Manual do Programa

Clínica Odontológica da
Gestante e do Bebê
Orientação od
dontológica
a para as mães e
beb
bês de 0 a 2 anos

Secretaria de Serviços Integra

ados de Saúde do Superio
or Tribunal de Justiça
Coordenadoria de Assistência a Odonntológiica
Seção de Odontologia Clínica a
Manual do Programa

Clínica Odontológica da
Gestante e do Bebê
Orientação odontológica pa
para
ara as mães e
bebês
b bê dde 0 a 2 anos
 Superior Tribunal de Justiça // Manual do Programa Clínica Odontológica da Gestante e do Bebê

SUMÁRIO

07 Apresentação: Carta do Secretário

09 Prefácio à 2a Edição
11 Introdução

13 Pré-Natal Odontológico
13 Gengivite
14 Doença Periodontal

17 Desenvolvimento anatômico e funcional de boca do bebê

19 Início da dentição
19 Acompanhe a erupção dos primeiros dentinhos
19 Rotina de limpeza para bebês
20 Como limpar rodetes gengivais
21 Limpando os primeiros dentes
21 Fatores que podem estar associados à erupção dos dentes do bebê
21 Alívio para o momento de erupção dos primeiros dentinhos

23 O Leite Materno
23 Benefícios do aleitamento materno para o bebê

5
 Superior Tribunal de Justiça // Manual do Programa Clínica Odontológica da Gestante e do Bebê Superior Tribunal de Justiça // Manual do Programa Clínica Odontológica da Gestante e do Bebê

23 Propriedades imunológicas e nutricionais do colostro e do leite maduro

23 Benefícios maternos da amamentação APRESENTAÇÃO: Carta do Secretário
24 As vantagens para o recém-nascido não ficam para trás
25 Amamentação e Desenvolvimento Facial
25 Aleitamento Artificial
26 Mamadeiras
26 Chupetas
A Secretaria de Serviços Integrados de Saúde, seguindo as diretrizes do Presidente desta
29 Cárie Corte, Ministro Paulo Costa Leite, objetiva sobretudo a prevenção de doenças e a promoção de
saúde a seus usuários.
29 O que é cárie
O Programa Clínica Odontológica da Gestante e do Bebê elaborado pela Seção de
29 Quais os fatores que contribuem para o desenvolvimento da cárie?
Odontologia Preventiva, com apoio da Divisão de Assistência Odontológica, é um trabalho
30 Quando começa a aparecer cárie? abrangente e cuidadoso, visando a saúde bucal da mãe e da criança. É um roteiro de fácil leitura
30 Com que idade devemos levar os filhos ao dentista? que esclarece o que toda gestante deve saber para o seu próprio bem e o de seu filho.
30 Quais os recursos que dispomos para prevenir a cárie? A direção da SIS cumprimenta e agradece o empenho e a competência dos integrantes da
31 Existe alguma vacina contra a cárie? Divisão de Assistência Odontológica por mais este trabalho.
31 Como se trata essa doença?
31 Transmissibilidade da cárie
32 O que é cárie de mamadeira
32 Antibióticos e os dentes
33 Limpando os primeiros dentes
34 Importante Dr. Bonfim Abrahão Tobias
Secretário dos Serviços Integrados de Saúde
35 A visita ao dentista Novembro de 2001
35 Prepare seu filho para as visitas ao dentista

37 Prevenindo os acidentes: Traumatismo dentário

37 Traumatismos na dentição decídua (dentes de leite)
38 Tipos mais comuns de traumas
38 Condutas frente ao traumatismo

6 7
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PREFÁCIO à 2a Edição

A Seção de Odontologia Clínica, preocupada com a promoção e prevenção de saúde

dos dependentes dos servidores do STJ e CJF, lança a 2a edição do Manual do Programa Clínica
Odontológica da Gestante e do Bebê com a finalidade de aumentar o acesso à informação e orientar
pais e mães de bebês e crianças até 2 anos.

Brasília, maio de 2013

Dra Juliana Mara Gomes de A. Nogueira
Chefe da Seção de Odontologia Clínica
CAOD/SIS/STJ

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 Superior Tribunal de Justiça // Manual do Programa Clínica Odontológica da Gestante e do Bebê

INTRODUÇÃO

Atualmente existe grande interesse na Educação para Saúde Geral, sendo que vem se
convencionando chamar os esforços para promover, manter e estabelecer a saúde do indivíduo de
“PROMOÇÃO DE SAÚDE”.
Tanto em medicina como em odontologia, a Promoção de Saúde consiste em estabelecer
o mais cedo possível, barreiras preventivas e diretrizes com referência à evolução das enfermidades,
tornando efetivo o controle e combate às doenças que mais nos afetam.
Como a Cárie e a Doença Periodontal são as doenças bucais que mais ocorrem em seres
humanos, buscamos com este programa despertar o interesse e a conscientização da família para
orientação em saúde bucal, mudanças de hábitos alimentares e de higiene da cavidade bucal,
educar as crianças e seus responsáveis para que adotem um estilo de vida adequado que de fato
resulte em qualidade de vida geral.
As sugestões e informações que ilustram este Programa são orientações básicas para
estabelecermos e garantirmos a saúde bucal do seu filho.
Procure seguí-los e inscreva-se para o acompanhamento que a Divisão de Assistência
Odontológica e a Seção de Odontologia Preventiva têm para oferecer à sua família.

