diante deste documento, a brincadeira é considerada um meio que favorece a autoestima
das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa,
enriquecendo os conhecimentos que possuem em conceitos gerais com os quais brinca.
Podemos dizer que a criança pode acionar seus pensamentos para a resolução de problemas
que lhes são importantes e significativos, pela oportunidade de vivenciar brincadeiras imaginativas
e criadas pela criança pequena.
Neste sentido, compreendemos que este trabalho, que tem como temática
“COMPREENDER O LÚDICO NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO
INFANTIL”, visa investigar quais são as contribuições que os brinquedos e brincadeiras oferecem à
aprendizagem de crianças de quatro e cinco anos (4-5), quão importante e fundamental é no campo
da pedagogia.
Nosso interesse pela temática emerge a partir da nossa experiência profissional, onde
vivenciamos que não é fácil articular o lúdico com o aprender brincando, por vários fatores sejam
eles de ordem material, física ou mesmo pela formação profissional que tivemos, e que não
valorizou efetivamente a importância das brincadeiras no processo de construção do conhecimento.
Fazer o uso de brinquedos e brincadeiras exige muita habilidade e agilidade para lidar com
o inesperado e tirar bom proveito do momento oportuno. Atualmente, nossas crianças, na maioria
das vezes, encontram-se inquietas, por vezes agressivas ou dispersas, dificultando assim a
explanação e orientação das brincadeiras ou brinquedos como forma de construção do
conhecimento.
A partir desse contexto, realizamos este Plano de Ação sobre o tema “COMPREENDER O
LÚDICO NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL” para contribuir no
contexto educativo no qual atuamos.
Por acreditar que a brincadeira deve fazer parte do currículo escolar e do dia-a-dia da
criança e do professor, consideramos de extrema importância pesquisar e refletir sobre o uso
pedagógico do Brincar na construção de aprendizagens significativas na criança da Educação
Infantil. Surge assim, um questionamento, que nos motivou para realização desta pesquisa: Como a
escola trabalha pedagogicamente o brincar na Educação Infantil?
A partir desta questão, este trabalho tem como objetivo compreender a contribuição do
lúdico nas práticas pedagógicas da Educação Infantil, refletindo a importância do brincar no
processo de aprendizagem das crianças de 4 a 5 anos de idade.

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Como objetivos específicos, destacamos: discutir a influencias das brincadeiras frente ao
aprendizado das crianças pequenas; mapear o espaço físico utilizado pelo (a) professor (a) para as
atividades de brincar e vivenciar com os professores a construção de brinquedos e brincadeiras
como atividades pedagógicas para Educação Infantil.

2 METODOLOGIA

A metodologia a ser aplicada neste projeto de intervenção passou por três momentos
segmentados que são: observação do espaço físico externo, oficina de brinquedos e brincadeiras e
questionário qualitativo.
Por se tratar do nosso ambiente de trabalho, o processo de observação ocorreu
simultaneamente com as abordagens teóricas no decorrer do processo, associado à escolha do tema,
o qual fundamentou o plano de ação. Prosseguimos com a prática das oficinas temáticas sobre
brinquedos e brincadeiras, concluindo a ação com reflexão conjunta e aplicação de questionário
qualitativo.
Abrimos também espaço para sugestões, onde as oficinas de acordo com a aceitação do
grupo poderiam ser inseridas no calendário letivo de 2016, seguindo um formato especifico para
atender as necessidades da demanda.
Para melhor compreensão da proposta, foi realizada uma oficina em 01 de fevereiro de
2016, com o corpo administrativo, especialistas, docentes e tutores da Educação Infantil, onde cada
professor foi convidado a confeccionar um cômodo da sua casa que mais gostava.
Tendo como objetivo sensibilizar sobre a importância da prática pedagógica a confecção
de brinquedos, ressaltando como cada etapa da construção do mesmo propicia o desenvolvimento
psicossocial da criança pequena como um todo. Em seguida, vivenciamos o momento de
socialização com a brincadeira cantada destacando o valor cultural e social, além de favorecer a
ampliação do conhecimento musical, propiciando uma interação significativa no grupo, tornando
visível a liberdade de expressão e afloramento dos dons artísticos, o qual nos favoreceu ampliar o
conhecimento com um olhar diferenciado para a prática pedagógica por meio das brincadeiras a luz
dos artigos 9° a 12° das Diretrizes Curriculares Infantis.
Observamos o espaço externo da escola, a mesma é rica em extensão. Lugar aconchegante,
bem arborizado, com árvores frondosas, ambiente alegre, ventilado, lugar ideal para acontecer a
ludicidade infantil.

