Luanda 2018
Hitilavali, Leonardo Pedro.
Produção de fertilizantes a partir de resíduos sólidos orgânicos usando o método de
compostagem / Leonardo Pedro Hitilavali. Luanda: Silgraf; 2018; 117 pág.; il.116;
Luanda 2018
Hitilavali, Leonardo Pedro.
Produção de fertilizantes a partir de resíduos sólidos orgânicos usando o método de
compostagem / Leonardo Pedro Hitilavali. Luanda: Silgraf; 2018; 117 pág.; il.116;
FICHA CATALOGRÁFICA
DEDICATÓRIA
― AUGUSTO CURY
Resumo
In recent years, waste production in the country has increased considerably, given
the exponential increase in population, which has led to serious problems in the
waste management system. However there are already several available treatment
techniques that are more effective and have less negative impact both at the
environmental and economic levels. Of the various methods of waste management,
composting has gained prominence in terms of socio-economic as well as
environmental benefits. Thus, the present work tries to find solutions and alternatives
for an adequate waste management in the city of Luanda. The work consisted in the
physical-chemical characterization and quantification of the waste produced in the
district of Zango, in the municipality of Viana, based on the collection of the same
based on the result of the survey submitted to the population of that zone. This study
revealed that on average the population of Luanda produces 1kg of waste per
inhabitant, thus, taking into account the population density of Luanda, the amount of
waste generated is approximately 7000 tons / day, of which 30% correspond to
matter organic. In the proposed project, we will work with a minimum of 28% of the
organic part of the total RSU generated in Luanda as raw material. For this purpose,
a block diagram and flowchart of the fertilizer production process from these organic
wastes were developed using the composting method. Based on the flowchart of the
process it was possible to carry out all mass and energy balance calculations in order
to estimate the operating conditions of the proposed unit. In order to maintain
operational safety and product quality, a control system was implemented in the
project. An economic feasibility study was also carried out to estimate an investment
in the order of 425,393,129,600 AOA for the production of organic fertilizer for a
return forecast of the inversion of approximately 3 years.
LISTA DE TABELAS
Rc – Número de reynold;
hi - Coeficiente interno de transferência de calor;
Cpmist – Capacidade calorifica da mistura;
Kmist – Condutividade térmica da mistura;
hi – Coeficiente de transferência de calor do fluido interno;
Aex – Área de escoamento no anular;
hex - Coeficiente de transferência de calor do fluido esterno;
Gmx – Velocidade mássica anular;
Uc – Coeficiente global de transferência de calor sem depósito;
UD – Coeficiente global de transferência de calor sem depósito;
AT – Área total de transferência de calor;
L – Comprimento da tubulação ;
Δpin – Queda de pressão no tubo interno;
Δpex – Queda de pressão no tubo esterno;
f – Factor de atrito;
v – velocidade do fluxo;
n –Período de desconto;
Fcj – Valor de entrada de caixa prevista para o investimento;
VPL – Taxa de desconto do valor do investimento;
Fco – Valor do investimento.
INDICE
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 17
1.1 Objectivos............................................................................................................ 19
1.1 Hipóteses relacionadas ..................................................................................... 20
1.2 Justificativa ........................................................................................................ 21
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................... 22
2.1 Resíduos sólidos ............................................................................................... 22
2.2 Definição ........................................................................................................... 23
2.3 Resíduos em Angola ......................................................................................... 23
2.3.1 Produção de resíduos ...................................................................................... 24
2.3.2 Composição dos resíduos ................................................................................ 25
2.3.3 Locais de maior deposição dos RSU. .............................................................. 25
2.3.4 Classificação .................................................................................................... 26
2.4 Gestão dos resíduos ........................................................................................... 29
2.5 Fertilizantes ......................................................................................................... 32
2.5.1 Classificação dos fertilizantes .......................................................................... 33
2.5.2 Eficiência na utilização dos fertilizantes naturais em detrimento dos sintéticos.
33
2.6 Compostagem ..................................................................................................... 34
2.6.1Definição ........................................................................................................... 35
2.6.2 Parâmetros físico-químicos fundamentais no processo de compostagem ....... 36
2.6.3 Aspectos Microbiológicos da Compostagem .................................................... 40
2.6.4 Classificação da compostagem ........................................................................ 42
3 METODOLOGIA ................................................................................................. 46
3.1 Revisão bibliográfica ........................................................................................... 46
3.3. Produção dos resíduos nas residências ............................................................. 46
3.4 Quantificação e caracterização dos resíduos nas residências. ........................... 47
3.5 Definição da capacidade nominal ........................................................................ 50
3.6 Elaboração do diagrama de blocos ..................................................................... 51
3.5 Fluxograma de Blocos ......................................................................................... 51
4. RESULTADOS.................................................................................................... 52
4.1 Inquérito .............................................................................................................. 52
4.2 Quantificação e caracterização dos resíduos nas residências ............................ 53
4.3 Definição da capacidade nominal ........................................................................ 54
4.4 Diagrama de blocos ............................................................................................ 54
4.5.1 Balanço de massa na esteira, no separador magnético e no moinho .............. 58
4.5.2. Balanço de massa no reactor .......................................................................... 60
4.5.3 Balanço de massa na peneira com vibração e nos centrifugadores ................ 61
4.5.6 Balanço de massa na coluna flash ................................................................... 63
4.5.7 Balanço de massa no Filtro de Membrana ....................................................... 64
4.6 Balanço de Energia ........................................................................................... 66
4.7 Dimensionamento ............................................................................................. 71
4.7.1 Dimensionamento de um reactor biológico ...................................................... 71
4.7.2 Dimensionamento de um trocados de calor do tipo casco e tubos. ................. 72
4.7.3 Dimensionamento da coluna ............................................................................ 73
4.8 Avaliação económica. ........................................................................................ 75
4.8.1 Estimativa do custo total do projecto ................................................................ 76
4.8.8 Sistema de controlo .......................................................................................... 83
4.8.9 Layout da unidade proposta ............................................................................. 84
5. Conclusões ........................................................................................................ 85
5.1 sugestões .......................................................................................................... 86
Bibliografia .............................................................................................................. 87
ANEXOS.A: Memorial de cálculo do balanço de massa, ENERGIA E viabilidade
econÓmica. .............................................................................................................. 90
Anexo.B: Tabela dos resultados do balanço de energia nas correntes depois
do reactor ............................................................................................................... 109
Anexo.c: Tabela dos resultados da caracterização físico-química dos RSU .. 110
17
1. INTRODUÇÃO
A falta de uma educação ambiental na sociedade angolana, faz com que os resíduos
sejam incorrectamente depositados e consequentemente danificam os solos e
promovem a reprodução de insectos tais como mosquitos, baratas e animais
roedores que provocam graves doenças às populações como cólera, hepatite,
paludismo entre outras.