Dra. Leliane Macedo de Souza

Chefe da Seção de Odontologia Preventiva
Novembro de 2001

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 Superior Tribunal de Justiça // Manual do Programa Clínica Odontológica da Gestante e do Bebê
PRÉ-NATAL Odontológico
Com o conhecimento das alterações que
ocorrem na gestação e com o que se passa
na vida intrauterina, observou-se que cuidados
odontológicos durante a gravidez podem trazer
grandes benefícios para a criança e para a mãe.
Certas crenças populares de que a gravidez
é responsável pela perda de dentes e de que o
tratamento odontológico pode prejudicar a mãe
e o bebê devem ser desmistificadas.
É justamente por estar grávida que a mulher
precisa dos cuidados preventivos e curativos
do dentista, pois as alterações hormonais que
ocorrem nesta fase podem influenciar no curso
de uma doença gengival ou da cárie, ocorrendo
muitas vezes agravamento do quadro de uma
doença pré-existente.
Gengivite
A gengivite ocorre em cerca de 30% a 75%
das mulheres grávidas. Por esta razão, uma
manifestação bastante frequente observada
entre gestantes é o aumento do sangramento
gengival. Na verdade, a gravidez em si não
pode ser considerada como a causa deste san-
gramento. Entretanto, o aumento dos níveis hor-
monais de estrogênio e progesterona no orga-
nismo provoca a proliferação de novos vasos
sanguíneos em todo corpo, inclusive no tecido
gengival.
Além disso, alguns tipos de bactérias asso-
ciadas à gengivite (por exemplo, a Prevotella
intermedia) tendem a apresentar aumento em
sua quantidade na presença dos hormônios da
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 Superior Tribunal de Justiça // Manual do Programa Clínica Odontológica da Gestante e do Bebê
gestação.
Aliada a isto, nesta fase, muitas grávidas
devido à presença de enjôo, apresentam dificul-
dade no uso de escova e fio dental, o que preju-
dica a higiene bucal adequada.
Estes fatores levam ao desencadeamento
da gengivite, ou seja, inflamação da gengiva.
Doença Periodontal
Para gestantes que apresentam doença
periodontal, infecção presente na gengiva e nos
outros tecidos que suportam os dentes, existe
a necessidade ainda maior de controle, acom-
panhamento e tratamento. Pesquisa realizada
na Universidade da Carolina do Norte por perio-
dontistas e médicos obstetras demonstrou que
mulheres grávidas com periodontite apresentam
uma probabilidade maior de terem bebês de
baixo peso e prematuros.
É importante elucidar algumas questões que
sempre geram dúvidas em pacientes gestantes:
Radiografias odontológicas: No que
diz respeito a tomadas radiográficas, estudos
clínicos experimentais mostram que a dose
de absorção de radiação necessária para
indução de defeitos congênitos macroscópicos
14
ou retardo do crescimento fetal é de 0,1 gray.
A dose de radiação absorvida numa tomada
radiográfica é de 0,00077 gray. Portanto toma-
das radiográficas em gestantes são perfeita-
mente factíveis, em caso de urgências, não dei-
xando de se observar os princípios de proteção
da pessoa contra radiação odontológica.
Medicamentos: Nenhum medicamento é
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absolutamente sem risco durante a gravidez.
Em relação a sequelas odontológicas, deve-se
enfatizar que os antibióticos à base de tetracicli-
na levam à má formação dentária do feto. Além
disso, vitaminas ou medicamentos que conte-
nham flúor devem ser administrados com cau-
tela, já que a água de abastecimento público de
Brasília é fluoretada. O excesso de flúor também
pode acarretar má formação do esmalte dentá-
rio do bebê.
Anestesia dentária: Não existe risco para
o uso de anestésico local em gestantes. A preva-
lência de complicações é a mesma na popula-
ção gestante e não gestante. Desde que o cirur-
gião-dentista tenha um conhecimento mínimo
da fisiologia materna (não colocar a paciente por
muito tempo em decúbito dorsal, principalmente
em pacientes em gestação mais avançada,
provocando queda brusca da pressão por com-
pressão da veia cava), o atendimento poderá
ser realizado com segurança. É seguro o uso
de anestésico específico em gestante e durante
o aleitamento materno, respeitando-se a dosa-
gem correta. A quantidade máxima de anesté-
sico não deve ultrapassar dois tubetes de uma
solução de lidocaína a 2% por consulta, evitando
assim o risco de reações adversas. Todavia, é
muito importante a comunicação entre dentista
e obstetra em determinadas situações, princi-
palmente em casos de gestação de alto risco.
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DESENVOLVIMENTO Anatômico e Funcional da Boca