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[...] quando a criança brinca além de conjugar materiais heterogêneos
(pedra, areia, madeira e papel), ela faz construção sofisticada da realidade e
desenvolve seu potencial criativo, transforma funções dos objetos para
atender seus desejos. Assim um pedaço de madeira pode virar um cavalo.
Com areia, ela faz bolos, doces para sua festa de aniversário imaginário, e
ainda, cadeiras se transformam em trem e ela tem a função de condutor
imitando o adulto. (BENJAMIN, 2002).

Segundo Vygotsky (1991, 1993), afirma que as crianças se desenvolvem e se relacionam


com o mundo que as cercam, a partir das interações que estabelecem. Tais interações ocorrem no
campo da cultura, ou seja, o contexto sócio histórico e cultural que dá significado ao mundo.
Assim, é a partir das interações que as crianças estabelecem com os adultos, com outras
crianças, e com o meio cultural que as cercam, elas se desenvolvem e aprendem, formam conceitos
e constroem conhecimento.
Em sintonia com esses autores vale salientar que quando a criança tem uma vivencia
social, logo ela vai criando dentro de si um mundo de conhecimento, e por sua vez vai adquirindo
autonomia, favorecendo o alicerce do desenvolvimento infantil, tendo a escola como espaço
privilegiado para contribuir com a criança em suas tarefas na vivencia em seu meio familiar, tendo
o professor como mediador.
As oficinas aconteceram de forma muito envolvente com a participação das professoras e
tutoras da Educação Infantil.
Iniciamos a ação com o brinquedo cantado “cumprimente o seu amiguinho”.
Prosseguimos com a confecção de brinquedos construídos com materiais reaproveitáveis, buscamos
enfatizar o prazer do construir o conhecimento de forma dinâmica por meio das brincadeiras. E,
concluímos a ação, distribuindo para os professores e tutoras um questionário de pesquisa
qualitativa, sobre a importância do lúdico: jogos, brinquedos e brincadeiras na sala de aula, no
processo de desenvolvimento na Educação Infantil.

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3 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Chegando ao término da ação pedagógica sugerimos ao grupo uma breve avaliação sobre
as práticas vivenciadas, relacionando as contribuições da brincadeira e do brinquedo a favor do
desenvolvimento psicossocial da criança pequena.
Na recolha das falas de algumas professoras ficou claro que as aulas executadas por meio
de lúdico, estimulam entre as crianças o ensino e a aprendizagem, onde através dos brinquedos e
brincadeiras tornam-se mais prazerosas, e as crianças aprendem com mais facilidade, propiciando a
criança o desenvolvimento do seu mundo imaginário, dando-lhe um suporte em poder decidir com
segurança adquirindo autonomia.
Sabemos que ao valorizar a ação da criança na construção do seu conhecimento, o
professor oferece apoio à sua atividade sendo um sujeito da brincadeira. Para isso acontecer é
necessário que a professora aprenda a ouvi-los, saber dar sugestões e aceitar sugestões das crianças
que auxiliem na organização destes momentos, com atenção, carinho e respeito pela criança.
Como forma de sondagem foi elaborada três perguntas: a primeira tratava-se da
importância do lúdico para a criança; a segunda refere-se à prática do lúdico na escola por parte do
professor (a); a terceira reflete sobre contribuição dos brinquedos e brincadeiras para sua vida
profissional e no desenvolvimento das crianças.
Analisando as respostas, observamos que a brincadeira faz parte da vida da criança e
incluí-lo no campo educacional atinge seu objetivo em pressupostos duplos: nos aspectos à criança
quanto individuo, e na construção do conhecimento.
Vygotsky (1998) corrobora com a ideia acima ressaltando que, o lúdico no contexto
educacional, tenha aspecto que aqui se descreve. Destaca-se a mediação como condição de
elaboração do pensamento e da ação, sendo o professor o elo entre o conhecime nto e o aprendizado.
Brincar e jogar são coisas simples na vida das crianças. O jogo, o brincar e o brinquedo
desempenham um papel fundamental no desenvolvimento. Negar o seu papel na escola é talvez
negar a nossa infância.
Segundo Kishimoto (2010):