Os maiores problemas que o país tem enfrentado nos últimos tempos são frutos da
não disponibilidade de um ambiente propício para uma convivência ou seja, maior
parte da população nacional vive em zonas cujo ambiente está desprovido de
condições de habitabilidade (PESGRU, 2012).
Uma das tecnologias viáveis que podem servir como alternativa, é a produção de
fertilizantes e adubos a partir de resíduos orgânicos. Este método tem sido muito
aplicado em países cujo sistema de reciclagem está bastante desenvolvido.
1.1 Objectivos
Objectivo geral
Objectivos específicos
1.2 Justificativa
Uma das soluções no tratamento do lixo é o processo biológico que se dá por meio
da compostagem, vista como uma solução ideal para se destinar os resíduos
orgânicos.
Angola é um país com potencial agrícola muito forte, no entanto, o governo importa
grandes quantidades de fertilizantes para potencializar este sector. Dai que a
produção de fertilizantes proporcionará uma mas valia ao país que minimizará a
importação e aumentará a produção agrícola.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.2 Definição
Segundo a Norma da ABNT, NBR 10.004/200420 (2004, citado por Alencar, 2009):
2180
Quantidade de resíduos (1000t)
2080
2054
1980
1927
1880
1780 1780
1680
1644
1580
1518
1480
1380 1399
2012 2013 2014 2015 2016 2017
tempo (ano)
Qualquer estratégica relevante que tenha a ver com a gestão dos resíduos deve
passar por um estudo da composição físico-química dos mesmos. O Ministério do
ambiente no âmbito do plano nacional para a gestão dos resíduos na cidade de
Luanda, apresentou um relatório que descreve a composição dos resíduos cujos
resultados apontam para uma maior percentagem dos orgânicos, equivalente a 25%.
(PESGRU, 2012).
Para além das zonas com dificuldades de acesso acima citadas, há outros factores
que agravam a situação de agrupamento de resíduos nas grandes cidades do país,
26
tais como: incremento rápido da população nos grandes centros Urbanos; falta de
regulação e fiscalização rigorosa; lacunas ao nível da formação da população em
temas de educação ambiental. A Figura 3 abaixo ilustra da melhor forma a situação
em que se encontra nosso país.
Fonte: Autor
2.3.4 Classificação
ABNT, através da NBR 10.004/2004 apresenta uma classifica baseada nos riscos à
saúde e ao meio ambiente em Classes: Classe I – perigosos e Classe II – não
perigosos, e que se subdividem em: Classe IIA – não inertes; e Classe IIB – inertes.
27
• Classe IIA – Os resíduos considerados não inertes, são aqueles que não se
enquadram nas classificações de resíduos classe I e nem de classe II, podendo ter
propriedades como combustividade, biodegradabilidade ou solubilidade em água.
Ex: sucatas metálicas, plásticos diversos, papel, vidros etc.
Outra classificação apresentada por Barreira (2005, p.17) que também baseia-se
nas propriedades fisícas, químicas e pelo risco pontencial ao meio ambiente é:
Por sua natureza fisica: seco ou molhado
Por sua composição química: matéria orgânica e matéria inorganica
Polos riscos Ponciais ao meio ambiente: perigosos, não inertes e
inertes
Segundo Sharlar (2001, citado por Barreira 2005, p.18) apresenta um outro tipo de
classificação baseada na biodegradabilidade dos resíduos segundo ele os resíduos
são classificados em:
natureza. Por exemplo a lei 495/73 declara a proibição, salvo licença especial, do
lançamento ou despejo nas zonas de jurisdição da autoridade marítima de qualquer
água residual e substância residual bem com qualquer outro resíduo que de algum
modo possa poluir praias, rios ou outros efluentes (PESGRU, 2012).
Passados 11 anos foi aprovada a lei de base do ambiente (LBA), que veio fixar os
princípios orientadores em matéria ambiental e comprometer o estado com a criação
das condições essenciais, em termos de estruturas, organismos especializados e
legislação para atingir os objectivos de preservação e conservação do meio
ambiente e de uso consciente dos recursos naturais (PESGRU, 2012).