do Bebê

1. Os dentes de leite (decíduos) iniciam a so final de mineralização, inclusive iniciando a

sua formação por volta da 12ª à 18ª semana de mineralização dos primeiros molares permanen-
gestação, ainda na fase embrionária. tes. Estes germes dos dentinhos estão incluídos
nos rodetes gengivais.
2. Ainda no quarto mês de vida intra-uterina,
começa a calcificação (processo de mineraliza- 5. É normal que a mandíbula (porção inferior
ção) dos dentes de leite, e ao final do sexto mês da face) esteja retraída em relação à maxila. Os
praticamente todos os dentes decíduos já estão movimentos que o bebê fará para sugar o leite
calcificados. Com 4 meses de gestação o bebê materno vão corrigir e posicionar corretamente a
começa a desenvolver o paladar. Portanto existe maxila e mandíbula.
grande influência da dieta da mãe no paladar
da criança e a necessidade de uma orientação
correta para a gestante. “Se a mãe come muito
doce na gestação, seu bebê terá um paladar
mais inclinado para o doce!”
3. Mesmo antes de nascer os movimentos
de sucção e deglutição já podem ser observados
entre a 15ª e 18ª semana de gestação. O bebê
já treina estes reflexos para o aleitamento natural
(o seio).
4. Ao nascimento a criança possui os den-
tes de leite (total de 20) já formados em proces-

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INÍCIO da Dentição

Acompanhe a erupção dos Essa criança de 6 anos

tem todos os seus dentes
primeiros dentinhos decíduos (em destaque) e
os seus primeiros molares
permanentes. Os outros
dentes permanentes ainda
não irromperam.

segundos caninos
molares
6-7 meses 7-8 meses 8-10 meses

incisivos
centrais

permanentes
primeiros molares
primeiros
molares
incisivos
laterais
10-12 meses 12-18 meses 18-24 meses 24-30 meses

Rotina de limpeza para bebês Os rodetes gengivais da criança são revesti-

dos pelo mesmo tecido que recobre os dentes
A limpeza regular deve começar mesmo an- que acabaram de erupcionar. As colônias de
tes dos dentes da criança terem eupcionado. bactérias que se formam são as mesmas que

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se formam nos dentes recém-erupcionados.
Mantendo os rodetes gengivais limpos, os
resíduos de comida são removidos, reduzindo
assim a quantidade de bactérias e o ácido que
elas produzem.
Como limpar rodetes gengivais
a)A maneira mais fácil é deitar a criança
com a cabeça apoiada no seu colo.
b) Para abrir a boca da criança, você deve
escorregar seu indicador ao longo do interior da
bochecha do bebê e pressionar a parte inferior
do rodete gengival.
c) Com um pedaço de gaze ou a ponta da
20
fralda bem limpa e embebida em água filtrada,
esfregue vigorosamente por toda a extensão
dos maxilares superior e inferior da criança.
d) Faça pressão suficiente para remover
a película (placa) que recobre os dentes e os
rodetes gengivais. Há evidências de que uma
massagem durante a rotina de limpeza dos re-
bordos gengivais ajuda a reduzir o mal-estar lo-
cal provocado pela erupção dos dentes.
e) Limpe a boca do seu bebê dessa forma
duas vezes por dia após o café da manhã e
após a última refeição da noite (antes de dormir).
f) Lembre: quando o dente irrompe na bo-
ca começa a ficar susceptível à cárie. Portanto
evite dar mamadeira durante a noite, enquan-
to a criança está dormindo. Durante o sono a
produção de saliva diminui bastante, não existe
remoção de placa (higienização, desorganiza-
ção de placa por alimentos fibrosos, etc.), e se
no conteúdo da mamadeira estiver misturado
algum tipo de açúcar, (presente também nas
farinhas lácteas, mucilon, nescau, iogurte, mel),
a cárie vai se desenvolver mais rapidamente do
que durante o dia, e mais destrutivamente, pois
atinge livremente e por muitas horas todos os
dentes presentes. MUITO CUIDADO!
Superior Tribunal de Justiça // Manual do Programa Clínica Odontológica da Gestante e do Bebê
Limpando os primeiros dentes Para aliviar os desconfortos
citados sugerimos dar ao bebê:
O meio mais fácil de executar a limpeza é de-
itar a criança com a cabeça de encontro ao seu • Mordedores, mordedores resfriados.
estômago em seu colo, utilizando um pedaço • Massagem com dedeira e/ou fralda nos re-
pequeno de gaze. bordos gengivais.
• Uso de pomadas ou géis, soluções ho-
meopáticas com massagem indicados pelo
odontopediatra e/ou médico pediatra.
A melhor posição para
examinar e limpar os dentes
de uma criança.
Alguns fatores podem estar
associados à erupção dos dentes
do seu bebê, como:
• Irritação
• Aumento na salivação
• Necessidade de levar objetos à boca para
morder. Alívio para o momento de erupção dos primeiros dentinhos
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O LEITE Materno

Benefícios do aleitamento Propriedades imunológicas e

materno para o bebê
É o alimento ideal (padrão) para o lactente
principalmente nos primeiros seis meses de vida
devido às suas propriedades nutricionais e imu-
nológicas.
nutricionais do colostro e do leite
maduro:
• Muito rico em imunoglobulinas (IGA,IGG,IGM)
importantes para a defesa da criança contra in-
fecções.
• Possui lisozimas lactoferrínas, componentes
celulares, lactose, gordura, vitaminas: B6, B12,
C, A, E, K, D, tianina, sais minerais, sódio, zinco
e água.
• Os carboidratos do leite materno fornecem
a formação de uma flora intestinal que protege o
lactente contra infecções.
• Protege a criança contra anemia ferropriva.