O brincar é uma ação livre que surge a qualquer hora, como condição um
produto final, relaxar, envolver, ensinar regras, linguagem, desenvolve
habilidades e introduz no mundo imaginário.

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Enfim, sua importância se relaciona com a cultura da infância, que coloca a brincadeira
como ferramenta para ela se expressar, aprender e se desenvolver.
Todas as profissionais participantes da oficina se interessaram em aprender a música para
cantar todos os dias com as crianças. Expressaram que rejuvenesceram com os movimentos
executados durante a brincadeira cantada.
O Projeto, “COMPREENDER O LÚDICO NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICOS DA
EDUCAÇÃO INFANTIL”, abordou o mundo da ludicidade infantil como um todo. Tanto em seu
aspecto real, quanto fantasioso, proporcionando reflexões sobre a prática pedagógica e seu universo.
Enfatizou a viabilização do processo educacional da criança pequena e subsidiou a oportunidade de
novos olhares para a mesma (DRUMOND, 2005).
Dessa forma, segundo os profissionais da educação da referida escola o assunto abordado
neste Plano de Ação “COMPREENDER O LÚDICO NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICOS DA
EDUCAÇÃO INFANTIL”, tem a brincadeira e o brinquedo como ferramenta essencial no
desenvolvimento cognitivo, afetivo e social da criança pequena, como também no dinamismo
motivador da prática pedagógica.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

No desenvolver desse trabalho foi possível perceber as características que envolvem o


brincar, que por sua vez tem o poder de contagiar todas as crianças pequenas, independentes de
sexos, ou classe social e etnia, que na verdade sempre se fez presente em diferentes épocas e
cultura.
Na verdade, para termos a ideia da importância do ato de brincar na construção do
conhecimento é primordial que se observe a criança brincando. Entretanto, é possível aprender
muito mais com a observação sendo bastante ativos atentos e sensíveis, só assim descobriremos
muitos caminhos que a criança vai trilhando ao aprender sem a intervenção do adulto.
Neste sentido é bom salientar que um dia, “brincar na rua”, pode lembrar que as
brincadeiras nas praças e ruas, nos dava uma recompensa de infinitas atividades realizadas ao ar
livre, serviam de espaços lúdicos para as crianças e adultos também. Atualmente, devido a vários
fatores sociais exacerbantes como a violência urbana, pouco se ver a utilização desses espaços
públicos, embora os órgãos governamentais tenham investido nesse sentido de resgatar a tradição
dos costumes das famílias em socializar livremente.