No que diz respeito a saúde, o governo propôs uma política nacional de saúde
assente em quatro pilares. Um destes pilares é a promoção e preservação de um
ambiente propício a saúde, baseado na gestão de RU (PESGRU, 2012).
Com o intuito de dar vida a este pilar o governo propôs as seguintes medidas:
31
A. Recolha
_____________
1
Ecoponto: é um ponto de entrega voluntária dos RSU já selecionados.
32
B. O transporte
O transporte dos resíduos das diversas zonas da cidade de Luanda até a unidade de
triagem ou a indústria de compostagem para a matéria orgânica já separada dos
outros resíduos será feito por camiões compactadores como os usados pela
empresa Vista Waste2, entre outras.
As metas colocadas, passam por garantir uma gestão adequada e alinhada com
uma estratégia baseada em soluções ambientalmente correctas e com custos
socialmente aceitáveis. O modelo de tratamento e deposição dos resíduos orgânicos
em vigor, em função das necessidades do país não se enquadram nas políticas que
devem ser implementadas para a gestão dos resíduos. No entanto, a valorização
dos resíduos orgânicos constitui uma importante actividade na medida em que se
busca um destino diferente dos resíduos orgânicos. Logo, o tipo de valorização dos
RSU que é objecto de estudo neste trabalho é a compostagem.
2.5 Fertilizantes
_____________
2
Vista Waste: é uma companhia do grupo Mota-Engil líder em Portugal, presente em Angola deste
2012 que se destina a recolha dos RSU nas cidades de Luanda e Benguela.
33
Com uma grande tendência na agrícola, o país, também tende a consumir grandes
quantidades de fertilizantes. Estes insumos de produção também chamados
Fertilizantes ou adubos são compostos químicos que visam suprir as deficiências em
substâncias vitais à sobrevivência dos vegetais. São aplicados na agricultura com o
intuito de melhorar e aumentar a produção.
No entanto, nutrir uma planta, do ponto de vista agrícola, não significa simplesmente
estimar suas exigências minerais e fornece insumos concentrados. É do
conhecimento científico que dozes excessivas de fertilizantes sintéticos podem
provocar toxidades a planta. E além de salinizar e acidificar os solos, os fertilizantes
minerais são mais facilmente lixiviadas e susceptíveis a perdas, podendo promover
34
a imobilização de alguns nutrientes. Isto significa que o nutriente deve estar no lugar
certo, em quantidade adequada e no momento mais propício do vegetal para ser
plenamente aproveitado.
2.6 COMPOSTAGEM
2.6.1 Definição
De acordo com Haug, R. T (1993, citado por RUSSO, 2003 p.52 ) a compostagem é
um processo biológico de decomposição e estabilização de substratos orgânicos,
sob condições que permitam o desenvolvimento de temperaturas termófilas,
resultando na produção de calor por acção de fungos, bactérias, actinomicetes e
insectos, para produzir um produto final estável, livre de microrganismos
patogénicos e de sementes de ervas daninhas, que pode ser aplicado no
beneficiamento de solos. Esta definição dá suporte a linha de pensamentos que
consideram a compostagem como um processo aeróbio e anaeróbio.
2C14 H25 O12 N(s) + 15,25O2 (g) → C12 H12 O10 N(s) + 16CO2 + 12,5H2 O(g) + NH3 (g)
I. Aeração
II. Temperatura
III. Humidade
O elevado teor de humidade (> 65%) faz com que a água ocupe os espaços
vazios do meio, impedindo a livre passagem do oxigénio, o que poderá
provocar aparecimento de zonas de anaerobiose. Se o teor de humidade de
uma mistura é inferior a 40%, a actividade biológica é inibida, bem como a
velocidade de biodegradação. Porém, como há perdas de água devido à
aeração, em geral, o teor de humidade do composto tende a diminuir ao longo
do processo. O teor de humidade é um dos parâmetros que devem ser
monitorados durante a compostagem para que o processo se desenvolva
satisfatoriamente.
V. Estrutura
As partículas dos materiais não devem ser muito pequenas, para evitar a
compactação durante o processo, comprometendo a areação. Por outro lado, os
resíduos com maior tamanho retardam a decomposição por reterem pouca
humidade e apresentarem menor superfície de contacto com os microrganismos
(LIMA, 2004).
VI. O pH
A) Bactérias
B) Fungos
Creófilo
Aeróbico Aberto Estático
Mesofilo
Anaeróbico Fechado Dinâmico
Termófilo
Misto
I. Sistema Carel-Fouché-Languepin
Desenvolvido nos EUA na década de 1960, passa por sete fases: recepção, triagem
manual, separação electromagnética de metais ferrosos, preparação de polpa,
digestão vertical em cilindro de concreto (com 40 m de diâmetro e 2 m de altura,
braço mecânico giratório, com areadores e biodegradação aeróbia, com tempo de
retenção de 5 a 8 dias), seguido de estucagem, armazenamento e politização
(ALENCAR, 2009)
3 METODOLOGIA
Fonte: Autor.
48
Após recolha dos sacos pesou-se a totalidade do seu conteúdo com recurso à uma
das balanças dependendo do seu volume, Figura 5, obtendo assim o peso do total
de resíduos produzidos durante o dia anterior a recolha. A produção diária média
obteve-se dividindo o peso total pelo número de casas na área de amostragem.