Benefícios maternos da
amamentação
• Ajuda a involução do útero após o parto;

23
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• Diminui a incidência de câncer na mama;
• Facilita o retorno ao peso normal da mulher;
• Diminui o risco de hemorragias pós-parto e,
por conseqüência, de anemias;
• Por produzir um hormônio chamado ocito-
cina, que favorece as contrações uterinas, con-
tribui para que o útero volte mais rápido ao seu
tamanho normal;
• A amamentação exclusiva durante os seis
primeiros meses é uma atividade física que
queima cerca de 704 calorias por dia, ajudando
a mãe a retornar ao peso anterior à gravidez;
• Como toda atividade física, também produz
hormônios que combatem a depressão, co-
mum nas primeiras semanas após o parto;
• Serve, ainda, como método contraceptivo
natural, pois sendo exclusivo e não havendo
menstruação, o risco de uma nova gravidez é
inferior a 1,8%.
• A amamentação diminui ainda os riscos de
osteoporose, de câncer de ovários e de mama;
• Aumenta o vínculo afetivo entre a mãe e filho,
importante para o desenvolvimento emocional
do bebê.
• Sem contar que dar o peito é mais prático
do que usar a mamadeira, já que este acessório
exige cuidados redobrados.
24
As vantagens para o recém-
nascido não ficam para trás
• Sendo o leite materno um alimento completo,
satisfaz todas as necessidades do bebê até os
seis meses, dispensando qualquer outro líquido,
inclusive a água;
• Como possui anticorpos, leucócitos e outros
fatores antiinfecciosos, funciona como uma vacina
natural, protegendo-o de infecções respiratórias e
urinárias, além de diarréias, otites e pneumonias;
• Por não conter uma substância chamada be-
talactoalbumina, presente em outros leites, diminui
o risco da criança contrair problemas alérgicos;
• Por facilitar a eliminação do mecônio, reduz
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o risco de icterícia e a protege contra a constipa- posição mais inclinada e não deitado. Isso evita
ção (prisão de ventre); o refluxo de leite para o ouvido, evitando as tão
• É rico em colesterol e a sua ingestão faz desagradáveis infecções de ouvido e garganta.
com que o organismo crie defesas contra essa Também ajuda o bebê a realizar melhor os movi-
substância, diminuindo a chance de, no futuro, mentos de sucção!
a pessoa apresentar colesterol alto;
• A sucção da mama desenvolve correta- Aleitamento Artificial
mente a musculatura facial do bebê, prevenindo
eventuais problemas ortodônticos; • Não é tão completo e ideal para o lactente.
• Todos esses benefícios estão relacionados • Provoca maior incidência de cólicas (dis-
à saúde de mãe e filho, mas há também van- túrbios intestinais), alergias cutâneas e respira-
tagens no aspecto emocional, assegurando às tórias, infecções de ouvido.
duas partes um vínculo forte e eterno, e crianças • Aumenta a incidência de respiradores bucais,
mais tranqüilas, seguras e sociáveis na infância. problemas de formação no palato (céu da boca),
Amamentação e Desenvolvimento
Facial
• Estimula o crescimento da mandíbula em re-
lação à maxila, orienta o crescimento de face e
da cavidade bucal.
• Reforça os circuitos neurofisiológicos da
respiração ajuda a desenvolver um padrão de
respiração nasal.
• Desenvolve os músculos de deglutição.
• Ao amamentar, coloque seu bebê numa
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 Superior Tribunal de Justiça // Manual do Programa Clínica Odontológica da Gestante e do Bebê
retenção do padrão de deglutição infantil (inter-
posição da língua entre os dentes e lábios).
• Há necessidade de suplementação pre-
coce de ferro, vit. C e D.
• Porém, se for necessário uma complemen-
tação sugerimos o uso das fórmulas de leite
maternizados e que sejam observados os se-
guintes cuidados:
Mamadeiras
• É recomendável que sejam anatômicas e
ortodônticas, de preferência de silicone (defor-
mam e estragam menos),
• Devem imitar o mamilo da mãe,
• O ato de sucção na mamadeira deve exi-
gir esforço da musculatura bucal do bebê, com
controle da quantidade e velocidade do fluxo
para que a criança aprenda a deglutir de forma
correta.
• Portanto o orifício do bico da mamadeira
deve estar na parte superior, voltado para cima
e que permita apenas o gotejamento do líquido.
• Deve-se evitar dar mamadeira com a criança
deitada.
• Deve-se evitar dar mamadeira durante o
sono quando os dentes começarem a irromper.
26
Pediatras e odontopediatras recomendam que o
bebê use copos logo após deixar o peito, pois as
mamadeiras trazem danos ao desenvolvimento
bucal. Se não for possível dispensá-las, opte por
bicos ortotônticos. Eles vêm com um furo bem
pequeno da fábrica. Assim a vazão do líquido fica
mais lenta. O seu feitio - achatado na ponta - é
semelhante à forma que o bico da mama assume
na boca da criança.
Este hábito trará muitos problemas aos dentin-
hos do seu bebê (CÁRIE DE MAMADEIRA).
Chupetas
• Devem ser anatômicas, ortodônticas, preferen-
cialmente de silicone e que imitem o seio da mãe.
Superior Tribunal de Justiça // Manual do Programa Clínica Odontológica da Gestante e do Bebê
• Não deixe seu filho ficar com a chupeta o dia
todo. Use apenas para acalentá-lo e prepará-lo
para o sono. Não insista se o bebê não quiser
a chupeta.
• Não deixe a chupeta disponível, à vista do
bebê, como por exemplo, pendurada com
broches ou amarradas na roupa do bebê.
Exemplo de chupeta:
Chupeta
ortodôntica
NUK, importada pela
Top Qualit
• Cuidado: As chupetas usadas inadequada-
mente e por longos períodos (principalmente as
que não forem ortodônticas) podem deformar o
céu da boca da criança, causar problemas or-
todônticos, mordida aberta anterior, distúrbios
de fala e respiratórios!
27
 Superior Tribunal de Justiça // Manual do Programa Clínica Odontológica da Gestante e do Bebê