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Por ventura, ainda podemos classificar a escola como um espaço privilegiado para diversão
das crianças pequenas onde as brincadeiras acontecem.
A ludicidade se faz presente no cotidiano das crianças pequenas, e se configura num
conjunto de ações lúdicas e proporciona “prazer”, característica primeira do lúdico.
Através da observação, percebemos que pelas brincadeiras, as crianças adquirem
iniciativas e autoconfiança quando lhe é permitido ter autonomia e liberdade. A partir daí as
brincadeiras viabilizam não só o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração,
como também a socialização, a liderança e a personalidade. As brincadeiras e os jogos colaboram
com o exercício da competitividade, tendo em mente que, vencer é motivo de orgulho e prazer.
Sabe-se que uma atividade lúdica bem elaborada traz diversos benefícios e concretização na
aprendizagem.
Depois desse estudo, reconhecemos que não temos nenhuma pretensão em esgotar as
possibilidades sobre a reflexão do valor atribuído aos Jogos, Brinquedos e Brincadeiras como
recurso pedagógico, no qual seria impossível dissociá-lo à prática pedagógica. Reconhecemos que
há uma infinidade de possibilidades em se trabalhar com jogos e brincadeiras, fortalecendo a
aprendizagem e a descoberta das contribuições do valor de aplicá-lo no dia-a-dia na sala de aula.
Salientamos que a ludicidade é uma necessidade inerente do ser humano em qualquer
idade, não podemos ver simplesmente como uma situação meramente de diversão, que por sua vez,
deve ser vista como fonte de aprendizagem, construção do conhecimento e do desenvolvimento
integral dos seres envolvidos no processo de ensino aprendizagem.
Em relação ao brinquedo e o ato de brincar podemos afirmar que não deixa de ser uma
modalidade terapêutica e prazerosa, onde o prazer é o ponto fundamental do equilíbrio humano, e
há nele uma aprendizagem significativa. A ludicidade é valiosa sendo uma grande aliada do
professor da Educação Infantil, onde o professor é responsável em proporcionar interações positivas
com as crianças como, assegurar as trocas de aprendizagens paralelas entre elas. Para tanto é
necessário oferecer momentos em que a criança possa brincar todas juntas, em pequenos grupos e
intervir nestas situações.
Como perspectiva de trabalhos futuros almejamos fazer parte de um grupo de pesquisa,
onde possa aprofundar este tema com mais segurança e conhecimento, para melhor ajudar pessoas
que se interessarem em um estudo mais elaborado sobre Brinquedos e Brincadeiras na Educação
Infantil. Gostaríamos de elucidar que o mesmo está pronto, porém não acabado. Entretanto entre
leituras e releituras executadas sobre o mesmo apareceram críticas e reflexões sobre outros novos

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trabalhos nos quais poderão ser construídos. Pretendemos fazer parte dessa construção de novos
aprofundamentos sobre o tema abordado anteriormente.

REFERÊNCIAS

1. ARCE, A.; SILVA, M. A. S. D.; VARROTO, M. Ensinando ciências na educação infantil.


Campinas: Alínea, 2011.
2. BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo:
Editora 34, 2002. (Coleção Espírito Crítico).
3. BORBA, Ângela M. O brincar como um modo de ser e estar no mundo. In: BRASIL,
MEC/SEB Ensino Fundamental de nove anos: Orientações para a inclusão da criança de
seis anos de idade. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.
4. BORBA, Ângela M. a brincadeira como experiência de cultura na educação infantil. In:
BRASIL/MEC – Revista Criança do Professor de Educação Infantil – Brasília: Ministério
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Brasília, 1998.
6. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Conselho Nacional de
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Câmara de Educação Básica, Brasília, 1998 ___Conselho Nacional de Educação. Resolução
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Educação Básica, Brasília, 1999.
7. DRUMOND, Simone Helen Ischkanian. Disponível em:
<http://simonehelendrumond.blogspot.com>. Acesso em: 8 de dezembro de 2015.
8. GRANDO, R. C. O jogo e suas Possibilidades Metodológicas no Processo Ensino-
Aprendizagem da Matemática. Campinas-SP: [s.n.], 1995. 175p. Dissertação (Mestrado).
Faculdade de Educação, UNICAMP, Campinas, 1995.
9. HOMMANN, M; WEIWART, D.P. Educar a criança. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 1997.

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10. KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2003.
11. KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Brinquedos e Brincadeiras na educação infantil. FE-
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12. NEGRINE, Airton. Aprendizage m e desenvolvimento infantil. Porto Alegre: Prodil, 1994.
13. VERBA, Mina e ISAMBERT, Annalise. A construção dos conhecimentos através das trocas
entre crianças: estatuto e papel dos “mais velhos” no interior do grupo. IN: BONDIOLI,
Anna e MANTOVANI, Susanna. Manual de educação infantil: de 0 a 3 anos. Porto
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17. VYGOTSKY, L.S. et al. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone,
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19. SILVA, Margarida Sônia Marinho do Monte. O papel do Brinquedo no Desenvolvimento da
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Artigos. João Pessoa: DFE/ CE/ UFPB, 2010. P. 205.

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