Fonte: Autor
49
b
a
Fonte: Autor
Fonte: Autor
A proposta aqui apresentada, tem como base uma capacidade nominal cuja sua
definição foi baseada, numa visita e entrevista aos operadores da empresa Vista
Waste onde foi recolhidos dados relativos a quantidade de resíduos recolhidos no
município do Talatona, uma pesquisa na página Angop que permitiu ter uma ideia de
quanto o pais importa de fertilizante e quanto produz de fertilizante natural. Com os
valores obtidos durante esta busca de informação relacionou-se matematicamente
os mesmos e obteve-se a capacidade nominal.
51
4. RESULTADOS
4.1 Inquérito
30%
sim
não
70%
Fonte: Autor
53
6%
sim
Não
94%
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Ar
RSI
RSU RSO
Operação Unitária Operação Unitária Reacção Química
RSO
Fonte: Autor
O material que não foi convertido em adubo é realimentado no processo por meio de
uma corrente de refluxo ao moinho.
CT P/T
P/T CT
X
w19
X w13
13
w3 TT
W13
PT
w8
20
w4 X TT
w3 w8
w1 2 CT 11 TL
1 w5 w17 12
3 5
w7 X
w6 w14 CL
P/T
w7
P/I
w12 6
w16
7
18 19
w10
w9 w20 1- Esteira
16 2- Separador magnético
17 8 9
3- Moinho
4- Transportador com
parafuso sem fim
w15
5- Reactor
w11
14 6- Esteira
7- Peneira rotativa
10 8- Centrifugador
9- Centrifugador
10- Esteira
15 11- Trocador de calor
12- Coluna flash
w18
13- Compressor
14- Filtro de membrana
Figura 13: Fluxograma do processo 15- Bomba
16- Filtro de ar
Fonte:Autor 17- Compressor
18- Tanque de água
19- Zona de depósito dos
resíduos da unidade
57
Em uma primeira etapa o material depois de ser depositado na usina é levado a uma
unidade de triagem onde 99,8% dos resíduos não biodegradáveis nomeadamente
plásticos, vidros, latas e outros metais são eliminados manualmente da corrente com
ajuda de uma esteira. Estes resíduos são reaproveitados e armazenados em
tanques diferenciadamente onde posteriormente são encaminhados para outras
indústrias de reciclagem como matéria-prima. O material biodegradável e o não
biodegradável que não foram separados durante o processo são encaminhados para
uma peneira magnética onde são removidos os metais e os plásticos
remanescentes.
Dos produtos desta etapa, os gases (CO2, N2, H2O e NH3) libertados do reactor são
colectados e encaminhados para um trocador de calor de casco e tubos onde
passam por um processo de troca térmica que permite a redução da temperatura
dos mesmos. Em seguida estes gases passam para uma coluna flash onde é
separado da mistura, a parte líquida (água) que é encaminhada para um filtro com
membrana onde é purificado. Os gases separados na coluna são encaminhados
para um compressor onde são comprimidos e posteriormente engarrafados.
No fim do século XVIII, Lavoisier demostrou que a matéria poderia ser transformada,
mas nunca criada nem destruída. Descobriu também que invariavelmente, a massa
das substâncias nos reagentes era igual às dos produtos. Estas observações deram
origem ao que na engenharia química é hoje chamado de balanço de massa cuja
equação geral pode ser escrita da seguinte forma (BRAZIL, 2013).
Numa primeira etapa fez-se o balanço de massa, nos trés primeiros equipamentos
tendo em conta as seguintes consederações:
Fonte: Autor
Massa de
Massa de Massa de
Equipamento/Corrente Saída
entrada (Kg/h) Saída (Kg/h)
(Kg/h)
Esteira mágnetica / W1 40,279 18,376 21,904
Fonte: Autor
O balanço de massa no reactor foi feito com base nas seguintes considerações:
Fonte: Autor
Quantidade Quantidade
Reagente Frações Produtos Frações
(kg/min) (kg/min)
C14H25O12N(s) 12,538 0,11 C14H25O12N (s) 0,254 0,002
O2(g) 8,454 0,074 C12H22O10N (s) 5,236 0,084
N2(g) 31,803 0,28 H2O(g) 3,465 0,031
H2O(g) 60,386 0,532 H2O(l) 60,386 0,536
Inorg(s) 0,388 0,003 NH3(g) 0,262 0,002
N2(g) 31,803 0,280
Inorg(s) 0,388 0,003
CO2(g) 10,841 0,100
Total 113,569 112,635
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: autor
que a quantidade de massa que entra nas operações é a mesma que sái no
processo.
Fonte: Autor
A mistura de gases (N2, NH3, CO2 e Vapor de água) previamente arrefecida, um dos
seus componentes é retirado da mistura na coluna de separação tipo FLASH.
O balanço de massa para esta operação teve as seguintes considerações:
Supõe-se que nas condições termodinamicas em que se encontra a mistura que saí
do trocador de calor, a água está completamente liquida; 87% desta na mistura é
separada na coluna flash.
64
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
O Balanço de energia do processo nas etapas antes e depois do reactor foi feito
com base nas entalpias das correntes do processo. Os cálculos foram feitos usando
a equação 2 como está ilustrado abaixo.
H = W*Cp.T (2)
A mesma autora apresentou no seu trabalho uma reacção química para o processo
de compostagem, como está apresentado abaixo:
2C14 H25 O12 N(s) + 15,25O2 (g) → C12 H12 O10 N(s) + 16CO2 + 12,5H2 O(g) + NH3 (g)
No presente trabalho ter-se-á como base esta reacção para estimar a quantidade de
energia gerada no reactor.