CÁRIE

O que é cárie

É uma doença infecciosa e também con-

tagiosa que destrói as estruturas mineralizadas
(duras) dos dentes. É causada por bactérias que
colonizam a superfície do dente (a placa bacte-
riana) e produzem ácidos a partir dos “açuca-
res” presentes na nossa dieta. Estes ácidos vão
descalcificando o dente até que se forme uma
cavidade, podendo levar à perda do elemento
dentário, se não houver tratamento.
a) Dente – Existência de indivíduos com
dentes suscetíveis;
Quais os fatores que contribuem
para o desenvolvimento da cárie? b) Dieta – Consumo freqüente de açúca-
res e carboidratos em geral – dieta cariogênica;
A cárie é uma doença multifatorial, ou seja,
c) Microorganismo – Presença das bac-
existem vários fatores implicados no processo térias que causam a lesão cariosa.
carioso que quando coincidem num determi- Dentro de cada fator existem ainda muitas ou-
nado prazo (tempo) favorecem o estabeleci- tras variáveis que interferem no desenvolvimento
mento da lesão. São eles: e progressão da lesão de cárie.

29
 Superior Tribunal de Justiça // Manual do Programa Clínica Odontológica da Gestante e do Bebê
Quando começa a aparecer cárie?
Assim que “nascem”, os primeiros dentes
de leite já estão sujeitos à doença. Por isso reco-
menda-se às mães que, desde cedo, mesmo
antes dos dentes irromperem na boca de seus
filhos, iniciem os cuidados de higiene oral, adap-
tados para cada faixa de idade, de acordo com
as orientações específicas do odontopediatra
ou pediatra. Também é muito importante discipli-
nar o consumo de açúcares e farinhas na dieta
do bebê. O seu odontopediatra é quem fornece
estas orientações. Evite biscoito, balas e produ-
tos industrializados (contém muito açúcar).
• Não adoce o leite, água, suco ou chá do seu
filho
• Acostume seu filho com os sabores naturais
dos alimentos.
30
Com que idade devemos levar os
filhos ao dentista?
Antes que apareçam os primeiros dentes de
leite para que os pais possam ser devidamente
orientados em relação aos cuidados de higiene
oral, horários de alimentação e controle de dieta
(aleitamento, informações sobre a cariogenici-
dade dos alimentos, conteúdos das mamadei-
ras, etc.).
Hoje em dia não se considera apenas os
três anos de idade como época ideal para a
primeira visita ao dentista e aplicação do flúor.
Recomenda-se que seja feita a 1ª aplicação
antes mesmo de completar a dentição. O mais
importante nesta visita é o aprendizado dos pais
sobre os cuidados acima citados.
Quais os recursos que dispomos
para prevenir a cárie?
Basicamente dispomos dos seguintes recursos
aliados às visitas periódicas ao dentista:
a) Relacionados ao dente
• Aplicação tópica de flúor.
• Uso de compostos fluoretados – bochechos,
dentifrícios, flúor tópico aplicado pelo dentista.
Superior Tribunal de Justiça // Manual do Programa Clínica Odontológica da Gestante e do Bebê
• Água de abastecimento local fluoretada.
b) Relacionados à dieta
• Evitar alimentos cariogênicos – os alimentos
“grudentos” - limitar ao máximo seu consumo,
ex.: biscoitos recheados, balas, doces, caldas,
bolos, chocolates.
• Regular os horários de alimentação: uma
dieta bem balanceada e rica em proteína evita a
necessidade de beliscadas entre as refeições.
c) Relacionados aos microorganismos
• Limpeza adequados dos dentes. Este hábito
visa remover o principal agente etiológico (causa-
dor) da cárie e doença periodontal, que é a placa
bacteriana. Consiste no uso correto, após cada
refeição, da escova dental e fio ou fita dental.
Existe alguma vacina contra a
cárie?
Não, pois como já vimos a doença cárie é
muito complexa, depende de vários fatores e o
que dificulta mais é o fato de não ser causada
por um só tipo de microorganismo. Portanto o
que existem são medidas preventivas que já
abordamos no item anterior.
Como se trata esta doença?
Com medidas preventivas e, quando a cárie
já se instalou, com procedimentos inseridos em
uma prática preventiva-restauradora, apropriada
para cada caso.
Transmissibiliade da cárie
Uma criança nasce sem micróbios (bacté-
rias) na boca, mas acaba sendo contaminada
rapidamente através do contato com pessoas
contaminadas pelas bactérias que fazem parte
do processo de cárie, ou seja, quando sua mãe,
pai, parentes e babás dão beijinhos na boca
do neném, ou sopram sua comida, ou comem
com seus talheres. Felizmente, a sobrevivência
desses microorganismos na boca nesta idade
(antes de nascerem os primeiros dentinhos) é
muito difícil, pois a saliva “varre” as bactérias
que não têm muito onde se fixarem porque
quando elas aderem nos tecidos moles dos
lábios, bochecha e língua, o fazem nas células
superficiais. Como essas células se renovam
rapidamente, as bactérias se desprendem com
as células na saliva e não sobrevivem.
Por isso é importante a mãe, os pais, avós
e babás terem consciência da necessidade de
manterem uma boa saúde bucal pois eles são
31
 Superior Tribunal de Justiça // Manual do Programa Clínica Odontológica da Gestante e do Bebê
os principais vetores de transmissão das bacté-
rias que causam a cárie.
• Evitem dar beijinhos na boca do bebê.
• Evitem soprar os alimentos.
• Mantenham seus dentes e gengivas
saudáveis.
• Controlem seus hábitos alimentares para
não passarem à criança necessidade de comer
doces, balas e outras guloseimas.
• Tenha cuidado também com a saúde bucal
da babá ou de quem cuida do seu filho.
• Nunca descuide de higiene bucal do bebê
antes e depois de nascerem os dentes de leite.
O que é cárie de mamadeira
A cárie de mamadeira ocorre quando a
criança recebe a mamadeira, cujo conteúdo é
fermentável (leite, suco,
chá, refrigerante, vitami-
nas adoçadas), antes
de dormir ou durante
o sono, sem receber
qualquer higiene bucal
depois.
Durante o sono, a criança saliva menos, e
perde alguns fatores importantes de proteção
contra a cárie que possui a saliva normal durante
32
a estimulação pelas refeições do dia.
Isso permite que as bactérias que formam a
placa bacteriana (será melhor explicado à frente)
produzam ácidos que irão atacar os dentes, de
forma rápida (aguda) destruindo a coroa dental
de todos ou quase todos os dentinhos.
Muitos bebês apresentam cárie e necessi-
dade até de tratar o canal dos dentes ou extraí-
-los (nos casos mais graves) por causa deste
mau hábito.
Portanto, muito cuidado!!!
Importante: Os dentes do seu filho não nascem
estragados e se estão assim é por causa da die-
ta cariogênica que está sendo oferecida a ele
(a) e pela falta de uma higiene bucal adequada.
Evite oferecer o peito ou a mamadeira
durante o sono e limpe a boquinha do seu (a)
filho (a) após a última mamada!
Antibióticos e os Dentes
Existe somente um tipo de antibiótico, a
TETRACICLINA, que dificulta a formação do
esmalte (porção brilhante e esbranquiçada do
dente) e da dentina (porção situada abaixo do
esmalte), provocando alterações na estrutura e
na cor dos dentes.
As manchas variam do amarelo para o marrom
e do cinza para o preto.
Superior Tribunal de Justiça // Manual do Programa Clínica Odontológica da Gestante e do Bebê
Mas isso só acontece se a tetraciclina for
tomada em grande quantidade e enquanto o
dente está se formando, ou seja, até os 8 anos
de idade.
Hoje, praticamente todos os pediatras já têm
consciência do que a tetraciclina pode fazer e
procuram receitar para as crianças outros tipos
de antibióticos, que têm o mesmo efeito.
O mito de que os antibióticos “enfraquecem”
os dentes se deve ao fato de que grande parte
dos medicamentos usados em crianças, de
uma maneira geral, são adocicados. Normal-
1) Com uma escova de cabeça pequena e macia,
mente, as crianças que fazem uso frequente faça movimentos circulares atrás e na frente dos
de antibióticos são crianças com maior risco dentes.
2) Escove os molares, os lá de trás, também na parte
de cárie, já que entram em contato com grande superior, em sentido de vai-e-vem.
quantidade de açúcar em momentos do dia em 3) Limpe a língua suavemente, sem esfregar.
que nem sempre é possível uma higiene ade-
quada.
Por isso, se a criança precisar tomar xaropes
Comece a usar uma escova pequena e
ou outros medicamentos por um período longo,
macia. A higiene deve ser feita por um adulto
recomenda-se muita atenção nos cuidados de
higiene. É muito importante escovar os dentes com disciplina e regularidade (mãe, pai, avô,
etc.) de acordo com as instruções recebidas
logo após tomar o remédio, pois a criança estará
pelo dentista.
correndo risco de desenvolver cárie.
As crianças só desenvolvem maturidade e
agilidade para escovar bem os dentes a partir
Limpando os primeiros dentes dos 10 anos. Portanto, até essa idade os pais
devem fazer a escovação pelo menos uma vez
Quando a criança tiver 4 (quatro) dentes ao dia, incentivando a criança a aprender.
superiores e os 4 (quatro) inferiores a limpeza O fio dental também é muito importante pois
começa a ficar mais importante. só ele consegue limpar a superfície que fica
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grão de ervilha!)
O flúor ingerido em excesso e sem indica-
ção clínica , pode provocar a fluorose - que é
um distúrbio de formação do esmalte dentário
resultando em manchamentos brancos e até
marrom acinzentados em casos mais graves.
Porém, nem toda mancha branca no dente é
fluorose! Consulte seu dentista.
entre um dente e outro. É bom criar este hábito
bem cedo, mesmo antes que todos os dentes
estejam presentes na boquinha do bebê, assim
que observarem que os dentinhos já estão
“juntos” uns com os outros ( ponto de contato).
Importante
• As crianças pequenas, até 03 anos de
idade, podem não conseguir cuspir a pasta de 1) Se a criança ainda não souber cuspir, escove os
dente. dentinhos dela sem pasta ou use apenas as marcas
• Por isso até essa idade indicamos o uso de sem flúor.
2) Se ela já sabe cuspir, escolha um creme dental
dentifrício sem flúor. com flúor. A quantidade não pode ultrapassar o
• Não se deve colocar muita pasta sobre as tamanho de um grão de ervilha. Para não errar,
coloque a pasta no sentido da largura das cerdas.
cerdas da escova, uma pequena quantidade é
suficiente (mais ou menos do tamanho de um
A VISITA ao Dentista
• A primeira visita ao odontopediatra deve ser
na mesma época que for feita a primeira visita
ao pediatra ou quando aparecerem os primeiros
dentes.
• Nesta oportunidade, são dadas instruções
de como higienizar os rebordos gengivais do
bebê além de informações importantes sobre
a cariogenicidade dos alimentos, aleitamento,
enfim, tudo o que for relativo à manutenção da
saúde bucal da criança.
• Também nesta consulta, é importante
avaliar as arcadas, aspectos do palato duro e
mole(o céu da boca), bochechas, freios, lín-
gua, e todas as outras estruturas bucais.
• Além do exame são incluídas instruções
para a higienização dos dentes e aplicação de
flúor (quando aparecerem os primeiros dentin-
hos).
Prepare seu filho para as visitas ao
dentista
• Crie uma imagem positiva e agradável
• Não passe seus medos (de injeção, dor,
motor, agulhas). Evite comentário na frente do
seu filho sobre suas experiências desagradáveis
ou de outras pessoas.
• Diga que o dentista é uma pessoa amiga,
que vai ajudá-lo a cuidar bem dos dentinhos.
• Ressalte a importância de um sorriso bonito
e saudável.