Segundo Neves (2007), citado por Moreira (2009):
No processo de compostagem a energia é gerada a partir da oxidação dos
resíduos orgânicos biodegradáveis sob forma de liberação de calor (entalpia
67
Onde:
𝑁𝐼 Corresponde a energia que entra na forma de calor sensível e calor
latente;
𝑁𝐸 É a energia que sai do sistema;
𝑁𝐺 É a energia gerada por oxidação biológica;
𝑁𝑈 É a energia perdida por transferência entre a compostagem dos materiais
à temperatura 𝑇𝑅 e a temperatura ambiente.
Assim sendo:
C̅Pv ] (5)
GE = (−R R ) ∗ [PCIresíduo − ℇg ∗ PCIcomposto − nNH3 ∗ MNH3 ∗ PClNH3 ] (6)
Pv,sat
WVs = ∗ 0,622 (10);
P−Pv,sat
Capacidade Fluxo de
Temperatura
Correntes Fracções calorífica calor
(K)
(Kj/kg*K) (Kj/h)
Xorg 0,300
W1 298,150 0,990 712897,974
Xinorg 0,700
Xorg 0,002
W2 298,150 1,320 433610,990
Xinorg 0,998
Xorg 0,550
W3 298,150 1,101 434002,711
Xinorg 0,450
Xorg 0,020
W4 298,150 0,860 141622,625
Xinorg 0,980
Xorg 0,936
W5 298,150 1,290 292382,185
Xinorg 0,064
Xorg 0,950
W6 298,150 1,296 299747,543
Xinorg 0,050
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Capacidade
Temperatura Entalpia
Correntes Fracções calorífica
(K) (Kj/h)
(Kj/kg*K)
XCO2 0,23
XNH3 0,006
W8 333,150 116,830 9491363,110
XN2 0,69
XH2O 0,075
XCO2 0,031
XNH3 0,007
W14 288,150 44,839 3076925,585
XN2 0,092
XH2O 0,87
XCO2 0,25
XNH3 0,005
W13 333,150 120,580 89683269,050
XN2 0,721
XH2O 0,024
Fonte: Autor
71
4.7 Dimensionamento
𝑡 m𝑅
Vc = ∫0
(1−𝑊𝑊𝑅 )∗𝜌𝑅
𝑑𝑡 (15)
Parametro Resultados
Volume do Reactor 97,000 m3
Diametro do reactor 4,200 m
Área do reactor 14,000 m2
Altura 7,000 m
Fonte: Autor
Parâmetros Resultados
Área de transferência de calor 16,000 m2
Comprimento da tubulação 82,000 m
Coeficiente global de transferência de calor sem
62,000 Btu/(h.ft.̊F)
depósito
Coeficiente global de transferência de calor sem
57,510 Btu/(h.ft.̊F)
depósito
Número de grampos 9,000
Queda de pressão no tubo interno 5,210psi
Queda de pressão no tubo externo 5,470psi
Fonte: Autor
2 3 4
onde Kdran = e[A+B∗(Ln(FlV))+C∗(Ln(FlV) +D∗(Ln(FlV)) +E∗(Ln(FlV)) ] (17)
WL ρv
FLV = WV √ρL (18)
Para o cálculo da altura coluna usou-se a regra prática, por ser a mais simples e por
requerer poucos parâmetros no seu uso, como está ilustrado na equação 22.
Fonte: Autor
Onde:
Fcj: É o valor da entrada (ou saída) de caixa previsto para cada intervalo de tempo i.
Fco é o valor do investimento;
TMA É a taxa de desconto e n é período de desconto.
Fonte: Autor
X = 163053,734€ = 65221493,600AOA
Nota: Pela quantidade de humidade contida nos resíduos orgânicos, supõe-se que o
custo da água será indispensável quando comparada com o custo das leveduras.
A receita é o que empresa arrecada após a venda dos produtos produzidos. Alguns
autores definem-na como o preço de venda multiplicado pela quantidade vendida.
Neste trabalho teve-se em conta três tipos de receitas: A receita bruta que resulta da
venda dos produtos, a receita liquida que é a receita bruta menos o imposto, o lucro
bruto que é a receita bruta menos os custos de produção e de venda é suposto que
todos os produtos e subprodutos tenham demanda considerável no mercado. O
produto (fertilizante) será comercializado a 0,4€ o equivalente a 160 Kzs por cada
quilograma, tal como mostra a Tabela 14.
Fonte: Autor
Imposto de Vendas
53478,360
Depreciação
49.252
Fonte: Autor
Para além do tempo de retorno usaram-se outros parâmetros tais como a taxa
interna de retorno e a taxa mínima de atractividade.
80
Em um projecto representa a taxa que que torna o valor presente dos lucros futuros
iguais ao capital investido. Neste sentido o investimento é viável quando TIR > TMA.