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É normal que as crianças muito pequenas

chorem nas primeiras consultas, frente a situações
PREVENINDO os Acidentes: Traumatismo Dentário
novas e desconhecidas.

Traumatismos na dentição decídua tos mais seguros e precisos.

(dentes de leite)
Respeite o comportamento dela, desmisti-
ficando os conflitos e confie na capacidade do
Odontopediatra de condicioná-lo.
É MELHOR PREVENIR QUE OBTURAR! Os traumas em dentes de leite são mais
comuns na faixa entre 1 a 3 anos de idade,
Daí por diante, retorne às consultas no período sendo os meninos um pouco mais propensos
que o dentista recomendar! que as meninas.
É nesta fase que a criança começa a andar,
correr, a ficar mais independente, porém sem
coordenação motora que lhe garanta movimen-
A maior incidência dos traumas dentários
acontece em casa, no período de férias, feria-
dos e fins de semana, quando as crianças têm
mais liberdade para brincar.
As quedas e colisões acidentais são a maio-
ria dos casos, como quedas ao correr, subir em
lugares altos, quedas do colo da mãe, do carri-
nho, de brinquedos e em piscinas.
Outros fatores, em menor escala, podem
provocar ou propiciar os traumas dentários,
como por exemplo: crianças que fazem uso
prolongado de chupeta e que apresentam os
incisivos superiores mais para frente (protru-
sos), têm seus dentes mais expostos à fraturas
coronárias, também aquelas que independente
do uso de chupeta apresentam este mesmo
quadro (maloclusão), acidentes de trânsito, aci-
dentes em esportes, distúrbios convulsivos, e
outros.
Os dentes mais atingidos são os incisivos
superiores (dentes da frente da boca), especial-
mente os centrais.