FCj
0 = ∑ni=1 (1+TIR)n − FCo. (25)
81
Anos
Descrição
1 2 3 ……….. 8 9 10
Receita Bruta 822744 822744 822744 822744 822744 822744 822744
(-)Imposto de
53478,36 53478,36 53478,36 53478,36 53478,36 53478,36 53478,36
Venda
(=) receita
769265,64 769265,64 769265,64 769265,64 769265,64 769265,64 769265,64
Liquida
(-) Custo váriavel
230779,692 230779,692 230779,692 230779,692 230779,69 230779,692 230779,692
de produção
(-) Custo fixo de
76926,564 76926,564 76926,564 76926,564 76926,564 76926,564 76926,564
produção
(=) Lucro Bruto 461559,384 461559,384 461559,384 461559,384 461559,38 461559,384 461559,384
(-)Despesas
42445,2 42445,2 42445,2 42445,2 42445,2 42445,2 42445,2
Gerais Fixas
(-) Depreciação 49252 49252 49252 49252 49252 49252 49252
(=) Fluxo de caixa 369862,184 369862,184 369862,184 369862,184 369862,18 369862,184 369862,184
TMA 6% 6% 6% 6% 6% 6% 6%
Valor Presente - 636.476 - 307.300 3.244 833330 1.297.442 1.516.363 1.722.892
Líquido (VPL)
Tempo de
2,880
Retorno (anos)
taxa Interna de
35,770%
Retorno (TIR)
Fonte: Autor
82
Com base nos resultados dos parâmetros usados para a avaliação económica do
projecto bem como nas pesquisas de mercado sobre o preço praticado na
comercialização do composto, pode-se observar que o projecto é viável do ponto de
vista da metodologia usada para esta análise.
Como se pode observar nos dados da Tabela 13 o valor de TIR é maior que o valor
de TMA e VPL se iguala ao capital do investimento num intervalo de tempo de
aproximadamente 3 anos o que indica que este projecto é viável e que em um tempo
prudente, é possível recuperar o capital investido como está ilustrado na Figura 20.
2000000,0
VPL/€
1500000,0
1000000,0
500000,0
,0
0 2 4 6 8 10 12
-500000,0
Tempo /anos
-1000000,0
Fonte: Autor
Os diversos processos que integram o meio industrial grande parte estão sobre a
responsabilidade do engenheiro. Porém, muitos destes processos apresentam
grandes riscos ao ponto de não ser manualmente operativos devido o potencial de
riscos que apresentam. Neste sentido surgem os sistemas de controlo automático.
Este por sua vez tem desempenhado um fundamental papel no avanço da
engenharia e da ciência (OGATA, 2006).
1.Entrada da indústria
10. Zona de embalagem
2. Recepção
3. Sala de reuniões 11. Laboratório
4. Dormitório1 12. Parte electrica
5. Dormitório2 13. Sala de controlo
6. Dormitório3 14. Armazenamento de matéria-prima
7. Dormitório4 15. Tratamento de águas para o processo.
8. Enfermaria 16. Tratamento dos resíduos
9. Stok de produtos 17. Área de produção
5. CONCLUSÕES
5.1 Sugestões
BIBLIOGRAFIA
W1 = W2 + W3
W1 ∗ Xorg = W2 ∗ Xorg + W3 ∗ Xorg (26)
40,279 = W2 + W3
40,279 ∗ 0,3 = W2 ∗ 0,001 + W3 ∗ 0,55
𝑊3 = 40,279 − 𝑊3 = 18,376kg/min
O mesmo procedimento foi efectuado para os equipamentos depois do reactor com
excepção o filtro com membrana por sair dele uma única corrente.
O balanço de massa no reactor foi feito com base na estequiometria da reacção com
um grau de conversão de 98% como está ilustrado nos cálculos abaixo:
2C14 H25 O12 N(s) + 15,25O2 (g) → C12 H12 O10 N(s) + 16CO2 + 12,5H2 O(g) + NH3 (g)
Onde:
𝑁𝐼 Corresponde a energia que entra na forma de calor sensível e calor latente;
𝑁𝐸 é a energia que sai do sistema;
𝑁𝐺 é a energia gerada por oxidação biológica;
𝑁𝑈 é a energia perdida por transferência entre a compostagem dos materiais à
temperatura 𝑇𝑅 e a temperatura ambiente e Eac é a energia acumulada no composto
molar do ar
Razão entre a fracção
Ɣ𝑁2 3,76 𝑌𝑁2 do N2 no ar e do O2 oxigénio
⁄𝑌
𝑂2
no ar
1⁄ Inverso da fracção de
Ɣ𝑎𝑖𝑟 4,76 𝑌𝑂2
O2 no ar
Fracção mássica da
𝑊𝑉𝐴 0,020
humidade no ar
Fonte:
Fonte: Moreira (2009)
Substância A B C D
O2 37,432 0,020102 -178,57 236,88
N2 39,060 -0,51279 1012,79 820,400
Para os gases ideias, entalpia da mistura é igual a soma das entalpias dos
respectivos constituintes, assi para a mistura vapor de água/ar tem-se o seguinte:
Ht = Ha + Hs (28) onde Ha é a entalpia do ar seco e Ha é a entalpia do líquido
saturado (água).
Em função das massas temos:
maht = maha + mshs
ma ma ms
∗ ht = ∗ ha + ∗ hs ;
ma ma ma
ms ms
ht = ha + ∗ hs; WVs = ; (29) substituíndo na equação b tem-se que
ma ma
ht = ha + WVs ∗ hs ;
Onde W vs é a humidade absoluta, ha é a entalpia do ar seco dada por ha = 1,005*T
(kj/kg) (30) e hs = 2500,9 + 1,82*T (kj/kg) (31) é entalpia do liquido saturado, tendo
como referência o oc. Neste sentido a entalpia do vapor é ℎ𝑣 = WVs ∗ hs .(32)
ms Ps V
w vs = , Como as componentes são gases ideias ms = (33);
ma Rs T
Pa V
ma = (34)
Ra T
Pela lei de Dalton tem-se que P = Pa + Ps (36) assim sendo a Pa= P - Ps ode Pa é a
pressão do ar e Ps é a pressão do vapor de água. Substituindo na equação 35 tem-
se que:
𝑃𝑠 𝑅𝑎 𝑅𝑢 𝑅𝑢
𝑤𝑉𝑠 = (37); R 𝑎 = e R𝑠 = Relacionando as duas equações temos
𝑅𝑠 (P − P𝑠 ) 𝑚𝑎 𝑚𝑠
𝑚𝑠 𝑅𝑎
que: = onde ms=18kg/kmol e ma = 28,84kg/kmol
𝑚𝑎 𝑅𝑠
Ra 18kg/kmol
Substituindo os valores tem-se que = = 0,624 Substituindo
Rs 28,84kg/kmol
na equação (37).
94
Ps K gs
w vs = × 0,624 ( ⁄K ) (38)
P−Ps ga
7,5𝑡
Psat = 𝐴. 10 237,3+𝑡 (39) onde t=25oc
A = 0,6108KPa;
Onde:
Ps = ∅ × Psat , (25℃) (40)
Psat = 3,168KPa
Ps = ∅*Psat = 0,60*3,168KPa = 1,9008KPa
1900,8
w vs = × 0,624 = 0,012; logo a entalpia do vapor é:
101325−1900,8
WVs
nN2 = ƔN2 ∗ WAI ; nvH2O = WAI ∗
Y O2
Onde:
mt é massa de resíduo no estante t logo para t=1dia tem-se mt=265,76kg/dia
substituindo na equação (7) temos que:
-RR= 0,849kg/dia
NI = (0,849) ∗ 0,0185 ∗ [610,940] ∗ (60 − 25) + (0,849) ∗ 0,198
𝐍𝐈 = 𝟑𝟑𝟔, 𝟎𝟏𝟗𝐤𝐣/𝐝𝐢𝐚.
95
𝐾𝐽 𝐾𝐽
𝑃𝐶𝐼𝑠 = 146883,9930 ⁄𝐾𝑔; 𝑃𝐶𝐼𝑅 = [146883,9930 − 0,063 ∗ (21,98 ∗ 106 )] .
𝐾𝑔
1
𝑃𝐶𝐼𝑆𝑐 = 𝑃𝐶𝐼𝑆𝑠𝐶 = 2326 ∗ [145 ∗ 0,424 + 610 ∗ (0,065 − ∗ 0,471) + 10 ∗
8
𝐾𝐽
0,041]; 𝑃𝐶𝐼𝑆𝐶 = 152646,6575 ;
𝐾𝑔
GE=(-R)*(-1237856,008-0,98*(-152646,6575)-0,0013*17*4999,7)
= -1168488,859Kj/dia
A energia que saí do processo através dos gases CO2, NH3 e vapor de água e
outros gases que também são liberados no processo é calculada usando a seguinte
equação.
NE = (−R R ) ∗ [nNH3 ∗ C̅PNH3 + nCO2 ∗ C̅PCO2 + nO2 ∗ C̅PO2 + nN2 ∗ C̅PN2 + nvH2 O ∗ C̅Pv ] ∗
dEac
= NI − NE + NG − NU
dt
dEac
= (336,019 + (−1168488,850) + 3474,023)kj/dia
dt
𝑑𝐸𝑎𝑐 = −1164678,808kj/dt.
𝐸𝑎𝑐 3𝑜
∫0 𝑑𝐸𝑎𝑐 = ∫0 −17071,677kj/dia𝑑𝑡 (42)
= -512150,31kj
98
A.3 Dimensionamento
Dimensionamento do reactor
Kg
Considerando que o t = 24h m𝑅 =2500 Substituindo na equação tem-se que:
m3
24 2782,26 2782,26𝑘𝑔/ℎ
Vc = ∫0 (1−0,7238)∗2500
𝑑𝑡= (1−0,7238)∗2500𝑘𝑔/𝑚3 ∗ (24 − 0)ℎ=96,7m3
𝜋𝐷2 𝜋∗4,22
𝐴𝑟 = = = 14m2
4 4
h=7m
D = 4,2 m
Fonte: Autor
∆𝑇0 − ∆𝑇𝐿
140 F
∆𝑇𝑙𝑛 =
∆𝑇
𝐿𝑛(∆𝑇0 )
𝐿
18 − 9
122 F ∆𝑇𝑙𝑛 = ℉
18
59 F
𝐿𝑛( 9 )
50 F
∆𝑇𝑙𝑛 = 12,984 ℉
Fonte: Autor
100
De acordo com o método de Kern a área interna calcula-se usando os das tabelas
Dex= 1,90 in e Dint =1,610 in; logo tem-se
П.Dint 1,610 in ft
A= ; Din= . . In = 0,134ft
4 1 12 in
П
A = 4 .(0,134ft)2=0,014 ft2
𝑚𝑠
A velocidade mássica calcula-se usando a seguinte equação Gm =
𝐴
Kg 1lb
(2782,260 h ).0,4535Kg
𝑘𝑔
ms= 2782,260 ⁄ℎ; Gm =
0,014ft2
lb
Gm = 438220,190h.ft
Como está descrito na metodologia Kern o cálculo da viscosidade deve ser tirado da
Figura.14 depois de uma relação da temperatura media com as constantes
apresentadas na mesma.