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O trauma pode acontecer de duas formas
tanto em dentes de leite quanto em permanen-
tes:
1. Direta: o próprio dente é atingido, sobre
as zonas de impactos contra as superfícies.
Geralmente os incisivos centrais, da região ante-
rior, são os mais atingidos.
2. Indireta: quando o trauma se dá com
a criança de boca fechada, batendo a região
do queixo. Geralmente afeta os molares e/ou a
região do côndilo (da articulação da mandíbula
com a maxila)
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Tipos mais comuns de traumas
Dentre os traumas mais comuns estão aque-
les que causam:
1. Comoção dos tecidos moles:
Afetam mais a gengiva, acarretando sangra-
mento gengival, sem maiores prejuízos ao dente
e estruturas de suporte do dente e lábios
2. Subluxações e luxações:
Além de afetarem a gengiva acarretam
mobilidade do dente atingido
As luxações podem se para dentro do alvéolo
(intrusivas) ou para fora do alvéolo (extrusivas)
3. Trincas das bordas do esmalte
4. Fratura da coroa
5. Fraturas de coroa e raiz
6. Perda total do dente
Condutas frente ao traumatismo
Após um acidente os pais ou responsáveis
devem tentar tranqüilizar a criança na medida do
possível.
Devem limpar com soro fisiológico e exami-
nar a boca e toda a região do traumatismo.
Se houver fratura da coroa, devem procurar
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no local o pedaço de fragmento coronário (se
o trauma for de grande extensão) que, se for
achado, deve ser armazenado em água ou soro
e levado prontamente ao dentista (principal-
mente em caso de dente permanente).
Se o dente tiver sido todo expulso da boca,
deve-se localizar o dente, segurando-o pela
coroa, nunca pela raiz, que em seguida deve
ser levado imediatamente junto com a criança
ao dentista (sempre hidratado sem ter sido
esfregado ou limpo com alvejantes).
O mais importante é procurar rapidamente
um dentista ou atendimento de emergência.
Quanto mais rápido, melhor o resultado (prog-
nóstico) para o dente.
Para cada tipo de trauma existe um trata-
mento específico. O dentista saberá a melhor
conduta para cada caso!!!
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FICHA Técnica

Elaboração da 1a. Edição:

Dra. Leliane Macedo de Souza
Odontopediatra - Chefe da Seção de Odontologia Preventiva

Revisão e Elaboração da 2ª. Edição:

Dra. Juliana Mara Gomes de Assis Nogueira
Odontopediatra – Chefe da Seção de Odontologia Clínica
Dra. Taciana Ferreira Araújo Morum
Ortodontia/Auditoria

Agradecimentos:
Dr. Bonfim Abrahão Tobias
(Secretário de Serviços Integrados de Saúde/STJ)
Dra. Madalena da Fonsêca Borges
(Coordenadora de Assistência Odontológica/STJ)

Agradecemos ainda a colaboração de toda a equipe de apoio técnico e administrativo da Coorde-

nadoria de Assistência Odontológica.

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Referências Bibliográficas
Equipe de Profissionais da Coordenadoria de Assistência Odontológica/ Odontopediatria: Fundamentos para a Prática Clínica, Orlando Ayrton de Toledo, Editora
SIS/STJ Médica Panamericana
Dra. Ana Maria Costa Odontopediatria na primeira infância, Maria Salete Nahás P. Corrêa, Editora Santos
Dentística Restauradora/Auditoria Manual do Programa Clínica de Bebê, Hospital Universitário de Brasília, Ana Cristina Barreto
Dra. Juliana Mara Gomes de Assis Nogueira Bezerra
Odontopediatria/Auditoria Promoção de Saúde Bucal, ABOPREV, Editora Artes Médicas
Dra. Leliane Macedo de Souza Guia Prático de Bebês, Revista Saúde, Editora Abril
Odontopediatria/Auditoria
Saúde Bucal em Foco, Ed. 3. Ago/2010, Ana Maria Costa
Dra. Madalena da Fonseca Borges
Periodontia/Auditoria
Projeto Gráfico e Diagramação
Dra. Milena Amalia Tonissi
Clara Iwanow - Programação Visual-STJ
Clínica Geral/Auditoria/Odontologia do Trabalho
Dra. Patricia Brant Metzker Pacheco
Dentística Restauradora/Auditoria Impressão
Dr. Pedro Magalhães Rocha Júnior Seção de Reprografia e Encadernação
Ortodontia/Auditoria
Dr. Rodrigo Veloso Martins
Periodontia/Auditoria
Dra. Taciana Ferreira Araújo Morum
Ortodontia/Auditoria
Dra. Valéria Figueiredo Barcellos
Endodontia/Auditoria

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