101
100,400
CO2 8,000 16,000 0,011
86,000
H2O 10,200 13,000 0,840
𝐃𝐢 𝐱 𝐆 𝟎,𝟎𝟑𝐟𝐭 𝐱𝟒𝟑𝟖𝟐𝟐𝟎,𝟏𝟗𝟎𝐥𝐛
Rc = = 𝐥𝐛
𝛍 𝟎,𝟎𝟓𝟎 𝐱 𝐧.𝐟𝐭
𝐟𝐭.𝐧
= 262932,120
JH =500
𝒌 𝟑 𝑪𝒑.𝝁 𝝁 𝟎,𝟏𝟒
hi= jH x x√ *. ( )
𝑫𝒊 𝒌 𝝁𝒘
102
Para calcular cp usa-se a figura.2 para liquido e figura.3 para gases. Neste sentido
; CpCO2 = 0,210 𝐵𝑡𝑢⁄𝑙𝑏. °𝐹 ;
𝐵𝑡𝑢
obteve-se os seguintes resultados CpNH3=0,510(𝑙𝑏 . °𝐹)
𝐵𝑡𝑢
0,359. ;
ℎ.𝑓𝑡.(°𝐹⁄𝑓𝑡)
𝐵𝑡𝑢
Kmist= 0,510
ℎ.𝑓𝑡.(°𝐹⁄𝑓𝑡)
Btu
hi=181,930 h.ft.°F
Logo o comprimento é :
𝐷𝑖 0,130ft
hw= 181,930 x 𝐷𝑒= 181,903 x
0,160ft
Btu
hw=152,370
h.ft.°F
103
П
Aanel =4 (D22 – D12)
D2−D1
De =
D1
П
Aanel = (0,17232 - 0,162)
4
Aanel = 0,032ft2
0,17232 −0,162
De= =0,026ft
0,16
hi* hw
Uc =
hi +hw
181,930 x 152,370 Btu
Uc = = 82,923
181,930+152,370 h.ft2 .°F
Q
manel =
Cp.ΔT
5355,740𝑙𝑏/ℎ 𝑙𝑏
Ganel = = 167366,875ℎ.𝑓𝑡 2
0,032𝑓𝑡 2
𝑙𝑏
Do gráfico tem-se µH2O =1Cp=2,42𝑓𝑡.ℎ
0,16∗167366,875 𝑙𝑏
Rc = .ℎ.𝑓𝑡 = 11065,58
2,42𝑙𝑏⁄𝑓𝑡.ℎ
Rc = 11065,58; jh=40,5
0,356 3 1 𝑥 2,42 𝐵𝑡𝑢
h0 = 40,5x ( 0,16 ). √( ).(1)0,14 ℎ.𝑓𝑡.℉
0,356
𝐵𝑡𝑢
h0 =234,950 ℎ.𝑓𝑡.℉
82,923∗234,950 𝐵𝑡𝑢
Uc = 82,923+234,950 ℎ.𝑓𝑡 2 .℉
𝐵𝑡𝑢 1
Uc = 62ℎ.𝑓𝑡.℉ assim sendo o coeficiente global do trocador de calor é UT= 1
+2𝑓𝑒
𝑈𝑐
Qt
AT =
U.∆T
125399,5
AT = = 155,770 ft2= 14,470m2
12,984 𝑥 159,840
Comprimento da tubulação
155,770 𝑓𝑡 2 ∗1𝑓𝑡
1ft → 0,622ft2 logo tem-se que: L = = 250,430 ft = 76,300 m
0,622𝑓𝑡 2
= 8,350. De acordo com esta metodologia o número de grampo deve ser sempre um
número inteiro logo tem-se que o número de grampo é 9.
Para esse comprimento, são necessários 9 grampos com um comprimento total de
270ft, assim, sendo, uma nova área de troca térmica é requerida
0,622𝑓𝑡 2 ∗120𝑓𝑡
1ft → 0,622ft2 → AT = = 167,94ft2 e
1𝑓𝑡
105
De = D2 – D1 = 0,1723-0,16 = 0,0123
𝑈𝑐−𝑈𝑑 82,923 −57,510
Re = = = 0,005
𝑈𝑐 228,305∗19,650
𝐷𝑒´∗𝐺𝑎 0,16∗167366,875
Re´= = =850,700
𝜇 2,42
0,264
f = 0,0035 + = 0,016
(850,700)0,42
0,264 𝑙𝑏
f = 0,0035 + ; 𝜌 = 62,5 ∗ 𝟎, 𝟎𝟓 = 7,685
(𝑅𝑒)0,42 𝑓𝑡 3
4fG2 L 0,264
ΔF = ; f = 0,0035 +
2gDe´ρ2 (262932,12)0,42
4∗0,005∗(262932,12)2 ∗270
ΔF = = 252,038
2∗4,18∗108 ∗7,6852 ∗0,03
ΔF∗ρ 252,038∗3,125
ΔP = = = 5,470 𝑝𝑠𝑖
144 144
Dimensionamento da coluna
WL ρv
FLV = WV √ρL
densidades.
Os paramentos A, B,C e D estão representados na tabela 16:
D = 0,81 m
hf = 1,22 m
hL = 0,46 m
Fonte: Autor
109
XH2O 0,3
W15 336,150 314,689 282000,000
Xorg 0,013
Xinor 0,003
XCompost 0,0054
XH2O 0,98
W16 336,150 6,593 130000,000
Xorg 0,0007
Xinor 0,002
Fonte: Autor
110
Fonte: Autor
Quantidade Quantidade
Composição
(kg) (%)
Fonte: Autor
111